quinta-feira, 2 de março de 2017
Outra mentira da Coreia do Sul: o assassinato do irmão do líder da Coreia do Norte
A cada seis meses, pontualmente, o governo da Coreia do Sul divulga notícias mentirosas para tentar criminalizar o governo da Coreia do Norte. Foi assim no caso do “assassinato” da esposa do líder Kim Jong Un, que até hoje continua acompanhando o marido em eventos oficiais.
Mais recentemente o governo sul-coreano divulgou, e a mídia ocidental publicou como verdade, o assassinato do general norte-coreano Ri Yong Gil. Meses depois que o mundo inteiro estava acreditando nas mentiras sulcoreanas, o general apareceu novamente participando de eventos oficiais na República Popular Democrática da Coreia, denominada Coreia do Norte.
A mentira, portanto, é a voz oficial do governo da Coreia do Sul, cuja presidente foi afastada recentemente e corre o risco de ser presa por corrupção com uma empresária que lhe prestava favores sexuais.
A Coreia do Sul que faz da mentira uma forma de governo, divulgou pela imprensa ocidental o assassinato do irmão do líder Kim Jong Un, Kim Chol, no aeroporto de Kuala Lampur, na Malásia.
Mesmo sem nenhuma prova, o governo da Coreia do Sul divulgou que o agente químico utilizado no assassinato de Kim Chol teria sido a substância altamente tóxica VX (S-2-diisopropilaminoetil metilfosfonotiolato), utilizada como arma química de destruição em massa, encontrada nos arsenais de diversos países. Além de acusar a Coreia do Norte, a Coreia do Sul afirmou que o país teria 15 toneladas do agente VX.
Não é preciso ser muito inteligente para ver mais uma farsa, uma mentira escandalosa que desafia a inteligência de todos, senão vejamos:
1 – Apenas 1 gota do agente VX é capaz de matar centenas de pessoas. Como é possível que apenas Kim Chol tenha morrido, e a mulher que usou um pano para “envenená-lo” tenha sobrevivido? Como os policiais malaios que o custodiaram sobreviveram? Caso aquele pano tivesse sido molhado com o agente VX, todas as pessoas no aeroporto de Kuala Lumpur teriam morrido, mas não foi o que aconteceu.
2 - Especialistas em direito e analistas internacionais insistem que as regras da organização internacional Proibição de Armas Químicas estipula que a conclusão final sobre o resultado da análise de uma arma química deve ser fornecida por pelo menos, mais dois laboratórios especializados. Neste caso apenas um laboratório, o da polícia malaia, foi utilizado.
3 - Alguns meios de comunicação acreditam que as autoridades sulcoreanas estão por trás dessa armação, uma vez que as pessoas detidas estiveram em várias ocasiões na Coreia do Sul.
4 – O morto, Kim Chol, ao contrário do que a mídia divulga, não era perseguido ou inimigo do governo da Coreia do Norte. A prova mais contundente é que ele tinha passaporte diplomático fornecido pela Coreia do Norte, portanto tinha status de diplomata fornecido pelo governo norte-coreano.
5 – Familiares do falecido solicitaram ao governo da Malásia a devolução do corpo. Entretanto, até o momento – mais de 15 dias se passaram -, o corpo não foi devolvido. Qual o medo do governo malaio em devolver o corpo? Seria porque passaria por exames de perícia que comprovariam a farsa?
As suspeitas são de que tudo tenha sido uma armação do governo da Coreia do Sul e dos EUA.
Neste momento militares dos EUA e da Coreia do Sul realizam exercício conjunto para chantagear e ameaçar a Coreia do Norte – como fazem anualmente, desde a Guerra da Coreia, inclusive com porta-aviões e bombardeiros com bombas atômicas.
O presidente Donald Trumpo afirmou em discurso no Congresso dos EUA que a maior ameaça para os EUA é a Coreia do Norte. Como assim? Alguma vez a Coreia do Norte ameaçou os EUA ou apenas está se defendo dos ataque que sofre há mais de 60 anos?
Assim como em 1990 o governo dos EUA atacou o Iraque sob a acusação de que Sadam Hussein tinha armas de destruição em massa, novamente o governo norte-americano recorre a expedientes fictícios para enganar a opinião pública mundial para deflagrar mais uma guerra.
A Coreia do Norte não é o Iraque. O país sempre foi governado por lideranças que defenderam e defendem a soberania do país a qualquer preço, e neste sentido desenvolveram armas nucleares e mísseis de longo alcance.
Donald Trump, “o tonto” (segundo algumas lideranças árabes), pode disparar o primeiro tiro contra a Coreia do Norte, mas a resposta será tão arrasadora que promete destruir alguns países da região e todas as 17 bases militares norte-americanas na Coreia do Sul.
É um desafio assustador que o mundo assiste atônito, anestesiado pela imprensa envenenada de mentiras do governo da Coreia do Sul.
José Gil, presidente do Comitê Brasileiro de Solidariedade a RPD Coreia