segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Jatos sírios derrotam Daesh e Frente al-Nusra em Homs


A Força Aérea síria conseguiu uma grande vitória no domingo (21) destruindo diversas posições dos terroristas e centros de recrutamento na província de Homs, norte do país, informou a agência de notícias iraniana Fars.

Os ataques aéreos vieram como parte da ofensiva em curso por parte das forças governamentais e de unidades da Força de Defesa Nacional na parte oriental da cidade de Homs, segundo a Fars. Em um desenvolvimento paralelo, as forças do governo encontraram militantes da Frente al-Nusra escondidos na parte nordeste da cidade estratégica.


Também no domingo, a Força Aérea síria destruiu um número das posições do Daesh na província de Homs, causando perdas pesadas ao inimigo, tanto em homens como em equipamento militar.

De acordo com fontes do campo de batalha, um número de posições da Frente al-Nusra nas aldeias de Tir Ma'ala, al-Jassemiyeh e al-Ghajar e na cidade Talbiseh foram eliminadas em uma série de ataques aéreos pelos jatos da força aérea síria.

"Os caças sírios alvejaram também vários veículos do Daesh em uma estrada na área de al-Buseiri, perto da estrada de Palmyra, eliminando todos os terroristas que seguiam nos veículos", disseram os relatórios.

No sábado, o exército e força aérea síria continuaram os seus avanços na província de Homs matando e ferindo dezenas de militantes em confrontos violentos nos arredores da cidade de al-Quaryatayn na parte do Sul da província de Homs, informou a agência, citando fontes militares no terreno.

O avanço do exército sírio ganhou impulso após o início da operação russa sancionada pelo presidente sírio, Bashar Assad.

Sputniknews

Membro do Pink Floyd contra Israel: ‘É um novo apartheid’


Depois de visitar o Israel em 2006, a visão de Roger Waters, antigo membro do Pink Floyd, se transformou. Agora ele compara a política do país à da África do Sul no período do apartheid.

«O modo como o apartheid na África do Sul tratou a sua população negra, fingindo que esta tinha algum tipo de autonomia, era uma mentira", disse ele numa entrevista ao jornal britânico The Independent.

«Também é uma mentira de que existe alguma possibilidade, no âmbito do atual status quo, de os palestinos alcançarem a autodeterminação e alcançarem, pelo menos, um Estado de direito onde possam viver e criar os seus filhos e começar as suas próprias indústrias. Esta é uma civilização antiga, brilhante, artística e muito humana que está sendo destruída em frente dos nossos olhos», destacou o cantor.

Roger Waters é um apoiante já por muitos anos da campanha BDS (boicote, desinvestimento e sanções) contra Israel e em defesa dos palestinos em Gaza e na Cisjordânia.

Mas nem todos os músicos têm a coragem de falar tão sinceramente como o ex-solista do Pink Floyd. Os músicos norte-americanos que apoiam o boicote de Israel têm muito medo de falar sobre as violações no país, porque receiam que as suas carreiras sejam destruídas.


"Eu sei disso porque eu tenho sido acusado de ser um nazista e um antissemita durante os últimos 10 anos», diz Roger Waters.

No entanto, ele considera tais acusações como absurdas já que o seu pai, Eric Waters, morreu combatendo os nazistas na Itália quando tinha apenas de 31 anos de idade, em 1944.

Por isso, o artista continua expressando abertamente a sua indignação com Israel e apela a outros músicos para se absterem de viagens e concertos em Israel.

Assim, de acordo com a Euronews, o músico britânico publicou na revista digital Salon uma carta aberta dirigida a Jon Bon Jovi e outros membros do grupo, depois do concerto dos Bon Jovi em Telaviv.

Waters acusou os Bon Jovi de, ao avançarem com o concerto em Israel, se colocaram “lado a lado com o colono que queimou um bebé, com o condutor da escavadeira que esmagou Rachel Corrie, com o soldado que estilhaçou a tiro os pés de um futebolista, com o marinheiro que bombardeou os rapazes na praia”.

Além disso, em julho, Waters pediu para que Caetano Veloso e Gilberto Gil não se apresentassem em Tel-Aviv, no fim daquele mês. Os baianos não lhe deram ouvido, mas, em novembro, Caetano Veloso assinou um texto, no jornal Folha de S. Paulo, com o título "Visitar Israel para não mais voltar a Israel".

«Olha, ele (Caetano) me parece ser um sujeito progressista, aberto. Ele foi lá, visitou as vilas, teve encontros nesses vilarejos, viu as pessoas. Testemunhou aquilo que eu havia alertado. Agora, ele entendeu. Agora, ele apoia a posição do movimento BDS», reagiu o artista do Pink Floyd à ação na entrevista ao Estadão.

É de lembrar que desde agosto o Brasil e Israel ficam no impasse diplomático já que o presidente israelense, Benjamin Netanyahu, quis nomear o empresário Dani Dayan que é um colono dentro de um dos assentamentos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

Sputniknews

Oposición venezolana reconoce que hay militares conspirando contra Maduro


El presidente de Venezuela Nicolás Maduro (izda.), y su ministro de Defensa, Vladimir Padrino.

El presidente de la Asamblea Nacional (AN) de Venezuela, Henry Ramos Allup, sostuvo que tanto en las filas militares como en el propio Gobierno, hay personas que conspiran contra el presidente Nicolás Maduro.

“Hay militares conspirando. Hay tres grupos de las Fuerzas Armadas conspirando adentro y cuatro grupos dentro el PSUV (el gobernante Partido Socialista Unido de Venezuela) echándose cuchillo para que Maduro salga del poder”, aseguró el sábado Ramos Allup.

En sus declaraciones a la prensa, el jefe del Parlamento venezolano afirmó que la oposición está trabajando en un acuerdo para “salir por la vía constitucional del Gobierno de Nicolás Maduro”. No obstante, reiteró su exigencia al “ocupante de Miraflores” que renuncie al cargo.

Asimismo emitió su opinión en relación a cuál será la propuesta más viable para exigir la salida del dignatario suramericano de su cargo constitucional.

“Hay que estudiar muy bien las opciones para usar la vía menos agravada y obstaculizada por parte del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ), por eso se necesita mucho asesoramiento legal. Para mí la enmienda constitucional es una excelente propuesta y la más viable”, añadió.

Aprovechó para criticar las acciones parcializadas del TSJ y anunció la existencia de un plan para anular las tareas del legislativo. “El TSJ está preparando una decisión para hacer nula las citaciones de la AN de llamar a comparecer o interpelar a funcionarios públicos. Es clara su pretensión de disminuir y de querer hacer inexistente la Asamblea Nacional”, apuntó.

Venezuela está sumergida en una tensa coyuntura política, después de que las elecciones parlamentarias del pasado 6 de diciembre y la siguiente victoria del bloque opositor dieran a este último la posibilidad de hacerse con el control de la AN.

Desde entonces y ante las exigencias de la oposición de que Maduro deje su cargo aun cuando le quedan 3 años de mandato, Caracas recurrentemente ha prevenido en contra de los posibles planes internos y externos que amenazan la legitimidad de la democracia bolivariana.

Anteriormente y como respuesta a las declaraciones antigubernamentales de la oposición venezolana, el presidente Maduro había afirmado que su país está sometido a una guerra de carácter no convencional, advirtiendo de que responderá con “mano de hierro” a cualquier intento para acabar con la estabilidad y la democracia de Venezuela.

mpv/rha/rba/ HispanTv

Erdogan aduce que está en su derecho de atacar a Siria


Turquía intenta justificar su posible intervención en Siria defendiendo que su país tiene derecho a ejecutar operaciones militares en cualquier país donde operen grupos considerados terroristas por Ankara.

"Las declaraciones de (presidente turco, Recep Tayyip) Erdogan sobre el derecho de su país de luchar contra el terrorismo en el exterior no son solo palabras, sino un fuerte ataque informativo a Siria y un intento de justificar la posible intervención turca en este país como castigo merecido", alertó el domingo el primer vicepresidente del Comité de Defensa y Seguridad del Senado ruso, Frants Klintsévich.

Klintsévich habló pocas horas después de que el dignatario turco reivindicara el derecho de su país a atacar, supuestamente, al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y las posiciones kurdas tanto en Turquía como en el exterior.

El senador ruso recordó a los periodistas que, como enseña la historia, las agresiones casi siempre han ido precedidas de una “llamada justificación ideológica”.


Advirtió, al respecto, de que el antiguo dictador de la Alemania nazi, Adolf Hitler, decía "algo similar" para justificar sus invasiones a otras naciones del mundo en la Segunda Guerra Mundial.

"La comunidad internacional tiene todas las posibilidades para detener a Erdogan", dijo Klintsévich, y llamó al resto de países a hacer frente a los bombardeos iniciados por el Ejército turco el pasado 13 de febrero contra zonas fronterizas controladas por los kurdos en la provincia de Alepo, en el norte de Siria.

Unos días antes, las Unidades de Protección Popular (YPG, por sus siglas en kurdo), apoyadas por intensos bombardeos de los aviones rusos —país que lucha contra los terroristas en Siria desde septiembre de 2015— y tras duros enfrentamientos, lograron arrebatar a las bandas takfiríes el control del aeropuerto militar estratégico de Menagh, fronterizo con Turquía.

La agresión de Turquía no solo ha provocado el rechazo de otros países, sino que se ha convertido en un nuevo punto de discrepancia entre Ankara y Washington. De hecho, el presidente de EE.UU., Barack Obama, pidió el viernes a su homólogo turco que deje de bombardear las posiciones kurdas en el norte de Siria.

bhr/nii/ HispanTv

España se opone a toda intervención militar en Siria


José Manuel García-Margallo, ministro en funciones de Asuntos Exteriores de España, 15 de febrero de 2016.

El canciller español en funciones responde a las recientes declaraciones del presidente sirio, reconociendo la importancia de su presencia en el proceso político y oponiéndose a una intervención militar.

“(Bashar) al-Asad forma parte de la negociación, pero no de la solución”, ha declarado José Manuel García-Margallo en declaraciones recogidas este lunes por el diario español El País, que un día antes había publicado una entrevista con el mandatario árabe.

Al-Asad alabó la oposición española a una agresión militar a su país y el apoyo de Madrid a una solución política a la crisis iniciada en 2011, si bien observó que la política exterior del país europeo está sometida a “las decisiones de la Unión Europea”.

El aun jefe de la Diplomacia española reitera en su reacción la oposición a una nueva intervención bélica extranjera. “Ya en febrero de 2012, en la Conferencia de Seguridad de Múnich, advertí de que no había solución militar para Siria. Mi postura fue escasamente compartida entonces. Se me dijo: no hay que preocuparse por Al-Asad porque caerá en tres meses”, recuerda.

En ese año, la prensa estadounidense reflejaba la actividad de la Agencia Central de Inteligencia (CIA, en inglés) introduciendo armas en Siria, mientras la entonces secretaria de Estado, Hillary Clinton, intentaba que el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas obligase a Damasco a cesar la lucha antiterrorista a través de una resolución, finalmente vetada por Rusia y China.

Al año siguiente los Gobiernos francés y británico defendían una intervención militar.

En el momento actual del conflicto, los planes anunciados por Turquía y Arabia Saudí de atacar Siria suscitan la oposición de García-Margallo. “No haría más que agravar el conflicto”, alerta, llamando la atención en particular sobre el riesgo de choque entre las tropas saudíes y los expertos militares iraníes presentes en Siria a petición de Damasco.

Pero, pese a su oposición a un ataque a Siria, el ministro no renuncia a entrometerse en la organización interna del país árabe y afirma que el acuerdo político que permita cerrar la crisis no solo debe garantizar la integridad de su territorio nacional, sino también “un sistema democrático y un régimen laico”.

García-Margallo confirma, por último, la sumisión de la política exterior española, como dice Al-Asad, afirmando que Madrid asume “sus compromisos”. “Expresamos nuestras opiniones en el seno de la Unión Europea o la OTAN (siglas de la Organización del Tratado del Atlántico Norte) pero, cuando se llega a un acuerdo, somos absolutamente leales”, añade

En las últimas semanas, Turquía y Arabia Saudí han anunciado posibles intervenciones militares en territorio sirio, en un momento en el que Ejército del país árabe recupera terreno con el apoyo, desde septiembre pasado, de la Fuerza Aérea rusa.

Mientras tanto, la mayoría de países occidentales, que exigían el abandono del cargo por Al-Asad desde el comienzo de la crisis siria, a lo largo de 2015 comenzaron a matizar su posición, reconociendo que el proceso político que ponga fin al conflicto deberá contar con la presencia del presidente sirio.

mla/nii/ HispanTv

"¿Cómo es posible creer en la OTAN después de lo que hizo con Libia?"


Un político estadounidense afirma que la OTAN ayudó a los islamistas radicales a derrocar a Muammar Gaddafi y luego abandonó el país a su suerte.

Los ataques aéreos estadounidenses sobre Libia, "han confirmado de una vez y para siempre el fallo completo de la aventura de la OTAN de derrocar a Muammar Gaddafi en 2011", afirma el expresidente de la Cámara del Comité de Inteligencia del Congreso de EE.UU., Pete Hoekstra.

"Libia se ha convertido en un Estado fallido después de que la OTAN ayudó a los islamistas radicales, los oponentes de Gaddafi, a matarlo y luego inmediatamente abandonó el país a su suerte", afirma el experto en una entrevista con el canal Fox News.

"El flujo de refugiados en dirección a Europa, los ataques terroristas son cada vez más extendidos geográficamente y más mortales, en Siria se libra una guerra civil (...) a pesar de esto la exsecretaria de Estado, Hillary Clinton, sigue llamando a este fallo (Libia) 'el mejor ejemplo del uso inteligente del poder estadounidense'", señala Hoekstra.

Gaddafi, según el experto, en realidad fue un socio fiable de EE.UU. en la lucha contra el islam radical y después de su asesinato, "cualquier líder realmente tiene que preguntarse a sí mismo: ¿cómo se puede creer en la OTAN y en Occidente". Con esta lógica Hoekstra explica la actuación del presidente sirio Bashar al Assad en el conflicto.

En la mañana del 19 de febrero, la Fuerza Aérea de EE.UU. atacó a un campo de entrenamiento del Estado Islámico en Libia. Uno de los líderes de los militantes ha sido eliminado. En total, según el alcalde de la ciudad de Sabratha, Houcine Daoudi, en el operativo murieron unas 49 personas, entre ellas dos secuestrados de ciudadanía serbia.

Actualidad RT

El Estado Islámico corta la única ruta de suministro de la ciudad siria de Alepo

https://actualidad.rt.com/actualidad/200275-estado-islamico-corta-ruta-suministro-alepo-siria

El camino es la única vía de suministro del Ejército sirio en Alepo, así como de alimentos y combustible para la población.

Los terroristas del Estado Islámico cortaron la única vía de suministro de la ciudad de Alepo, en el tramo Asriyan-Hanaser, informó a la agencia RIA Novosti una fuente militar.

"Por la noche los militantes atacaron los puestos de control del Ejército sirio en el distrito de la ciudad de Hanaser. Los violentos combates con los terroristas aún continúan. Bajo el fuego hay 10 kilómetros de camino a Alepo. El tránsito está bloqueado", afirmó la fuente.

Según el informante, el ataque se realizó de varios lados a la vez. La principal fuerza de los terroristas atacó por el lado norte de la ciudad de Hanaser. El camino es la única vía de suministro de las tropas sirias en Alepo, así como de suministro de alimentos, combustible y otros productos necesarios.

Cortando la ruta de suministro de Alepo, los terroristas esperan frenar el ritmo de la ofensiva a gran escala del Ejército sirio en el norte de la provincia de Alepo y en el oeste de Raqa.

La situación humanitaria en esta ciudad es muy difícil. A partir de 2013 la electricidad está presente solo en algunas áreas de Alepo y con restricciones horarias. El suministro de agua es aún un lujo mayor en la actual Alepo que la electricidad. Una situación aún peor la atraviesa el sistema de saneamiento.

Alepo, ciudad clave

Este mes en Siria se han intensificado las batallas por Alepo, una ciudad de gran importancia estratégica. Su toma por las fuerzas leales al Gobierno podría ser un punto de inflexión en la guerra siria.

En la provincia de Alepo en las últimas semanas están luchando activamente las fuerzas del Gobierno del país con el apoyo de la aviación de Rusia y las fuerzas kurdas contra el Estado Islámico y otros grupos terroristas. El Ejército sirio está avanzando y ha liberado varias localidades de la provincia. Asimismo el 20 de febrero el Ejército de Siria recuperó el control de la central termoeléctrica en el este de la provincia de Alepo.

El Ejército se ha atrincherado en la parte occidental de la ciudad, que incluye la antigua fortaleza de Alepo, así como alrededor de la mitad de los suburbios. Los terroristas ocuparon los distritos del este de Alepo, recibiendo pertrechos desde Turquía, puesto que la ciudad se encuentra a solo 45 kilómetros de la frontera, escribe el periodista ruso Piotr Dergachov, que conoce la situación desde dentro.

Alepo es la ciudad más grande de Siria, ubicada en el centro de la provincia homónima y posee una historia milenaria, en la que ha vivido numerosas guerras y conquistas, por estar situada en un cruce de rutas comerciales. Es considerada como la 'capital del norte', debido a que fue un importante centro industrial, turístico y comercial.

Actualidad RT

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Diplomata russo: “EUA previam que o ISIS tomaria Damasco em outubro”


Alexander Mercouris, Russia Insider - Tradução: Vila Vudu

Em coluna num jornal britânico, o embaixador da Rússia no Reino Unido revela que os russos foram informados pelas potências ocidentais de que, depois que os EUA proclamassem um zona aérea de exclusão, o ISIS capturaria Damasco.

Alexander Yakovenko, embaixador da Rússia na Grã-Bretanha, distribuiu uma verdadeira bomba, em matéria de informação, na 2ª-feira, a qual contudo passou completamente ‘despercebida’ para os jornalistas ‘analistas’ ocidentais.

Em coluna publicada na edição impressa do jornalLondon Evening Standard, na qual defendeu a política russa para a Síria, o embaixador Yakovenko fez a seguinte extraordinária revelação:
“No verão passado, fomos informados por nossos parceiros ocidentais que Damasco seria tomada pelo Estado Islâmico em outubro.

O que planejavam fazer depois de tal evento, não nos disseram. O mais provável é que pintariam os terroristas, de branco imaculado, e os aceitariam como estado sunita que controlaria o Iraque e a Síria.”
“Verão passado” – quando teriam acontecidos essas referidas conversações entre potências ocidentais e russos – foi quando os EUA estavam discutindo com Turquia e Jordânia sobre implantar uma zona aérea de exclusão e paraísos seguros em território sírio.

Na época, escrevi que “zona aérea de exclusão não passa, hoje, e eufemismo para campanha norte-americana de bombardeio contra o território sírio“.

Portanto, o que Yakovenko está realmente revelando é que os EUA, sim, planejavam iniciar no verão uma campanha de bombardeio para derrubar o governo eleito da Síria, a partir do pressuposto de que aquela campanha de bombardeio resultaria na vitória dos terroristas islamistas do Estado Islâmico e que os mesmos terroristas islamistas logo tomariam Damasco.

Russia Insider já várias vezes explicou que a Rússia interveio na Síria para impedir que os EUA estabelecessem uma zona aérea de exclusão – quer dizer, para impedir que os EUA iniciassem campanha de bombardeio com o objetivo de derrubar o governo eleito do presidente Bashar al-Assad na Síria.

O fato agora revelado pelo embaixador Yakovenko, de que os EUA terem dito aos russos que, segundo seus planos, aquela ação resultaria em o Estado Islâmico capturar Damasco em outubro, explica por que os russos entenderam que tinham de agir como agiram, e imediatamente.

Mas estará Yakovenko dizendo a verdade?

Para começar, nenhum dos dois governos, nem dos EUA nem da Grã-Bretanha, contestou ou desmentiu a revelação do embaixador russo, o que, claro, não é prova conclusiva.

Não é difícil ver que os governos britânico e dos EUA podem ter pensado que, considerado o caráter incendiário do que Yakovenko escreveu, negar ou desmentir só faria garantir maior divulgação à coluna e ao autor; e podem ter optado pelo silêncio.

Nesse caso, o fato de os comentários de Yakovenko terem sido quase totalmente ignorados pelos ‘analistas’ é prova de que podem ser expressão da verdade e de que a abordagem que os russos escolheram funcionou.

E Yakovenko tem status político-diplomático para ser informado de detalhes das discussões que aconteceram naquele verão entre russos e as potências ocidentais, como diz? Absolutamente sem dúvida, sim, tem.

Embora Londres já não seja o posto diplomático mais importante para embaixadores russos na Europa Ocidental, ainda é posto importante, e funcionário nomeado para a embaixada da Rússia na Grã-Bretanha é, sim, por definição, funcionário de alto escalão que Moscou, sim, sempre cuidará para que seja mantido atualizado e bem informado.

Se houve discussões do tipo a que Yakovenko refere-se, ele com certeza foi mantido atualizado sobre andamento e conclusões delas.

E o que Yakovenko diz faz perfeito sentido com o que todos sabemos.

No verão – tendo capturado Palmyra – o Estado Islâmico estava em plena avançada, o que faz com que não seja implausível a suposição de que poderia chegar a Damasco já no outono.

O exército sírio, naquele interim, sofrera uma sequência de derrotas pesadas e havia sido forçado a retirar-se da província de Idlib.


À luz disso tudo, no contexto de uma campanha norte-americana de bombardeio contra a Síria, não é implausível que os EUA tenham dito aos russos no verão que, em outubro, o Estado Islâmico estaria tomando Damasco.

Quanto às discussões promovidas pelos EUA a favor de implantarem uma zona aérea de exclusão e paraísos seguros para terroristas jamais foram secretas, e tudo foi amplamente noticiado, embora, a bem da verdade, deva-se registrar que os terroristas eram tratados como “rebeldes moderados” e “rebeldes selecionados” (pelaCIA).

Mas por que, ainda assim, os EUA teriam dito aos russos que esperavam que o Estado Islâmico já tivesse tomado Damasco em outubro?

Não é pergunta difícil de responder.

Ninguém no início do verão pensava que houvesse qualquer mínima probabilidade de os russos intervirem militarmente na Síria. Os EUA provavelmente ‘calcularam’ que pouco arriscavam ao contar a Moscou sobre seus planos militares, e supuseram que não havia consequências a considerar.

O mais provável é que os EUA tenham ‘calculado’ que a ameaça de uma campanha de bombardeio que levasse os terroristas a tomar Damasco bastaria para aterrorizar Moscou e levaria os russos a persuadir Assad a desistir e renunciar – afinal, que “Assad tem de sair” sempre foi o ‘projeto’ dos EUA.

Claramente, os EUA subestimaram gravemente a firmeza das posições dos russos e ‘calcularam’ mal a disposição do governo do presidente Putin para agir decisivamente e impedir que acontecesse o que os EUA tanto previam que aconteceria quanto ameaçavam que fariam acontecer.

Importante, mesmo, é que a revelação de Yakovenko faz perfeito sentido e é, muito provavelmente, pura verdade.

O que Yakovenko mostra com clareza é o quanto se tornou temerária e sem fundamentos a política dos EUA para a Síria.

Ao mesmo tempo em que os EUA fingiam que estariam combatendo contra o Estado Islâmico, estavam, na verdade, dando passos que, pelo ‘cálculo’ estratégico da Casa Branca, facilitariam a vitória dos terroristas. Ainda que tudo isso tivesse sido concebido apenas como ‘armadilha’ diplomática, é movimento lastimável, de causar vergonha.

As famílias das vítimas norte-americanas do terror jihadista com certeza sentir-se-iam traídas se algum dia ouvissem essa história. Mas tampouco é difícil imaginar a consternação e o ranger de dentes em Washington quando, sem que a ‘inteligência’ norte-americana tivesse sabido de coisa alguma, os russos repentinamente agem na Síria e fazem gorar todo o ‘plano’ de Washington.

Quanto à população de Damasco – foi salva não só dos bombardeios norte-americanos mas também de ser governada pelo Estado Islâmico. Quanto aos povos europeus – estariam enfrentando hoje fluxo de refugiados muito maior do que o atual, se Washington tivesse feito o que disse aos russos que faria. Nos dois casos, os cidadãos têm muito a agradecer aos russos por as coisas não terem tomado rumo bem diferente.

EUA já não sabem quais são os 'seus' rebeldes na Síria


O que soa ridículo para alguns, representa a realidade para outros. Os EUA cometeram muitos erros na Síria e o último parece ter sido o pior.

Os aliados norte-americanos começaram a lutar uns contra os outros. De acordo com fontes na oposição armada “moderada” síria, citados pelo portal de notícias BuzzFeed, alguns grupos de rebeldes apoiados pelos EUA começaram a combater contra outros grupos, também apoiados por militares dos EUA.

Esta semana, Furqa al-Sultan Murad, o batalhão rebelde apoiado pela CIA, foi atacado pelos militantes curdos ou YPG, apoiados pelo Pentágono, em Aleppo na Síria.

"É muito estranho, e eu não consigo entender", disse Ahmed Othman, comandante da Furqa al-Sultan Murad. Ele disse que tem estado em contato regular com seus assessores americanos sobre os problemas no terreno.

"Os americanos devem parar [o YPG] — eles devem dizer-lhes: ‘Vocês atacam grupos que nós apoiamos, como apoiamos a vocês», disse Othman. "Mas eles estão apenas observando. Eu não entendo a política dos EUA."


No fim-de-semana, a Turquia disparou contra as posições do YPG próximo de Azaz, cidade na fronteira com a Turquia, a partir da qual é feito o abastecimento militar dos grupos rebeldes. Fazendo isso, a Turquia colocou os EUA em uma posição difícil já que o seu aliado YPG está sob ataque de um membro da OTAN. A Turquia insiste que o YPG curdo sírio, que combate o Daesh na Síria, teria estado envolvido no atentado de quarta-feira (17) em Ancara, que resultou em 28 mortes.

"Isso é um grande problema", disse Andrew Tabler, especialista sobre a Síria no Instituto de Washington para a Política do Oriente Médio. "Não é apenas uma política contrassenso. É que nós estamos perdendo a influência tão rapidamente para os russos que as pessoas simplesmente não estão mais nos ouvindo».

O funcionário turco, que concordou em falar sob condição de anonimato, condenou os EUA e disse que a sua política na Síria falhou.

"O YPG está tomando as terras e aldeias de grupos que estão recebendo ajuda americana", disse ele. "Estes são os grupos que não estão apenas recebendo ajuda americana. Alguns deles também têm formação dos americanos."

O coronel Patrick J. Ryder, um porta-voz do Estado Maior dos EUA, respondeu às alegações em um e-mail, dizendo que ele não tinha dados para confirmar ou negar a notícia sobre os potenciais confrontos entre vários grupos de oposição».


Um funcionário do Departamento de Estado reconheceu que os EUA têm um problema com os seus aliados na Síria, que pode resultar em uma catástrofe.

«Dissemos a todas as partes que os recentes movimentos provocatórios no norte da Síria, que só serviram para exacerbar as tensões e diminuir o foco no Daesh, são contraproducentes e minam os nossos esforços coletivos, cooperativos no norte da Síria", disse o funcionário, que falou ao BuzzFeed.

Considerando os compromissos recentes, as possibilidades de criação de uma força árabe, crucial para combater o Daesh na Síria, parecem estar perto de zero, de acordo com Andrew J. Tabler do Instituto de Washington.

"Se continuarmos assim, os EUA só vão ter uma opção, uma força com quem podem trabalhar, é o YPG. Não vão ter a opção árabe", disse ele. «O que seria bom se os curdos fossem a maioria da população síria, mas eles não são. Precisamos dos árabes sunitas para derrotar o Daesh».

Sputniknews

Assad promete anistia a oposição que deponha as armas


As autoridades sírias anunciaram uma anistia para os membros dos grupos de oposição que deponham as armas e participem do processo político, disse o presidente sírio, Bashar Assad, na entrevista ao jornal espanhol El Pais.

Segundo ele, as autoridades do país vão continuar a tratar todos os grupos armados como terroristas, até que "eles declararem que estão prontos para entrar no processo político».

«Vamos anunciar uma anistia, e isso aconteceu ao longo dos últimos dois anos e mais ultimamente. Muitos deles depuseram as armas. Alguns se juntaram às fileiras do exército sírio», afirmou o presidente.

Ele ressaltou que "do ponto de vista da lei e da Constituição, todos aqueles que voltem as suas armas contra as pessoas e o governo no seu próprio país são terroristas — no nosso país ou em qualquer outro país do mundo."

"Não podemos dizer que essas pessoas estão no âmbito da lei. Elas podem ser reconhecidas como parte dela se depuserem as armas e participarem do processo político. Esta é a única oportunidade em qualquer país de se recuperar, alterar a lei, a constituição ou o governo. Isto pode ser feito através de um processo político, não através das armas", disse o presidente sírio.

Sputniknews

Helicóptero de EEUU traslada líderes terroristas en Irak


Fuentes fidedignas en Irak desvelan el traslado de un número de cabecillas del grupo terrorista takfirí EIIL (Daesh, en árabe) por un helicóptero estadounidense a un lugar desconocido.

Según un informe de este domingo de la agencia iraquí de noticias Sama Baghdad, citando a fuentes de seguridad en la ciudad de Faluya, situada en la provincia occidental de Al-Anbar, un helicóptero estadounidense aterrizó en un campo cerca de la carretera principal que conecta Faluya a la región estratégica de Al-Saqlaviya y despegó después de más de una hora.

“La misión de ese helicóptero consistía en trasladar a un número de los líderes de Daesh en Faluya, después de su reunión en el campo”, detallan las fuentes.

A este respecto, aseguran que los elementos del EIIL estaban al tanto de ese encuentro, ya que había establecido fuertes restricciones de seguridad y tareas de vigilancia en la zona.

El apoyo de EE.UU. a los terroristas en la región de Oriente Medio no es nada nuevo. En julio de 2015, un miembro del EIIL admitió que los aviones de EE.UU. arrojan ayudas a esta banda extremista, que opera en Irak y Siria.

El pasado mes de noviembre, imágenes subidas a Internet revelaron la escolta de una caravana de unos 200 Toyotas Hilux del grupo terrorista takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en Siria por un Apache estadounidense.

tas/ctl/msf - HispanTv

Israel considera los avances del Ejército sirio como una victoria de Irán


Mientras más avanza el Ejército sirio ante los grupos terroristas, más se inquietan las autoridades israelíes, ya que ven las evoluciones en Siria como una “victoria” de Irán.

“La intervención (militar) de Rusia en Siria ha cambiado el equilibrio”, el régimen de Israel “está preocupado” ante las recientes victorias conseguidas por el Ejército y Gobierno sirios, que “también son considerados una victoria de Irán”, indica el diario israelí Haaretz en un informe publicado este domingo.

En recientes días, las tropas sirias, apoyadas por la aviación rusa y las fuerzas del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá), han ido ganando más terreno ante los terroristas.

Los más destacados logros se han conseguido en la provincia norteña de Alepo, donde las fuerzas gubernamentales rompieron hace semanas el asedio a dos localidades chiíes, Zahra y Nubel, y la posterior entrada de soldados sirios a estas localidades que se encontraban desde hace más de tres años sitiadas por el Frente Al-Nusra, filial local de Al-Qaeda.


El sábado, el Ejército sirio arrebató al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) el control de una central termoeléctrica y las aldeas de su alrededor en Alepo.

“Israel considera estas victorias de (presidente sirio, Bashar) Al-Asad como una opción mala, pues podrían reforzar a Irán, cuya posición ya había sido mejorada desde el (logro del) acuerdo nuclear en julio y el posteior levantamiento de las sanciones” contra Teherán, subraya el referido medio israelí.

Ante los avances sobre el terreno de las fuerzas de Al-Asad, Israel está obligado a cambiar de postura hacia el conflicto en Siria, reconoce la fuente.

Tal como indica Haaretz, las autoridades del régimen de Israel desean que Occidente abandone su postura pasiva al respecto y que “envíe ayuda militar real” para los grupos armados, para que estos puedan resistir ante las ofensivas del Ejército de Damasco.

Desde el estallido del conflicto sirio en 2011, el régimen de Tel Aviv proporciona servicios médicos a aquellos terroristas que resultan heridos en el campo de batalla contra el Ejército sirio.

Además, el ministro israelí de asuntos militares, Moshe Yaalon, anunció la ayuda del régimen de Israel, en particular, el suministro de medicinas a los autodenominados opositores armados en Siria, muchos de los cuales luchan junto al grupo terrorista Frente Al-Nusra en Siria.

mjs/ctl/msf - HispanTv

John Kerry asegura que se ha alcanzado un acuerdo provisional sobre un alto de fuego en Siria


El secretario de Estado de EE.UU., John Kerry, ha informado que las partes participantes en las negociaciones sobre el alto al fuego en Siria han logrado "la aceptación en principio de un acuerdo provisional".

Las partes participantes en las negociaciones sobre Siria ahora "están más cerca que nunca del alto al fuego", dijo el jefe de la diplomacia estadounidense, John Kerry. Ya se ha conseguido un "acuerdo provisional", señaló a la agencia AP después de una reunión con el ministro de Asuntos Exteriores de Jordania, Nasser Judeh, en Amán. Solo están por resolver algunos detalles, como el modo de aplicación del armisticio, agregó.

En la víspera Kerry y su homólogo ruso, el canciller Serguéi Lavrov, destacaron la necesidad de una coordinación militar entre Rusia y Estados Unidos para poner fin a las hostilidades en Siria. En una conversación telefónica los máximos diplomáticos señalaron un progreso en el suministro de ayuda humanitaria al país árabe.

En la mañana de este domingo ambos diplomáticos volvieron a abordar los términos del alto el fuego y se pusieron de acuerdo sobre de qué manera van a intermediar en las negociaciones posteriores. Según Kerry, ahora ambos deben tender la mano a las partes del conflicto. "Hay una opción dura para cada uno aquí", se expresó.

Según informó Reuters, portavoces de la oposición siria estimaron este sábado como "posible" una tregua temporal, a condición de que Damasco y sus aliados les den garantías de que cesarán el fuego, levantarán el asedio de localidades y permitirán la entrega de ayuda en todo el país.

Obama y Putin hablarán para adelantar la firma de la tregua

Los presidentes de EE.UU. y Rusia, Barack Obama y Vladímir Putin, mantendrán una conversación telefónica en los próximos días para discutir la firma de un acuerdo, anunció Kerry.

Hace pocos días el mandatario estadounidense declaró que no compite en Siria con el presidente ruso. "Lo digo sin ningún placer: no es una competición entre Putin y yo, la pregunta es cómo podemos detener el sufrimiento y la desestabilización de la región, detener la migración masiva de la región en un momento tan terrible, detener la violencia, el bombardeo de escuelas, hospitales y civiles, dejar de crear refugios seguros para los terroristas", dijo Obama, hablando en una rueda de prensa en la cumbre EE.UU.–ASEAN en California.

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