domingo, 26 de março de 2017

Publicado no Seminário pela internet sobre os Ensinamentos Imortais Revolucionários dos Grandes Homens do Monte Paektu - Lima, Peru


A reunificação da Coreia pelas mãos dos Grandes Homens do Monte Paektu

O mundo conheceu entre os anos de 918 a 1392 uma nação unificada e fortificada chamada Koryo - que ao longo das décadas passou a se chamar Coreia. Esta nação – Koryo – foi exemplar e magnífica em sua concepção, demonstrando nos avanços verificados nas artes e na cultura o valor e a essência do povo coreano unificado.

Nas décadas seguintes o país viveu períodos conturbados na política nacional e internacional, que afetaram de certa forma, como ocorre com todas as nações, a continuidade de sua herança imortal experimentada pela nação Koryo.

No mês de agosto de 1910, dentro da política expansionista do Japão imperialista, a Coreia foi ocupada por uma força militar muito superior, que trouxe desgraça e destruição para muitas cidades e aldeias coreanas. O império japonês tentou dominar a Coreia de agosto de 1910 a agosto de 1945, sofrendo duramente com a heroica resistência do povo coreano que não aceitava e não se submetia à dominação japonesa. Entretanto, nesse período grande parte das riquezas nacionais da Coreia foram roubadas pelo invasor nipônico.

O governo japonês, nesse período de ocupação, tentou de todas as formas dividir a Coreia e torná-la um satélite japonês, de modo a dominar e sujeitar a segurança do país e os interesses nacionais.
No dia 15 de abril de 1912 nascia em Pyongyang o primeiro dos Grandes Homens do Monte Paektu, Kim Il Sung, que liderou o país a partir de 1948 reunificou o país e fundou a República Popular e Democrática da Coreia.

Poucos países sofreram tanto quanto a Coreia com a Segunda Guerra Mundial. Os imperialistas japoneses roubaram a comida, a pecuária e metais coreanos no esforço de guerra. A presença militar japonesa no país aumentou de 46.000 soldados em 1941 para 300.000 em 1945. O Japão alistou 2,6 milhões de coreanos como força de trabalho. Cerca de 723.000 pessoas foram enviadas para trabalhar em territórios ocupados pelos japoneses no exterior. Em 1942, homens coreanos passaram a ser alistados à força pelo exército imperial japonês. Em janeiro de 1945, os coreanos eram cerca de 32% da força de trabalho japonesa. Em agosto, quando os Estados Unidos lançaram bombas atômicas contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, cerca de 25% dos mortos eram coreanos.

A liderança de Kim Il Sung mobilizou o povo coreano para lutar contra o império japonês e contra os imperialistas norte-americanos e britânicos. No período de guerra Kim Il Sung brilhava como estrategista inigualável, orador e comandante das batalhas épicas da Coreia, derrotando as tropas norte-americanas e obrigando-as a se retirarem do território coreano, até que as Nações Unidas em 25 de junho de1950, de forma covarde e traiçoeira, aprovou, por unanimidade, a Resolução 82, condenando o governo da Coreia do Norte e abrindo as portas para uma guerra comandada pelos EUA e apoiada por dezenas de países aliados – cúmplices – para promover ataques sangrentos contra o povo norte-coreano. A Guerra da Coreia foi travada entre 25 de junho de 1950 a 27 de julho de 1953
Kim Il Sung venceu também esta guerra obrigando os militares norte-americanos e seus aliados a se refugiarem no Paralelo 38.

Kim Il Sung, o primeiro dos Grandes Homens do Monte Paektu lançou as bases fundamentais para a construção de uma Coreia unificada e soberana, e liderou o país até 8 de julho de 1994, data de sua morte.

O segundo Grande Homem do Monte Paektu, Kim Jong Il, liderou a RPD Coreia de 8 de julho de 1994 a 17 de dezembro de 2011. Nesse período deu continuidade ao trabalho honrado e corajoso de seu pai, Kim Il Sung, lançando as bases históricas para a construção da Coreia Próspera, através da filosofia Juche e do enfrentamento sistemático ao imperialismo norte-americano e seus aliados, os governos títeres do Japão e Coreia do Sul, verdadeiros países ocupados por bases militares norte-americanas, usadas para chantagear e ameaçar a RPD Coreia.

Enquanto Kim Il Sung criou os alicerces filosóficos e fundou a RPD Coreia, seu sucessor Kim Jong Il encarregou-se de dinamizar a indústria, a agricultura e os meios de produção do país na direção da construção de um país próspero e socialista.

Kim Jong Il escreveu e publicou diversos livros orientado os estudiosos do mundo inteiro na filosofia Juche, e a exemplo de seu pai, enfrentou com coragem e determinação as ameaças do imperialismo norte-americano até a data de seu falecimento, em 17 de dezembro de 2011.

As eleições para a Assembleia Suprema do Povo da RPD Coreia elegeu no dia 11 de março de 2011 o marechal Kim Jong Un como líder supremo do país, o terceiro Grande Homem do Monte Paektu, filho de Kim Jong Il e neto de Kim Il Sung.

Líder carismático e corajoso, Kim Jong Un determinou a continuidade da filosofia Juche e priorizou investimentos na melhoria da infra estrutura do país, construindo novos conjuntos habitacionais, rodovias, escolas e universidades, e apoiou o desenvolvimento tecnológico do país no domínio de armas nucleares e foguetes de curto, médio e longo alcance.

O resultado dessa decisão histórica do terceiro Grande Homem do Monte Paektu foi mais uma derrota vergonhosa do imperialismo norte-americano e seus títeres, os governos do Japão e Coreia do Sul, diante do domínio da tecnologia nuclear pela RPD Coreia – algo que bem poucos países conseguiram.


Nos últimos meses a RPD Coreia realizou testes bem sucedidos no lançamento de foguetes e mísseis de longo alcance, capacitados para transportar ogivas nucleares para fazer frente às ameaças e chantagens do imperialismo norte-americano através de suas bases militares estacionadas na Coreia do Sul.

A RPD Coreia realizou também com sucesso lançamentos de mísseis a partir de submarinos submersos, e conquistou tecnologia para lançar satélites e mísseis transatlânticos.

Em resumo, o terceiro Grande Homem do Monte Paektu, marechal Kim Jong Un, veio para coroar o trabalho revolucionário dos líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il, transformando a RPD Coreia numa potência nuclear, capaz de fazer frente a toda e qualquer ameaça vinda de países inimigos contra o povo norte-coreano.

Esta etapa vitoriosa na vida do povo coreano não se encerra na questão militar, mas dá o suporte para a retomada dos trabalhos pela reunificação das Coreias, conforme foi estabelecido pelo líder Kim Il Sung no estudo de orientação política de 10 pontos para unir o país, implantar a democracia em todo o território, respeitando as diferenças políticas e ideológicas de ambos os governos.

O projeto de reunificação das Coreias é defendido pelos três Grandes Homens do Monte Paektu, pelo povo coreano e por todos os povos que desejam a paz e a democracia na Coreia, isto é, Koryo.

Curitiba, Brasil, 26 de março de 2017

José Gil de Almeida
Presidente do Comitê Brasileiro de Solidariedade à RPD Coreia
www.coreiapopular.blogspot.com