quinta-feira, 2 de março de 2017
Porque Trump elegeu 7 países para barrar a entrada nos EUA
Donald Trump (o “tonto”, segundo lideranças árabes) elegeu 7 países para barrar seus cidadãos de entrar nos EUA: Síria, Iraque, Irã, Líbia, Sudão e Iêmen. Para a imprensa venal, o motivo seria tratar-se de nações predominantemente muçulmanas, mas a verdade é outra.
Trump está obcecado pelo medo de atentados terroristas dentro dos EUA, que não devem tardar, segundo especialistas em política internacional, em consequência das guerras que os norte-americanos patrocinam em diversas nações pelo mundo.
O maior pesadelo de Trump é ver acontecer em Washington, Disneylandia ou Nova Iorque atentados como aqueles ocorridos em Paris, por isso ele afirma que a França não é segura e evita os convites para visitar o país.
A escolha desses 7 países - Síria, Iraque, Irã, Líbia, Sudão e Iêmen – tem uma lógica muito simples: são países atacados e bombardeados pelos governos dos EUA em guerras para roubar petróleo ou vender armas.
A inteligência norte-americana sabe que esse terrorismo de Estado, praticado pelos governantes norte-americanos, não ficarão impunes: é apenas uma questão de tempo. Os familiares das vítimas das guerras patrocinadas pelos EUA estão preparando a vingança, o acerto de contas.
Este é o medo maior de Trump, o “tonto”, e por isso ele se mete em trapalhadas com a Justiça norte-americana que não aceita o decreto presidencial vetando cidadãos dos países citados de entrarem no país.
O documento presidencial argumenta questões de segurança, afirmando que "vários indivíduos nascidos no exterior têm sido condenados ou implicados em delitos relacionados com o terrorismo desde o 11 de setembro de 2001". Ora, os denunciados pelo ataque de falsa bandeira no 11 de setembro foram todos cidadãos do Reino da Arábia Saudita, portanto, o lógico seria impedir os sauditas de entrarem no país. Mas isso está fora de questão porque a Arábia Saudita é parceira do governo norte-americano no mundo árabe, além de ser a maior fornecedora de petróleo para os EUA, embora seu governo financie terroristas do Estado Islâmico na Síria e Iraque. Mas isso também não é problema porque graças ao terrorismo os EUA estão vendendo bilhões de dólares em armas para os países daquela região.