Os pais dos 43 estudantes desaparecidos na Escola Rural de Ayotzinapa se reuniram nesta quinta-feira com funcionários da Procuradoria Geral da república. Do lado de fora, durante a audiência, centenas de manifestantes de movimentos sociais declaravam apoio aos familiares.
Durante a visita do papa ao México os pais esperavam ser recebidos por Francisco para pedir que ele intervenha de alguma forma no caso. No entanto, o pontífice não se dispôs a fazer esta audiência, fato que causou indignação nos familiares e em várias organizações sociais ligadas à causa.
O contexto
De acordo com a “verdade histórica” apresentada pela Procuradoria Geral da República os 43 estudantes foram detidos pela Polícia de Iguala e entregues ao cartel Guerreros Unidos, que supostamente assassinou e incinerou os corpos. Esta versão por especialistas e pelos pais que exigem do governo a recuperação de seus filhos com vida.
Já se passou quase dois anos e até agora só foram encontrados e identificados dois corpos, trata-se de Alexander Mora Venancio e Jhosivani Guerrero. Nos últimos dez mais de 25 mil pessoas desapareceram forçadamente no México.
Do Portal Vermelho, com Telesur
