domingo, 23 de abril de 2017

EUA e Israel acusam a Síria de ter armas químicas


Ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lierberman (denunciado na Europa por tráfico de drogas) e o Secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. Reunião de criminosos.

Repetindo a mesma tragicomédia do Iraque, Líbia e diversas outras guerras anteriores, Estados Unidos e Israel fazem da mentira uma arma para acusar desde Tel Aviv o governo de Síria de ainda possuir armas químicas.

Em conferência de imprensa junto a seu homólogo israelense, o criminosos internacional Avigdor Lieberman, ao lado do secretário de Defesa de Estados Unidos, James Mattis, disse que não deveriam existir dúvidas entre 'a comunidade internacional de que Síria tem retido armas químicas em violação de seu acordo' (de 2014) para eliminar todas essas substâncias em seu poder.

'Posso dizer com autoridade que têm retido algumas' armas, enfatizou Mattis. O governo norte-americano não tem nenhuma prova das declarações de Mattis porque na verdade está encobrindo e protegendo os terroristas que usam armas químicas na Síria e Iraque, contrabandeadas da Turquia.

Lieberman, ex-traficante de drogas na Europa, assegurou estar '100 por cento (seguro) de que o regime de Bashar Al Assad usou armas químicas contra os rebeldes'. A frase é patética e só encontra eco na mídia ocidental corrupta que silencia, criminosamente, sobre o fato comprovado de Israel ter em seu arsenal não apenas armas químicas, mas algumas bombas atômicas.


Nesta semana, pouco antes da visita de Mattis ao Estado artificial de Israel, servidores públicos de defesa israelenses afirmaram que Síria ainda tem até três toneladas de armas químicas. Isto é, espiões israelenses reforçaram as mentiras do governo de Israel que continua apoiando terroristas nas Colinas de Golã.

Entre 2013 e 2014, recordam analistas regionais consultados pela Prensa Latina, a organização internacional para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) constatou no terreno o total desmantelamento das instalações que a Síria possuía para produzir esses agentes tóxicos. E também, a completa extração segura dessas armas de todo o território sírio.

Neste mês Washington lançou um ataque com foguetes cruzeiro contra um aeroporto militar de Síria como resposta ante um ataque com armas químicas na província de Idleb, do qual acusaram, sem apresentar provas, o governo de Damasco. Ficou provado que as armas estavam em poder dos terroristas apoiados pelos EUA e que o arsenal explodiu durante ataque aéreo sírio, fazendo vítimas entre os próprios terroristas.

Em suas declarações, Mattis ameaçou o Irã de desestabilizar a região, reforçando a tradicional postura de Tel Aviv a respeito.

'Reconhecemos a necessidade de confrontar as atividades desestabilizadoras do Irã. Irã segue sendo uma ameaça para Israel e seus vizinhos com seus mísseis balísticos', disse o Secretário de Defesa.

Ontem o presidente sírio, Bashar Al Assad acusou a Estados Unidos de bloquear as investigações solicitadas por Damasco e Moscou sobre o ataque químico na província de Idleb. Através das investigações fica provado que o governo norte-americano protege e financia os terroristas que usam armas químicas na Síria e no Iraque.

Redação com Pátria Latina