sábado, 10 de outubro de 2015
Gobierno boliviano califica de “poco seria” respuesta de Chile sobre entrevista y da por cerrado el tema
Resumen Latinoamericano /ABI - La ministra de Comunicación, Marianela Paco, calificó el jueves de “poco seria” la respuesta de Chile sobre la invitación que hizo Bolivia al canciller Heraldo Muñoz y al agente ante La Haya, Felipe Bulnes, para una entrevista en el canal estatal y dio por cerrado el tema.
“Ellos no pueden venir para esta entrevista a nuestro territorio, consideramos que no es seria esta postura que han asumido políticos de Chile que digan una cosa un día y retrocedan y cambien de idea y parece extraño, poco respetuoso para nuestro país”, dijo en conferencia de prensa.
Hoy se conoció que Muñoz, debido a una recargada agenda, desistió de visitar Bolivia para ser entrevistado en el canal estatal Bolivia TV, pero abrió la posibilidad de canalizar esa entrevista en su país, Chile.
No obstante, el 2 de octubre cuando Paco, invitó a Muñoz y a Bulnes, a una entrevista similar a la que brindó el portavoz de la demanda marítima boliviana, Carlos Mesa, a Televisión Nacional de Chile, el primero expresó su complacencia y dijo: “acepto encantado, ya era hora”.
La Ministra de Comunicación confirmó la postura de las autoridades y diplomáticos de Chile, luego de haber recibido una carta en el Consulado de Bolivia en Santiago, que expresa como argumento las recargadas labores del Canciller y el Agente para no visitar Bolivia y conceder la entrevista sobre su posición en torno a la demanda marítima boliviana radicada en La Haya en 2013.
Tras la carta que envió la Cancillería chilena al Consulado de Bolivia en Chile, Paco anunció que con esa acción se da por cerrado ese tema.
“Nosotros somos muy responsables como Gobierno, somos serios, somos respetuosos, por tanto en estricta aplicación de esas prácticas diplomáticas damos por cerrado este asunto”, dijo.
Asimismo, aclaró que la entrevista a las autoridades chilenas, fue sugerida por el diputado chileno de oposición, Jorge Tarud, en el marco de la reciprocidad; sin embargo, con la respuesta de la Cancillería de Chile, rechazaron ese principio.
“Se evidencia que el principio de reciprocidad exigido no lo quieren, lo han rechazado, somos pueblos de la cultura del diálogo, por tanto una condición del diálogo es escuchar al otro y en este caso pues han rechazado también y se confirma con esta carta”, agregó.
La autoridad señaló que se ratifica como Gobierno y pueblo boliviano la unidad, firmeza y confianza en los argumentos de la demanda marítima.
“Ratificamos como Gobierno, junto a nuestro pueblo boliviano, muestra unidad, nuestra cohesión, nuestra firmeza y nuestra confianza en esa fuerza de la razón que nos da la historia y hace que busquemos justicia ahora ante tribunales internacionales”, mencionó.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Por que Obama está histérico?
Aleksander Zhilin - Tradução: Vila Vudu
Pela primeira vez o presidente Barack Obama dos EUA comentou publicamente o início da operação militar russa na Síria. Criticou Moscou por apoiar o presidente Assad e disse que as ações russas na região seriam "receita de desastre". Por que essa histeria toda?
Muito simples. O ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico – que é divisão não estrutural da inteligência norte-americana – jamais, até agora, enfrentara qualquer oposição real. Os militantes e terroristas atiram porque têm carta branca de Washington para atirar.
Até agora, EUA, França e outros países apenas simularam alguma luta contra algum terrorista. Só atacaram alvos de terceira linha, e até fizeram chover bombas em pleno deserto. Televisões mostraram "ataques" encenados, para convencer os contribuintes e a comunidade internacional de que lá estariam realmente combatendo contra terroristas sanguinários. Tudo isso é ficção.
Por que os norte-americanos criaram o ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico?
Considerando a existência de uma contenção nuclear, os EUA têm de encontrar métodos diferentes de fazer suas guerras mundiais. Então, os EUA mobilizaram bilhões de dólares para organizar um exército de terroristas concebido para conseguir fazer guerra, sem ferir os impedimentos da contenção nuclear. Basta examinar o equipamento dos terroristas: não há como distinguir entre um terrorista e um soldado da OTAN.
Idênticos uniformes de campanha, mesmas armas, mesmas botinas e mesma munição. Tudo é norte-americano! Satélites de comunicação que servem as unidades terroristas são os mesmos que os EUA usam com exclusividade! Todos usam Kalashnikovs compradas na Polônia e nos países plebeus do Báltico, como Lituânia, Latvia, Estônia... Ora essa! A Kalashnikov é muito melhor metralhadora que qualquer lixo de arma leve de uso da OTAN.
Os líderes do ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico têm acesso liberado ao espaço aéreo dos EUA, à aviação, e a completa assistência técnico-militar e dos serviços secretos de inteligência dos EUA. Saber exatamente onde está cada grupo, terroristas locais ou terroristas da OTAN é informação vitalmente importante no campo de batalha. Antes da chegada dos russos, nem o exército sírio tinha tanta informação quanto os terroristas em geral.
Mas então... Os russos chegaram. Aquele bem organizado sistema terrorista foi paralisado. Em três dias, os falcões russos causaram maior dano à infraestrutura, comunicações e sistemas de gerenciamento de combate, com depósitos de armas destruídos, veículos queimados, baixas.
Durante reunião com Obama, Putin sugeriu que se demarcasse o espaço aéreo sírio, partilhado entre as forças aéreas da Rússia e dos EUA. Implica dizer que os EUA já não são senhores incontestes dos céus sírios.
O Pentágono tentou incorporar a Força Aérea russa no sistema deles: disseram 'vocês nos informam com antecedência onde atacarão'.Ora... Mas por quê? Para o Pentágono alertar os grupos terroristas e imediatamente armá-los com sistemas portáteis de defesa antiaérea (MANPADS (man-portable air defense systems) para atirarem contra nós? O general Sergei Shoigu diplomaticamente os mandou catar coquinho.
Washington (o exército anglo-saxão) fará de tudo para defender sua unidade de exército não estrutural conhecida como ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico, e impedir que seja dizimada pelo exército sírio e pela Força Aérea russa.
A atitude de Obama, encurralado por Putin na "questão síria", já deixa ver toda a hipocrisia e a mediocridade da atitude dos anglo-saxões. Há um ditado que diz que ser amigo deles é muito pior do que ser inimigo deles.
Nossos pilotos são cristãos ortodoxos russos, levam no pescoço uma imagem de Cristo crucificado. Pois estão lutando nos céus da Síria, não para salvar Assad ou mesmo a Síria: estão lutando para proteger a grande religião do Islã, contra aqueles cães de guerra.
Lá estamos para defender a fé de cada muçulmano do planeta! Essa é a mais importante missão dos russos: defender o bem contra o mal. Até a vitória final.
O Arco do Caos, morto no berço
Andrew Korybko, Sputnik News - Tradução: Vila Vudu
A campanha da Rússia contra os terroristas na Síria belisca bem no traseiro da grande estratégia dos EUA.
A partir dos anos 1980s, as ideias do geoestrategista polonês-norte-americano e ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA Zbigniew Brzezinski sempre aparecem na linha de frente da aplicação da política externa dos EUA em todo o mundo. Seja no caso, já admitido, de os EUA criarem e armarem os Mujahedeen (os quais adiante se desdobraram em Al Qaeda e nos Talibã), ou na obsessão de separar a Ucrânia da Rússia (que adiante se desdobrou nos eventeos da EuroMaidan), as ideias de Brzezinski sempre estão presentes onde haja desestabilização, a mesma que, hoje, já se estende por continentes e décadas.
O legado mais duradouro que Brzezinski jamais ofereceu ao mundo, contudo, é sua destrutiva teoria dos "Balcãs Eurasianos", exposta no livro O Grande Tabuleiro de Xadrez: primado dos EUA e imperativos estratégicos, de 1997.
Ali, Brzezinski postula que, para garantir indefinidamente o poder norte-americano sobre o espaço global, os EUA devem explorar o grande arco de terra que vai do Norte da África até a Ásia Central, que está maduro para lutas sectárias e de divisionismo étnico.
O berço desse conceito sempre foi o Oriente Médio. Agora, com a Rússia trabalhando para resolver o caos que os EUA criaram ali, e tentando devolver a estabilidade à região, parece que, afinal, Moscou começa a reverter a grande estratégia de Washington.
Examinemos rapidamente em que se deveriam converter os "Bálcãs Eurasianos", como os planos para criar o caos armado para guerra deveriam funcionar, e o modo como a Rússia avançou, ainda a tempo de conter esse desatino.
Construir os "Bálcãs Eurasianos"
A ideia de Brzezinski sobre "Bálcãs Eurasianos" não brotou do nada. Como polonês furiosamente nacionalista, Brzezinski sempre foi agudamente consciente da política do líder polonês do período entre-guerras, marechal Jozef Pilsudski, e da política exterior destrutivamente inovadora do "Prometeísmo" que acompanhou aquele governo.
Essa ideia estipula que a União Soviética multiétnica e policonfessional poderia ser desmembrada, se se garantissem armas, treinamento e apoio político a revolucionários de identidades periféricas na União Soviética, para que lutassem numa grande futura "guerra de libertação" contra o governo central em Moscou. Conotação metafórica aqui era que aqueles doadores de armas e dinheiro e cobertura política seriam como neo-Prometeus, oferecendo aos homens o fogo que os libertaria do jugo de Zeus, o mais forte e mais temido dos deuses gregos.
Essa política fracassou, acabou por dar em nada, o que não impediu que Brzezinski continuasse a fantasiar sobre uma ressurreição da mesma política, décadas adiante. A influência da obsessão de Pilsudski com as identidades pode ser vista em Brzezinski, no final dos anos 1970s, na descrição que oferece do que seria um "Arco de Crises", que
"se estende pelos litorais do Oceano Índico, com estruturas sociais e políticas frágeis, numa região de vital importância para nós, e ameaçada de fragmentação. O caos político daí resultante poderia ser preenchido por elementos hostis aos nossos valores e simpáticos aos nossos adversários".
A expressão "estruturas sociais frágeis" é eufemismo para "vulnerável a conflitos de identidade" – Brzezinski sempre foi injustificavelmente obcecado pelo risco de a União Soviética vir a explorar os tais conflitos.
Poucos anos adiante, foi o próprio Brzezinski, por ironia, quem se tornaria conhecido – Brzezinski, não algum soviético! –, por se servir desse mesmo conceito, que ele levou ao ponto de mais extremo radicalismo, convencendo o presidente Jimmy Carter a armar os pais fundadores da Al-Qaeda, naquela sua guerra santa (armada, paga e comandada pelos EUA) contra a União Soviética, no Afeganistão.
O pensamento estratégico de Brzezinski sugeria que o momento militante a que o movimento chegara no Afeganistão poderia ser empurrado para a Ásia Central, mediante a orquestração externa de semelhantes levantes de islamistas, os quais levariam à subsequente retirada dos soviéticos de volta para Moscou; e à independência de todas as repúblicas de onde os soviéticos tivessem de retirar-se.
Encurralar o Caos
Inspirado no que para ele estava sendo o sucesso de seu conceito, que estaria contribuindo para o colapso da União Soviética em 1991, Brzezinski decidiu expandir essa sua perversão fratricida, aplicando-a também em outras regiões onde fosse possível identificar e inflar conflitos identitários, a saber: o Oriente Médio e o Norte da África.
Tomando a região dos Bálcãs, muito diversa em termos étnicos e de confissões religiosas, e com longa história de guerras intestinas, como mais um precedente temático (o evento mais recente acontecera no início dos anos 1990s e certamente estava fresco em sua memória), Brzezinski batizou como "Bálcãs Eurasianos", a estratégia que concebera e acabava de arrematar.
Para resumir as ideias sobre essa questão, que expôs em O Grande Tabuleiro de Xadrez, Brzezinski acreditava que os planos para instigar conflitos caóticos no Norte da África-Ásia Central, se levados a cabo, poderiam impedir que se consolidasse uma grande aliança eurasiana entre Rússia, China e Irã, que teria potência para desafiar o domínio contemporâneo dos EUA e para esmagar a Doutrina Wolfowitz ("EUA como a única superpotência"), reduzindo tudo isso a cacos.
Os EUA conseguiriam safar-se ilesos desse futuro buraco negro de caos disseminado, porque suas bases principais estão na Europa e no Leste da Ásia. Assim, se o pior se tornasse muito pior, e o supercontinente fosse tomado por conflagração massiva, os dois oceanos serviriam como amortecedores, mantendo os EUA bem longe de qualquer risco real de vir a ser envolvido ou atingido.
Os EUA careciam só de uma faísca para incendiar as chamas das guerras fratricidas que eclodiriam, e o país esperava que viessem a engolfar Rússia, China e Irã. Então, em 2003, os EUA criaram a 'faísca geopolítica' necessária, com a Guerra do Iraque.
Ao se introduzirem diretamente no meio do arco de caos que lhes interessava criar, os EUA estavam na melhor posição possível para influenciar na direção de seus dois mais amplos objetivos. E não perderam um segundo.
Esse processo foi o que o jornalista Seymour Hersh expôs em artigo definitivo, de 2007, para a revista The New Yorker, “The Redirection” [O redirecionamento], em que detalha os meios de que os EUA se serviram.
Fosse semeando ódio sectário, ou tentando derrubar o governo sírio, Washington sempre teve um macabro estoque de truques que o tempo comprovou que (1) sim, existiam; e que (2) os EUA usariam todos eles.
O gatilho para romper todos os 'diques' de sangue no Oriente Médio, como fora tangencialmente planejado para a região do Norte da África e Ásia Central, foram as Revoluções Coloridas que aconteceram em todo o cenário da chamada "Primavera Árabe".
Mas, na Síria, a 'operação' não funcionou como o esperado – porque os sírios aplicaram-se decididamente a defender a própria soberania. A valente defesa síria fez parar todos os planos dos EUA e os pôs em modo de espera por tempo indefinido.
A salvação chega com a Rússia
Foi quando entrou em cena a Rússia, que agora já se comprometeu diretamente não apenas com derrotar o terrorismo no Oriente Médio, mas, também – como resultado lógico e mais extenso –, com reverter a desestabilização que os EUA disseminaram. A Rússia apareceu para restaurar a ordem na Síria e no Iraque – exatamente o ápice do "Arco do Caos".
Para derrubar de ponta cabeça a teoria dos "Bálcãs Eurasianos" de Brzezinki, é imperioso que os países-alvo do Oriente Médio – que "Zbig" definiu tão cuidadosamente como seu alvo e local de onde eclodiriam todos os tumultos – comprovem-se capazes de permanecer unidos e fortes contra qualquer desgraça que os EUA lancem sobre eles.
Se essa boa aliança se mantiver, o movimento pode ter efeito exemplar na estabilização dos pontos chaves do Arco do Caos, no Norte da África e na Ásia Central. Assim, se terá posto fim a décadas de caros projetos em que os EUA se empenham para criar o caos em toda a região afroeurasiana.
As facetas geopolíticas da grande estratégia dos EUA começam e terminam na Síria – e é por isso que agora, quando se disputa afinal diretamente a Síria, Brzezinski perdeu as estribeiras e a fleugma características e, literalmente, entrou em surto épico de discursos de ataques contra a Rússia.
Em artigo assinado para o Financial Times, Brzezinski sugeriu que "As presenças naval e aérea russas na Síria são vulnerável, isolalas geograficamente de território russo". E podem ser "desarmadas" se insistirem em provocar os EUA."
Nem o demônio conseguiria conceber situação mais tentadora para destruir toda a vida no planeta Terra, mas, só se todos os políticos norte-americanos enlouquecerem completamente e aceitarem as ideias de seu estrategista favorito. A Rússia já mostrou a que veio, com o show de mísseis cruzadores disparados do Mar Cáspio com precisão cirúrgica. A ideia de Brzezinski, de que alguma força russa estaria 'geograficamente isolada' na Síria, é cálculo estratégico do século 19.
Afinal, pela primeira vez em quase um século, o establishment nos EUA não dá qualquer sinal de entusiasmo nem de qualquer disposição para seguir os conselhos de Brzezinski. Parece, afinal, que os EUA começam a emitir sinais de que talvez ainda mantenham alguma capacidade para pensar construtivamente.
Acordo Transpacífico trará graves retrocessos para o sindicalismo
Movimento Sindical de todo o mundo deve ficar atento ao conteúdo do pacto liderado pelo governo norte-americano. A mídia brasileira, em sua tradicional sanha por desqualificar a política internacional do governo brasileiro, tem procurado demonstrar os prejuízos que o país sofrerá ao não fazer parte do Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP, na sigla em inglês para Trans-Pacific Partnership).
Por Fernando Damasceno*, na Fitmetal-Brasil
Nada de novo nessa relação obsessiva entre os grandes conglomerados midiáticos e os governos Lula e Dilma. Um detalhe, no entanto, tem ficado de fora da análise que vem sendo feita sobre o chamado TPP: os graves prejuízos que a classe trabalhadora e o sindicalismo dos 12 países (Austrália, Brunei, Chile, Peru, Nova Zelândia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Malásia, México, Cingapura e Vietnã) que pretendem assinar o Acordo terão, em nome do livre-comércio e de um pretenso desenvolvimento.
Cerca de 40% do PIB mundial estará diretamente envolvido pelo Acordo. Na condição de uma iniciativa proposta e liderada pelo governo norte-americano, seu conteúdo – cuja íntegra não foi divulgada oficialmente – procura enfatizar, dentro da lógica geopolítica do século 21 (marcada pela ascensão da China), o estabelecimento de novas tarifas comerciais e a abertura de novos mercados para exportação. De modo genérico, líderes dos países envolvidos disseram que serão respeitados entre suas 12 nações “os mais altos padrões trabalhistas”. Se pensarmos o que isso quer dizer atualmente nos Estados Unidos, cada um pode tirar as próprias conclusões e estabelecer as expectativas que bem quiser a respeito do TPP.
A partir de um viés crítico, cabe aqui fazer uma breve lista de problemas das relações sindicais na “maior democracia do mundo”. As práticas antissindicais nos Estados Unidos há tempos prejudicam a classe trabalhadora, com ações como a jornada flexível de trabalho (na qual o funcionário fica disponível para exercer uma determinada função e ganha somente pelas horas trabalhadas); a proibição, em alguns estados, de filiação a qualquer sindicato; a ausência de salário mínimo e diretos ligados à seguridade social; restrições a negociações coletivas; a terceirização descontrolada, entre outros retrocessos, bem definidos em consonância aos interesses das grandes corporações.
Com a liderança exercida pelo governo norte-americano em relação às demais 11 nações, é natural que ao passo em que o TPP se estabeleça, acabem prevalecendo as práticas que enfraquecem a cada década o movimento sindical norte-americano. Washington tem procurado fugir desse tema ao repercutir o Acordo, mas líderes sindicais de outros países vêm criticando aspectos como o segredo das negociações entre empresas, dificuldades para a criação de sindicatos, pouca clareza na duração da jornada de trabalho, remuneração mínima e normas de segurança conflitantes.
As cláusulas trabalhistas do TPP são o sonho de organizações patronais brasileiras como a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Quando a mídia tupiniquim se der conta desse conteúdo, certamente a pressão sobre o governo Dilma aumentará, no sentido de tentar aproximar o país da suposta modernidade desse tipo de Acordo Internacional. Se algo assim vier a ocorrer, a classe trabalhadora certamente agirá como o fez há dez anos, quando a Alca (Área de Livre-Comércio para as Américas) foi rejeitada e soterrada de modo definitivo, em nome da soberania e de seus direitos históricos.
*Jornalista e graduando em História/ Assessor de Direção da Fitmetal-Brasil.
Todos os mísseis russos lançados de navios atingiram alvos na Síria
Todos os mísseis de cruzeiro russos, lançados contra posições terroristas do Estado Islâmico na Síria, atingiram com precisão os seus alvos, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo em Moscou, comentando uma reportagem do CNN sobre vários mísseis supostamente explodidos no território iraniano.
"Não importa o quanto desagradável e inesperado isso seja para os nossos colegas no Pentágono, mas os nossos ataques de ontem com mísseis de cruzeiro guiados (lançados dos navios da Frota do Mar Cáspio) destinados para destruir a infraestrutura do EI na Síria atingiram com precisão os seus alvos", disse o major-general Igor Konashenkov.
"Ao contrário do CNN, nós não citamos fontes anônimas, mas nós mostramos para todo o mundo os nossos lançamentos de mísseis e os alvos atingidas por eles no tempo real", afirmou Konashenkov, acrescentando que drones russos estão operando na Síria vinte e quatro horas cada dia.
Por sua vez, o Irã não confirmou a queda de mísseis russos no seu território. Segundo o Ministério da Defesa do Irã, os relatórios da mídia ocidental sobre a queda de mísseis russos no território iraniano representam a ativação de uma guerra psicológica.
O direito internacional permite o uso da força militar no território de um Estado estrangeiro, ou por decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ou em defesa própria, ou a pedido das autoridades desse Estado. A Rússia é o único país que realiza uma operação militar na Síria numa base legítima — a pedido das autoridades daquele país.
Sputniknews
Rusia desmiente afirmaciones de EEUU sobre caída de misiles en Irán
Rusia ha desmentido afirmaciones de EE.UU. sobre la caída en Irán de cuatro misiles de crucero disparados el miércoles hacia Siria desde el mar Caspio.
“Cualquier profesional sabe que en estas operaciones siempre verificamos el blanco antes y después del impacto: todos los misiles disparado por nuestros buques alcanzaron sus objetivos”, ha informado este jueves el portavoz del ministerio de Defensa de Rusia, Igor Konashenkov, a través de un comunicado.
Koashenkov hizo estas declaraciones después de que la cadena estadounidense CNN informara, el mismo día, de que cuatro de los 26 misiles disparados desde los buques de guerra de Rusia situados en el mar Caspio se habían desviado y estrellado en Irán.
El informe cita fuentes anónimas del Pentágono que, pese a pretender tener pruebas del fallo en la orientación de los misiles, no han podido precisar dónde cayeron, supuestamente, esos misiles.
“A diferencia de la CNN, nosotros no reportamos citando a fuentes anónimas”, ha destacado el portavoz ruso, para luego añadir que el Ministerio ruso de Defensa ha mostrado en tiempo real el lanzamiento de los misiles y los blancos que estos golpean.
Por otra parte, un funcionario del Ministerio de Defensa de Irán ha dicho que los informes sobre la “caída de los misiles crucero” no son sino propaganda de guerra difundida por Occidente, informa la agencia rusa de noticias Sputnik.
Mapa con la trayectoria de los misiles rusos desde el mar Caspio hasta Siria.
A su vez, el portavoz del Departamento de Estado estadounidense, John Kirby, ha aseverado que Washington no puede todavía confirmar los informes según los cuales los misiles rusos han caído en suelo iraní.
“Actualmente no puedo confirmarlo, pero esto indica aún más la necesidad de contar con procedimientos adecuados”, ha dicho.
El miércoles, en el primer día de su ofensiva marítima contra los grupos terroristas que operan en Siria, la Armada rusa desplegada en el mar Caspio lanzó “26 misiles de crucero Kalibr contra 11 objetivos” del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), según el anuncio del ministro ruso de Defensa, Serguei Shoigu.
Mirar: https://youtu.be/G2TQ0wAfRts
El jueves, la Flotilla rusa del mar Caspio ha seguido bombardeando las posiciones de los grupos terroristas con sus misiles de crucero.
Operación marítima a parte, la Federación Rusa bombardea las posiciones de los terroristas, a petición del Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad, desde la semana pasada, y ha logrado ya destruir el 40 % de las infraestructuras de Daesh, según fuentes oficiales sirias.
El miércoles, el Ejército sirio logró, tras iniciar su primera ofensiva coordinada con la aviación rusa, liberar aproximadamente 70 kilómetros cuadrados de territorio en el norte de Hama (centro de Siria), que se encontraba, en gran medida, bajo el control del grupo terrorista Yaish al-Fath. Varios integrantes de diferentes grupos extremistas murieron durante los combates.
alg/mla/rba - HispanTv
Bolivia y Rusia firman convenio de proyecto de energía nuclear
El ministro boliviano de Hidrocarburos y Energía, Luis Alberto Sánchez, informa el convenio del proyecto nuclear con Rosatom.
La Corporación Nuclear Estatal Rusa (Rosatom) y el Gobierno de Bolivia firmaron el jueves un convenio de cooperación para el desarrollo de energía nuclear de uso civil, informan fuentes oficiales.
Rosatom tiene intención de instalar un centro de investigación nuclear y capacitación de personal para desarrollar energía nuclear con fines pacíficos, declaró el jueves el ministro boliviano de Hidrocarburos y Energía, Luis Alberto Sánchez. El acuerdo debe acabar hacia 2025, agregó Sánchez.
El funcionario subrayó que el proyecto boliviano transformará la matriz energética del, aportando tanto electricidad y tecnología para luchar contra el cáncer como desarrollo de las investigaciones en los campos de la geología y los hidrocarburos.
“Rosatom hará un acompañamiento al proyecto de energía nuclear que básicamente es el centro de investigación de energía nuclear que tiene temas científicos relativos a la industria, a la capacitación y al sector de la investigación", dijo Sánchez.
El Gobierno boliviano tiene intención de convertir el país en uno de los mayores productores de energía de la región, según aseguró recientemente el presidente Evo Morales, tras inaugurar el proyecto de gas Banda Azul. Morales anunció que en 2015 se empezará a construir una central nuclear de uso civil en el departamento de La Paz (oeste) con una inversión de 2 mil millones de dólares que se prevé concluya en 2025.
El presidente de Bolivia, Evo Morales, participa en las pruebas iniciales de la refinería Gualberto Villarroel, en la región de Cochabamba (centro), 13 de septiembre del 2014.
La inauguración del proyecto hidroeléctrico Banda Azul tuvo lugar poco después de la apertura de la planta separadora de líquidos "Carlos Villegas", una de las tres plantas más grandes de Latinoamérica, que abre una nueva era de los hidrocarburos en Bolivia y constituye la obra de ingeniería más importante de la historia del país andino amazónico.
En el marco de planificación de primer Centro de Investigación y Desarrollo de Energía Nuclear, en Mallasilla (La Paz), Bolivia informó el pasado 4 de octubre de que ha decidido construir el centro nuclear en otra zona del país, tras oponerse al proyecto la población de la citada zona. Sánchez prometió el jueves próximas explicaciones sobre los beneficios del proyecto.
El traslado se produce después de que, el pasado 6 de septiembre, habitantes de la zona de Mallasilla se manifestaran contra la instalación del centro de investigación nuclear en las afueras de La Paz, alegando posibles efectos negativos para la agricultura y a la ganadería de la zona.
La planificación del centro tomó cuerpo el año pasado, y Bolivia ha firmado ya acuerdos para desarrollarlo con Francia y Argentina, además de que la Agencia Internacional de la Energía Atómica (AIEA) ha prometido que ayudará al país sudamericano a alcanzar los estándares mundiales de seguridad.
La cooperación rusa en esta materia comenzó ya en junio de 2014, tras una reunión celebrada en Brasil entre el presidente ruso, Vladimir Putin, y su par boliviano, Evo Morales.
fbq/mla/rba - HispanTv
BBC: Riad equipa a terroristas en Siria desde el inicio de la campaña rusa
Un miembro del llamado Ejército Libre Sirio (ELS).
Desde el inicio de la campaña militar rusa en Siria, los países árabes ribereños del Golfo Pérsico están equipando a los grupos que luchan contra el Gobierno de Damasco, según un informe.
Según ha informado este jueves la cadena británica BBC, un funcionario saudí bien colocado ha dicho, bajo condición de anonimato, que los grupos que luchan contra las fuerzas sirias y rusas recibirán más armas modernas de alta tecnología, incluyendo armas antitanque.
El funcionario saudí sostiene que el armamento será entregado a "tres grupos opositores": el Yaish al-Fatah (Ejército de Conquista), el Ejército Libre Sirio (ELS) y el Frente Sureño.
Según las autoridades de Siria, algunos países árabes —entre ellos, Arabia Saudí— califican de "oposición" a elementos terroristas contra los que lucha el Ejército de Siria.
Rusia emprendió el pasado 30 de septiembre una campaña de bombardeos contra objetivos en suelo sirio del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y de otras bandas que considera radicales, tras recibir una petición de ayuda militar del presidente sirio, Bashar al-Asad.
La fuente de la BBC añade que Catar y Turquía han desempeñado un papel fundamental para mantener el apoyo de Arabia Saudí a los grupos que tratan de derrocar el presidente Al-Asad.
El funcionario de alto rango del Gobierno de Riad ha expresado, además, su preocupación por los ataques de Rusia contra las posiciones de los grupos terroristas, en particular contra el grupo takfirí EIIL en Siria.
Por otra parte, el funcionario ha admitido que ni Occidente ni los países árabes del Golfo Pérsico tienen una estrategia para zanjar la crisis siria, que se ha cobrado más de 250.000 vidas.
El domingo, el rotativo británico The Guardian publicó ya de que algunos países árabes, como Arabia Saudí, preparan una respuesta militar a los bombardeos efectuados por Rusia en territorio sirio.
El pasado mes de septiembre, el ministro de Información de Siria, Omran al-Zoubi, describió a Arabia Saudí como la “General Motors del terrorismo”, e insistió en que Siria no se convertirá en un emirato extremista.
alg/mla/rba - HispanTv
‘Rusia busca solución política a la crisis siria mientras sigue ofensiva antiterrorista’
Rusia insiste en seguir buscando una solución política viable a la crisis siria al mismo tiempo que intensifica sus ataques antiterroristas en el país árabe.
“Aunque es importante afrontar a los culpables de la crisis y de la creación del fenómeno del terrorismo en la región, no obstante, en las condiciones actuales, Moscú prioriza la lucha antiterrorista y al mismo tiempo se esfuerza por retomar el proceso político para solventar la crisis siria”, precisó el jueves la portavoz de la Cancillería rusa, Maria Zajarova.
Pedimos a todas las personas y grupos que no cooperan con los terroristas se sumen a esta lucha antiterrorista, agregó.
En alusión a los ataques de Rusia contra las posiciones del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria, la diplomática rusa hizo énfasis en que las unidades operativas de la Fuerza Aérea rusa solo bombardean los centro y bases de los terroristas e individuos que les apoyan y ayudan, por lo tanto, no hay motivo de preocupación para la población siria.
Finalmente, Zajarova urgió a todos los países a combatir activamente el terrorismo y recalcó que Moscú se está esforzando lo máximo para encontrar una salida política y pacífica a la crisis en Siria al mismo tiempo que lucha contra los terroristas.
Rusia emprendió el pasado 30 de septiembre una campaña de bombardeos contra objetivos en suelo sirio del EIIL (Daesh, en árabe) y de otros grupos terroristas, tras recibir una petición de ayuda militar del presidente sirio, Bashar al-Asad.
El miércoles, el Ejército sirio logró, tras iniciar su primera ofensiva coordinada con la aviación rusa, liberar aproximadamente 70 kilómetros cuadrados de territorio en el norte de Hama (centro de Siria), que se encontraba, en gran medida, bajo el control del grupo terrorista Yaish al-Fath.
Mientras EE.UU. y varios de sus aliados europeos y de la región critican las operaciones rusas, las autoridades sirias se han mostrado satisfechas con la eficiencia de la campaña.
mep/ncl/mrk - HispanTv
"Rusia responderá a cualquier intento de la OTAN de establecer una supremacía militar en Europa"
Rusia tomará todas las medidas necesarias para responder a cualquier intento de la OTAN de romper la paridad y asegurar una supremacía militar, ha anunciado el representante permanente de Rusia en la organización, Alexánder Grushkó.
Rusia hará todo lo necesario para mantener el balance de militares en Europa, pero no quiere que esto lleve a una carrera armamentística, ha anunciado el representante permanente de Rusia en la OTAN, Alexánder Grushkó, informa TASS.
La puesta en práctica de los planes de la OTAN es una tendencia peligrosa, ha señalado Grushkó. "Es una situación muy peligrosa, que empeora la seguridad en la región y en los propios países de la OTAN", ha expresado el representante. "Estamos observando un rápido aumento del número de ejercicios de la OTAN a lo largo de nuestras fronteras", ha precisado Grushkó.
Asimismo, el representante de Rusia ha anunciado que Rusia tomará medidas para responder a cualquier intento de la OTAN de romper la paridad y asegurar una supremacía militar, informa Ria Novosti.
"Ya avisamos a la OTAN desde hace mucho tiempo de que cualquier intento de proyectar la fuerza hacia Rusia, cualquier intento de asegurar una supremacía militar, de romper la paridad en algunas regiones, van a obtener una respuesta, y tomaremos todas las medidas legales necesarias para garantizar nuestra seguridad", ha anunciado Grushkó.
Actualidad RT
Menos palabras y más acción: Todo lo que Rusia destruye del EI en una semana, en cifras
Estos siete días han sido los días más negros para los terroristas del Estado Islámico (EI) en Siria. En una semana Rusia realizó más de cien ataques aéreos contra varias instalaciones yihadistas en todo el país, causando pánico entre ellos. El operativo ruso antiterrorista ayudó a optimizar la lucha del Ejército sirio contra los grupos terroristas.
La Fuerza Aérea de Rusia ha lanzado su operativo contra los terroristas del Estado Islámico (EI) el 30 de septiembre, realizando 120 vuelos de combate que destruyeron 110 objetivos en poco más de una semana, según el Ministerio de Defensa ruso.
Entre los objetivos destruidos se encuentran:
71 vehículos blindados
30 vehículos de diferente clase
19 instalaciones de mando
2 centros de comunicación
23 depósitos con combustible y municiones
6 plantas de producción de artefactos explosivos improvisados, incluyendo coches bomba
Varias piezas de artillería
Varios campos de entrenamiento
Terroristas en pánico
El objetivo de esta fase de la operación es socavar la capacidad de los terroristas de presionar a las fuerzas del gobierno a través de constantes incursiones y ataques terroristas, y para dar al Ejército sirio un respiro para reagruparse y lanzar una ofensiva.
Los objetivos de los ataques aéreos rusos se extendieron a través de Siria, desde el bastión del EI en Raqqa en el noreste, hasta las inmediaciones de la antigua ciudad de Palmira en el oeste y a la parte occidental de las afueras de Damasco, en el sur.
Según los militares rusos, la campaña de bombardeos ha perjudicado la moral de los terroristas, empujando a la huida a miles de militantes del EI.
Sofisticados aviones
En el operativo estuvo involucrada una variada flota de aviones rusos. Los puntos fuertes de la misma son los bombarderos Su-24 y Su-25. Ambos aviones fueron diseñados hace décadas, aunque la Fuerza Aérea utilizó las últimas versiones actualizadas para la campaña en Siria.
También participaron aviones de combate de nueva generación como el Su-34, que entró en servicio en Rusia el año pasado. El teatro de combate en Siria ofrece a los ingenieros rusos la posibilidad de probar el avión, que puede alcanzar objetivos desde una altura de 5.000 pies, lejos del alcance de las armas antiaéreas.
La Fuerza Aérea está empleando en las misiones una serie de proyectiles. Uno de los proyectiles probados son las bombas guiadas KAB, que se utilizan en dos versiones: KAB-250 y KAB-500. Otra de las armas usadas es la bomba de explosivo de alta potencia OFAB-250, que se utiliza para destruir blancos no protegidos, como los campos de entrenamiento y los depósitos de armamento.
El control de la misión
La misión rusa en Siria se encuentra en una base aérea en el sur de Latakia. Hace apenas un par de meses era un aeródromo abandonado, pero fue reconstruido y desde allí se realizan vuelos a diario. Asimismo la base sirve de hogar para los pilotos y técnicos rusos. También en la base hay soldados sirios para ayudar a coordinar los ataques.
Además de albergar los aviones utilizados para el reconocimiento y bombardeo, la base cuenta con posibilidades de defensa. Helicópteros Mi-24 patrullan los alrededores de la misma. Asimismo, tanques y otros equipos completos junto con tropas de comando están preparados para repeler cualquier incursión masiva.
Vehículos de defensa aérea avanzada Pantsir-S1 y el sistema de guerra electrónica Krasukha-4 están cubriendo el espacio aéreo, una contingencia contra terceros en caso de que se intente interferir en las acciones de Rusia.
Numerosas falsificaciones y ataques contra Rusia
Desde el primer día de la ofensiva aérea rusa contra el EI, la campaña aérea es acompañada de una serie de falsificaciones y acusaciones que no han sido comprobadas. Ankara afirmó que Rusia invadió su espacio aéreo en dos ocasiones durante la semana. Moscú se comprometió a hacer correcciones a las misiones de combate para evitar este tipo de incidentes. Los funcionarios de la OTAN acusaron a Rusia de "violaciones inaceptables" comentado el episodio de los aviones rusos en Turquía, mientras Ankara ha bajado la tensión al respecto.
Por otra parte, se suceden quejas de funcionarios occidentales que insisten en que Rusia se lanza contra las tropas rebeldes respaldadas por Occidente en Siria. Rusia, a su vez, insiste en que sólo dirige la fuerza aérea contra las tropas terroristas y demostró cómo los militantes utilizan mezquitas y otros lugares civiles para esconder sus equipos militares. Estas tácticas no pueden ser empleadas por la oposición moderada, señaló el Ministerio de Defensa de Rusia.
Numerosos informes de víctimas civiles como resultado del operativo no han sido hasta ahora ofrecidos por fuentes confiables. Los video y fotos que supuestamente prueban esas acusaciones fueron refutados en muchas ocasiones. Algunas imágenes fueron tomadas incluso antes del lanzamiento de la campaña.
Entre tanto, el Ministerio de Defensa proporciona información, entre ellas imágenes de los ataques. El Ejército está reduciendo su antigua postura excesivamente prudente de secretismo e intenta realizar la campaña de la manera más transparente.
Los siguientes pasos
Después de una semana de lucha contra el EI en Siria, Rusia está intensificando sus esfuerzos. El miércoles, la Armada rusa se unió al operativo, disparando decenas de misiles de crucero desde el mar Caspio contra objetivos terroristas en Siria.
Asimismo, Irak pronto podría invitar a Rusia a empezar a atacar las tropas del EI en suelo iraquí, así como a intensificar el nivel de cooperación de Bagdad con Moscú, Damasco y Teherán.
Actualidad RT
Fuerzas Aéreas de Rusia y Siria bombardean a blancos del EI en Alepo y eliminan a cientos de terroristas
Una fuente militar informó que la fuerza aérea de la Federación de Rusia en cooperación con la fuerza aérea siria, llevó a cabo una serie de ataques aéreos contra un conjunto de blancos de la organización terrorista del Estado Islámico en las localidades de Anadan, Atareb, Deir Hafer y al-Bab, en el campo de la provincia norteña de Alepo.
Según la fuente, los bombardeos causaron la muerte de cientos de terroristas y la destrucción de decenas de vehículos blindados, dos lanzacohetes y un depósito grande de municiones.
Otra fuente militar dijo que unidades del ejército infligieron enormes pérdidas en las filas de las bandas terroristas que operan bajo el mando de Frente al-Nousra en el campo oeste de Alepo, por donde pasan las rutas de suministro de mercenarios y de armas y municiones de la parte turca.
Por otro lado, fuentes militares sobre el terreno informaron que en las últimas 24 horas, el ejército destruyó a 11 vehículos blindados y a 35 vehículos cargados de arma y municiones en Alepo.
Latakia
En la provincia costera de Latakia, unos 20 terroristas perdieron la vida en la explosión de un coche que las organizaciones terroristas intentaban minar en el municipio de Salama en el campo norte de Latakia.
Entre los terroristas muertos figura un oficial saudí, experto en explosivos.
Por otro lado, una fuente militar dijo que las fuerzas aéreas rusas en cooperación con la fuerza aérea siria, llevado a cabo ataques precisos contra las organizaciones terroristas en el campo de Latakia, en los cuales 27 blancos del Frente al-Nousra fueron destruidos.
Los golpes se centraron contra fortificaciones de terroristas del Frente de al-Nousra en Tratiyah, Dorin, al-Mgheriya y Salma, bases de misiles antitanques TOW cerca de al-Safsafa, refugios fortificados cerca de Arafit, campos de entrenamiento cerca de al-Mgheriya y Tartiyah, al-Sndyan, Dowerke, así como instalaciones y refugios cerca de Wadi Hazizin en la zona de al-Ghabat.
Homs
En Homs, unidades de las Fuerzas Armadas atacaron a posiciones de los terroristas de la organización del EIIL y les destruyeron un vehículo equipado con ametralladora pesada en el poblado de Hadath, campo este de esa provincia central.
Al mismo tiempo una unidad del ejército eliminó a terroristas y les destruyó armas y municiones que estaban en su posesión al sur del poblado de Hafer, Un Saharij, y Saan Shamali.
Hama e Idleb
Asimismo, las amplias operaciones lanzadas por el ejército sirio en los campos norte y noreste de Hama, causaron la muerte de 32 terroristas y la herida de otros 38, además de la destrucción de cuatro vehículos blindados y tres cañones.
Asimismo, la aviación rusa arrasó con terroristas y les destruyó sus vehículos al sur de al-Hbeit y Kafarzita en los campos de Idleb y Hama.
En otro contexto, el ejército ha logrado nuevos avances en el eje de Karnaz, tras eliminar a los últimos reductos de los terroristas en los hórreos ubicados cerca del poblado de al-Hbeit.
Alepo
Las fuerzas defensoras de la Academia Aérea destruyeron vehículos artillados del EIIL en la carretera Alepo-Raqqa.
Mientras en los poblados de Hwiejinieh y Salhieh fueron devastados ametralladoras, vehículos blindados y depósitos de armas, en operativos de las fuerzas armadas.
Por otro lado las fuerzas aéreas atacaron zulos y centros de concentración de las organizaciones terroristas en Arbid, Zaaya, Bakjieh, Hwiejinieh, Tal Estabal, Tal Nameh y Qsier Ward. Las incursiones terminaron con la muerte de un número de terroristas y la destrucción de sus vehículos.
De igual modo el ejército infligió colosales pérdidas a los terroristas en las inmediaciones del centro de investigación científica y en los barrios de Salahidino, Lieramoun, Bani Zied, Karm Yabal, Zebdieh y Ashrafieh.
Entretanto en la ciudad de Bab, cientos de terroristas del DAESH se dieron a la fuga debido a los intensos bombardeos.
Fady M., Hala B., Lynn A./Y.K. - SANA
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
O confronto OTAN-Rússia na Síria
Pepe Escobar, RT - Tradução: Vila Vudu
Um Su-30 entra uns poucos metros no espaço aéreo turco, por apenas dois minutos sobre a província Hatay, e volta ao espaço aéreo sírio logo que foi alertado por dois F-16s turcos.
A OTAN, como se podia prever, veio com todas suas armas retóricas engatilhadas. A Rússia está causando "perigo extremo" e deve parar imediatamente de bombardear aqueles 'rebeldes moderados' bonzinhos que a coalizão dos oportunistas safados tanto se esforça para não bombardear.
Mas, calma! A OTAN está atualmente ocupada demais para ir à guerra. A prioridade até pelo menos novembro é a épica operação Trident Juncture 2015; 36 mil soldados de 30 estados, mais de 60 navios de guerra, cerca de 200 aviões, todos treinando seriamente como defender-se do proverbial "Os Russos Estão Chegando!"
Mesmo assim, o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu – aquele, o da antiga doutrina de "zero problemas com os nossos vizinhos" – realmente "alertou" Moscou de que, na próxima, Ancara responderá "militarmente".
Até, claro, que retrocedeu: "O que recebemos da Rússia (...) é que foi um erro e que eles respeitam as fronteiras turcas e aquele erro não se repetirá."
O incidente teria sido facilmente contornado – pelos canais de comunicação militar-militar – sem a encenação que se viu.
Mas Ancara – flanco leste da OTAN – está sofrendo pressão descomunal do 'Excepcionalistão'. Não por acaso, o El Supremo do Pentágono e neoconservador conhecido, Ash Carter, "manteve conversações" com Ancara sobre o incidente. Carter, claro, é o astro que mais aplicadamente pratica o diktat do governo dos EUA: "Ao empreender ação militar na Síria contra grupos moderados, a Rússia escalou a guerra civil."
Na sequência, o 'Sultão' Erdogan, diretamente de Estrasburgo (não, não, não estava em campanha para o Parlamento Europeu) repicou: "Assad cometeu terrorismo de estado e, infortunadamente, vê-se a Rússia e o Irã a defendê-lo".
E nem assim o 'Sultão' Erdogan conseguirá passar à história como o catalisador da muito desejada Guerra Quente 2.0 OTAN-Rússia. Não, pelo menos, por enquanto.
Só bombardeie quando nós mandarmos
Entra o Dr. Zbigniew "Grande Tabuleiro de Xadrez" Brzezinski, rugindo em coluna para o Financial Times que Washington deve "retaliar", se Moscou não parar de atacar "ativos dos EUA" na Síria. "Ativos dos EUA" significa terroristas "moderados" treinados pela CIA. E afinal, está em jogo a "credibilidade norte-americana".
Dr. Zbig – principal mentor de Obama para política externa – insiste que bombardear "rebeldes" treinados pela CIA é prova da "incompetência militar russa". E o contra-ataque norte-americano deve visar a "desarmar" a "presença naval e aérea russa." E assim, qualquer um consegue uma Guerra Quente 2.0 OTAN-Rússia.
Dr. Zbig admitidamente considera que "o caos regional pode facilmente se espalhar para nordeste" e então "ambas, Rússia e China, podem ser adversamente afetadas." Mas... e quem se preocupa? A única coisa que conta é que "interesses norte-americanos e amigos dos EUA... também sofreriam."
Eis o que se faz passar por análise geopolítica que preste, no 'Império do Caos'.
O 'sultão' Erdogan, por sua vez, não sossega. Moscou já reduziu a pó o sonho tão ansiado, de três anos, de Erdogan, de conseguir uma zona aérea de exclusão sobre o norte da Síria. Há é uma zona aérea de exclusão verdadeira, sobre toda a Síria. Mas quem manda nela é a Rússia.
E isso explica por quê reina a mais completa histeria de pleno espectro e só se fala de mais sanções do Congresso dos EUA contra a Rússia. Como alguém conseguirá impor sua própria zona aérea de exclusão sobre a Síria... se a Rússia chegou primeiro?
E estava tudo andando tão bem para o 'Sultão'! Ancara – dada da forte insistência de Washington – afinal abriu suas bases aéreas para a luta contra ISIS/ISIL/Daesh, mas só porque a operação foi parte de uma operação para mudança de regime em Damasco. E então, sim, Ancara conseguiria sua zona de exclusão aérea.
É quando entra em cena o pesadelo recorrente do 'Sultão': o Partido da União Democrática Curda (PYD) e sua organização irmã, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
'O Sultão' simplesmente não pode aceitar o avanço do PYD para a margem ocidental do Eufrates para ajudar na luta contra ISIS/ISIL/Daesh. 'O Sultão' quer "conter" o PYD em Kobani.
O problema é que o PYD – apoiado pelo PKK – é o único aliado confiável do 'Império do Caos' na Síria. Mas 'O Sultão' não conseguiu se impedir de entrar em guerra – outra vez – contra o PKK. Washington não ficou exatamente muito contente.
E então há também o corredor chave do ponto de passagem de fronteira em Bab al-Salam até Aleppo – controlado por esquadrões de doidos apoiados por Ancara. É a ponte de Ancara para Aleppo; sem ela, nem a mínima chance de mudança de regime, nunca. O falso "Califato" ameaçava tomar o corredor. Tornou-se imperativo agir.
A espetacular entrada da Rússia no teatro de guerra desmontou todos esses elaborados planos. Imagine uma liberação completa do nordeste da Síria, tão logo o PYD – com auxílio dos combatentes do PKK – esteja suficientemente armado para dar cabo dos doidos do ISIS/ISIL/Daesh. E imagine a Força Aérea Russa dando cobertura a tal operação, com coordenação extra pela central Rússia-Síria-Iraque-Irã em Bagdá.
'O Sultão', em desespero, teria de manobrar seus F-16s contra essa ofensiva. E assim poderíamos realmente ter um cenário cinco-minutos-antes-da-meia-noite OTAN-Rússia – com consequências aterrorizantes. 'O Sultão' pisca primeiro. E a OTAN mergulha na ignomínia da qual nunca emergiu – de volta àqueles elaborados exercício "a Rússia está invadindo".
Dê bom-dia à minha ferramenta geopolítica jihadi
Passos seguintes para a campanha russa é dar atenção concentrada à estrada que liga a capital de ISIS/ISIL/Daesh, Al-Raqqah, em torno da qual os jihadis combatem pelo controle do petróleo e do gás em Sha'ir e Jazal. E há os bolsões a leste de Homs e Hama, e em al-Qaryatayn. Moscou – lentamente, metodicamente, sem erros – está chegando lá.
O que a campanha aérea dos russos já expôs perfeitamente claro é todo o mito central apodrecido da nova Jihad International.
ISIS/ISIL/Daesh, Frente al-Nusra e sortimento variado de esquadrões de doidos salafistas jihadistas são mantidos ativos e operantes por um massivo "esforço" financeiro/logístico/de armamento – que inclui todos os tipos de nodos chaves, de fábricas de armas na Bulgária e Croácia, até as rotas de transporte via Turquia e Jordânia.
Quanto àqueles "rebeldes moderados" sírios – e a maioria dos quais sequer são sírios, são mercenários – cada seixo rolado nas revoltas areias Sykes-Picot do deserto sabe que são treinados pela CIA na Jordânia. Os seixos do deserto também sabem muito bem que os doidos do ISIS/ISIL/Daesh foram infiltrados dentro da Síria, vindos na Turquia – mais uma vez através da província Hatay; e vastas porções do Exército e da polícia d'"O Sultão" estão no jogo.
Quanto a quem paga as contas daquela fartura de armas, fale com os "ricos pios doadores" – incitados pelos próprios clérigos – no CCG, o braço petrodólar da OTAN. Nenhum desses esquadrões de doidos poderia viver por tanto tempo sem "apoio" pleno, multidisciplinar dos suspeitos de sempre.
Daí a raiva histérica/apoplética/paroxística que toma conta do "Império do Caos" manifesta o absoluto fracasso, mais uma vez, da mesma velha "política" (lembrem-se do Afeganistão) de usar jihadistas como ferramentas geopolíticas. Falso "Califato" ou "rebeldes", são todos paus mandados do CCG-OTAN.
Para acrescentar insulto à injúria, um muito frustrado "Sultão" foi também forçado a anexar-se a uma posição ligeiramente modificada de Washington – que agora manda que "Assad tem de sair", sim, mas pode demorar um pouco, como parte de uma "transição" ainda a ser definida.
'O Sultão' continuará uma pilha de nervos. Não dá nenhuma importância ao ISIS/ISIL/Daesh. Agora, Washington assumiu – digamos assim. Quem esmagar o PYD e o PKK. Para Washington, o PYD é aliado útil. Para Moscou, melhor 'O Sultão' olhar bem onde mete seu pé neo-otomano.
"O Sultão" simplesmente não pode antagonizar "O Urso". Gazprom vai expandir seu gasoduto Blue Stream até a Turquia. Seriam 3 bilhões de metros cúbicos; em vez disso, serão 1 bilhão de metros cúbicos. Segundo o ministro Alexander Novak, de Energia da Rússia, é por causa de capacidades técnicas.
Mas Ancara que se comporte, porque até essa extensão reduzida pode evaporar, se não houver acordo sobre os termos comerciais do TurkStream, ex-Turkish Stream. Ancara está sob tremenda pressão do governo Obama. E "O Sultão" sabe muito bem que sem a Rússia e todo seu elaborado plano para pôr a Turquia como nodo chave para o trânsito da energia do Leste para Oeste, tudo evanescerá no mato rasteiro da Anatólia. No fim, pode sobrar 'mudança de regime' até para ele mesmo.
Assinar:
Postagens (Atom)