domingo, 18 de junho de 2017
La coalición liderada por EE.UU. derriba un avión sirio en Raqa
EE.UU. confirma que ha derribado un avión sirio que lanzaba bombas cercas de las pocisiones de los kurdos en Raqa.
El Ejército sirio ha informado de que la coalición contra el Estado Islámico liderada por EE.UU. ha derribado un avión de la Fuerza Aérea siria este domingo, informa Reuters. El avión se ha precipitado y su piloto aún no ha sido hallado.
El caza ha sido atacado por la coalición durante un enfrentamiento entre las fuerzas armadas de Siria y el Estado Islámico al sur de la ciudad de Raqa, bastión de la organización terrorista en este país, informa la agencia SANA.
El Ejército sirio afirma en un comunicado oficial que este ataque "indignante" confirma la "coordinación" existente entre EE.UU. y el EI. Las fuerzas sirias y sus aliados son la única fuerza que combate el terrorismo "con legítimo derecho" en este país.
El Mando Central del Ejército de EE.UU. ha confirmado que derribó un avión sirio que lanzó bombas cerca de las posiciones de los kurdos de las Fuerzas Democráticas Sirias apoyados por Washington, informa Reuters. EE.UU. ha calificado este ataque de "autodefensa colectiva de las fuerzas aliadas con la coalición".
La semana pasada EE.UU. lanzó bombardeos intensivos contra la ciudad de Raqa que dejaron numerosas víctimas mortales entre civiles, según reveló este martes una comisión de investigación independiente formada por la ONU. Siria reanudó este sábado su ofensiva al oeste de la ciudad, en las zonas cercanas a los campos petroleros ocupados por los terroristas.
Actualidad RT
FHC já admite união com Lula para salvar o país
Ribamar Fonseca - Brasil 247
O PSDB, maior responsável pela presença de Temer no Palácio do Planalto, continua garantindo a sua permanência no cargo, mesmo contrariando a vontade da esmagadora maioria do povo, do qual se diz representante. As principais lideranças do partido, na verdade, estão completamente tontas e confusas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, que muda de posição todo dia, ao sabor dos acontecimentos. Ao mesmo tempo em que querem continuar dividindo o poder com Temer, usufruindo das benesses, entre outras coisas, com quatro ministros, estão preocupados em segurar seus eleitores que, decepcionados com o engajamento num governo podre, estão debandando. E isso certamente terá efeitos desastrosos para o seu projeto de poder em 2018. Afinal, como é que pretendem conquistar a Presidência da República se hoje contrariam precisamente quem poderia lhes dar os votos necessários à materialização desse sonho: os eleitores?
Poucos dias após a reunião da cúpula do partido, que decidiu ficar na base do Congresso e manter o apoio a Temer, FHC, que apoiou o golpe e sempre defendeu a permanência do peemedebista no Planalto, divulgou nota no Globo revelando que só agora, surpreendentemente, percebeu a gravidade da situação. Diante disso, defendeu um gesto de grandeza de Temer e a antecipação das eleições gerais. “Ou há um gesto de grandeza por parte de quem legalmente detém o poder, pedindo antecipação de eleições gerais, ou o poder se erode de tal forma que as ruas pedirão a ruptura da regra vigente exigindo antecipação do voto”, ele disse. Mais adiante, o tucano-mor vaticinou que “ou se pensa nos passos seguintes em termos nacionais e não partidários nem personalistas ou iremos às cegas para o desconhecido”. O ex-presidente, na verdade, fez uma verdadeira acrobacia com as palavras para justificar sua nova posição. Se quisesse, efetivamente, dar sua contribuição para solucionar o problema, bastaria levar o partido a romper com Temer. Simples e prático.
O fato é que os tucanos sabem que precisarão suar a camisa para tentar recuperar os eleitores e sua imagem, bastante abalada com a participação no golpe que derrubou Dilma e, consequentemente, com a ascensão de Temer, que vem destruindo o país de modo acelerado. E dificilmente conseguirão apagar da memória popular o estigma de que foi o presidente da legenda, o senador Aécio Neves, que deflagrou tudo isso, ao perder as eleições presidenciais de 2014. Inclusive, só “para encher o saco” dos petistas, ingressou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral pedindo a cassação do mandato da chapa Dilma-Temer, o que acabou se voltando contra os seus próprios interesses, salvos pelo voto de minerva do ministro Gilmar Mendes. E Aécio, que posava de vestal com discursos inflamados apontando o dedo sujo e pedindo a condenação e prisão de adversários acusados de corrupção, acabou desmascarado como um dos maiores corruptos do país, afastado do mandato de senador e ameaçado de ser preso a qualquer momento. Está colhendo o que plantou.
Esperto como é, Fernando Henrique, que sempre acusou o que chamou de “lulopetismo” pela corrupção no país, agora, depois da descoberta das traquinagens de Aécio, prefere fingir que não o conhece. E passou a defender veladamente a união de todos, sem partidarismos e personalismos, para que o país reencontre o seu rumo. Aparentemente, isso significa que ele já admite implicitamente uma possível aliança com Lula para “devolver a legitimação da ordem à soberania popular”. Na realidade, ele sabe, como de resto todo o Brasil, que se as eleições diretas forem antecipadas o líder petista voltará ao Palácio do Planalto, conforme atestam as pesquisas de intenção de votos , que o colocam na liderança em todos os cenários. FHC sabe, também – na verdade sempre soube mas preferiu tentar levar seu partido ao poder por um atalho – que a única solução para os problemas do país é a eleição direta, devolvendo ao povo o direito de escolher o seu governante, o que dará ao novo Presidente a legitimidade necessária para promover as medidas indispensáveis ao fim da recessão, à retomada do crescimento e a volta dos empregos.
Essa nova posição de FHC, adotada depois que finalmente percebeu com bastante atraso não haver outra solução para os problemas do país a não ser o afastamento de Temer e a convocação de eleições gerais, não deve porém ficar apenas em palavras. É imperioso partir para ações concretas, pois de outro modo ficará parecendo mais uma demagogia do tucano-mor. Considerando que o PSDB é quem está segurando a escada de Temer, basta retirá-la para que ele caia de uma vez, não existindo mais nenhum pincel em que possa segurar-se. Chega de posições dúbias, do tipo “estamos na base mas não ficaremos”, pois desse modo não terão nem o reconhecimento de Michel Miguel e muito menos do eleitorado. Torna-se urgente a admissão e votação do impeachment pela Câmara dos Deputados ou, então, a aprovação do seu afastamento, conforme o esperado pedido do Supremo Tribunal Federal. O momento é tão grave que não comporta mais hesitações ou adiamentos. É preciso por um fim nessa agonia do povo brasileiro.
Irán y China realizan ejercicios conjuntos en el estrecho de Ormuz
La Armada iraní y una flotilla de buques de guerra de China han comenzado este domingo un ejercicio naval conjunto en las aguas meridionales de Irán.
En las maniobras que se desarrollan desde la parte oriental del estrecho de Ormuz hasta el mar de Omán, las Fuerzas Navales de ambos países practican misiones de rescate, exhiben sus capacidades y comparten experiencias.
El destructor Alborz, un helicóptero de ataque y unos 700 marines y tripulantes representan a la Armada iraní en estas prácticas militares, en las que también participan, por parte de China el destructor de misiles guiados Chang Chung, la fragata de misiles guiados Jin Zhou, el buque de reabastecimiento tipo 903 y el helicóptero de ataque Chao Hu.
La flotilla china atracó el jueves en la ciudad portuaria iraní de Bandar Abbas (sur), tras realizar una visita oficial de cuatro días al puerto paquistaní de Karachi, donde tomó parte en las operaciones de entrenamiento con la Fuerza Naval de Paquistán.
El presidente iraní, Hasan Rohani (dcha.), se reúne con el ministro chino de Defensa, Chang Wanquan (izda.), en la sede presidencial en Teherán, capital iraní.
Las Armadas de Irán y China han intensificado la cooperación en los últimos años. En septiembre de 2014, una flotilla china de buques de guerra atracó en Bandar Abbas y realizó un ejercicio naval conjunto con Irán.
En los últimos años, Irán ha realizado grandes avances en su sector de defensa y ha llevado a cabo importantes ejercicios militares para mejorar las capacidades de defensa de sus Fuerzas Armadas y para probar las tácticas militares modernas y los equipos de última generación.
La República Islámica sostiene que su fuerza militar no representa ninguna amenaza para otros países y que su doctrina de defensa se basa simplemente en la disuasión.
ftm/ctl/msf/HispanTv
Estalla gran ‘guerra civil’ entre facciones extremistas en Idlib
Los grupos armados terroristas radicados en la ciudad de Idlib se han enzarzado en los enfrentamientos más serios desde el comienzo del conflicto sirio en 2011.
De acuerdo con los activistas locales citados el sábado por los medios sirios, los distritos orientales de la referida ciudad noroccidental siria han sido escenario de feroces combates entre el llamado Organismo de Liberación del Levante, un grupo vinculado a Al-Qaeda, y el Ejército Libre Sirio (ELS).
El referido organismo afirma que sus unidades han dado con una célula durmienta afín al EIIL (Daesh, en árabe), y tras una redada exitosa en su sede, mataron a uno de sus integrantes y capturaron a otro, mientras que también se hicieron con los artefactos explosivos improvisados (IED, por sus siglas en inglés) que hallaron en el sitio.
Sin embargo, los activistas de la oposición en Idlib sostienen que el cuerpo parapolicial de este organismo atacó el viernes al ELS, apoyado por Estados Unidos y Turquía, entre otros países.
Los enfrentamientos, que aún continúan, surgieron después de varios números de asesinatos o intentos de asesinato contra los altos cargos de ambas bandas. Todavía no hay detalles sobre el balance exacto de las víctimas que han dejado los choques.
La semana pasada, las fuerzas tribales de Al-Mawali amenazaron al llamado Organismo de Liberación del Levante con una gran ofensiva conjunta con todas las tribus de Idlib y Hama (centro), si los terroristas mantienen su negativa para liberar a los cautivos.
Los conflictos ponen en evidencia la hostilidad en aumento entre los grupos respaldados por Catar y las facciones radicales patrocinadas desde Arabia Saudí.
La estratégica provincia de Idlib, que se encuentra junto a las fronteras con Turquía, se ha convertido en el principal bastión de los grupos armados en Siria desde diciembre pasado, cuando el Ejército sirio logró expulsar a todos los terroristas de la ciudad septentrional de Alepo.
Desde entonces, las bandas armadas han mantenido varias peleas con el objetivo de marcar territorio y dominar los cruces fronterizos, que es un negocio lucrativo para los grupos terroristas, ya que otorga un virtual monopolio de la ayuda y las armas que son traficadas desde Turquía a Siria.
Los grupos armados también suelen cobrar dinero a la población que circula por los puestos y las rutas bajo su control, un hecho que ayuda a financiar sus actividades militares.
mjs/ctl/msf/HispanTv
Hallan sin vida a los 7 marineros de EE.UU. desaparecidos en una colisión cerca de Japón
Los cadáveres de marineros norteamericanos fueron encontrados en compartimientos inundados del buque dañado.
Los cuerpos sin vida de siete marineros del destructor de EE.UU. USS Fitzgerald que habían desparecido tras colisionar con un buque mercantil han sido encontrados un día después del incidente ocurrido en el mar de Filipinas frente a la costa de Japón, informa Reuters citando los medios japoneses.
Aunque la Marina de EE.UU. no confirma el hallazgo de todos los marineros desaparecidos, precisa que los cadáveres fueron encontrados en compartimientos inundados del buque dañado. Los cuerpos han sido trasladados a un hospital japonés, donde se procederá a su identificación.
La colisión del destructor Fitzgerald con un buque mercantil filipino afectó a su flanco delantero de estribor, causando daños significativos e inundaciones en un sector de la maquinaria y del compartimiento de radio.
Tras el accidente, tres miembros de la tripulación, entre ellos el comandante, fueron evacuados a un hospital de la ciudad japonesa de Yokosuka. Según la Marina de EE.UU., el comandante del destructor se encuentra estable, mientras que los otros dos marineros han sido tratados por laceraciones y golpes. Otros heridos en la colisión recibieron asistencia médica a bordo del buque.
Mientras tanto, las circunstancias del choque aún siguen sin esclarecerse. "Una vez completada la investigación, se podrá tratar cualquier asunto legal", afirmó un portavoz de la 7.ª Flota de EE.UU.
Actualidad RT
sábado, 17 de junho de 2017
Qual Coreia do Norte? Mundo deveria estar mais preocupado com arsenal nuclear do Paquistão
O Paquistão está desenvolvendo seu arsenal nuclear e não parece que o faça exclusivamente para dissuadir seus inimigos, escreve Kyle Mizokami, jornalista da edição americana The National Interest.
De acordo com Mizokami, o país muçulmano tem que fazer frente também a problemas relacionados com sua segurança interna, que poderão ameaçar a integridade do seu arsenal nuclear.
"O Paquistão e a Índia estão, evidentemente, em meio a uma corrida armamentista nuclear, o que que poderia, em termos relativos, resultar em arsenais nucleares irracionalmente altos. Isso nos faz retroceder ao período da Guerra Fria. É evidente que necessitamos desesperadamente de um acordo sobre o controle de armas para o subcontinente", afirmou o analista na revista The National Interest.
Mizokami indica que o Paquistão, rodeado do Irã, China, Índia e Afeganistão, tem uma "vizinhança verdadeiramente complicada, na qual existem várias questões relativas à segurança".
"O Paquistão tem sido uma potência nuclear durante décadas, e agora tenta construir sua própria tríade fazendo com que seu arsenal nuclear seja resistente e capaz de efetuar golpes de resposta demolidores", realça.
O autor do artigo explica que o programa nuclear paquistanês remonta aos anos 50, ou seja, ao início da rivalidade com a Índia. Ademais, recorda as palavras do então presidente, Zulfikar Ali Bhutto, que declarou: "Se a Índia construir uma bomba [nuclear], comeremos grama e folhas e passaremos fome, mas obteremos a nossa".
"O programa se converteu em uma prioridade depois de que, em 1971, o país fracassou na confrontação com a Índia, o que fez desaparecer o Paquistão Oriental e o converteu em Bangladesh. Os especialistas creem que foi a humilhante perda do território, muito mais do que as informações que Nova Deli estava criando armas nucleares, que acelerou o programa nuclear paquistanês", assegura Mizokami, quem agrega que a Índia fez testes da sua primeira bomba nuclear em 1974, "colocando o subcontinente no caminho da nuclearização".
Islamabad começou a acumular o combustível necessário para as armas nucleares, o urânio enriquecido e o plutônio. Seu programa nuclear foi apoiado por vários países europeus e utilizou também equipamentos clandestinos, revela o jornalista.
"Os especialistas vinham observando que o arsenal nuclear paquistanês vinha crescendo constantemente. Em 1998, o país possuía entre 5 e 25 ogivas, dependendo da quantidade necessária de urânio para cada bomba. Hoje em dia, estima-se que o Paquistão possua entre 110 e 130 bombas nucleares. Em 2015, a Fundação Carnegie para a Paz Internacional e o Centro Stimson especulavam que o Paquistão poderia produzir uns 20 artefatos anualmente, o que significa que o país poderia se converter rapidamente na terceira maior potência nuclear do mundo", revelou.
De acordo com outros observadores, Islamabad pode produzir somente entre 40 e 50 ogivas em um futuro próximo.
"A confrontação nuclear se agrava devido à hostilidade tradicional entre os dois países. Ambos estiveram em guerra várias vezes e houve vários acontecimentos, como o ataque terrorista de 2008 em Mumbai, que for dirigido pelo Paquistão", esclareceu.
Mizokami explicou que o Paquistão carece de uma doutrina de "não atacar primeiro", diferentemente da Índia e da China. Ademais, "se reserva o direito de usar armas nucleares, particularmente as táticas, de baixa potência, para compensar a vantagem da Índia em forças convencionais".
"Atualmente, o Paquistão possui uma tríade de sistemas nucleares de baseamento em terra, no mar e no ar", concluiu.
Sputniknews
“Temer é o chefe da maior e mais perigosa organização criminosa”, diz Joesley
Jornal GGN – “Essa é a maior e mais perigosa organização criminosa deste país. Liderada pelo presidente. O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites”, disse Joesley Batista, o delator da JBS que entregou documentos e grampeou conversas com o mandatário e seu grupo político.
A declaração integra a entrevista exclusiva concedida à revista Época, publicada na noite desta sexta-feira (16). O empresário da JBS, um dos que tiveram maior trânsito entre todos os políticos de quase todos os partidos brasileiros, afirmou que o grupo de Michel Temer, além de ser o mais perigoso, foi o “de mais difícil convívio”: “daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele”, descreveu.
Junto a Temer, Joesley contou que atuava Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara pelo PMDB, preso na Operação Lava Jato por Sérgio Moro, juiz da Vara Federal de Curitiba. “Virei refém de dois presidiários. Combinei quando já estava claro que eles seriam presos, no ano passado. O Eduardo [Cunha] me pediu R$ 5 milhões. Disse que eu devia a ele. Não devia, mas como ia brigar com ele?”.
Quando o deputado foi preso, o empresário do frigorífico explicou que os diálogos com o grupo político se mantiveram por meio de Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro de Michel Temer e um dos braços direitos do presidente. “Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo”, escancarou à revista.
Abaixo, trechos da entrevista do delator Joesley Batista à revista Época:
ÉPOCA – Quando o senhor conheceu Temer?
Joesley Batista – Conheci Temer através do ministro Wagner Rossi, em 2009, 2010. Logo no segundo encontro ele já me deu o celular dele. Daí em diante passamos a falar. Eu mandava mensagem para ele, ele mandava para mim. De 2010 em diante. Sempre tive relação direta. Fui várias vezes ao escritório da Praça Pan-Americana, fui várias vezes ao escritório no Itaim, fui várias vezes à casa dele em São Paulo, fui alguma vezes ao Jaburu, ele já esteve aqui em casa, ele foi ao meu casamento. Foi inaugurar a fábrica da Eldorado.
ÉPOCA – Qual, afinal, a natureza da relação do senhor com o presidente Temer?
Joesley – Nunca foi uma relação de amizade. Sempre foi uma relação institucional, de um empresário que precisava resolver problemas e via nele a condição de resolver problemas. Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele – e fazer esquemas que renderiam propina. Toda a vida tive total acesso a ele. Ele por vezes me ligava para conversar, me chamava, e eu ia lá.
ÉPOCA – Conversar sobre política?
Joesley – Ele sempre tinha um assunto específico. Nunca me chamou lá para bater papo. Sempre que me chamava, eu sabia que ele ia me pedir alguma coisa ou ele queria alguma informação.
ÉPOCA – Segundo a colaboração, Temer pediu dinheiro ao senhor já em 2010. É isso?
Joesley – Isso. Logo no início. Conheci Temer, e esse negócio de dinheiro para campanha aconteceu logo no iniciozinho. O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro.
ÉPOCA – Ele sempre pediu sem algo em troca?
Joesley – Sempre estava ligado a alguma coisa ou a algum favor. Raras vezes não. Uma delas foi quando ele pediu os R$ 300 mil para fazer campanha na internet antes do impeachment, preocupado com a imagem dele. Fazia pequenos pedidos. Quando o Wagner saiu, Temer pediu um dinheiro para ele se manter. Também pediu para um tal de Milton Ortolon, que está lá na nossa colaboração. Um sujeito que é ligado a ele. Pediu para fazermos um mensalinho. Fizemos. Volta e meia fazia pedidos assim. Uma vez ele me chamou para apresentar o Yunes. Disse que o Yunes era amigo dele e para ver se dava para ajudar o Yunes.
ÉPOCA – E ajudou?
Joesley – Não chegamos a contratar. Teve uma vez também que ele me pediu para ver se eu pagava o aluguel do escritório dele na praça [Pan-Americana, em São Paulo]. Eu desconversei, fiz de conta que não entendi, não ouvi. Ele nunca mais me cobrou.
ÉPOCA – Ele explicava a razão desses pedidos? Por que o senhor deveria pagar?
Joesley – O Temer tem esse jeito calmo, esse jeito dócil de tratar e coisa. Não falava.
ÉPOCA – Ele não deu nenhuma razão?
Joesley – Não, não ele. Há políticos que acreditam que pelo simples fato do cargo que ele está ocupando já o habilita a você ficar devendo favores a ele. Já o habilita a pedir algo a você de maneira que seja quase uma obrigação você fazer. Temer é assim.
ÉPOCA – O empréstimo do jatinho da JBS ao presidente também ocorreu dessa maneira?
Joesley – Não lembro direito. Mas é dentro desse contexto: “Eu preciso viajar, você tem um avião, me empresta aí”. Acha que o cargo já o habilita. Sempre pedindo dinheiro. Pediu para o Chalita em 2012, pediu para o grupo dele em 2014.
ÉPOCA – Houve uma briga por dinheiro dentro do PMDB na campanha de 2014, segundo o lobista Ricardo Saud, que está na colaboração da JBS.
Joesley – Ricardinho falava direto com Temer, além de mim. O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões. O Temer e o Eduardo descobriram e deu uma briga danada. Pediram R$ 15 milhões, o Temer reclamou conosco. Demos o dinheiro. Foi aí que Temer voltou à Presidência do PMDB, da qual ele havia se ausentado. O Eduardo também participou ativamente disso.
ÉPOCA – Como era a relação entre Temer e Eduardo Cunha?
Joesley – A pessoa a qual o Eduardo se referia como seu superior hierárquico sempre foi o Temer. Sempre falando em nome do Temer. Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando ficava difícil, levava para o Temer. Essa era a hierarquia. Funcionava assim: primeiro vinha o Lúcio [o operador Lúcio Funaro]. O que ele não conseguia resolver pedia para o Eduardo. Se o Eduardo não conseguia resolver, envolvia o Michel.
ÉPOCA – Segundo as provas da delação da JBS e de outras investigações, o senhor pagava constantemente tanto para Eduardo Cunha quanto para Lúcio Funaro, seja por acertos na Câmara, seja por acertos na Caixa, entre outros. Quem ficava com o dinheiro?
Joesley – Em grande parte do período que convivemos, meu acerto era direto com o Lúcio. Eu não sei como era o acerto do Lúcio do Eduardo, tampouco do Eduardo com o Michel. Eu não sei como era a distribuição entre eles. Eu evitava falar de dinheiro de um com o outro. Não sabia como era o acerto entre eles. Depois, comecei a tratar uns negócios direto com o Eduardo. Em 2015, quando ele assumiu a presidência da Câmara. Não sei também quanto desses acertos iam para o Michel. E com o Michel mesmo eu também tratei várias doações. Quando eu ia falar de esquema mais estrutural com Michel, ele sempre pedia para falar com o Eduardo. “Presidente, o negócio do Ministério da Agricultura, o negócio dos acertos…” Ele dizia: “Joesley, essa parte financeira toca com o Eduardo e se acerta com o Eduardo”. Ele se envolvia somente nos pequenos favores pessoais ou em disputas internas, como a de 2014.
ÉPOCA – O senhor realmente precisava tanto assim desse grupo de Eduardo Cunha, Lúcio Funaro e Temer?
Joesley – Eles foram crescendo no FI-FGTS, na Caixa, na Agricultura – todos órgãos onde tínhamos interesses. Eu morria de medo de eles encamparem o Ministério da Agricultura. Eu sabia que o achaque ia ser grande. Eles tentaram. Graças a Deus, mudou o governo e eles saíram. O mais relevante foi quando Eduardo tomou a Câmara. Aí virou CPI para cá, achaque para lá. Tinha de tudo. Eduardo sempre deixava claro que o fortalecimento dele era o fortalecimento do grupo da Câmara e do próprio Michel. Aquele grupo tem o estilo de entrar na sua vida sem ser convidado.
ÉPOCA – Pode dar um exemplo?
Joesley – O Eduardo, quando já era presidente da Câmara, um dia me disse assim: “Joesley, tão querendo abrir uma CPI contra a JBS para investigar o BNDES. É o seguinte: você me dá R$ 5 milhões que eu acabo com a CPI”. Falei: “Eduardo, pode abrir, não tem problema”. “Como não tem problema? Investigar o BNDES, vocês.” Falei: “Não, não tem problema”. “Você tá louco?” Depois de tanto insistir, ele virou bem sério: “É sério que não tem problema?”. Eu: “É sério”. Ele: “Não vai te prejudicar em nada?”. “Não, Eduardo.” Ele imediatamente falou assim: “Seu concorrente me paga R$ 5 milhões para abrir essa CPI. Se não vai te prejudicar, se não tem problema… Eu acho que eles me dão os R$ 5 milhões”. “Uai, Eduardo, vai sua consciência. Faz o que você achar melhor.” Esse é o Eduardo. Não paguei e não abriu. Não sei se ele foi atrás. Esse é o exemplo mais bem-acabado da lógica dessa Orcrim.
ÉPOCA – Algum outro?
Joesley – Lúcio fazia a mesma coisa. Virava para mim e dizia: “Tem um requerimento numa CPI para te convocar. Me dá R$ 1 milhão que eu barro”. Mas a gente ia ver e descobria que era algum deputado a mando dele que estava fazendo. É uma coisa de louco.
ÉPOCA – O senhor não pagou?
Joesley – Nesse tipo de coisa, não. Tinha alguns limites. Tinha que tomar cuidado. Essa é a maior e mais perigosa organização criminosa deste país. Liderada pelo presidente.
ÉPOCA – O chefe é o presidente Temer?
Joesley – O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites. Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para não armar alguma coisa contra mim. A realidade é que esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida. Daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele.
ÉPOCA – No decorrer de 2016, o senhor, segundo admite e as provas corroboram, estava pagando pelo silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, ambos já presos na Lava Jato, com quem o senhor tivera acertos na Caixa e na Câmara. O custo de manter esse silêncio ficou alto demais? Muito arriscado?
Joesley – Virei refém de dois presidiários. Combinei quando já estava claro que eles seriam presos, no ano passado. O Eduardo me pediu R$ 5 milhões. Disse que eu devia a ele. Não devia, mas como ia brigar com ele? Dez dias depois ele foi preso. Eu tinha perguntado para ele: “Se você for preso, quem é a pessoa que posso considerar seu mensageiro?”. Ele disse: “O Altair procura vocês. Qualquer outra pessoa não atenda”. Passou um mês, veio o Altair. Meu Deus, como vou dar esse dinheiro para o cara que está preso? Aí o Altair disse que a família do Eduardo precisava e que ele estaria solto logo, logo. E que o dinheiro duraria até março deste ano. Fui pagando, em dinheiro vivo, ao longo de 2016. E eu sabia que, quando ele não saísse da cadeia, ia mandar recados.
ÉPOCA – E o Lúcio Funaro?
Joesley – Foi parecido. Perguntei para ele quem seria o mensageiro se ele fosse preso. Ele disse que seria um irmão dele, o Dante. Depois virou a irmã. Fomos pagando mesada. O Eduardo sempre dizia: “Joesley, estamos juntos, estamos juntos. Não te delato nunca. Eu confio em você. Sei que nunca vai me deixar na mão, vai cuidar da minha família”. Lúcio era a mesma coisa: “Confio em você, eu posso ir preso porque eu sei que você não vai deixar minha família mal. Não te delato”.
ÉPOCA – E eles cumpriram o acerto, não?
Joesley – Sim. Sempre me mandando recados: “Você está cumprindo tudo direitinho. Não vão te delatar. Podem delatar todo mundo menos você”. Mas não era sustentável. Não tinha fim. E toda hora o mensageiro do presidente me procurando para garantir que eu estava mantendo esse sistema.
ÉPOCA – Quem era o mensageiro?
Joesley – Geddel. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu.
ÉPOCA – O ministro Geddel falava em nome do presidente Temer?
Joesley – Sem dúvida. Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo. Quando o Geddel caiu, deixei de ter interlocução com o Planalto por um tempo. Até por precaução.
Análisis: Trump ha mostrado ser demasiado tonto para ser presidente
El polémico presidente de Estados Unidos, Donald Trump, ha mostrado que le falta la inteligencia necesaria para ser presidente, asegura un informe.
El analista político Max Boot, en un informe publicado el viernes en la revista estadounidense Foreign Policy, argumenta que las acciones y la actitud del actual inquilino de la Casa Blanca ponen de relieve que este carece de la inteligencia necesaria para ser presidente.
“Las evidencias continúan mostrando que está muy lejos de ser inteligente, de hecho, es posible que ni siquiera sea capaz de llevar a cabo sus deberes como presidente”, dice Boot, quien cree que la estupidez del actual mandatario norteamericano pone en peligro los intereses y hasta la seguridad de Estados Unidos.
El analista alude a algunos incidentes en los que, asegura, se ve con facilidad y de manera clara que Trump no goza de la suficiente inteligencia para ser presidente, a lo que se une su carácter arrogante, que hace que el mandatario tenga un bajo nivel de conocimiento sobre las cosas.
En concreto recuerda el caso del viaje de Trump que, al llegar a los territorios ocupados palestinos para reunirse con las autoridades israelíes, una de las primeras cosas que dijo fue: “Acabamos de venir aquí desde Oriente Medio”; lo que demuestra que el presidente estadounidense desconoce por completo en qué región se encuentra su principal aliado, algo que, entre otras cosas, ha hecho que el mandatario de EE.UU. sea ridiculizado casi a diario en los programas de comedia en Estados Unidos.
Además, se refiere a una reunión de Trump con dos pastores presbiterianos (del protestantismo) de Nueva York. En dicho encuentro, el presidente estadounidense alardeó que muchos votantes evangélicos le votaron a él, pensando que el presbiterianismo y el evangelismo son lo mismo.
Después de que los pastores le aseguraran no ser evangélicos, Trump les pidió que le confirmaran si los creyentes de esta rama son considerados cristianos. Esto, considerando que el mismísimo Trump es presbiteriano, demostró que el presidente ni siquiera sabe a qué rama del cristianismo pertenece.
También Boot cita el hecho de que Trump, bien ufano, aseguró durante una entrevista que no lee libros y tampoco artículos e informes que sean largos y que tengan muchas palabras y, además, insistió en que él tiene muchos conocimientos sobre diferentes temas.
Al final, el analista opina que la única manera de salvar a EE.UU. de los desastres que podría traer Trump, sería que la mayoría de su Gabinete atestiguara que el presidente no es capaz de cumplir sus tareas, medida que luego necesitaría el voto de dos tercios del Senado y la Cámara de Representantes de Estados Unidos, por lo que cree poco probable que esto llegue a ocurrir.
hgn/anz/hnb/HispanTv
Panameños envían claro mensaje a Trump: ¡No más bases!
Un grupo de panameños pide a su presidente que durante su visita a EE.UU. no negocie ‘bajo ninguna circunstancia’ bases estadounidenses en su suelo.
Representando a los panameños que rechazan la presencia de las fuerzas foráneas en su suelo, este grupo envió la noche del jueves una carta abierta al presidente Juan Carlos Varela, en la que le pedía que no cediera ante ninguna “pretensión” de la Casa Blanca y que le transmitiera a su homólogo estadounidense, Donald Trump, un claro mensaje: “no más bases”.
El viaje del presidente de Panamá, Juan Carlos Varela, a Washington, capital de Estados Unidos, está previsto para el lunes 19 de junio. El eje de las conversaciones entre Varela y Trump girará en torno al narcotráfico, la seguridad y la crisis en Venezuela, según han publicado este sábado los medios panameños.
El grupo, que incluye expolíticos y exdiputados panameños, enfatiza en su carta que la lucha contra el terrorismo y el narcotráfico no debe convertirse en un pretexto para la remilitarización de Panamá ni “por las fuerzas militares de Estados Unidos ni de ningún otro país”.
“La búsqueda de soluciones (para el narcotráfico y el terrorismo) bajo ninguna circunstancia implican el establecimiento en nuestro territorio de fuerzas militares de Estados Unidos ni de ningún otro país”, se lee en la misiva.
En la carta se recuerda que el país consiguió después de tres décadas de “lucha y sacrificios” acabar con la presencia de las tropas extranjeras y “proscribió a nivel constitucional la existencia de un ejército nacional, razón por la cual no entendemos que sectores a lo interno del país estén abanicando propuesta de este tipo”.
Los signatarios de la misiva asimismo tachan de “inaceptable” reeditar la “fracasada figura del centro multilateral antidrogas que implique la presencia de fuerzas militares en nuestro territorio”.
La propuesta del centro multilateral surgió durante el periodo gubernamental de Ernesto Pérez Balladares (1994-1999), pero por las presiones sociales en contra no se concretó.
Estados Unidos invadió Panamá el 20 de diciembre de 1989, y en menos de dos semanas, las Fuerzas Armadas estadounidenses lograron capturar al gobernante de facto de Panamá, Manuel Antonio Noriega. Y, el 31 de diciembre de 1999, en cumplimiento del Tratado Torrijos-Carter, Washington dijo haber retirado a su último soldado de territorio panameño, tras transferir la soberanía del Canal de Panamá.
ask/rba/nii/HispanTv
Moscú: "La política de EE.UU. respecto a Cuba nos devuelve a la retórica de la Guerra Fría"
El director del Departamento para América Latina del Ministerio de Exteriores de Rusia, Alexánder Schetinin, ha condenado el discurso "anticubano" de la Administración de Donald Trump.
La nueva línea política de Estados Unidos respecto a sus relaciones con Cuba, anunciada este viernes por Donald Trump, "nos devuelve a la ya olvidada retórica al estilo de la Guerra Fría", sostiene el director del Departamento para América Latina del Ministerio de Exteriores de Rusia, Alexánder Schetinin.
El funcionario ruso ha señalado que el "discurso anticubano" de la actual Administración de la Casa Blanca y su "estilo arrogante" en las relaciones con La Habana "no tiene perspectivas".
En vez del embargo, bloqueos, sanciones y líneas divisorias, Rusia aboga por "el diálogo, la colaboración, el tendido de puentes y la comunicación sin dictados e intentos de intervenir desde el exterior en los asuntos internos de los Estados soberanos", ha subrayado Schetinin.
"Quisiésemos instar a la Administración de Donald Trump a prestar oídos a esta voz prácticamente unánime de la comunidad internacional", ha concluido Schetinin.
Restricciones contra Cuba
La renovada línea política de Washington respecto a Cuba reafirma el embargo estadounidense contra la isla y rechaza los llamamientos de Naciones Unidas y otros foros internacionales de poner fin a este bloqueo. Además, prevé prohibir los viajes particulares a la isla. La restricción no concierne a los cubano-estadounidenses, que podrán visitar a sus familias en Cuba, así como enviarles remesas.
El objetivo que persigue el Gobierno estadounidense es "que el régimen cubano se responsabilice por la opresión y los abusos de los derechos humanos ignorados bajo la política de Obama". Asimismo, con su política actual Trump pretende "construir la base para que el pueblo cubano pueda desarrollar una mayor libertad económica y política".
Trump sostiene que el acuerdo "completamente asimétrico" alcanzado entre las administraciones de Obama y de Castro, beneficia directamente a los militares cubanos, y prometió "dar pasos concretos" para asegurar que las inversiones estadounidenses recalen directamente en los cubanos. Asimismo, Washington busca desviar las actividades económicas del Grupo de Administración Empresarial S.A. (GAESA), tachado de "monopolio militar".
Cuba apuesta por un "diálogo respetuoso"
Luego de que el mandatario diera un paso atrás en la política de acercamiento a La Habana, impulsada por su antecesor, Barack Obama, el Gobierno cubano lamentó las declaraciones del mandatario estadounidense y reiteró su llamado a un "diálogo respetuoso".
El Gobierno de Castro considera que la postura de Trump "rememoró los tiempos de confrontación abierta" contra la isla y revirtió los "avances alcanzados en los últimos años" para la normalización de las relaciones.
Asimismo, La Habana augura el fracaso de esta "retórica hostil" y reafirma su derecho a determinar soberanamente su sistema de gobierno sin ningún tipo de tutelaje ni imposiciones.
Actualidad RT
Afganistán: Militar afgano dispara contra soldados de EE.UU. en una base
Soldados del Ejército de EE.UU y Afganistán habrían sido atacados por un militar afgano en una base militar.
Un soldado afgano muerto y varios soldados de EE.UU. y Afganistán heridos, fue el resultado de un ataque perpetrado por un militar afgano en una base al norte del país, informan fuentes militares.
Anteriormente, la agencia Reuters, citando a Addul Qahar Araam, vocero del regimiento 209, informó que "un soldado afgano disparó y mató a cuatro soldados estadounidenses dentro de la base". "Estamos investigando", agregó.
Según la agencia, el comando estadounidense en Kabul confirmó que estaba "al tanto de un incidente" en la base de Shaheen, sede del regimiento 209 del Ejército afgano, ubicada en la ciudad de Mazar-e-Sharif, en el norte de Afganistán. Las fuentes militares no han brindado más detalles sobre el hecho.
Actualidad RT
quinta-feira, 15 de junho de 2017
LULA: TEMER NÃO FAZ REFORMAS, FAZ DEMOLIÇÃO
Brasil 247 - Em entrevista a uma rádio do Maranhão na manhã desta quarta-feira 14, o ex-presidente Lula disse não ser contra reformas para modernizar a legislação trabalhista, que data de 1943, ou da Previdência, para adequá-la à realidade do século 21. "O que não pode é destruir, e o que o governo Temer está fazendo é uma demolição", criticou.
Para Lula, a reforma trabalhista proposta pelo governo Temer está no caminho de destruir todos os direitos trabalhistas conquistados desde a década de 1940. "Deixando o trabalhador numa situação de quase escravidão. Eles querem que a gente volte àquele período", afirmou.
"O conselho que eu dou para os economistas do governo é: se quiserem resolver o problema da Previdência, resolvam primeiro o problema da economia, aumentando o crescimento, o emprego e os salários", sugeriu.
"Se você pegar as estatísticas, vai perceber que, entre 2004 e 2018, o financiamento da seguridade social cresceu 56%. Portanto, nós tivemos superávit na Previdência", disse Lula. Atualmente, o déficit aparece "na medida em que cresce o nível de desemprego e a redução no salário dos trabalhadores".
O ex-presidente apontou o segredo para o superávit: fazer a economia crescer, com aumento de empregos e salários. "Se tivemos superávit foi porque criamos 22 milhões de empregos entre 2003 e 2014, porque formalizamos 100 milhões de pequenas empresas e milhões de trabalhadores, porque a média salarial crescia 3,5% ao ano, porque o salário mínimo aumentou 74%. Ora, quando a economia está funcionando corretamente, a arrecadação também cresce. Quando o PIB não cresce, o emprego não cresce, obviamente que a Previdência passa a ser deficitária".
Assista acima a um trecho da entrevista.
Rússia está pronta a conceder asilo a ex-diretor do FBI caso seja perseguido nos EUA
Durante seu discurso na Linha Direta, o presidente russo Vladimir Putin disse que o ex-diretor do FBI James Comey não se distingue muito de Edward Snowden e que a Rússia está pronta a conceder asilo a ele caso seja perseguido nos EUA.
O presidente da Rússia foi questionado sobre o testemunho do ex-chefe do FBI sobre as ligações da administração Trump com a Rússia.
Comey declarou que a Rússia alegadamente exerceu influência nas eleições nos EUA, disse Putin, mas ele não apresentou nenhumas provas do que afirmou. Ao mesmo tempo, Comey disse que Moscou não interferiu na contagem de votos.
"Nós temos nossa opinião e expressamo-la abertamente, a Rússia não realiza qualquer atividade clandestina de sabotagem", disse Putin.
O formato de Linha Direta estreou em 2001, durante o primeiro mandato de Putin. Em 2013, no seu terceiro mandato (o primeiro depois de Dmitry Medvedev ter ocupado o cargo presidencial), a conversa durou 4 horas e 37 minutos.
Sputniknews
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