sábado, 10 de outubro de 2015

Terroristas ligados ao governo Erdogan promovem atentado contra pacifistas em Ancara


A marcha pacífica realizada ontem contra o envolvimento da Turquia na guerra da Síria custou dezenas de mortos e feridos em Ancara.

Terroristas ligados ao governo Erdogan, militantes do grupo extremista Lobos Brancos, detonaram duas bombas em meio à marcha de pacifistas, num ato covarde, terrorista e criminoso.

A ação dos Lobos Brancos tem apoio dos serviços de segurança da Turquia, CIA e Mossad, e visa promover insegurança e medo na população turca, para tentar justificar uma guerra da Turquia contra a Síria, com o apoio da OTAN, para frear os ataques da Rússia.

O governo Erdogan sempre apoiou os terroristas do Estado Islâmico, ao lado dos governos de Israel e Estados Unidos, e está desesperado frente aos ataques certeiros da Rússia contra terroristas na Síria. A destruição do Estado Islâmico na Síria condenaria Erdogan à derrota nas urnas nas próximas eleições, contrariando os interesses sionistas e imperialistas na região.

Segundo observadores, este atentado é o primeiro de uma série de outros a serem realizados nos próximos dias pelos extremistas dos Lobos Brancos, com apoio da CIA e Mossad, para tumultuar a política local e levar o país a mais uma guerra.



Entra Putin e é fim-de-jogo na Síria


Mike Whitney, Information Clearing House - Tradução: Vila Vudu

A Rússia não quer guerra contra a Turquia, então os generais russos conceberam um plano simples, mas efetivo, para desencorajar a Turquia a tomar qualquer atitude que possa levar a confronto entre os dois países.

Semana passada, aviões russos entraram por duas vezes no espaço aéreo turco. Os dois incidentes causaram consternação em Ancara e puseram em fúria os líderes turcos. Nos dois casos, oficiais russos imediatamente se desculparam pelas incursões, declararam ambas não intencionais ("erros de navegação") e prometeram tentar empenhadamente evitar futuras intrusões.

Então, aconteceu um terceiro incidente, mais sério, que não foi erro: claramente, ali, os russos queriam enviar uma mensagem ao presidente Erdogan da Turquia. Adiante um breve resumo do que aconteceu, extraído de World Socialist Web Site:

"Oficiais turcos denunciaram um terceiro incidente na 2ª-feira, quando um jato de combate MIG-29 não identificado manteve seu radar por quatro minutos e meio sobre oito jatos turcos F-16 que patrulhavam o próprio lado da fronteira, aparentemente em procedimento para abrir fogo" ("US, OTAN step up threats to Rússia over Síria", World Socialist Web Site).

Que ninguém se engane. O único caso em que um piloto de combate adota esse protocolo é quando planeja derrubar avião inimigo. Foi recado, e por mais que tenha passado sem que os políticos e a mídia-empresa entendessem coisa alguma, posso garantir que todos os generais do alto comando turco entenderam perfeitamente. Foi um sinal de alerta. Moscou está sinalizando que há novo xerife na cidade, e que a Turquia que fique esperta, ou terá problemas. Nada de zona aérea de exclusão, de EUA-Turquia, sobre o norte da Síria; nada de ataques aéreos contra alvos sírios, vindos do lado turco da fronteira, e com absoluta certeza não haverá invasão de coturnos turcos, na Síria. As Forças de Defesa Aeroespaciais da Rússia agora controlam os céus sírios e estão decididas a defender as fronteiras soberanas da Síria. Aí está. O recado é esse. Ponto. Parágrafo.

É bom exemplo de como a "prevenção" pode efetivamente prevenir conflitos, muito mais que iniciá-los. Atirando por cima do teto turco, Moscou esvaziou o plano de Erdogan de anexar parte do norte da Síria e ali declarar uma "zona segura". A Turquia terá de rasgar esse plano, porque já se deu conta de que qualquer tentativa para tomar e ocupar território sírio desencadeará retaliação rápida e forte, pelos russos. Vista sob essa luz, a incursão dos russos parece modo extremamente efetivo de evitar guerra mais ampla, simplesmente porque os russos telegrafaram aos potenciais adversários, para informar a eles o que podem e o que não podem fazer.

Dito em termos bem simples: Putin reescreveu as regras do jogo na Síria, e Erdogan melhor fará se obedecer. Se não... Aqui, mais sobre a Turquia, de Patrick Cockburn no The Independent:

"Invasão turca por terra, contra a Síria, embora ainda seja teoricamente possível, seria agora mais arriscada, com aviões russos operando em áreas das quais mais provavelmente os turcos poderiam lançar a incursão.

O perigo para os turcos é que agora estão com dois quase-estados curdos, um na Síria e um no Iraque, junto às fronteiras sul. Pior, o quase-estado curdo sírio (...) é governado pelo Partido da União Democrática [cur. PYD], que é o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão [cur. PKK], que luta contra o estado turco desde 1984. Qualquer futura insurgência do PKK em áreas curdas no sudeste da Turquia será fortalecida pelo fato de o PKK ter seu próprio estado de fato.

Parece que os quatro anos de tentativas da Turquia para derrubar o presidente Bashar al-Assad fracassaram. Ainda não se sabe com clareza o que o presidente Erdogan da Turquia poderá fazer quanto a isso, porque o apoio da OTAN, nesse estágio, já não passa de pura retórica. Quanto às relações da Turquia com a Rússia, Erdogan diz que qualquer ataque contra a Turquia será ataque contra a OTAN e que "se a Rússia perder amigo como a Turquia, com a qual já cooperou em muitas questões, terá perdido muito." Mas pelo menos na Síria, é a Turquia que aparece no polo perdedor" ("Rússia in Síria: Russian Radar Locks on to Turkish Fighter Jets", The Unz Review)

Pobre Erdogan. Jogou os dados e... nada. Imaginou que conseguiria expandir seu talvez-império otomano na direção do norte da Síria, e agora seu sonho jaz em ruínas. Se enviar seus aviões de guerra para o norte da Síria e abertamente desafiar a força aérea russa? Não, não, Erdogan não é tão tolo. Certamente permanecerá do seu lado da fronteira, vai sapatear e bradar aos céus contra "Putin-do-mal", mas ao final do dia não terá movido uma pedra, nada.

Washington tampouco não fará coisa alguma. Sim, sim, Hillary e McCain têm 'exigido' uma zona aérea de exclusão sobre a Síria, mas nada disso se concretizará. Putin não admitirá, nem o Conselho de Segurança. E, afinal, qual seria o pretexto? Será que Obama realmente 'exigirá' uma zona de exclusão aérea 'porque' Putin está matando "terroristas moderados", na mesma leva, com terroristas "extremistas"? É argumento tão pouco convincente, que nem a opinião pública nos EUA engoliu a ideia.

Se Obama quiser alguma coisa de Putin, terá de sentar-se a uma mesa de negociação e negociar e tentar construir alguma saída. Até agora, Obama tem-se recusado a isso, porque provavelmente ainda supõe que a 'mudança de regime' ainda estaria ao seu alcance. Há indícios disso por todas as linhas e entrelinhas desse artigo publicado no Today’s Zaman da Turquia, sob o título "Base de İncirlik receberá espaço extra, para receber 2.250, do novo pessoal":

"Uma cidade de tendas dentro de İncirlik está sendo reconstruída com modernas casas pré-fabricadas, que hospedarão 2.250 militares norte-americanos, informou na 6ª-feira a agência Doğan de notícias. Durante a Guerra do Golfo de 1991, construiu-se ali uma cidade de tendas para acomodar os militares da Operação Garantir Conforto [orig. Operation Provide Comfort (OPC)], e a base foi fechada com o final da OPC.

Dia 20 de agosto começaram as obras para transformar a cidade de tendas numa nova área que recebeu o nome de "Patriot Town." Quando a construção estiver completa, a base İncirlik terá a maior capacidade de acomodação dentre todas as bases dos EUA na Europa…

A expansão da capacidade da base de İncirlik acontece no momento em que a Rússia lançou a maior intervenção no Oriente Médio em décadas (...) A intervenção de Moscou significa que o conflito na Síria foi convertido, de guerra por procuração (...), em conflito internacional no qual todas as maiores potências militares mundiais estão diretamente envolvidas na luta." ("İncirlik base to increase capacity by 2,250 to accommodate new personnel", Today’s Zaman)


Aí estão expostas todas as ambições dos EUA no Oriente Médio.

Como os leitores veem facilmente, Washington já está construindo mais uma guerra, exatamente como fez em 1991. E a guerra aérea dos EUA será lançada dessa "Patriot Town" em Incirlik exatamente como vimos prevendo desde julho, quando o acordo para uso dessa base pelos EUA foi finalizado. E há mais dados, de um artigo do jornal Hurriyet:

"O comando Central da Força Aérea dos EUA anunciou que começou a deslocar helicópteros de busca e salvamento e pessoal, para a Base Aérea Diyarbakırno sudeste da Turquia, para ajudar nas operações de resgate nos vizinhos Iraque e Síria. (...)

O Comandante Supremo dos Aliados da OTAN na Europa e comandante do Comando Europeu dos EUA, general Phillip Breedlove, informou que a missão será temporária.

"Seremos hóspedes do governo da Turquia na Base Aérea em Diyarbakir. Não há planos para presença permanente dos EUA nessa locação (...). Essa base aérea marca mais um bem-sucedido esforço de cooperação entre militares turcos e norte-americanos" – disse Breedlove." ("US deploys recovery aircraft in Turkey’s southeast", Hurriyet).

"Helicópteros norte-americanos de busca e resgate", ali, a poucas milhas da fronteira sudeste da Turquia?

Sim, pois é. Em outras palavras, se um F-16 for derrubado em algum ponto da Síria, enquanto tenta impor uma zona aérea de exclusão ILEGAL... Imediatamente os helicópteros de busca e resgate já estarão ali, a apenas 20 minutos de voo.

Muito conveniente.

Assim logo se vê que – embora Putin tenha enfiado uma cunha nas engrenagens da guerra – a equipe Obama continua a investir no mesmo plano sanguinário de "Assad tem de sair". Como se nada tivesse mudado. A intervenção russa apenas torna o futuro muito mais incerto, razão pela qual estrategistas geopolíticos frustrados, como Zbigniew Brzezinski, já começaram a pipocar nas páginas assinadas dos principais jornais, 'denunciando' Putin por ter estragado os planos deles, para eterna hegemonia regional dos EUA.

Vale a pena observar que Brzezinski é o padrinho espiritual do extremismo islamista, o homem que decidiu que núcleos religiosos poderiam ser usados para fomentar a histeria e facilitar o avanço na direção dos objetivos geopolíticos dos EUA em todo o mundo. É perfeitamente natural que Brzezinski corra a oferecer seus préstimos de conselheiro, agora, nesse desesperado esforço para evitar o 'legado' de fracasso e desgraça que há de perseguir Obama e os seus parceiros de governo. Eis o que diz o blog Politico:

"Os EUA devem ameaçar de retaliar, se a Rússia não parar de atacar ativos dos EUA na Síria, escreveu o ex-conselheiro de segurança nacional Zbigniew Brzezinski em artigo publicado no domingo, no Financial Times, exigindo "firmeza estratégica", em momento em que a credibilidade dos EUA no Oriente Médio e região está, ela própria, em jogo (...) E se a Rússia continuar a atacar alvos não-ISIL, os EUA devem retaliar, Brzezinski acrescentou.

"Nessas circunstâncias que se desdobram rapidamente, os EUA só têm uma real opção, se quiserem proteger seus interesses mais amplos na região: dar a conhecer a Moscou sua exigência de que eles cessem e desistam de qualquer ação militar que afete ativos dos EUA" – disse ele" ("Brzezinski: Obama should retaliate if Rússia doesn’t stop attacking U.S. assets", Politico).

As pessoas às quais Brzezinski refere-se levianamente como "ativos dos EUA" na Síria são terroristas. É simples assim. Putin não distingue entre terroristas "moderados" e terroristas "radicais", entre terroristas do bem e terroristas do mal. É piada.

Todos os terroristas estão no mesmo saco e todos terão igual destino. Todos eles têm de ser desentocados e presos ou mortos. É disso que se trata. Fim de conversa.

Distorcendo a narrativa da guerra ao terror de modo que apoie uns terroristas e condene outros, o governo Obama empurrou-se, ele mesmo, para um beco sem saída ideológico, do qual não há como se livrar. O que estão fazendo é errado. Todos eles sabem que é errado. Por isso será sempre muito difícil argumentar a favor de mais guerra. Em recente entrevista ("imperdível") Putin chamou a atenção de Obama para, precisamente, esse ponto. Eis o que Putin disse:

"O presidente Obama menciona frequentemente a ameaça do ISIS. Ora... Quem, no mundo, armou aquela gente? E quem criou o clima político que facilitou a situação atual? Quem enviou armas para aquela área? Será que realmente não sabem quem está lutando na Síria? A maioria são mercenários. São pagos. Mercenários trabalham para quem pague mais. Sabemos até quanto recebem. Sabemos que lutam por algum tempo, verificam se há alguém pagando mais, e mudam-se para lá.

Os EUA dizem "Temos de apoiar a oposição civilizada, democrática na Síria". E então, apoiam e armam aquelas pessoas, e, em seguida, as mesmas pessoas passam para o lado do ISIS. Será mesmo impossível para os EUA pensarem um passo adiante? Nós jamais apoiamos esse tipo de política, absolutamente não. Entendemos que tudo isso é errado." (Putin explains who started ISIS, you tube, 1:38 to 4:03)

Estão vendo? É claro que todos entendem perfeitamente o que está acontecendo. Barack Obama não iniciará guerra contra a Rússia, para defender um programa da CIA que é fundamentalmente imoral e que já fracassou. Mas, sim, Obama e seu governo farão exatamente o que os EUA sempre fazem quando enfrentam adversário realmente capaz de se defender. Vão caluniar, denegrir, perturbar, ameaçar, demonizar , ridicularizar e abusar. Talvez inventem novo ataque contra o rublo, ou manipulem os preços de petróleo, ou talvez inventem mais sanções econômicas. Mas de modo algum Obama conseguirá iniciar uma guerra contra a Rússia. Simplesmente não acontecerá.

E não percam a esperança, porque afinal há um toque especial nesse fiasco, e todos os principais atores sabem exatamente o que é.

O toque especial chama-se Genebra. O fim desse jogo está em Genebra.

Genebra é o mapa do caminho apoiado pela ONU para pôr fim à guerra na Síria. As provisões de Genebra propõem "o estabelecimento de um corpo transitório de governo", a "participação de todos os grupos (...) num diálogo nacional significativo" e "eleições livres e justas e multipartidárias."

O tratado é direto e reto e não há pontos controversos. O único ponto ainda sem definição é se o presidente Assad poderá ou não participar do governo de transição. Putin diz "Pode". Obama diz "Não pode".

Putin vencerá essa queda de braço. Com o tempo, o governo Obama cederá e retirará a exigência de que Assad deixe o governo.

Os planos dos EUA para 'mudança de regime' utilizando serviços comprados de terroristas procuradores dos EUA falharam. E Putin empurrou o Oriente Médio um passo mais para perto de paz duradoura e segurança genuína. O toque especial que porá fim à guerra na Síria aí está. Bravo, Putin.

Síria: Oficialmente, Obama joga a toalha (mas na clandestinidade...)


Moon of Alabama - Tradução: Vila Vudu

O postado anterior de MoA sobre a Síria concluía com: EUA perderam o jogo. Devem pegar o que a Rússia oferece ou sair da mesa.

Apesar do bate-boca dos neocons suspeitos de sempre, o governo Obama está seguindo nosso conselho e oficialmente está jogando a toalha:

Conselheiros de Mr. Obama dizem que praticamente não há o que fazer, ou só há muito pouco que ainda possam fazer para mudar a situação no curto prazo. Algumas propostas estão sendo redigidas para reuniões nos próximos dias, mas Mr. Obama já disse claramente que não quer confrontar a Rússia e expor-se ao risco de uma escalada, nem tem qualquer estratégia alternativa para resolver o conflito ou derrotar o Estado Islâmico.

"Não há solução a que eles possam chegar nesse turno dos acontecimentos", disse Michael McFaul, ex-conselheiro da Casa Branca de Mr. Obama, que depois serviu como embaixador na Rússia, antes de voltar para a Universidade Stanford. "Eles só continuarão a contenção."

O governo Obama está, no momento, desistindo do treinamento oficial para agentes de "mudança de regime" na Síria e é pouquíssimo provável que se empenhe em combates mais intensos contra o Estado Islâmico. Mas essa é apenas a posição oficial. Não oficialmente, se deve assumir com razoável certeza que a CIA e outras entidades obscuras do Pentágono prosseguirão no trabalho criminoso que desenvolvem na Síria e no Iraque.

Porém, graças aos russos, todos agora já viram que os EUA sempre mentiram no que tivesse a ver com combater contra o Estado Islâmico e sobre conter a al-Qaeda e outros grupos terroristas na Síria. Os EUA voaram um total de 137 ataques aéreos que se podem considerar sérios, em cerca de 13 meses; os russos, 148 ataques aéreos em apenas uma semana.

A opinião pública, como se vê claramente nos comentários às páginas da mídia-empresa nos EUA, afinal se convenceu de que os EUA nunca cogitaram seriamente de combater contra os terroristas, e é possível até que tenham deliberadamente incitado o crescimento do fenômeno de terrorismo dito "jihadista". Até Obama já admitiu essa evidência. Perguntado sobre por que os EUA não cuidaram de conter o avanço do Estado Islâmico quando ainda era pequeno,

"A causa", o presidente acrescentou, "de não termos iniciado os ataques aéreos por todo o Iraque logo que o ISIL surgiu foi que ataques naquele momento teriam feito diminuir a pressão sobre [primeiro-ministro Nuri Kamal] al-Maliki."

Obama queria 'mudança de regime' no Iraque e conseguiu (apesar de Maliki ter alcançado número recorde de votos), ao deixar que o Estado Islâmico crescesse o bastante a ponto de ameaçar seriamente o estado iraquiano. Só depois disso os EUA intervieram, e só para explicar ao Estado Islâmico o quanto seria "autorizado" a crescer.

Mas esse "deixar crescer sem nada fazer" não foi o único meio pelo qual o governo Obama ajudou no crescimento do ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico. O Departamento do Tesouro está querendo saber de onde o Estado Islâmico teria recebido todas as picapes Toyota Hilux que usa como plataforma para suas armas. O Tesouro não precisa procurar muito longe. A resposta pode ser encontrada numa simples busca na internet, ou logo ali, no Departamento de Estado:

Recentemente, quando o Departamento de Estado dos EUA recomeçou a enviar ajuda não letal para rebeldes sírios, a lista de entrega incluiu 43 caminhões Toyota.

As Hiluxes estavam na lista de desejos do Exército Sírio Livre. Oubai Shahbander, conselheiro da Coalizão Nacional Síria que tem base em Washington, é conhecido fã daquele tipo de veículo.

"Equipamento específico como as Toyota Hilux são o que chamamos de capacitadores de força para as forças da oposição moderada em solo" – acrescenta ele. Shahbander diz que as pick-ups fornecidas pelos EUA conduzirão tropas e suprimentos para as áreas de combate. Algumas das unidades dessa frota de veículos operarão como armas no campo de combate.

O governo britânico entregou equipamento similar , como também os turcos e os aliados dos EUA no Golfo. Adivinhem onde todos esses veículos foram parar! Agora, já parece que o chamado Exército Sírio Livre nunca passou de entreposto para transferência de armas e equipamento para o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico e a al-Qaeda.


A entrega oficial de "ajuda não letal" que na sequência é convertida em "armamento no campo de batalha" pode talvez acabar, mas o programa 'não oficial' da CIA, de 10 mil mercenários muito provavelmente prosseguirá na guerras deles mesmos contra a Síria. Se por mais não for, porque a CIA, como o Pentágono, estão seriamente mordidos pelo modo sem cerimônias como os russos atropelaram o jogo deles:

@nancyayoussef
Entreouvido no Pentágono: "No momento, somos para Putin como puta de cadeia."

Se o governo Obama fosse realmente deixar "que os russos façam o serviço lá", por que o secretário de Defesa de Obama [Carter] pôs-se a ameaçar a Rússia com ataques terroristas:

"Haverá consequências para a própria Rússia, que tem boas razões para temer ataques. Nos próximos dias, os russos começarão a sofrer baixas".

Como de praxe, a CIA esconderá suas práticas nefandas por trás de algum "aliado" que providenciará os surtos de terrorismo na Rússia e aumentará a venda/entrega de armas aos seus mercenários "jihadistas" na Síria:

[O funcionário de alto escalão] disse que os grupos a receberem suprimentos não incluem nem o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico nem a Frente al-Nusra, que são, todos, organizações terroristas proscritas. Em vez disso, as armas irão para três alianças rebeldes – Jaysh al-Fatah ("Exército da Conquista"), Exército Sírio Livre e Frente Sul.

O mesmo "funcionário de alto escalão" fazia piada, mas o repórter da BBC provavelmente não quis entender. Como seria possível NÃO fornecer armas para a al-Nusra, mas só para Jaysh al-Fatah, se se sabe que a Frente al-Nusra é o elemento PRINCIPAL que compõe a aliança Jaysh al-Fatah?!

Até especialistas em Síria experts já admitem agora que o maior fluxo de armas fluía e continua a fluir na direção dos piores terroristas:

@joshua_landis
Provavelmente 70% das armas que os EUA enviaram à Síria caíram em mãos da Nusra. Todas as armas fornecidas aos grupos Idriss, Hazm, & Company 30 foram capturadas.

E essa porcentagem só inclui armas entregues às claras, em programas oficiais. Não se aplica aos morteiros 120mm a mais, que o Pentágono ainda está planejando mandar para lá. Das armas entregues por cima da mesa, praticamente 100% foram vendidas aos terroristas, ou capturadas por eles. Os 500 TOWs que os sauditas dizem estar enviando agora com certeza podem causar grave dano a qualquer inimigo. Mas não há dúvida de que só ajudarão o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico a ganhar ainda mais terreno do que restar dos "mercenários moderados".

E fluxo crescente de armas não é a única via pela qual a CIA e seus "aliados" continuarão a agitar os eventos:

@michaelh992
Fontes dentro do #FSA dizem que os EUA têm-se comunicado com eles, informando-os de ataques russos iminentes (não confirmado)

Se isso for verdade – e tendo a crer que seja – o Pentágono e/ou a CIA continuam no serviço de dar aconselhamento tático aos terroristas sobre movimentos e posições dos russos e do Exército Sírio.

Dado que os sauditas disseram, pela mesma BBC acima citada, que aumentarão o fornecimento de armas antitanques à Síria, deve-se também esperar que o Qatar enviará para lá mais lança mísseis portáteis, como já fizeram em 2013, para derrubar alguns helicópteros russos. Mas, diferente do exército sírio, que perdeu helicópteros para os não esperados lança-mísseis portáteis, o exército russo está preparado para essa ameaça (superestimada). Vídeo mostra os helicópteros blindados russos Mi-24P voando baixo e rápido sobre a Síria, distribuindo fogo e espantando ou eliminando terroristas em pânico (vídeo).

As salas de operação da coalizão 4+1 em Bagdá, Damasco e no Líbano, comandadas por um tenente-general russo, não só coletam e avaliam inteligência, mas também constroem planos operacionais para a luta mais ampla contra o Estado Islâmico e outros terroristas. Uma das tarefas do comando é, com certeza, interromper, até fazer cessar, o fluxo de armas para os terroristas.

Até aqui, as armas fluem livremente pela Turquia e Jordânia, e nada foi feito para impedir o fluxo dentro desses países. Esse, na minha avaliação, foi dos maiores erros.

Espiões "ocidentais", mercadores de armas e os líderes das várias milícias terroristas vivem em segurança nos seus hotéis em Gaziantep ou Amã. Isso terá de terminar e os comboios de armas terão de ser destruídos ou sabotados antes que cheguem à Síria e Iraque. Cada bala que cruza a fronteira pode vir a matar mais um soldado iraquiano, sírio ou russo, mais um general iraniano ou civis inocentes. Cortem o fluxo de fornecimento de munição, e a matança, com o tempo, também acabará.

Se Jordânia e Turquia não têm interesse ou não querem parar e desistir de fornecer armas e munição a terroristas e jihadistas, devem, no mínimo, sofrer algumas das dores que esse equipamento provoca. Os recursos e a vontade política de Jordânia e Turquia, assim como os dos sauditas, não são infinitos.

Com apoio de caças russos, exército sírio liberta cidade tomada por terroristas


As forças do governo sírio libertaram do grupo terrorista Frente Nusra a cidade de Baksa, a cerca de 100 quilômetros de Latakia, com apoio aéreo russo, informou um oficial do Exército sírio nesta sexta-feira.

Baksa havia sido capturada por militantes da Frente Nusra no começo de agosto.

"O exército sírio encontrou grande resistência de militantes bem treinados e experientes, que já haviam lutado antes no Afeganistão e no Iraque", explicou o general Samir Suleiman, chefe político do Exército da Síria, à imprensa russa.

"Entretanto, temendo ataques aéreos russos, (os terroristas) abandonaram Baksa", completou o general.

Segundo Suleiman, ataques aéreos russos destruíram um depósito de armas em Baksa três dias antes, o que reduziu consideravelmente a capacidade de combate dos militantes e abaixou seu moral.

O general afirmou ainda que corpos de cerca de 40 civis assassinados pelos terroristas foram encontrados na cidade.

Sputniknews

EUA e estados da UE apoiam proposta da ONU de governo de unidade nacional Líbia


O chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL na sigla em inglês) Bernardino Leon anunciou a lista de candidatos para o governo de unidade nacional da Líbia nesta quinta-feira (8), dizendo que Fayez Sarraj estava sendo indicado como primeiro-ministro.

"Os governos da França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos afirmam seu apoio total ao texto final do quadro para um governo de acordo nacional e para os líderes líbios que irão formar este governo, escolhido pelos delegados da Líbia após prolongadas e difíceis negociações, facilitadas por Bernardino Leon e a equipa de mediação da ONU ", diz um comunicado conjunto divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA na sexta-feira (9).

Segundo o comunicado, a comunidade internacional está convidando as partes em disputa na Líbia para darem apoio urgentemente aos candidatos indicados pelas Nações Unidas e "irá isolar aqueles que não respeitarem o acordo político."


O governo de acordo nacional é fundamental para uma transição bem sucedida para uma democracia pacífica e estável na Líbia, salientaram os seis países na declaração conjunta.

"Não há mais tempo a perder. O Governo da acordo nacional servirá como entidade legítima na Líbia para garantir a proteção da população civil e para enfrentar a crescente ameaça de grupos terroristas antes que estes se enraízem mais ainda", disse o comunicado, acrescentando que "atrasos na formação de um governo de unidade só irão prolongar o sofrimento do povo líbio e beneficiar terroristas que procuram tirar proveito do caos".

O governo de unidade nacional irá garantir que armas não entrem mais na Líbia, exceto mediante seu pedido e em conformidade com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, bem como dos termos do referido acordo político, disse o comunicado.

Os partidos políticos e o parlamento internacionalmente reconhecido da Líbia assinaram um acordo, distribuindo os poderes do país na cidade marroquina de Skhirat, no início de julho.

A Líbia se encontra em estado de turbulência desde o início de 2011, após os protestos da Primavera Árabe que levaram a uma guerra civil e a derrubada do líder de longa data do país, Muammar Kaddaf. A instabilidade interna permitiu que o Estado Islâmico (EI) ganhasse terreno no país.

Atualmente existem dois governos rivais na Líbia: o Conselho dos Deputados, internacionalmente reconhecido, baseado em Tobruk, e o auto-proclamado Congresso Nacional Geral, localizado na capital Tripoli.

Os candidatos ao governo propostos pelas Nações Unidas na quinta-feira (8) devem ser aprovados por ambos os governos.

Sputniknews

‘General iraní cayó mártir a manos de mercenarios de EEUU e Israel’


El comandante general del CGRI, el general de división Mohamad Ali Yafari

El Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI) señala que el general de brigada Husein Hamedani fue asesinado en Siria por los terroristas apoyados por EE.UU. e Israel.

“Hamedani era una de la columnas de la resistencia ante Estados Unidos y el régimen israelí que cayó mártir a manos de sus mercenarios”, ha declarado este viernes Mohamad Ali Yafari, comandante general del CGRI.

Yafari ha agregado que esos mercenarios han sido armados por los aliados de las potencias hegemónicas mundiales, tales como Arabia Saudí, para luchar contra los musulmanes en Siria, Yemen, Irak y Baréin.


El alto mando castrense subraya además que el mundo islámico, orgulloso del martirio del general Hamedani, no cae en la desesperación y seguirá resistiendo ante los enemigos.

Por su parte, el jefe del Estado Mayor de las Fuerzas Armadas de Irán, el general de división Hasan Firuzabadi, ha expresado este jueves su duelo por la muerte de Hamedani.

“Se pueden sacar muchas lecciones de la presencia de este comandante en la lucha contra el gran demonio (Estados Unidos) y los enemigos de la independencia y la libertad de los países de la región”, ha destacado.

El general de brigada Hamedani perdió la vida el jueves por la noche en las afueras de la ciudad siria de Alepo, en el norte de Siria.

Desde marzo de 2011, Siria sufre una gran crisis provocada por grupos terroristas que reciben apoyo de países como Arabia Saudí, Turquía y Estados Unidos con el objetivo de derrocar al Gobierno del presidente Bashar al-Asad.

La República Islámica de Irán, a la vez que promueve una salida a la crisis siria por vías políticas, ofrece asesoramiento militar al Ejército del país árabe en su enfrentamiento con los diversos grupos terroristas que asolan Siria.

kaa/mla/nal - HispanTv

Helicópteros se suman a ataques aéreos rusos contra Daesh en Siria


Helicópteros rusos atacaron, por primera vez, posiciones del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria, dio a conocer el viernes la agencia rusa de noticias Sputnik.

Las incursiones tuvieron lugar en la localidad de Kafr Nabudah, en el norte de la provincia de Hama, centro de Siria.


Según el Ministerio ruso de Defensa, la Fuerza Aeroespacial de este país tiene desplegados en Siria helicópteros de ataque tipo Mi-24, y los de transporte y combate MI-8AMTSh.

Desde marzo de 2011, Siria sufre una gran crisis provocada por grupos terroristas que reciben apoyo de países como Arabia Saudí, Turquía y Estados Unidos con el objetivo de derrocar al Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad.

kaa/anz/msf - HispanTv

Mirar: https://youtu.be/q-7iycxaILg

Rusia advierte a la OTAN contra envío de fuerzas a Turquía


El representante permanente de Rusia en la OTAN, Alexánder Grushkó.

El Gobierno de Rusia afirma que tomará las medidas necesarias ante cualquier intento de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) para cambiar el balance de militares en Europa.

“Rusia hará todo lo necesario para mantener el balance de militares en Europa, pero no quiere que esto lleve a una carrera armamentística”, ha recalcado este viernes el representante permanente de Rusia en la OTAN, Alexánder Grushkó.

De acuerdo con el titular ruso, el Gobierno de Moscú responderá a cualquier intento de la OTAN de romper la paridad y asegurar una supremacía militar; ya que, según ha considerado, la puesta en práctica de los planes de esa entidad sería “una tendencia peligrosa”.

“Ya avisamos a la OTAN desde hace mucho tiempo de que cualquier intento de proyectar la fuerza hacia Rusia, cualquier intento de asegurar una supremacía militar, de romper la paridad en algunas regiones, van a obtener una respuesta, y tomaremos todas las medidas legales necesarias para garantizar nuestra seguridad”, ha alertado.

A este respecto, ha agregado que los intentos de la OTAN, como el aumento de sus ejercicios militares en las fronteras rusas, desembocarían en una situación “muy peligrosa” que empeoraría la seguridad regional y la de los Estados miembros.


Las afirmaciones de Grushkó tienen lugar después de que el diario británico Times haya informado este viernes de la decisión de la OTAN de declarar estado de alerta a miles de sus tropas para su eventual envío al territorio turco, so pretexto de “proteger” a Turquía ante las operaciones antiterroristas de Rusia.

Desde el pasado 30 de septiembre y tras recibir una petición siria de ayuda militar para la lucha antiterrorista, Rusia ha emprendido una campaña militar —coordinada con las Fuerzas Aéreas sirias—, contra el EIIL y otras bandas terroristas que operan en el territorio del país árabe. Se prevé que los ataques aéreos rusos en Siria continúen durante al menos 3 o 4 meses.

No obstante, el 3 de octubre, un Su-30 ruso entró brevemente, durante unos segundos, en el espacio aéreo de Turquía. En reacción, el primer ministro turco, Ahmet Davutoglu, amenazó con “atacar” los cazas rusos, si vuelven a violar el espacio aéreo de su país.

En la misma jornada, el Ministerio ruso de Defensa admitió el percance ocasionado al desorientarse un Su-30 a causa de las malas condiciones atmosféricas, que hicieron, según Moscú, que ese aparato entrase en el cielo turco durante unos segundos. Y el Kremlin, a su vez, aseveró que los bombardeos de Rusia en Siria contra los terroristas no afectarán negativamente las relaciones Rusia-Turquía.

Por su parte, tanto Estados Unidos como la OTAN lanzan advertencias a Moscú por sus actividades en Siria, mientras que de acuerdo con fuentes sirias, los bombardeos rusos contra los terroristas, ha disminuido el poderío del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) entre otros grupos terroristas activos en este país árabe.

El 6 de octubre, el jefe de la OTAN, Jens Stoltenberg, se mostró convencido de que la incursión de los aviones rusos en el espacio aéreo de Turquía no parecía un accidente.

Rusia reitera que bombardea a todos los terroristas, sin discriminación alguna, y lamenta que el Occidente y sus aliados, incluida Ankara, no tengan una definición clara de los “opositores moderados” en Siria.

tas/ctl/rba - HispanTv

Dos fuertes explosiones se producen en Ankara dejando múltiples víctimas


Dos fuertes explosiones se producen en Ankara dejando múltiples víctimas / RT

Dos fuertes explosiones se han registrado en Ankara, capital de Turquía, dejando al menos 20 muertos y múltiples heridos, informa Reuters. Se reporta que las explosiones han ocurrido antes de una marcha "pacífica" que pretendía protestar contra el conflicto entre el Estado y los milicianos kurdos.

En la capital de Turquía, Ankara, se han registrado dos fuertes explosiones, informa Reuters citando a la agencia de noticias turca Dogan. Al menos 20 personas han fallecido en el aparente ataque.

Asimismo, se comunica que las explosiones se han producido en un cruce de calles en el centro de la ciudad. El periódico turco Hurriyet Daily News informa que las mismas han ocurrido antes de una marcha "pacífica" planeada que tenía como objetivo protestar contra el conflicto entre el Estado y los milicianos kurdos en el sudeste de Turquía.

Se precisa además que las explosiones se han producido en ambos lados de la salida de la estación de trenes principal, donde se estaban reuniendo los partidarios del Partido Democrático de los Pueblos. Se trata de la estación de trenes central de Ankara, la más ocupada del país, en la que operan 181 trenes diariamente.

La causa de las explosiones aún no está clara. No obstante, Hurriyet Daily News, citando a la agencia Anadolu, informa que podrían haber sido realizadas por un terrorista suicida.

Actualidad RT

¿Qué armamento estadounidense está en manos del Estado Islámico?


Miembros del EI disparan desde el complejo antiataque estadounidense TOW / Captura de pantalla

"No es un secreto que EE.UU. apoye abiertamente a la llamada 'oposición moderada' en Siria, cuyos miembros se están cada vez más del lado del Estado IsIámico. A pesar de que la ofensiva llevada a cabo por el Ejército sirio con el apoyo de la Federación de Rusia es exitosa, los terroristas, según los expertos, tienen mucho armamento estadounidense listo para ser utilizado", afirma el analista Dmitri Yurov.

"Si al principio de la fase abierta de las operaciones militares en manos del Ejército Libre de Siria (ELS) había solo armas ligeras, poco después de tomar la iniciativa aparecieron de la nada en el ELS y después en el Estado Islámico misiles antitanque estadunidenses TOW", recuerda el columnista Dmitri Yurov en el portal TV Zvezda.

Precisamente estos misiles antitanque, según los expertos, explican la falta de avance de la operación de tierra del Ejército sirio en las últimas semanas. "Los sistemas antitanque estadounidenses que, aunque no son los más novedosos, fueron masivamente a Siria a través de las fronteras de Jordania y Turquía trajeron muchos problemas a los tanquistas sirios", explica el ingeniero militar y especialista antitanque Konstantin Voloshin.

Yurov, que destaca que el armamento occidental llega a manos de los terroristas a través de diferentes canales, hace especial hincapié en el material capturado a las tropas gubernamentales en los primeros meses de guerra. "Solo durante el primer año de guerra los militantes, apoyados activamente por sus aliados occidentales, lograron capturar unos diez almacenes gubernamentales con armas antitanque ligeras, pesadas y especiales", constata.

La curiosa historia de la camioneta estadounidense que cayó en manos extremistas

En diciembre del año pasado se produjo una gran polémica al descubrirse que la camioneta Ford F-250 del fontanero de Texas Marcos Oberholtzer estaba siendo utilizada por el grupo radical salafista Ansar al Din. El vehículo era fácilmente reconocible ya que llevaba estampada en su lateral la etiqueta de su empresa, Mark 1 Plumbing.

"Cómo cayó el coche con el nombre de la empresa en manos de los insurgentes todavía tiene que ser explicado por la compañía", recuerda Yurov.

'Saludos desde Europa'

"Sin embargo, no solo EE.UU. suministra armas a los rebeldes sirios. Al menos diez unidades de armamento de diferentes fabricantes europeos han sido descubiertas por expertos rusos armeros al estudiar las fotografías de la llamada "oposición moderada" y de terroristas del EI", indica el analista.

En las fotografías, de acceso público, además de rifles automáticos como el Steyr AUG austríaco, el H&K G36 alemán o el FN FAL belga, se pueden encontrar los inusuales rifles de francotirador y fabricación china M-99 de la compañía Norinco.

"En manos de los militantes del EI existe un enorme número de fusiles automáticos de producción estadounidense, como el M4 y el M16", añade Yurov.

La apuesta por el armamento no se ha justificado

El armamento que los militantes del EI y sus cómplices de agrupaciones amigas reciben desde el extranjero no podrá ayudarles en la lucha contra el Ejército sirio, que ya tomó aire y comenzó una gran ofensiva, aseguran expertos militares.

"A medida que las Fuerzas Aeroespaciales rusas apoyan al Ejército ruso en la restauración del orden constitucional y la destrucción de los terroristas, los expertos afirman que estos tienen cada vez menos formación y motivación moral", sentencia el columnista.

Actualidad RT

Explican de dónde provienen los autos Toyota del Estado Islámico


El Toyota Hilux es el vehículo más robado en Australia en los últimos dos años. Las autoridades del país creen que la mayoría de estos autos son enviados a Siria, donde son utilizados por los terroristas.

En una entrevista en el diario 'Daily Mail', el experto en terrorismo global de la Universidad de Monash (Australia), Greg Barton, afirma que los autos Toyota Hilux robados en Australia se transportan a Turquía por vía marítima y luego, a través de su frontera con Siria, se envían a los yihadistas del Estado Islámico.

Según la agencia de noticias Xinhua, este viernes la emisora de radio Macquarie ha informado a los propietarios de los Toyota Hilux residentes en la ciudad australiana de Sídney de que sus autos son objetivo de los ladrones. La Policía de Sídney revela que los autos robados se transportan enteros o por partes. La Toyota Hilux de color blanco parece ser el vehículo preferido de los extremistas del grupo terrorista.

En una entrevista con Australian Broadcasting Corporation, el embajador de Irak en EE.UU. Lukman Faily afirmaba que en los últimos años cientos de vehículos Toyota –tanto nuevos como viejos– han acabado en manos de los terroristas del Estado Islámico en Irak y Siria. Al ser preguntado sobre el origen de los autos el embajador comentó: "Esta es una cuestión sobre la que el Gobierno iraquí está preguntando a nuestros vecinos".

Actualidad RT

Continúan los asesinatos de palestinos y crece la Intifada


La sistemática e incesante opresión ejercida por las fuerzas israelíes de ocupación sobre el pueblo palestino sumada a las recientes limitaciones impuestas en su acceso a la mezquita de Al-Aqsa y a la ciudad vieja de Jerusalén, el asesinato de algunos jóvenes palestinos y la detención arbitraria de decenas de ellos, ha supuesto la chispa que podría hacer estallar este polvorín llamado Palestina.

BDS – Madrid

Algunos palestinos han respondido con ataques a colonos israelíes, colonos que hacen las veces de fuerzas paramilitares que actúan en coordinación con las fuerzas ocupantes, y han matado a dos de éstos, hecho éste utilizado por el régimen israelí para incrementar exponencialmente la ya constante represión contra el pueblo palestino en Cisjordania y Jerusalén. Estos hechos han provocado como respuesta que algunos palestinos se tomarán la justicia por su cuenta y mataran a dos colonos Israelíes, dando al régimen de Tel Aviv la excusa buscada para poner en marcha una nueva “operación de defensa”, cuyo objetivo evidente es la expropiación de más tierras palestinas y una nueva vuelta de tuerca en su política de apartheid y limpieza étnica.

La situación de los llamados territorios ocupados de Palestina empeora por momentos. En las últimas 24 horas al menos 100 palestinos han resultado heridos como resultado de ataques indiscriminados llevados a cabo por colonos israelíes que se han lanzado a la “caza del palestino” en una especie de pogromo generalizado en Cisjordania y Jerusalén Este, en coordinación con las fuerzas de ocupación que, lejos de detener estos ataques, son partícipes directos de ellos. Así ha quedado demostrado con la muerte del adolescente palestino de 18 años, Huthaifa Suleiman, el cual ha fallecido tras haber sido disparado por las fuerzas israelíes durante enfrentamientos en el control de Tulkarem, o con la del niño Abed al-Rahman Shadi Obeidallah, de 12 años, muerto por disparos de soldados israelíes en Aida Camp, Belén. Entre otros ejemplos de la tiranía israelí, los vecinos de la ciudad de Nablus se encuentran recluidos por tercer día consecutivo, bajo situación de toque de queda total, tras la clasificación israelí de la ciudad como zona militar cerrada.


Lamentablemente, pese a la preocupante situación de angustia e inseguridad sufrida en estos momentos por el Pueblo Palestino, los principales medios de comunicación parecen limitar la narrativa de los hechos a la muerte de los colonos israelíes en Jerusalén, limitando gravemente la versión de los hechos y dañando, de este modo, la imagen palestina.

Por este motivo, condenamos abiertamente la campaña mediática encaminada a justificar las agresiones israelíes en base a una presunta respuesta a ataques palestinos. Asimismo, denunciamos la falta de acción tomada por parte de las llamadas democracias occidentales y estructuras supranacionales como la ONU y la UE, cuyos mandatos deben estar basados en la defensa de los derechos humanos. Esta inacción e incumplimiento del derecho internacional por parte de los estados, fortalece la idea que la llamada de la sociedad civil palestina al BDS (Boicot, Desinversiones y Sanciones contra Israel), es más necesaria que nunca.

La trágica situación sufrida por el pueblo palestino, en particular los ataques indiscriminados de los últimos días, requieren de una llamada internacional conjunta. Ciertamente, en tanto la comunidad internacional no adopte profundas medidas, acciones indiscriminadas como las ocurridas en estos momentos en Palestina, seguirán siendo inevitables.

Claramente, el Gobierno de Israel sólo puede llevar a cabo sus acciones en contra del Pueblo Palestino debido al apoyo recibido por sus aliados occidentales. Por este motivo, y bajo el actual contexto de fuertes tensiones y sufrimiento en Palestina, hacemos un llamamiento a los gobiernos, concretamente el gobierno español a condenar este último acto de agresión contra el pueblo palestino, imponer sanciones económicas a Israel, aplicar un embargo de armas, romper todo tipo de relaciones con el régimen israelí, incluyendo la retirada inmediata de embajadas y finalmente intervenir conjuntamente para lograr el respeto de los derechos humanos del Pueblo Palestino y poner fin a la masacre que se está cometiendo.

Finalmente, animamos a la sociedad civil a movilizarse para imponer el respeto de los derechos básicos del pueblo palestino y a apoyar la iniciativa de boicot, desinversión y sanciones (BDS) destinada a presionar a Israel para que ponga fin a la ocupación ilegal de Palestina.

El Pueblo Palestino necesita ahora nuestra solidaridad y apoyo, más que nunca.

Palestina libre.

RESCOP.

El sueño de paz de Obama: 761 bases militares y 135 países con fuerzas especiales de EEUU


TomDispatch - HispanTv

Fuerzas especiales de EEUU, desplegados en 135 países en 2015.

Las tropas de élite del Pentágono han sido enviadas a casi el 70 % de los países del mundo en 2015, según un informe.

“Los soldados de operaciones especiales de Estados Unidos están llevando a cabo misiones todos los días en hasta 90 países”, publicó ayer jueves la página Tom Dispatch, citando a Ken McGraw, un portavoz del Comando de Operaciones Especiales (SOCOM, en su acrónimo inglés) del Ejército estadounidense.

El espectacular aumento en los últimos cinco años es “indicativo de la expansión exponencial del SOCOM, que comenzó a toda velocidad después de los ataques del 11 de septiembre”, según el informe, que añade que el SOCOM no facilita “el nombre de los 135 países en los que se han desplegado este año las fuerzas de élite de Estados Unidos, ni mucho menos revela la naturaleza de esas operaciones”.

Tom Dispatch explica que los documentos obtenidos del Pentágono reflejan las actividades que llevan a cabo día a día las fuerzas de operaciones especiales.

Las actividades incluyen “tiro en combate, patrullaje, entrenamiento con armas, tácticas de unidades pequeñas, operaciones especiales en terreno urbano, combates de corta distancia, técnicas de francotirador, disparo de larga distancia, ataque deliberado y empleo de armas pesadas”, por nombrar tan solo algunas.

Por otra parte, el informe señala que en los últimos días de la administración Bush, las fuerzas de Operaciones Especiales (SOF, por sus iniciales inglesas) se desplegaron en “sólo” 60 países de todo el mundo. Pero en 2010, justo un año después de que George W. Bush dejase el cargo, esa cifra había aumentado ya a 75, y en 2013 se había disparado hasta comprender 134 territorios nacionales, antes de llegar a un nuevo récord de 135 en los últimos meses.

Anteriormente, el comandante del SOCOM, el general Joseph Votel, ha hecho saber que hasta 11.000 soldados de operaciones especiales se hallan desplegados o estacionados fuera de los EE.UU. en un día cualquiera, mientras muchos más se mantienen a la espera de ser enviados en casos de crisis fuera de su país.

“Creo que, por ahora, muchos de nuestros recursos están centrados en Irak y en Oriente Medio, en Siria”, dijo Votel en julio en el Foro de Seguridad de Aspen, donde reconoció que las fuerzas de EE.UU. no están “haciendo nada en Siria”.

Respecto a la presencia de las tropas estadounidenses en el país árabe del este del Mediterráneo, el portavoz del Departamento de Estado norteamericano, Mark Toner, afirmó el pasado 18 de septiembre que su país seguirá entrenando y equipando a los llamados “rebeldes moderados” sirios, calificados como “terroristas” por Damasco.

HispanTV