sábado, 4 de março de 2017

Argentinos protestam por uso de aeroportos brasileiros por aeronaves militares inglesas rumo às Malvinas


'Nenhuma aeronave britânica de uso militar com rumo às Malvinas, pode pousar na região'


Após a preocupação demonstrada pela chancelaria argentina com os voos militares realizados pela Real Força Aérea britânica entre aeroportos brasileiros e as Malvinas durante 2016, a Sputnik Mundo falou com Ernesto Alonso, secretário de Relações Institucionais do Centro de Ex-Combatentes das Ilhas Malvinas (CECIM) de La Plata.

"Conforme os acordos entre os países da América Latina, nenhuma aeronave britânica de uso militar com rumo às Malvinas, pode pousar na região. Desconfiamos da versão com a qual eles [brasileiros] querem justificar esses pousos com algum tipo de avaria, já que se há uma sistematização nos últimos tempos", disse Alonso.

A Direção Nacional de Controle de Tráfego Aéreo da Argentina informou a chancelaria do país que, durante 2016, foram detectados, pelo menos, seis voos de aeronaves que partiram de aeroportos brasileiros e aterrissaram na base militar de Monte Agradable, nas Malvinas.

"Isso tem que ver com as mudanças de política tanto na Argentina com [Mauricio] Macri, como com [Michel] Temer no Brasil, onde se optou por um alinhamento favorável aos interesses de potências extracontinentais, neste caso, a Grã-Bretanha, e também com os EUA", afirmou Ernesto Alonso.

Além disso, o veterano mencionou o acordo assinado pela ministra argentina de Relações Exteriores, Susana Malcorra, e o vice-chanceler britânico Alan Duncan em 13 de setembro de 2016, onde se analisou a possibilidade de estabelecer voos diretos entre Malvinas e terceiros países, com escala em território argentino, assim como a eliminação de obstáculos para o desenvolvimento econômico das Ilhas Malvinas, "violando a Constituição nacional".
"Há uma reviravolta de 180 graus, com o que havia sido construído nos últimos anos em relação à disputa e à discussão de Malvinas e os territórios ocupados desde 1833, onde se havia chegado a um apoio global à soberania argentina", disse Alonso.

Para Alonso, a militarização constante do Atlântico Sul produz riscos que são uma "ameaça para a região".

"É muito irregular que apareçam estes voos que de forma clandestina usam o Brasil como ponto de apoio. Infelizmente, as Malvinas hoje em dia são o território mais militarizado do mundo, onde há 3.000 civis e cerca de 1.500 militares vivendo nas ilhas", concluiu Ernesto Alonso seu comentário para a Sputnik Mundo.

Sputniknews

200 provas mostram 'possível ligação' entre terroristas (Daesh) e gigante do concreto europeu


Tribunal francês vai decidir se a famosa LafargeHolcim financiou ou não os terroristas na Síria.

Cerca de 200 documentos de Sherpa, associação com sede em Paris, criada para defender vítimas de crimes econômicos, foram apresentados como parte da ação judicial contra LafargeHolcim.
Entre as acusações há alegação que "de fato poderia haver uma ligação" entre o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) e o um dos maiores produtores de materiais para construção, informou à Sputnik França a chefe do departamento de litígio da Sherpa.

Mais cedo, na semana corrente, a LafargeHolcim admitiu que a filial síria da empresa pagou aos grupos armados "para preservar suas operações e garantir a passagem segura de funcionários e materiais" de e para a usina de concreto em Jalabiya. A usina, que está em estado operacional desde 2014, acabou fechada em setembro de 2014.

A multinacional LafargeHolcim não especificou os grupos que receberam dinheiro da empresa, dizendo que a investigação "não pôde estabelecer com certeza os destinatários finais de fundos fora das terceiras partes participantes".
Mas, em 2016, o jornal francês Le Monde disse que a empresa financiou indiretamente o Daesh.

Marie-Laure Guislain, chefe do departamento de litígio da Sherpa, sugeriu que este tipo de revelações e duas ações judiciais, uma apresentada por Sherpa em conjunto com o Centro Europeu para Direitos Constitucionais e do Homem, e outro pelo Ministério das Finanças francês, forçaram a LafargeHolcim a lançar uma investigação do assunto.

"Eu também acredito que a empresa quer salvar sua reputação e parecer responsável quanto às relações com acionistas. Nós acreditamos que a Lafarge está tentando desviar a responsabilidade da sede para a sua filial síria", disse.

Em 15 de novembro de 2016, a Sherpa apresentou uma ação judicial acusando a empresa de financiamento do terrorismo, cumplicidade com crimes de guerra e com crimes contra a humanidade.
Marie-Laure Guislain mencionou também que sua organização apela ao governo francês para adotar uma lei rígida que torne as empresas multinacionais responsáveis por atividades das suas subsidiárias e contratantes que agem no estrangeiro. E essa iniciativa já deu frutos este ano.

"Em 21 de fevereiro de 2017, a França aprovou a legislação histórica que permite às vítimas de crimes econômicos obter justiça", sublinhou.

Mas a funcionária da Sherpa explicou que o projeto da nova lei atualmente passa pela revisão do Conselho Constitucional, e essa entidade poderá recusar o projeto para promover mais a liberdade das empresas.

Sputniknews

‘EEUU y Japón llaman a China enemigo para elevar su nexo militar’


El presidente de EE.UU., Donald Trump (dcha.), y el primer ministro japonés, Shinzo Abe, se estrechan la mano en un encuentro en la Casa Blanca

China denuncia los intentos de EE.UU. y Japón por presentar deliberadamente a Pekín como un enemigo para fortalecer su alianza de seguridad en la región.

"Suena como si Japón y los Estados Unidos estuvieran tomando a propósito a China como su enemigo y diciendo ‘Vamos a unirnos en contra de China’", dijo el viernes el embajador chino en Tokio (capital japonesa), Cheng Yonghua, citado por la agencia japonesa de noticias Kyodo.

Asimismo, expresó su descontento por la "mentalidad de la Guerra Fría" de Washington y Tokio, así como por sus intentos por contener las “ambiciones regionales” de China.

El diplomático chino criticó, en concreto, el reciente acuerdo alcanzado entre ambos países para mejorar, todavía más, su alianza bilateral de seguridad, señalando que tal medida contradice la promesa de Tokio de mejorar las relaciones con China.

"Francamente hablando, estoy insatisfecho con lo que la parte japonesa ha estado haciendo desde enero", manifestó Cheng respecto a las relaciones chino-japonesas.

Por otro lado, China ha informado este sábado, a través de la portavoz de la Asamblea Nacional Popular (ANP), Fu Ying, que incrementará su gasto militar "en cerca de un 7 %" en 2017, para protegerse de toda "injerencia externa" en sus aspiraciones territoriales regionales, en aparente referencia a Estados Unidos.

Este anuncio se realiza cada año a principios de marzo, pero en esta ocasión se ha producido días después de que el presidente estadounidense, Donald Trump, revelara un aumento del 10 % en el presupuesto de Defensa de su país, el más importante del mundo.

El incremento del presupuesto de Defensa chino, monitoreado con atención por sus vecinos asiáticos, sobre todo a causa de las pretensiones de Pekín en el mar de la China Meridional, representa una estabilización tras el crecimiento del año pasado, que había elevado el presupuesto militar oficial a 954.000 millones de yuans (140 millones de dólares).

Interrogada acerca de la amenaza militar que puede representar su país, Fu ha rechazado cualquier posible crítica. "Estos 10 últimos años han dado lugar a numerosos conflictos y guerras en el mundo, que causaron numerosos muertos y heridos (...) ¿Cuántos fueron causados por China?", se ha preguntado. "China nunca perjudicó a ningún país", ha señalado.

La antigua disputa territorial en el mar de la China Oriental, y su dolorosa historia de guerra, entre otros temas, dificultan los nexos entre China y Japón, si bien este año celebran el 45º aniversario de la normalización de sus relaciones diplomáticas.

Pekín denuncia el acercamiento de Japón a EE.UU., considerando que es un contrapeso ante una "China en ascenso", y asegura que en cualquier caso defenderá su “soberanía nacional e integridad territorial”, así como sus derechos e intereses marítimos, e insta a Tokio y Washington a actuar con “prudencia”.

Trump, en la reunión que mantuvo a mediados de febrero pasado con el primer ministro nipón, Shinzo Abe, anunció oficialmente su apoyo a Japón en la controversia con China sobre las islas Senkaku (Diaoyu, en chino), administradas por Tokio, pero cuya soberanía también reivindica Pekín.

mep/anz/hnb/msf/HispanTv

Maduro: mejor homenaje a Chávez es estar ‘unidos’ en la Revolución


El presidented de Venezuela, Nicolás Maduro, habla durante el acto de inauguración del hospital Doña Felicia Rondón de Cabello, en el estado Monagas (este de Venezuela)

Nicolás Maduro, a unas horas de cumplirse el cuarto aniversario de la muerte de Hugo ‎Chávez, señala que el mejor homenaje es seguir ‘unidos’ en la Revolución.

“El mejor homenaje que a cuatro años le podemos dar al comandante Chávez es continuar esta Revolución Bolivariana del siglo XXI unidos civiles, unidos militares, unidos como pueblo”, dijo el viernes el mandatario venezolano, Nicolás Maduro, en el acto de inauguración del hospital Doña Felicia Rondón de Cabello en el estado Monagas (este de Venezuela), según medios locales.

Maduro hizo dichos comentarios en ocasión del cuarto aniversario del fallecimiento del “ideólogo” de la “Revolución socialista venezolana”, y reafirmó su compromiso para “consolidar la unión nacional, consolidar la paz (…) consolidar el legado” del líder socialista.

Asimismo, llamó a los militantes chavistas a que atraigan hacia la revolución a los venezolanos opositores. “Ha llegado la hora de tender nuestra mano a aquellos venezolanos y venezolanas que lamentablemente en algún momento fueron seguidores de la MUD (alianza opositora Mesa de la Unidad Democrática) de la oposición y están totalmente claros hoy de lo que ha significado el fraude de la derecha venezolana”, precisa Maduro.

Según informó en la misma jornada del viernes Darío Vivas, vicepresidente de Movilización del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), desde este domingo 5 y hasta el día 15 de marzo, el pueblo revolucionario y chavista realizará movilizaciones permanentes en homenaje al comandante supremo, Hugo Chávez, pues el domingo se cumplen cuatro años de su desaparición física.

Además unos 200 invitados internacionales participarán en las actividades programadas para un plazo de diez días, según dio a conocer el ministro para la Cultura del país suramericano, Adán Chávez.

Por su parte, la ministra de Asuntos Exteriores, Delcy Rodríguez, resaltó que arribarán al país personalidades internacionales pertenecientes a partidos políticos de izquierda y a movimientos sociales del mundo.

Hugo Chávez nació el 28 de julio de 1954 en Sabaneta de Barinas. Es conocido como uno de los líderes políticos más influyentes de su época. Desde que asumió la Presidencia de la República de Venezuela, en 1999, se dedicó a luchar por temas fundamentales como la inclusión y justicia social.

mnz/rba/nii/HispanTv

La coalición liderada por EEUU mata a 14 civiles en Mosul


Avión de combate estadounidense F/A-18E despega del portaviones USS Dwight D. Eisenhower (CVN 69) que opera en el Golfo Pérsico en el marco de la llamada coalición anti-EIIL


Al menos 14 civiles han muerto como consecuencia de un ataque ‎aéreo lanzado por ‎la coalición anti-EIIL, liderada por EE.UU., en la ciudad iraquí de Mosul.‎

Según ha informado la agencia iraquí de noticias Shafaq News, el incidente ha tenido lugar este sábado: los aviones de guerra de EE.UU. y sus aliados han bombardeado un auto cargado con explosivos en el distrito de al-Nabi Shiet, en el este de Mosul, provocando la muerte de al menos 14 miembros de tres familias de la zona.

No es la primera vez que los cazas de la denominada coalición anti-EIIL toman como blanco a los civiles en sus incursiones aéreas en Irak y Siria so pretexto de supuestamente atacar posiciones de la banda terrorista de EIIL (Daesh, en árabe).

La denominada coalición ya ha asumido la responsabilidad, por lo menos de palabra, de la muerte de 199 civiles en sus ataques en Irak y Siria desde el comienzo de su campaña contra Daesh en 2014. Número que, según los observadores independientes, no tiene nada que ver con la realidad. La ONG Airwars, con sede en Londres, calcula que la cifra real supera los 2463 civiles.

myd/rba/nii/HispanTv

"Éticamente imposible": Así infectó EE.UU. a miles de guatemaltecos con sífilis hace 70 años


Entre 1.300 y 2000 personas fueron víctimas a mediados del siglo pasado de un experimento inhumano de EE.UU. realizado en Guatemala. A día de hoy, las familias de los afectados siguen pidiendo justicia.

El 1 de octubre del año 2010, la ex secretaria de Estado de EE.UU., Hillary Clinton, tuvo que pedir disculpas oficialmente por unos delitos perpretados por sus predecesores en el Gobierno.

Entre los años 1946 y 1948, EE.UU. llevó a cabo un experimento en el que miles de personas de Guatemala fueron infectadas intencionadamente con sífilis y gonorrea sin su conocimiento. En su comunicado, Clinton tildó de "antiéticos" los estudios, y prometió a realizar una investigación detallada.

Los experimentos de EE.UU. se llevaron con la aprobación del Gobierno guatemalteco y no fueron conocidos públicamente hasta el año 2003. De su existencia se supo por casualidad, cuando la catedrática de la Universidad de Wellesley, Susan Reverby, se topó con ellos mientras examinaba los archivos del polémico estudio Tuskegee sobre la sífilis, quizás el ejemplo más escandaloso de violación de la ética médica en la historia de los Estados Unidos, según el portal 'Slate'.

El descubrimiento de Susan Reverby reveló que los principales investigadores que participaron en el experimento Tuskegee habían realizado con anterioridad un estudio de enfermedades de transmisión sexual en Guatemala.

El experimento en el país centroamericano tenía el mismo objetivo que el de Tuskegee -observar los efectos de la sífilis y de otras enfermedades de transmisión sexual en el cuerpo humano y probar si los tratamientos existentes eran eficaces- pero los métodos utilizados fueron aún más atroces de lo sucedido en Tuskegee, una localidad rural de Alabama.

¿Por qué realizó EE.UU. este experimento?

La razón para realizar ambos estudios fue la preocupación creciente de los médicos estadounidenses por la alta incidencia de sífilis y gonorrea en el Ejército del país. Según los informes de la época de la Segunda Guerra Mundial, el tratamiento de estas enfermedades entre los soldados costaba a EE.UU. unos 34 millones de dólares, aparte de quitar recursos humanos a las tropas.

Ante la gravedad de la situación, los médicos decidieron que tenían que probar una medicación profiláctica, una medida para prevenir estas enfermedades en las personas que se podían exponer a ellas. Otro de sus objetivos fue identificar el rol que jugaba la penicilina en el tratamiento de estas enfermedades. El problema que se encontraron fue que para llevar a cabo estos experimentos era necesario encontrar personas sanas que estuvieran de acuerdo en ser infectadas y luego estudiar el desarrollo de la enfermedad, por lo que resultaban muy difícil realizar en EE.UU.

¿Por qué el experimento tuvo lugar precisamente en Guatemala?

Los médicos decidieron entonces llevar a cabo su plan en Guatemala por varios razones. La primera de ellas se debía a que el país centroamericano había celebrado recientemente sus primeras elecciones democráticas y el nuevo Gobierno trataba de establecer unas estrechas relaciones diplomáticas con EE.UU. Otro de los motivos fue que uno de los directores de la investigación, John Charles Cutler, doctor del Servicio de Salud Pública de EE.UU., conocía a un homólogo guatemalteco que podía prestarle ayuda. Además de eso, el país tenía en aquel entonces unas bajas tasas de incidencia de sífilis y gonorrea.

Cutler llegó a Guatemala en el año 1946 y realizó sus primeros experimentos en una instalación penitenciaria del país. Luego, el científico empezó a tener acceso a otras instituciones en Guatemala - cuarteles militares, orfanatos, centros de salud mental, y por supuesto, más prisiones.


Uno de los sujetos del experimento, foto del archivo del doctor John Charles Cutler.archives.gov

¿Como infectaban a los guatemaltecos?

Cutler empezó a infectar a los soldados y prisioneros por vía de la prostitución. El investigador ponía los patógenos de sífilis en los órganos reproductores de las prostitutas antes de que mantuvieran contacto físico con los hombres, pero esto no dio ningún resultado: todas las mujeres contrajeron la enfermedad, pero los hombres, no.

Luego recurrió a métodos aún más crueles: Cutler comenzó a introducir la infección en la uretra de sus sujetos, y ahí ya la cantidad de infectados creció con gran rapidez.

Además de eso, Cutler infectaba también a los pacientes de la entonces única clínica psiquiátrica de Guatemala realizando rasguños en la piel y en los genitales de los sujetos, utilizando una solución de bacterias que forzaba a tragar a los pacientes, e incluso, por medio de inyecciones directamente en la médula espinal.


Una de las víctimas del experimento de Cutler.archives.gov

¿Qué pasó con los infectados?

El Gobierno de Guatemala ha determinado que más de 2.000 personas fueron infectadas con sífilis, gonorrea o cancroide sin su conocimiento, mientras que EE.UU. sitúa la estimación en algo más de 1.300 personas.

Cuando la Comisión Presidencial para el Estudio de Asuntos de Bioética de EE.UU. completó un informe sobre el proyecto en septiembre de 2011, lo tituló "Éticamente imposible" y destacó las desmesuradas proporciones del experimento y su inhumanidad.

Según este órgano, de los 1.308 sujetos que habían sido expuestos a las enfermedades de transmisión sexual, solamente 678 recibieron tratamiento médico.

En el año 2011 las familias de los infectados presentaron una querella contra el Servicio de Salud Pública de EE.UU., aunque el caso fue rápidamente desestimado. Otra demanda judicial, abierta por los afectados en el año 2015 contra las organizaciones que participaron supuestamente en el crimen, está actualmente en curso.



Actualidad RT

sexta-feira, 3 de março de 2017

NASSIF: FALTA DE CARÁTER MATOU A MÍDIA BRASILEIRA


Luis Nassif avalia que os jornais brasileiros perderam os leitores de esquerda ao apoiarem o golpe de 2016, que feriu de morte a democracia brasileira, e agora perdem também os de direita, ao mostrarem seletividade em relação à corrupção oceânica que cerca Michel Temer; "Após perder os leitores de esquerda, a velha mídia começa a perder os de direita, que se agrupam em torno de outros veículos. E está diante de um grave problema moral e jornalístico: qual a cara dos jornais? Que tipo de pensamento eles representam? Qual é seu caráter?", questiona

Por Luis Nassif, no jornal GGN

Os jornais estão entrando em uma encrenca cada vez maior.

Diz-se que o jornalismo é o exercício do caráter. Especialmente no jornalismo opinativo e na linha editorial dos jornais, o caráter é ponto central. Constrói-se o caráter de cada publicação analisando seu apego aos fatos, sua generosidade ou dureza de julgamento, sua capacidade de mediação ou parcialidade gritante. E, principalmente, sua credibilidade, o respeito com que trata a informação. Houve um bom período em que mesmo os adversários mais ferrenhos do Estadão respeitavam a seriedade com que tratava os fatos.

Desde que a mídia brasileira caiu de cabeça no pós-verdade e no jornalismo de guerra, esse quadro mudou.

No Olimpo da mídia de massa, há dois tipos de jornalistas e de celebridades: os que seguem cegamente a linha criada pelos veículos; e os que já têm ou caminham para ter personalidade própria, inclusive para se contrapor aos movimentos de manada.

Nesse grupo abrigado pela mídia, pequeno, mas influente, há um mal-estar crescente em relação ao governo Temer, à parcialidade da Lava Jato e ao próprio esforço da mídia em dourar a pílula do governo com um jornalismo eminentemente chapa-branca.

Por outro lado, após perder os leitores de esquerda, a velha mídia começa a perder os de direita, que se agrupam em torno de outros veículos. E está diante de um grave problema moral e jornalístico: qual a cara dos jornais? Que tipo de pensamento eles representam? Qual é seu caráter?

A imagem que passam é dúbia. E a aproximação com Temer agravou radicalmente esse quadro:

1. Eu sei, os jornais sabem, a torcida do Flamengo sabe que o governo Temer é eminentemente corrupto.

2. Mesmo assim, os jornais teimam em apoiá-lo, depois de justificar o impeachment como combate à corrupção.

Como pretendem se diferenciar dos blogs e sites jornalísticos sem tradição? Publicando artigos sobre a pós-verdade e, ao mesmo tempo, continuando adeptos incondicionais do jornalismo de guerra? E, agora, perdendo qualquer veleidade de encenação de superioridade moral, apoiando uma plutocracia unanimemente reconhecida como corrupta.

Peça 2 – o jornalismo chapa-branca

A maneira como os jornais atuam, sempre de forma concatenada, é sinal indiscutível de uma articulação, como a de um cartel combinando preços.

Analisem os jornais de hoje. Todos batem em três teclas simultaneamente: a de melhoria da economia e a leitura enviesada do depoimento de Marcelo Odebrecht, e a repetição das denúncias contra o PT, todas buscando beneficiar o governo Temer.

A crise está longe de ser vencida. Persiste a crise fiscal da União e dos estados, os principais setores – como o automobilístico – amargam quedas recordes, o pior bimestre nos últimos 11 anos, o desemprego avança de forma avassaladora. E a cada dia que passa mais se escancara a natureza fundamentalmente corrupta do governo Temer.

Como gerar notícias positivas?

O Valor Econômico, que já praticou um jornalismo mais objetivo, recorre a uma entrevista com Michel Temer e transforma em manchete sua “previsão”: “Temer aposta em alta do PIB acima de 3% em 2018” (https://goo.gl/tMvvs5). Fantástico! Um deputado que jamais se interessou por temas econômicos, que não tem nenhum histórico de previsões ou cenários, “aposta” em PIB acima de 3% e a aposta merece manchete principal do jornal.

Já a Folha prefere transformar a pessoa física de Temer em “gestão Temer”, e coloca na manchete principal a extraordinária informação de que a gestão vê retomada da economia e diminui corte orçamentário. E quais os indicadores? A informação de que a arrecadação continua caindo, sim, mas em ritmo mais lento. Ou seja, após 8% de queda do PINB, ainda não se chegou ao fundo do poço.

Em outros cantos, o jogo de previsões sombrias de que a saída de Temer poderia comprometer a salvação nacional, que são as reformas constitucionais empurradas goela abaixo da população – e, por isso mesmo, extremamente vulneráveis a futuros governos.

Assim, o jornalismo econômico e político na velha mídia fica dependendo de alguns raros praticantes de jornalismo efetivo, como José Paulo Kupfer, do Globo, e Vinicius Torres, da Folha. Ou ainda de analistas políticos escondidos pelo jornal, como José Roberto Toledo, do Estadão, ou, menos escondida, Maria Cristina Fernandes, do Valor e Bernardo Mello Franco, da Folha, Kennedy Alencar, da CBN. E os referenciais de sempre, como Jânio de Freitas.


Peça 3 – a desinformação de quem informa

Esses contrapontos são utilizados pelos jornais não como elementos de análise, mas como exemplo restritíssimo de biodiversidade política. No fundo, a inteligência interna, a visão estratégica dos veículos é tão rasa quanto a do público que cultivam, tal o desleixo com que trabalham as notícias, tal a mesmice das análises econômicas e políticas, sem nenhum controle de qualidade, nenhuma punição aos grandes erros factuais, e nenhuma visão de futuro.

Foi esse mesmo espírito que levou, no início de 1999, as empresas jornalísticas à maior crise da história porque acreditaram em suas fontes do mercado financeiro – e, muitas delas, em seus colunistas financeiros – de que não haveria desvalorização do real.

Agora, incorrem na mesma falta de visão estratégica, no simplismo de quem não consegue analisar os múltiplos desdobramentos do quadro econômico e político e, especialmente, as resultantes da própria ação midiática.

Mesmo estando em jogo o futuro do jornalismo e deles, como empresas, são incapazes de montar um conselho diversificado, capaz de traçar cenários minimamente complexos para orientar as estratégias editoriais. Subordinam-se à cartelização, provavelmente montada dentro do fórum do Instituto Millenium, que é a melhor maneira de minimizar responsabilidades: afinal, se houver erros, será coletivo. Para quem não sabe o que fazer, não deixa de ser um consolo.

Se não houver uma correção de rumos, se terá o seguinte quadro pela frente:

1. A velha mídia vai continuar bancando um plano econômico sem nenhuma condição de superar a crise. O plano não tem nenhum componente anticíclico. Vai apenas prolongar a recessão e aprofundar as tensões sociais e políticas.

2. Passar o desmonte da Previdência e do fim dos direitos sociais, sem nenhuma espécie de negociação, em um quadro de ampla recessão, é jogar gasolina na fogueira.

3. Como intermediária e avalista da Lava Jato e, agora, de Temer perante a classe média, conseguirá se desmoralizar cada vez mais perante seu público, a exemplo do que está acontecendo com seus candidatos do PSDB, nenhum deles em condição competitiva para 2018. Apesar de merecer esse fim, não é bom para o país. Será o fracasso definitivo da sociedade civil, uma das últimas formas de articulação da institucionalidade, embora profundamente corroída por anos de discursos de ódio.

Peça 4 – o desafio das delações da Odebrecht

É assim, sem nenhuma visão, que a mídia entrará agora na cobertura das delações da Odebrecht.

Já está delineada uma estratégia para impedir que a Lava Jato chegue nos seus.

1 A denúncia dos abusos cometidos no período anterior, no qual as vítimas foram Lula e o PT. O destaque dado pelo Estadão à entrevista do ex-Ministro Nelson Jobim – no qual ele desanca as ilegalidades da Lava Jato e reclama da falta de punição aos abusos mais ostensivos – com mais de um ano de atraso.

2 A parceria renovada de Jobim com Gilmar Mendes.

3 Os inquéritos internos contra os delegados da Lava Jato, pela colocação de escuta clandestina na cela de Alberto Yousseff e outros. Até agora empurrou-se com a barriga o inquérito. Bastará trata-lo com seriedade para se enquadrar os dois principais delegados da Lava Jato. Que, assim como José Serra, decidiram abdicar de seus cargos em Curitiba e buscar paragens mais amenas.

4 O jogo de postergações de inquéritos envolvendo os parceiros da mídia e da Procuradoria Geral da República (PGR).

Todos esses movimentos são carne fresca a alimentar o leão das ruas, que vem embalando os sonhos de Bolsonaro, ou os sonhos com o general Villas Boas.

Desmontando a la DEA: Conozca cómo EEUU fomenta el narcotráfico


La Administración para el Control de Drogas (DEA, por sus siglas en inglés) es la agencia del Departamento de Justicia de Estados Unidos que comparte jurisdicción con el FBI y se dedica a la supuesta lucha contra el contrabando y el consumo de drogas en el país norteamericano.

Creada en 1973, la DEA expone en su página web que su objetivo "es hacer cumplir las leyes y reglamentos de los Estados Unidos en materia de sustancias controladas", pero hechos concretos demuestran de que la misma administración americana enmascara desde hace más de 50 años una falsa lucha antidrogas, propiciando así una cadena ilícita del narcotráfico internacional que va desde la misma producción industrial, la dirección y manejo de las rutas de envío en colaboración con los mismos gobiernos de turno que coloca y la posterior venta de la droga en el mercado internacional, además, de que la mayoría de los estupefacientes van dirigidos a ese país por ser altamente consumidor.

Así lo señaló el periodista Gary Webb en su investigación denominada The Dark Alliance o La Alianza Obscura, donde devela como el mismo Departamento de Estado con sus agencias como la Agencia Central de Inteligencia (Central Intelligence Agency - CIA), El Departamento de Seguridad Interior (U.S.DepartmentofHomeland Security - US. DHS), la Agencia Federal de Investigaciones ( Federal Bureau of Investigation - FBI), La Administración para el Control de Drogas ( Drug Enforcement Administration - D.E.A) y la Sección de Asuntos de Narcóticos ( Narcotics Affairs Section - NAS), están ligadas íntimamente a este gran negocio internacional junto a la Banca Internacional como principal socio.

Todo esto le ha servido a Estados Unidos para financiar las actividades subversivas de la CIA en contra de otras naciones. El Servicio de Inteligencia estadounidense (CIA) y la DEA (expulsada de Venezuela - 2005 y posteriormente de Bolivia - 2008) han actuado de la mano y como ejército de apoyo en el tráfico mundial de la droga.

Las operaciones de la CIA con el narcotráfico para la obtención de recursos se remontan a la década del 50, donde actuó en Tailandia y otros países de Asia, financiando operaciones con gran cantidad de droga, aunque el clímax de estas actividades estadounidenses se hizo evidente en los años 80, cuando con el dinero obtenido de la heroína sacada de Afganistán hacia Europa Occidental, Estados Unidos financió a la organización liderada por Osama Bin Laden (1980). Asimismo ocurrió en Centroamérica, cuando Estados Unidos, por medio de la CIA, financiaba a la contra nicaragüense (1986) con el dinero de la cocaína que sacaban de Colombia, Perú y Bolivia e introducían en su propio territorio.

Bajo la excusa de que el narcotráfico afecta su seguridad nacional, en el siglo XX Estados Unidos desplegó decenas de bases militares de nuevo tipo por Latinoamérica. La proliferación de grupos paramilitares, operaciones de contra-insurgencia, narco-Estados y aumento de la producción y el comercio ilegal de drogas son el saldo negativo de la llamada "guerra contra las drogas", que produjo una catástrofe social, con decenas de miles de muertos.


Informes publicados por el Congreso estadounidense y documentos desclasificados confirman cómo la CIA y la DEA trabajaron con narcotraficantes y brindaron ayuda material, incluso utilizaban sus cuentas bancarias (Banco de Crédito y Comercio Internacional, BCCI) para lavar el dinero proveniente de la venta de droga, con el cual financiaban sus actividades secretas en el mundo. Debido al escándalo internacional que dejaba en vilo la posición de Estados Unidos de "luchar contra el narcotráfico" y lo verificaba como un narco-Estado. Todos los funcionarios implicados en estos casos fueron enjuiciados y sentenciados, sin embargo ninguno pagó pena y casi todos fueron reintegrados a sus labores con el gobierno de George Bush hijo.

Otro de los casos que alcanzó notoriedad pública, ocurrió en 2011, bajo la administración de Barack Obama, cuando Jesús Vicente Zambada Niebla, jefe máximo del cartel de Sinaloa (México), se estrelló con más de cuatro toneladas de cocaína, en un Jet de la CIA o proporcionado por esta Agencia y declaró posteriormente a la Corte Federal de Illinois, que estaba trabajando mano a mano y codo a codo junto al gobierno de Estados Unidos, ya que estas operaciones le permitían libremente exportar cocaína en operaciones encubiertas con el FBI, US. DHS, la DEA y la misma CIA.

Hace 11 años Venezuela puso fin a convenio con la DEA

"La DEA no es absolutamente necesaria para la lucha en contra del tráfico de drogas", de esta manera el líder de la Revolución Bolivariana, Hugo Chávez, puso fin al convenio que mantenía Venezuela con la oficina de Administración Federal de Drogas (DEA, por sus siglas en inglés) de Estados Unidos, el 7 de agosto de 2005, haciéndose efectiva esta decisión al día siguiente.

En ese entonces, el Estado venezolano argumentó que esta acción fue en defensa de la soberanía venezolana, pues según indicó el Presidente Chávez, la DEA apoyaba el narcotráfico en Venezuela y hacía inteligencia contra su Gobierno.

Además, el Ejecutivo comprobó que había infiltración de agentes de ese organismo en asuntos internos y que ni aún las autoridades nacionales tenían acceso a los resultados de operaciones coordinadas por la DEA en el país.

Evo Morales expulsó a la DEA por "conspiradora"

El 1° de noviembre de 2008 el presidente Evo Morales suspendió todas las actividades en Bolivia de la DEA acusándola de haber promovido un "golpe civil" de derecha en septiembre de ese mismo año.

"A partir de hoy día se suspende de manera indefinida cualquier actividad de la DEA norteamericana", afirmó el gobernante en el poblado cocalero de Chimoré, en el centro del país.

"Tenemos la obligación de defender la dignidad y soberanía del pueblo boliviano", afirmó el mandatario desde el aeropuerto de Chimoré, donde opera un cuartel antidrogas que fue financiado por EEUU en la década del 90, sin precisar si luego ordenará la expulsión de la DEA.


El Estado Mayor General del EPC aclara la posición de principios de las fuerzas armadas revolucionarias frente a EE.UU y Corea del Sur


A pesar de las repetidas advertencias y fuertes condenaciones, los belicistas norteamericanos y surcoreanos empezaron desde el día primero de Marzo los ejercicios militares conjuntos contra la República Popular Democrática de Corea.

En estos ejercicios, que se efectuan con mayor dimensión sin precedente, participan enormes fuerzas armadas agresivas inclusive las tropas norteamericanas ocupantes en el Sur de Corea y reforzadas desde el exterior, el ejército títere surcoreano y los efectivos de varios países seguidores.

También, serán introducidos los colectivos de golpe de los portaaviones nucleares “Ronald Reagan” y “Carl Vinson”, el submarino nuclear, el bombardero estratégico nuclear, los cazabombarderos tipo Stealth, el destructor Aegis y otros bienes estratégicos de todo tipo.


Ya numerosos colectivos operacionales y los medios de golpe nuclear de EE.UU. emplazados en la Península Coreana y su contorno empezaron a mover al lugar de partida para la agresión a la RPDC.
Los enemigos anunciaron abiertamente que en los simulacros “Key Resolve” y “Foal Eagle” de este año concretarán la “operación 4D” para el ataque preventivo y realizarán hasta el entrenamiento simulando el despliegue de “Thaad”.

Frente a la grave situación creada, el Estado Mayor General del EPC aclara la posición de principios de nuestras fuerzas armadas revolucionarias como lo siguiente:
Primero: Nuestro ejército enfrentará con las medidas de sobredureza con los imperialistas yanquis y los títeres surcoreanos que volvieron a efectuar los ejercicios de guerra nuclear contra la RPDC.

Segundo: Se empezará de inmediato la despiadada contramedida militar si los imperialistas yanquis y los títeres surcoreanos lanzan una chispa en la región jurisdiccional de nuestra República.


Tercero: Serán el blanco de golpe de nuestro ejército las fuerzas perseguidoras que participaron imprudentemente en estos simulacros adhiriéndose a la política hostil de EE.UU. a la RPDC.
Las medidas de sobredureza para frustrar los ejercicios de guerra contra la RPDC y salvaguardar la paz del país y la seguridad de la región no se impedirán con ninguna fuerza.

El Ejército Popular de Corea destruirá sin piedad con el justo remedio nuclear los alborotos de guerra nuclear de los agresores.

Nosotros depositamos en ustedes la esperanza de que ustedes condenarán el imperialismo yanqui y los títeres surcoreanos que recurren a las maniobras imprudentes de agresión y mantendrán sus identificaciones de apoyo total y solidaridad con la lucha justa de nuestro pueblo por la dignidad y soberanía de la Patria, y la paz y seguridad del mundo.

INSTITUTO DE AMISTAD COREANO-LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE
INSTITUTO DE AMISTAD COREANO-AFRICANO

MORALISTA SEM MORAL, AÉCIO DEVE DESCULPAS AO PAÍS


Responsável número 1 pela tragédia brasileira, que já desempregou 7 milhões de pessoas em dois anos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ainda não se pronunciou sobre o depoimento de Benedicto Júnior, o "BJ", número dois da Odebrecht; o executivo afirmou que foi o próprio Aécio quem lhe pediu R$ 9 milhões por fora, que foram distribuídos a seu marqueteiro Paulo Vasconcelos e seus principais aliados – um deles, o filho do responsável pela lista de Furnas; dois anos depois de paralisar o País com sua cruzada golpista, Aécio está nas manchetes de todos os jornais na sua real condição: a de moralista sem moral; o mais inacreditável, no entanto, é que, depois de propor a ação no TSE contra a chapa Dilma-Temer, Aécio não quer mais que o processo seja julgado, uma vez que o PSDB já assaltou o poder, mesmo tendo perdido as eleições presidenciais

Minas 247 – O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que decidiu incendiar o País logo após ser derrotado nas eleições presidenciais de 2014, está hoje na capa de todos os jornais. Mas não como um político correto que hoje poderia estar saboreando a vitória de sua iniciativa no Tribunal Superior Eleitoral, após os indícios de que a chapa Dilma-Temer contou com financiamento ilegal de campanha. Aécio aparece como mais um moralista sem moral, que pediu R$ 9 milhões, por fora, à construtora Odebrecht.

Os recursos, segundo o delator Benedicto Júnior, o BJ, número dois da Odebrecht, foram distribuídos entre seu marqueteiro Paulo Vasconcelos, o senador Antônio Anastasia (PMDB-MG), mais um moralista sem moral, o derrotado Pimenta da Veiga e o deputado Dimas Toledo Fabiano Júnior (PSDB-MG) – filho do notório Dimas Toledo, responsável pela notória lista de Furnas.

O mais grave, no caso de Aécio, é o fato dele próprio ter pedido as doações pelo caixa dois. O político mineiro, que quis conquistar a presidência da República na marra, ficará marcado para sempre pela hipocrisia.

Em 2015, Aécio se aliou a Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba, para paralisar o País e promover a política do "quanto pior, melhor". Em 2016, mergulhou de cabeça no governo de Michel Temer, tornando-se sócio do assalto ao Estado. Hoje, o PSDB comanda a Petrobras, com Pedro Parente, e alguns dos ministérios mais fortes, como Cidades e Relações Exteriores.

Por isso mesmo, Aécio, que liderou um golpe parlamentar que já custou 7 milhões de empregos e 10% da economia brasileira, não quer mais que a ação no TSE seja julgada. O moralista sem moral, que pediu R$ 9 milhões, por fora, à Odebrecht, hoje está no poder, mesmo tendo perdido as eleições presidenciais de 2014.

Até agora, ele ainda não se pronunciou sobre a delação de BJ, mas deve um pedido de desculpas ao País, que certamente não fará.

UM BRUCUTU NA DIPLOMACIA


Fernando Brito - Tijolaço

José Serra já era uma triste figura á frente da diplomacia brasileira, personagem de um plano de aproximação com os Estados Unidos e com a Europa que deu chabu, respectivamente, com a eleição de Donald Trump e com a crise na União Europeia.

Mas o bronco Aloysio Nunes Ferreira assumir o Ministério das Relações Exteriores só não é mais apavorante do que a cátedra de Alexandre de Moraes no Supremo porque não durará, como aquela, um quarto de século.

É verdade que Nunes, embora com valores menores, é tão citado na Lava Jato quanto seu antecessor.

E igualmente a ele se iguala naquela asquerosa categoria dos que foram esquerdistas e, maduros, entregaram-se de corpo e alma ao antigo inimigo.

Sabujos, bajuladores, incondicionais do capital estrangeiro viram “capitães do mato” contra seu próprio povo, como fizeram alguns negros na escravatura.

Ambos só vêem destino para este imenso país como sendo o da submissão e o da modernização excludente, onde ilhas de prosperidade fruem de padrões globais de consumo e multidões fiquem eternamente à margem.

Mas Aloysio consegue, ante Serra, ter uma desvantagem extra.

É grosseiro, mal-educado, babugento com os que não lhe repetem as bobagens.

É a antítese do que pede a diplomacia, que jamais separa a firmeza da urbanidade, o enfrentamento da fidalguia na palavras e atos, a afirmação dos interesses nacionais do reconhecimento do direito de todos os povos.

É um brucutu diplomático com os nossos povos amigos e um cordeiro com os lobos que devoram o mundo.

Para quem, há poucos anos, tinha Celso Amorim como chanceler, Aloysio Nunes Ferreira é voltar ao Paleozóico.

Aloysio, agora no Itamaraty, já disse que Trump é "o que há de pior"


Jornal GGN - O presidente Michel Temer confirmou a nomeação do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para o Ministério de Relações Exteriores, em substituição a José Serra, que abandonou o Itamaraty em renúncia súbita, no último dia 22 de fevereiro, alegando problemas de saúde.

Apesar de contar com apoio do embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi o porta-voz do governo de Fernando Henrique Cardoso, o senador do PSDB de São Paulo e até então líder do governo no Senado já criticou o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Trump é o partido republicano de porre. É o que há de pior, de mais incontrolado, de mais exacerbado entre os integrantes de seu partido", afirmou o parlamentar tucano, agora ministro de Relações Exteriores, em comentário no Twitter recuperado por internautas.

O convite formal, que já estava esperado para ser feito nesta quinta-feira (02), ocorreu em reunião no Palácio do Planalto. Aloysio já admitia que "em nome do partido" aceitaria o posto.

Após se reunir com o presidente Michel Temer, o tucano avisou a interlocutores que aceitaria o convite com "muita honra". A posse está marcada para às 18h da próxima terça-feira (14), em cerimônia conjunta de nomeação do novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR).

"Homem público de larga experiência política, seja no Legislativo, seja no Executivo, o senador Aloysio Nunes Ferreira tem uma longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil", publicou o porta-voz do governo, Alexandre Parola, em anúncio oficial.

"A Casa Branca é ocupada por um imbecil, do tipo de imbecil que se envaidece da própria estupidez", afirma Hassan Nasrallah


Sua Eminência Said Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah: nos funerais do Xeique Hussein Obaid

Permitam-me dizer apenas uma palavra aos que, nas últimas semanas, têm dito e escrito (vi muitas declarações) segundo as quais o Hezbollah estaria inquieto, que o Hezbollah estaria intimidade, que o Hezbollah estaria assustado. Do que estavam falando? Sim, precisamente: Trump assumiu o governo. Trump lá está. Sim, mas… e daí? Onde estaria a novidade?

Mais uma vez, como disse Sua Eminência, o Guia Said Khamenei – que Deus prolongue sua vida nobre –, a única coisa que mudou é que, antes, lá estava alguém que cobria o rosto com um véu de hipocrisia [Obama]. Um véu de hipocrisia. Aquele que lhe fala em tom convivial, que lhe deseja Feliz Ano Novo, mas… por trás, o que faz? Impõe-lhe sansões, faz guerra internacional contra você e os seus, golpeia mil vezes, mata milhares de civis, apoia, oferece meios e implica-se diretamente em guerras como a guerra contra o Iêmen, onde centenas de milhares de pessoas foram mortas, feridas, cercadas, entregues à fome e a maus tratos.

Aquele que apoia regimes despóticos como no Bahrain, na Arábia Saudita e por toda parte. Aquele que lhe faz todo o mal possível, que criou contra vocês o Daech, para lançar imundície sobre a religião de vocês, o Profeta de vocês, o Corão, para que o Daech faça correr o sangue de vocês, capture suas mulheres, destrua a sociedade e o país de vocês. Mas ele fala em voz jovial, e todos contam com que nosso coração arda por ele, porque a pele dele é negra.

A única coisa positiva é que, agora, lá está um homem que pôs de lado a hipocrisia – e por isso Sua Eminência, o Imã Líder [Khamenei] disse que todos devemos agradecer a Trump, porque revelou sem máscaras a verdadeira cara do governo norte-americano racista, cruel, criminoso, assassino, sanguinário, que reprime todas as liberdades, que se apodera das riquezas de outros povos, que conspira sem descanso contra povos já oprimidos.


Muito agradecidos! Não estamos incomodados! Estamos reconhecidos pelo que Trump faz. Porque, depois de Trump ter assumido o governo dos EUA, pode-se afinal ver a verdadeira cara do governo dos EUA. Afinal, os povos sempre enganados, cujo discernimento foi obscurecido e distorcido, podem realmente compreender o governo dos EUA.

Quanto ao medo, é coisa que deixamos longe, para trás, que [o Hezbollah] já revolucionamos há muito tempo.

A todos que escrevem, discursam, pensam, analisam, eu lhes falo [em nome] dos cabelos brancos do Xeique Hussein ‘Obaid, um dos grandes fundadores do Hezbollah em 1982: estávamos aqui em 1982, e estamos aqui hoje, em 2017.

Em 1982, éramos só um punhado de crentes oprimidos, temerosos do instante em que seríamos capturados por nossos adversários [cf. Corão, VIII, 26]. O exército israelense então invencível, ocupava metade do Líbano. Havia no Líbano 100 mil oficiais e soldados israelenses. 25 mil oficiais e soldados norte-americanos, franceses, britânicos e italianos, todos no Líbano, ao lado dos israelenses.

Tínhamos problemas internos no Líbano, e no mar lá estavam o encouraçado New Jersey e outros… E nós éramos apenas um punhado, nós e os membros de outras facções e partidos da Resistência. E não tínhamos medo. Nem nos sentíamos inquietos.

Não hesitamos. Nossa causa sempre foi clara e certa. Depois? Depois? Depois veio George Bush, com seus exércitos, outra vez, com os encouraçados, para agredir países, empurrando Israel para uma guerra contra nós. Nem por isso ficamos inquietos, ou assustados. E não hesitamos.

Sempre tivemos certeza de que Deus nos garantiria a vitória. Essa vitória que Deus nos prometeu em Seu Livro, e que o Imã Khomeini nos prometeu, ao Xeique Hussein ‘Obaid, a Said Abbas, na casa dos irmãos [fundadores do Hezbollah], quando foram ver o Imã, nos primeiros passos da criação do movimento, quando o Imã Khomeini lhes confirmou que a Resistência era a única escolha possível.

E lhes disse também que nunca esperassem ajuda de ninguém, nem dos nossos [o Irã], nem de qualquer outra força desse mundo. Contem só com vocês mesmos. Cumpra, cada um, a tarefa que lhe for atribuída.

E naquele dia, como o atestam os documentos, naquele dia, quando muitos no mundo árabe e islâmico acreditavam que começara para o Líbano uma era israelense, o Imã Khomeini disse às nove pessoas [do Hezbollah] ali presentes, entre os quais Said Abbas al-Musawi (secretário-geral do Hezbollah, antes de Nasrallah) e o Xeique Hussein ‘Obaid: “Se resistem, vejo a vitória gravada na fronte de vocês.”

Essa vitória foi afinal concretizada em 1985 [quando os israelenses foram forçados a se retirar do sul do Líbano]; em 2000, em 2006, e outra vez se concretiza hoje na Síria. E também se concretizará no Iêmen se Deus quiser.

Nem Trump, nem o pai de Trump, nem o avô de Trump, nem George Bush, nem o pai de George Bush, nem o avô, nem qualquer desses racistas terão como fazer frente à coragem, à vontade, à determinação ou à fé dos nossos filhos, muito menos de nossos homens adultos e dos nossos anciãos.

Por isso não estamos de modo algum inquietos. Estamos, isso sim, muito otimistas, porque agora a Casa Branca é ocupada por um imbecil do tipo de imbecil que se envaidece da própria estupidez. E aí está o começo da libertação para os oprimidos do mundo.

Que Deus tenha misericórdia do nosso grande e amado Xeique Xeique [Hussein ‘Obaid], cuja triste perda choramos hoje, e o acolha em seu vasto paraíso e o ressuscite com os mártires, e que a Paz de Deus, a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam com vocês.

Pátria Latina