domingo, 19 de março de 2017
Corruptos, há os pardos
Valor Econômico - José de Souza Martins*
Desde o caso Collor, uma grande dúvida se abate sobre a consciência de muitos brasileiros, aqueles mais preocupados com a crescente ruína moral do País: estaríamos sendo injustos ao definir os corruptos como corruptos? No momento em que o presidente Collor deixava o Palácio, cassado por supostamente ter seu governo cometido atos de corrupção, vozes na multidão, que se diverte com as desgraças nacionais, gritavam: ‘Revista ele!” Para a turba de feira-livre, o político corrupto é mero batedor de carteiras.
Nos casos mais recentes de corrupção, corruptos se defendem alegando méritos patrióticos que se sobrepõem aos atos de corromper e ser corrompidos. Um dos partidos acusados invocou os benefícios aos pobres em seu governo, caso do Bolsa Família. Portanto, há corrupção social ou, talvez, socialista, ou, melhor ainda, corrupção de esquerda. A de esquerda, pode. A que não pode é a de direita. Mas a direita também tem seus argumentos cívicos. Empresários acusados e até presos alegam, em sua defesa, que imensas e necessárias obras públicas ficarão paralisadas, com grandes prejuízos para o País, se suas empresas forem inviabilizadas. Há até quem considere como bons tais argumentos.
Existe, ainda, a corrupção propriamente cívica, com direito a Hino Nacional. Políticos jeitosos, que cavaram um lugar na fila da sucessão presidencial, acusados de corrupção, a da propina em troca de favores políticos, a típica corrupção brasileira, escudam-se nas carências do poder para declararem-se imprescindíveis. Sem eles, a pátria correria perigo, o do vazio do poder e, até, o da ditadura. Já há indícios suficientes para que desconfiemos todos que o próprio Judiciário leva em conta esses riscos ao tomar decisões em relação aos políticos acusados de corrupção. Vimos isso no casuísmo de preservar o mandato do presidente do Senado tolhendo-lhe, no entanto, o direito de sucessão no caso de ser chamado a governar o País em decorrência de eventual vacância da Presidência da República. Uma castração judicial.
Com tantos jeitinhos e jeitões, com tantas racionalizações auto-justificadoras, a situação brasileira é um verdadeiro laboratório para a compreensão científica da chamada corrupção. O Brasil poderia dar ao mundo um exemplo de criatividade no âmbito do conhecimento descobrindo as características profundas da corrupção. Temos o material radioativo e pútrido aqui mesmo. Temos a chance da originalidade na classificação dos corruptos segundo padrões de observação próprios da ciência. Isso ajudaria todos os que tem sido chamados a julgar os corruptos, mas que ainda não se dispuseram a julgar a corrupção. Sempre vale a preocupação do personagem de José Candido de Carvalho, em O Coronel e o Lobisomem, personagem que é dono de um entendimento cromático dessas coisas quando constata que lobisomens, há os pardos. O Brasil pode estar inventando não só a diversidade da corrupção, mas também a possibilidade de criar uma ciência da corrupção.
Não só aqui nem só agora a corrupção é fator de criatividade. Na curta Benet Street, em Cambridge, Inglaterra, há vários endereços antigos, por alguma razão notáveis. O mais conhecido é o do tricentenário pub Eagle’s, menos pela cerveja. Mais porque na mesa número 13, num canto, em 28 de fevereiro de 1953, um sábado chuvoso, na hora do almoço, estava reunida a pequena equipe de cientistas, liderados por Francis Crick e James Watson, que fazia a pesquisa sobre o DNA, a meia quadra dali, no Cavendish Laboratory.
Crick atrasou-se porque ocorrera-lhe, subitamente, fazer um teste. Voltou para trás e dali a pouco entrou no pub, lívido, e dirigiu-se a Watson: “Acabamos de descobrir o segredo da vida!” Do outro lado da rua, a torre de mil anos da Igreja de St. Benet’s contempla indiferente o lugar pouco convencional do anúncio dessa revolução científica.
Numa ponta da pequena rua, a cinquenta passos do pub, existe hoje um restaurante italiano. Até há pouco tempo era ali a agência local de um dos mais poderosos bancos britânicos. Ao lado da porta de entrada uma placa azul da autoridade responsável pela memória histórica do país conta aos transeuntes porque aquele edifício é notável: “John Mortlock, 1755-1816, Master da cidade de Cambridge.
Este lugar foi em certa época sua morada, em que ele abriu a primeira casa bancária de Cambridge. Comerciante de tecidos, banqueiro, membro do Parlamento, cartorário e treze vezes prefeito. ‘O que vocês chamam de corrupção, eu chamo de influência’”, sentencia ele do Além.
Mortlock está santamente sepultado numa igreja bem próxima do lugar em que desenvolvia seus negócios sob essa inspiração. Quem associa corrupção a Satanás pode estar muito enganado.
*Sociólogo. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros autor de A Política do Brasil Lúmpen e Místico (Contexto).
‘Nuevo nacimiento’: Pyongyang prueba un potente motor de cohete
Corea del Norte prueba un nuevo y potente motor para cohetes que considera un gran paso hacia el futuro.
Según ha informado este sábado la agencia británica Reuters, la prueba del potente motor para cohetes se ha llevado a cabo con éxito, lo que ha abierto el paso para que Pyongyang haga tests de otros motores que otorguen mayor alcance a cohetes e incluso misiles.
Fuentes citadas por Reuters indican que la prueba ha tenido lugar en un campo de lanzamiento de satélites bajo la supervisión directa del líder de Corea del Norte, Kim Jong-un, quien ha revisado los preparativos y ha dado la orden para el arranque del ensayo.
Kim Jong-un ha alabado los resultado de la prueba, asegurando que este logro representa el “nuevo nacimiento” de la industria de misiles de Corea del Norte. Asimismo, ha adelantado que próximamente habrá nuevas noticias sobre los avances de Pyongyang en el ámbito misilístico.
Él (Kim Jong-un) señala que el éxito de este ensayo ha marcado un gran evento de significado histórico ya que ha dado el nacimiento de la industria de cohetes”, informa la agencia de noticias oficial de Corea del Norte (KCNA).
Con este nuevo ensayo, es posible que Corea del Norte envíe satélites a la órbita, lo que convertiría a Pyongyang en uno de los pocos países que disponen de las tecnologías requeridas para construir y enviar estos aparatos al espacio.
Corea del Norte anunció el 6 de enero de 2016 haber realizado con éxito una prueba de bomba de hidrógeno, horas después de que los sismólogos detectaran un terremoto artificial cerca del principal lugar de la prueba atómica, en el noreste del país, una medida que provocó duras reacciones de Corea del Sur y Estados Unidos.
hgn/ncl/mkh/nal/hispanTv
Venezuela consigue amplio reconocimiento de ONU sobre DDHH
La mayoría de los países integrantes del CDHNU ha reconocido las políticas de derechos humanos de Venezuela, afirma la Cancillería bolivariana.
Mediante un comunicado publicado el sábado en su sitio Web, el Ministerio de Asuntos Exteriores de Venezuela celebró el amplio reconocimiento del Consejo de Derechos Humanos de las Naciones Unidas (CDHNU) que consiguió el país luego de haber presentado el jueves su segundo informe del Examen Periódico Universal (EPU), que se realiza cada cinco años.
En el informe, Caracas asumió 24 compromisos voluntarios y el 70 % de las recomendaciones hechas por el referido consejo, en un intento por intensificar las acciones del Ejecutivo destinadas a elevar la calidad de vida de la población, la cooperación respetuosa y el diálogo genuino entre los países.
En noviembre de 2016, Caracas sostuvo un diálogo interactivo con 102 países que realizaron 274 recomendaciones, de las cuales Venezuela aceptó el 70 %.
“La República Bolivariana de Venezuela celebra nuestro informe y el reconocimiento amplio de los Estados Miembros de este Consejo de la ONU a nuestros avances y progresos en derechos humanos” se lee en el comunicado.
Asimismo, la Cartera venezolana de Exteriores transmitió la voluntad del Gobierno del presidente Nicolás Maduro para mantener un compromiso con la política progresiva de derechos humanos y con los mecanismos del sistema de las Naciones Unidas en esta materia.
La nota oficial considera como “base fundamental” el respeto a la soberanía de los Estados, la libre determinación de los pueblos, el principio de no utilización política de los derechos humanos y el derecho a vivir en paz “para la plena realización de los derechos de nuestro pueblo”.
La Cancillería bolivariana destaca también que el Gobierno de Maduro logró preservar el “modelo irreversible” de los derechos humanos en Venezuela, pese a las agresiones "multiformes" a la economía del país.
ask/ctl/msf/HispanTv
‘Fue una mala idea apoyar a terroristas en contra de Al-Asad’
Un grupo de los llamados opositores armados camina en el noroeste de Siria, 1 de marzo de 2015
Algunos diputados franceses reconocen que el apoyo brindado por EE.UU. y Europa a los ‘terroristas moderados’ fue ‘una mala idea’.
“Prestarles ayuda (a los terroristas ‘moderados’) con el fin de deshacerse de [presidente sirio, Bashar] Al-Asad resultó una mala idea”, manifestó el diputado de la Cámara Baja del Parlamento francés, Jacques Lamblin.
En una entrevista concedida el sábado al portal de noticias ruso RT, el legislador galo razonó que a las mismas personas a las que apoyaron, es decir los terroristas ‘moderados’, se volvieron en contra de las fuerzas del Occidente.
En este sentido, Lamblin pidió el cambio de postura de la Unión Europea (UE) respecto al conflicto sirio y abogó por unir esfuerzos con Rusia y Al-Asad, porque, según aseguró, es el presidente sirio quien efectivamente “gobierna el país”. “Creo que nosotros debemos ser realistas y dar prioridad a la destrucción del terrorismo”, recalcó.
Lamblin sugirió, asimismo, que Bruselas y Washington revisen su postura frente a la campaña militar rusa en el país árabe, al considerarla “muy sabia” y “exitosa”, pues elogió al Kremlin por su enfoque hacia el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y el Gobierno sirio.
Por su parte, otro miembro de la Cámara Baja francesa, Michel Voisin compartió la misma opinión con Lamblin en torno a Siria, valorando entonces que el apoyo aéreo de Moscú a las fuerzas sirias “ayudó significativamente a reducir la actividad de Daesh en Oriente Medio”.
Aun cuando reconoció que los extremistas continúan su actividad en otras partes del mundo, Voisin subrayó la necesidad de seguir combinando esfuerzos para poner fin a la crisis siria y hacer de la región un lugar pacífico y estable.
Fue a inicios del año en curso cuando Al-Asad denunció en una reunión con parlamentarios de la Asamblea Nacional de Francia que “la actual política exterior de Francia está desconectada de la realidad de la guerra en Siria” y que el apoyo de París a los terroristas no ha hecho nada, excepto agravar el conflicto armado en su país.
zss/ctl/msf/HispanTv
Trump: "Alemania debe a la OTAN y a EE.UU. grandes cantidades de dinero"
La financiación de la alianza atlántica fue uno de los temas clave del primer encuentro entre Donald Trump y Angela Merkel.
El presidente de EE.UU., Donald Trump, publicó en su cuenta de Twitter que Alemania debe a Washington y a la OTAN "grandes cantidades" de dinero por garantizar su seguridad. El líder estadounidense hizo público el tuit solo un día después de su primera reunión cara a cara con la canciller alemana, Angela Merkel, en Washington.
"Tuve una gran reunión con la canciller alemana, Angela Merkel. Sin embargo, Alemania debe grandes cantidades de dinero a la OTAN y a EE.UU.; tienen que pagar a EE.UU. por la defensa poderosa y muy costosa que proporciona a Alemania", escribió el inquilino de la Casa Blanca.
Este viernes el presidente de EE.UU. reiteró su "fuerte apoyo a la OTAN" y exigió que sus Estado miembros destinaran al menos el 2% del PIB a gastos militares.
"He reiterado a la canciller Merkel mi firme apoyo a la OTAN, así como la necesidad de que nuestros aliados de la OTAN paguen su parte justa por el costo de la defensa. Muchas naciones deben grandes cantidades de dinero de los años pasados, y es muy injusto para EE.UU.", afirmó.
El año pasado, la cuarta mayor economía del mundo gastó el 1,2% de su PIB en defensa militar. La cifra es muy inferior al 2% fijado por la OTAN par los Estados miembros.
Merkel asegura que Berlín está dispuesto a cumplir con las obligaciones adquiridas con la OTAN en relación al incremento del gasto en defensa hasta el año 2024.
El Gobierno federal planea aumentar su gasto militar en 2.100 millones de dólares este año, con lo que el montante global ascendería a 39.000 millones. Pero el incremento aún palidece en comparación con los 54.000 millones de dólares que Trump propone gastar para 2018.
Actualidad RT
Las FARC-ep, Pobres muchachos, pobres muchachas ...
Los hombre y mujeres de Manuel el héroe de Marquetalia. Pobres muchachos, pobres muchachas han sido vendido de la forma más cobarde y miserable por sus "comandantes", fueron vendidos como ganado aprovechándose de que estaban incomunicación con el mundo exterior, de lo contrario no hubieran aceptado esa entrega en la que han quedado desperdigados y abandonados por los campos, esperemos que no terminen masacrándos por el para-militarismo con la vista gorda del ejército como siempre ocurrió en los centenares de "falsos positivos", pues ya les tienen acorralado, sin otra opción que desaparecer en los "barrios" de chavolas peor que desperdicios...
Segurísimo que el guerrillero heroico Ernesto "Che" Guevara, hubiera calificado esta maniobra como una traición pérfida... Lo vergonzoso es que hasta el "comándate" Raúl Castro firmo' esta rendición, esta traición. Habría que preguntarle a Raúl o analizarle a ver si padece de demencia, pues a esto se le puede llamar de todo, lo cierto es que esto no tiene nada que ver con un acuerdo de paz.
¿Cuanta sangre derramada, cuanta sangre desperdiciada para teminar tirados en las cunestas de las carreteras? ... y es que estamos hablando de la economía de mercado !!!
Dejando claro que no es nuestra intención decirle a nadie y mucho menos a las FARC que es lo que debe hacer o no, al hilo de los anunciados acuerdos de paz con el estado colombiano y su inminente firma pensamos que es necesario, desde la camaradería y el internacionalismo comentar algunas cosas que pensamos interesantes a tener en cuenta. En una reciente carta que le ha sido dirigida a las FARC desde el ELN, este grupo guerrillero colombiano, les recuerdan a los y las compañeras de las FARC que la naturaleza del estado colombiano es opresor y paramilitar.
Que durante todos estos últimos años, en las diferentes conversaciones de paz que han existido entre este y los diferentes grupos insurgentes la única intención que ha tenido el estado ha sido desarmar a las guerrillas. Nunca democratizar Colombia ni permitir un margen de actuación política que permitiese la posibilidad real de poder realizar transformaciones en la realidad colombiana que permitiese al pueblo lograr una mejora en sus condiciones de vida ni una democratización de su vida diaria, utilizando las vías de la democracia burguesa que hoy día rige al país sudamericano.
Tiene razón el ELN. Aun se puede recordar como el narco estado colombiano tras lograr el desarme de la insurgencia del M-19, permitió que se trasformase en partido político para concurrir a las elecciones y posteriormente exterminarlos físicamente utilizando escuadrones de la muerte paramilitares fascistas.
La misma suerte sufrieron los y las militantes de la Unión Patriótica, apoyada esta por el PCC y que vio como el estado asesinó a cientos de militantes, concejales, alcaldes, sindicalistas…se puede afirmar sin temor a equivocarse que Colombia está regida por una oligarquía y un gobierno fascista, fiel aliado del imperialismo, enorme portaviones yanquee en la zona y que no va a dejar ningún margen de cambio real a la izquierda revolucionaria. Si tiene que volver a utilizar paramilitares, lo hará sin duda.
En este contexto, asumir el desarme de las fuerzas insurgentes en Colombia, pensamos que es una apuesta como menos, demasiado arriesgada. No pensamos que la mentalidad fascista y paramilitar haya cambiado en apenas tres años y que existe un alto riesgo de que el estado colombiano repita la jugada y proceda de nuevo a exterminar físicamente a los y las militantes revolucionarias colombianas.
Además pensar que por participar en unas elecciones burguesas, que no es sino el campo de juego preferido de las clases dominantes se va a poder realizar transformaciones revolucionarias en Colombia nos parece propio de ingenuos... Dada la importancia geoestratégica de este país en Sudamérica y el talante de su oligarquía, ya señalado como fascista y criminal, entendemos que las posibilidades son casi nulas. Ni el estado colombiano, ni el imperialismo se quedarían de brazos cruzados ante una supuesta victoria electoral de la izquierda revolucionaria.
Y en este sentido el ejemplo de El Salvador es evidente. El estado tras lograr el desarme del FMLN y permitirle acudir a procesos electorales, hemos visto como después de 25 años y tras conseguir ganar unas elecciones el FMLN realiza una gestión política en nada diferente de cualquier otro partido del sistema capitalista. En todo caso una izquierda light que se limita a cambios más cosméticos que otra cosa.
Hay que desearle toda la suerte del mundo al pueblo trabajador y a las FARC. Los próximos meses van a ser determinantes y habrá que estar atentas y atentos a lo que allí ocurre. En principio tenemos todas las dudas del mundo en una decisión de las FARC, la de desarmarse, que esperemos no le traiga trágicas consecuencias.
Por Bandeira Vermelha
sábado, 18 de março de 2017
Argentina detectó otro vuelo militar de Malvinas hacia Brasil
Cuando aún no se aquietaron las aguas de tensión política con Brasil por los vuelos a las islas Malvinas, la Argentina detectó ayer otro viaje de una aeronave de la Fuerza Aérea británica que partió de las islas el domingo pasado por la noche rumbo a San Pablo y regresó desde ese mismo destino a las islas del Atlántico Sur el martes último.
Según revelaron a Infobae fuentes calificadas del gobierno, el vuelo del Airbus 330 de la Fuerza Aérea del Reino Unido salió el domingo 12 a las 22:44 de la base militar de Mount Pleasant en las Malvinas, arribó a San Pablo el 13 a las 2:47 y regresó a las islas el 14 a las 23:47.
"Sabemos que fue un viaje de abastecimiento militar como todos los otros viajes que se hicieron con antelación desde las islas a Brasil", se limitó a informar un destacado funcionario del gobierno. Hasta este momento la Cancillería de Brasil aún no había recibido queja alguna por parte del gobierno argentino. Fuentes diplomáticas de Brasil dijeron que están averiguando lo ocurrido y se mostraron sorprendidas por la información.
Sin embargo, desde el gobierno argentino había un marcado malestar por este nuevo hecho violatorio de los acuerdos del Mercosur que impiden el abastecimiento militar en continente de aeronaves británicas provenientes de las islas Malvinas.
Según informó la canciller Susana Malcorra la semana pasada, en 2016 se detectaron al menos seis vuelos de las islas Malvinas a Brasil mientras que en 2015, bajo la administración de Cristina Kirchner, hubo 12 vuelos con esa ruta. Ante las quejas diplomáticas que elevó la Argentina se anunció que Brasil abrió una investigación entre varios órganos militares sobre los vuelos realizados por aviones de la Real Fuerza Aérea de Gran Bretaña entre aeropuertos de Brasil y las Islas Malvinas.
"El Centro de Comunicación Social de la Fuerza Aérea Brasileña informa que está indagando sobre las informaciones conjuntamente con otros órganos involucrados", destacó en su momento el Ministerio de Defensa de Brasil en un comunicado. El gobierno de Michel Temer le aseguró a la administración de Mauricio Macri que estos hechos no volverían a ocurrir.
La Cancillería argentina instruyó a la embajada comandada por Carlos Magariños la realización de gestiones diplomáticas para transmitir preocupación por esa situación. Además la Argentina recordó el compromiso brasileño de no receptar en sus aeropuertos y puertos, aeronaves o buques británicos de guerra apostados en los archipiélagos bajo disputa, en concordancia con la posición adoptada por Mercosur y Unasur.
Sin embargo, el vuelo del domingo pasado entre las islas Malvinas y San Pablo que se detectó ayer volvió a desatar la tensión entre Brasil y la Argentina. En Buenos Aires sonó una señal de alerta y en la diplomacia brasilera hasta esta noche estaban totalmente sorprendidos por la noticia.
Infobae
FLORESTAN APONTA INTERESSE DOS EUA NA DESTRUIÇÃO DO BRASIL
Por Florestan Fernandes Júnior, em seu Facebook
Três concorrentes brasileiros incomodavam os EUA: Petróleo, Empreiteiras e indústria de Embutidos (salsichas, presuntos, linguiças etc).
Nos últimos anos várias empresas desses setores se transformaram em multinacionais e operavam fortemente na América Latina, Africa, Asia e até nos Estados Unidos.
Desde 2015 essas empresas brasileiras estão sendo varridas do mercado internacional através de investigações por fraudes e corrupção.
De gigantes voltaram a ser anãs.
Agora entendo o sentido da frase de Obama quando disse que o Lula era o cara. Era o cara que comandava o país a ser alvejado. Éramos penetras na festa dos ricos.
Operávamos com a mesma desenvoltura para ganhar licitações como fazem as grandes do mundo: Siemens, Alstom, Bombardier, etc.
Todas investigadas recentemente, mas preservadas e trabalhando normalmente, inclusive aqui no nosso país em obras como a do metrô.
Uma pergunta me intriga: será que todo esse estrago na economia brasileira foi orquestrado lá fora?
PARENTE VENDE SONDAS PARA ESTRANGEIROS POR 5% DO VALOR PAGO PELA PETROBRAS
Brasil 247 - A Federação Única dos Trabalhadores (FUP) denuncia nesta sexta-feira 17 sua suspeita com um leilão internacional que venderá sondas de perfuração a empresas estrangeiras pela Petrobras.
"É no mínimo suspeito o leilão internacional que a Petrobrás anunciou para doar à concorrência sete sondas de perfuração. Pela bagatela de US$ 40 milhões, os gringos vão poder levar a P-59 e a P-60, que custaram à estatal US$ 720 milhões. O lance mínimo estipulado pelos gestores é 5,6% do valor original dessas unidades, que foram adquiridas há apenas cinco anos. Outras quatro sondas não têm sequer preço mínimo", diz trecho da nota da FUP.
A entidade acrescenta que "o setor de perfuração e sondagem está sendo totalmente desmobilizado" pela nova diretoria da estatal, e lembra que, enquanto vende essas sondas, a empresa "gasta mensalmente milhões com os chamados flotéis e aluguéis de sondas terceirizadas". "A Petrobrás está sendo esquartejada em praça pública", conclui a Federação. Leia a íntegra:
Sondas serão doadas por 5% do valor que a Petrobrás comprou
É no mínimo suspeito o leilão internacional que a Petrobrás anunciou para doar à concorrência sete sondas de perfuração. Pela bagatela de US$ 40 milhões, os gringos vão poder levar a P-59 e a P-60, que custaram à estatal US$ 720 milhões. O lance mínimo estipulado pelos gestores é 5,6% do valor original dessas unidades, que foram adquiridas há apenas cinco anos. Outras quatro sondas não têm sequer preço mínimo.
Além de dilapidar o patrimônio da Petrobrás, a atual diretoria está comprometendo o expertise da empresa em uma atividade onde sempre foi referência. O setor de perfuração e sondagem está sendo totalmente desmobilizado, assim como outras áreas estratégicas da companhia. Um desmonte que vem sendo implementado ao longo dos últimos dois anos, com a hibernação das sondas que agora serão doadas ao mercado.
Tudo isso com a anuência da diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, funcionária de carreira da Petrobrás, que chegou ao cargo no governo do PT, através de um projeto que salvou a empresa do limbo da privatização e do sucateamento herdado do PSDB.
Enquanto ela e o restante da diretoria fazem o jogo dos golpistas, a empresa gasta mensalmente milhões com os chamados flotéis e aluguéis de sondas terceirizadas, cujos valores tendem a aumentar nos próximos anos. É um contrassenso os gestores se desfazerem de unidades seminovas, como a P-59 e a P-60, que poderiam ser deslocadas para essas atividades, gerando economia para a companhia.
Estamos diante de um crime que não é só financeiro. O que está em jogo é também a perda da reserva de conhecimentos que os petroleiros levaram décadas para desenvolver e que é transmitida de geração para geração. Ao se desfazer de todas as suas sondas de perfuração, a companhia está jogando no lixo a excelência que sempre teve nessa atividade. Se daqui a alguns anos precisar destes profissionais, terá que investir anos em treinamento.
A Petrobrás está sendo esquartejada em praça pública, as petrolíferas estrangeiras avançam como abutres sobre o seu patrimônio e Pedro Parente comanda o espetáculo, ovacionado pelo mercado. O cidadão brasileiro precisa entrar em cena e mudar o rumo dessa história, antes que a tragédia seja consolidada.
DILMA IMPLODE TEMER E MOSTRA QUE ELE FOI PAGO PELO COMITÊ CENTRAL
"Os advogados de defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff apresentaram, na noite de sexta-feira, 17, ao Tribunal Superior Eleitoral, petição com provas de que as despesas da campanha de Michel Temer, candidato a vice-presidente na chapa vitoriosa nas urnas em 2014, foram bancadas pelo comitê central da campanha. Os documentos com as provas foram encaminhados ao relator do processo no TSE, ministro Herman Benjamin, e derrubam a versão de que Temer teria arrecadado à parte os recursos financeiros para a campanha da reeleição de Dilma. Também fica afastada a hipótese de que ele não teve qualquer participação no pagamento e prestação de serviços para a chapa Dilma-Temer", diz nota divulgada pela assessoria da presidente eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff; "Até mesmo serviços de Publicidade realizados pela Polis Propaganda, empresa de João Santana e Monica Moura, responsável pela campanha de Dilma, foram prestados exclusivamente a Temer"
Brasil 247 – A defesa da presidente eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff apresentou documentos que comprovam que Michel Temer teve gastos pagos pelo comitê central de campanha. Com isso, Dilma implode a tentativa de Temer de separar suas contas das dela.
Leia, abaixo, a íntegra da nota de Dilma:
Os advogados de defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff apresentaram, na noite de sexta-feira, 17, ao Tribunal Superior Eleitoral, petição com provas de que as despesas da campanha de Michel Temer, candidato a vice-presidente na chapa vitoriosa nas urnas em 2014, foram bancadas pelo comitê central da campanha.
Os documentos com as provas foram encaminhados ao relator do processo no TSE, ministro Herman Benjamin, e derrubam a versão de que Temer teria arrecadado à parte os recursos financeiros para a campanha da reeleição de Dilma. Também fica afastada a hipótese de que ele não teve qualquer participação no pagamento e prestação de serviços para a chapa Dilma-Temer. A tese dos advogados do PMDB é que eventual condenação no TSE afetaria apenas Dilma, excluindo Michel Temer da perda do mandato.
No Brasil quem quer que seja eleito vice-presidente da República, por obediência à Constituição, precisa ter sido registrado em chapa como candidato a vice e que o candidato a presidente da República tenha sido eleito. Quer dizer, a chapa eleita é indivisível. Foi o que ocorreu em 2014, com a vitória de Dilma Rousseff com 54,5 milhões de votos. O vice eleito foi Michel Temer.
O procurador-geral Eleitoral, Nicolau Dino, em parecer no processo de cassação da chapa Dilma-Temer, posicionou-se pela indivisibilidade da chapa, citando a jurisprudência do TSE. Ele salientou ainda que eventual mudança de entendimento pela corte só surtiria efeitos para eleições futuras.
Entre os documentos encaminhados ao TSE pela defesa estão o extrato de prestação de contas (documento anexo). O documento (fac-símile abaixo) é assinado por Dilma, candidata a presidente, e por Temer, candidato a vice-presidente, além do administrador financeiro Edinho Silva, e do advogado e contador.
Para refutar a alegação de que Temer teria feito sua campanha eleitoral a partir de arrecadação e gastos próprios em conta separada, a defesa incluiu o demonstrativo dos recursos e despesas da chapa Dilma-Temer, tendo como origem somente a conta bancária “Temer” e o demonstrativo das despesas da chapa Dilma-Temer destinadas exclusivamente ao Temer e sua equipe, custeadas pelas contas bancárias “Dilma”.
A chapa Dilma-Temer arrecadou R$ 350.493.401,70. Considerando-se apenas os recursos arrecadados pela conta de Temer, o valor foi de R$ 19.875.000, sendo destinados R$ 16.090.000 – mais de 80% – a candidatos e diretórios do PMDB. A defesa de Dilma prova que R$ 9,6 milhões vieram da Direção Nacional do PMDB e, posteriormente, foram transferidos a candidatos e diretórios do PMDB, o que demonstra que a conta de Temer era uma “conta de passagem” do próprio PMDB.
Interessante observar que a maior despesa de Temer – quase R$ 2 milhões foi com a gráfica Noschang, cujo proprietário é amigo e cliente da advocacia de Eliseu Padilha. Temer alocou mais de 78% de suas despesas em apenas um estado: o Rio Grande do Sul, onde a chapa Dilma-Temer foi derrotada.
A defesa de Dilma prova também que a conta de Temer não foi responsável pelas despesas e gastos mais elevados com locação de aeronaves, passagens aéreas, hotéis, marketing e até o staff mais próximo do vice. Nos documentos encaminhados ao TSE estão notas fiscais e as provas de que a conta central da campanha de Dilma foi responsável pelo pagamento de R$ 2 milhões para o transporte aéreo de Temer e equipe. Também foram encaminhados comprovantes de pagamento da remuneração e despesas com quatro pessoas da equipe de Temer:
– Nara de Deus Vieira, chefe de gabinete: R$ 179.860,95
– Bernardo Gustavo de Castro, assessor: R$ 139.383,85
– Marcio de Freitas, assessor: R$ 136.428,03
– Hércules Fajoses, advogado: R$ 128.824,00
Os advogados encaminharam ainda documentos mostrando que foi confeccionado material gráfico pela VTPB para Temer, que custou R$ 312.500. Por fim, a defesa atesta que, embora o vice acompanhasse a presidenta em eventos e comícios, também alguns foram realizados especificamente para o Temer, como comprovam as notas fiscais da empresa Focal referente a eventos em Jales (SP) e na Quadra da Portela, no Rio de Janeiro.
Até mesmo serviços de Publicidade realizados pela Polis Propaganda, empresa de João Santana e Monica Moura, responsável pela campanha de Dilma, foram prestados exclusivamente a Temer.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
Como fica a legião de boçais que espalhou a história de que a Friboi era de Lulinha? Por Kiko Nogueira
A mãe de todas as fake news dos últimos anos é a história de que Lulinha era dono — ou sócio majoritário dependendo da “fonte” — da Friboi.
A fraude embarcou até nas propagandas com Tony Ramos. Na internet, pessoas pediam o boicote da marca “do filho do Lula”. A JBS, dona da Friboi, se viu forçada a esclarecer que os nomes dos acionistas “podem ser encontrados no site”.
“Lá será possível identificar que do total de ações, 44% são de propriedade de uma holding chamada FB Participações, que é formada por membros da família Batista, fundadora da JBS”, avisavam. De nada adiantou.
Enquanto os boçais se refestelavam nesse boato, descobre-se na Operação Carne Fraca da Polícia Federal que a empresa abastecia o caixa do PMDB e do PP.
De acordo com um delegado federal, o dinheiro arrecadado no esquema de corrupção envolvendo fiscais e maiores frigoríficos do País irrigava os dois partidos.
O ministro Osmar Serraglio, aliado de Cunha, teve como maior doador de sua campanha em 2014 a JBS.
O propinoduto era encabeçado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Em dois anos de investigação, detectou-se que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público”.
Em 2015, Fábio Luís Lula da Silva pediu abertura de um inquérito policial para investigar as origens desses rumores. Uma postagem de uma conta fake de Eduardo Jorge foi a gota d’água.
Desnecessário acrescentar que não deu em nada.
Ao longo desse tempo, ninguém na imprensa nunca quis perguntar a Lulinha se a conversa procedia. Deixaram o barco rolar porque, afinal, se tratava do inimigo.
Como ficarão os canalhas que alimentaram essa mentira? Mais tranquilos que o Tony Ramos e prontos para a próxima: “Aqui tem confiança”.
DCM
Sindicatos argentinos anunciam a primeira greve nacional contra Macri
O peronismo sindical vai paralisar a Argentina no próximo dia 6 de abril. Pelo menos foi o que prometeram os líderes da Confederação Geral do Trabalho (CGT) depois do anúncio de uma greve geral de 24 horas, a primeira declarada contra o presidente Mauricio Macri, no poder há 15 meses.
Macri deverá enfrentar a lógica de protestos que foi o flagelo de seus antecessores não peronistas, como Raúl Alfonsín (1983-1989) e Fernando De la Rúa (1999-2000). Os dois deixaram a presidência antes do tempo. Consciente desse perigo, Macri negociou uma trégua com o sindicalismo que foi rompida no início do ano, quando ficou evidente que a reativação econômica prometida pela Casa Rosada estava atrasada.
O anúncio da CGT coincidiu com uma melhora no índice oficial de desemprego. Durante o último trimestre do ano, a porcentagem de argentinos sem trabalho caiu de 9,2% para 7,3%, embora o número oculte que a taxa de atividade econômica caiu de 46% para 45,3%.
A CGT foi pressionada para marcar a data da greve geral. Uma forte manifestação organizada pela Confederação no dia 7 de março passado terminou com seus líderes apedrejados por grupos radicais que exigiram uma data precisa e não apenas ameaças. As diferenças sobre a melhor estratégia de confronto com o Governo ameaçaram inclusive fraturar a central sindical, entre aqueles que querem a mão dura e os grupos considerados “dialoguistas”, representado pelo triunvirato que lidera a CGT.
“Nestes 15 meses tentamos reclamar com responsabilidade, apesar dos descumprimentos deste Governo na mesa de diálogo. Mas temos a necessidade de dar uma resposta aos setores que representamos”, admitiu Carlos Acuña, membro da direção da CGT, ao anunciar a greve em uma conferência de imprensa.
A realidade social apresentada pelos sindicatos peronistas difere da oficial, um mapa que não possui pontos de coincidência. Onde a Casa Rosada vê novos postos de trabalho e melhores oportunidades de negócios, a CGT vê demissões e a abertura de importações em setores industriais sensíveis. “Perdemos 52.000 postos de trabalho na indústria, caíram também no setor agropecuário, no setor mineiro. Queremos que o plano econômico inclua todo mundo e por isso vamos parar no dia 6 de abril por 24 horas”, afirmou Héctor Daer, outro membro do triunvirato. O protesto não vai incluir mobilizações de rua, mas apenas “o não comparecimento aos postos de trabalho”, esclareceu o dirigente.
A estratégia do Governo para neutralizar os sindicatos peronistas foi, até agora, liberar fundos aos convênios médicos controlados pelos sindicatos e a assinatura de um pacto que devia paralisar as demissões durante janeiro e fevereiro. Mas a CGT considerou que as empresas não cumpriram este último ponto e denunciaram que alguns setores da indústria, como o de calçados e brinquedos, estão agonizando. A central se opõe, também, ao teto de 18% de aumento que o Governo oferece aos professores da província de Buenos Aires, o principal distrito do país, em greve há uma semana.
Macri começou a sentir a pressão das ruas, após um ano de relativa paz social. Os grupos piqueteiros, que representam os que ficaram de fora do mercado de trabalho, cortam todos os dias as principais avenidas e acessos a Buenos Aires, os professores se encontram em uma negociação salarial sem final à vista e a CGT irá agora entrar em greve. Os “gordos”, como os líderes sindicais peronistas são chamados, agregaram aos protestos a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), que agrupa funcionários públicos e docentes, além de organizações sociais de esquerda. Para o Governo os responsáveis por toda essa movimentação são o peronismo e, principalmente, o kirchnerismo, acusado de alimentar as demandas para forçar uma saída antecipada de Macri. No fundo se encontra a tese de que não existe um presidente não peronista que tenha conseguido terminar seu mandato desde o retorno à democracia em 1983.
A Casa Rosada terá agora três semanas para tentar destravar a greve de 6 de abril, apesar de já não ter muito a oferecer em troca. Macri disse que o rumo da economia não será desviado e pediu paciência durante a reinauguração de uma fábrica do PSA Group (Peugeot- Citroën) nas cercanias de Buenos Aires. A economia, disse, “começou a dar seus primeiros passos”, mas na sequência admitiu que “não se movimentou para muita gente, porque há 20 anos não se movimenta”.
O protesto sindical se enquadra em um cenário de números negativos para o Governo, com índices de inflação recorde (40% em 2016), uma pobreza que não cai (cresceu em 1,5 milhão de pessoas entre janeiro e dezembro do ano passado) e desemprego alto. O índice divulgado pelo Indec, o órgão de estatísticas do Estado, determinou que entre outubro e dezembro de 2016 a porcentagem de desempregados caiu quase dois pontos em relação aos três meses anteriores, mas o número esconde que ocorreu uma queda da taxa de atividade de 0,7%. Isso significa que foram registrados menos desempregados porque as pessoas “se refugiaram na inatividade” e já não procuraram trabalho.
El País
“O mar é parte da identidade da Bolívia”, defende vice-presidente
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, afirmou que o mar, assim como os rios e as montanhas, é “parte integral da identidade boliviana e se seu inevitável futuro”. Falta cinco dias para o país enfrentar novamente o Chile na disputa pelo território litorâneo na Corte Internacional de Haia.
“Mar, montanhas e rios são os pilares que constituem a identidade boliviana, são o nosso desenvolvimento, não o nosso passado e o que inevitavelmente será nosso futuro”, afirmou García Linera.
Afirmou ainda, que seu país sempre esteve vinculado ao mar “como lugar comum de comunicação, transporte, comércio, cultura e espiritualidade”. Para o vice-presidente, estas são características que compõe a identidade territorial.
Durante a audiência entre os dois países na Corte Internacional de Haia, na Bolívia haverá mobilização nacional, rituais religiosos e vigílias. “Nossa cultura e nossa identidade se forjou em torno do mar, das montanhas e dos rios. A Bolívia tem estas três fontes primordiais”, defendeu o vice-presidente.
Esta é a primeira vez, em mais de cem anos, que a Bolívia está tão perto de reconquistar seu território litorâneo. Desde 2013 o caso é analisado pela Corte de Haia.
A Bolívia perdeu sua saída soberana para o mar durante a Guerra do Pacífico (1879 – 1883), quando Chile venceu a disputa e anexou áreas importantes do território boliviano e peruano.
Do Portal Vermelho
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