terça-feira, 7 de março de 2017

Chanceler da Venezuela diz que Brasil é uma 'vergonha mundial'


"Hoje devemos dizer que infelizmente o Brasil é a vergonha mundial. Todos os dias seus políticos se envolvem em escândalos desde o momento em que eles realizaram um golpe contra Dilma Rousseff", declarou Delcy Rodríguez, ministra das Relações Exteriores da Venezuela, segundo o jornal El Nacional; primeiro chanceler do governo Temer, José Serra mudou as regras do Mercosul e impediu que a Venezuela assumisse a presidência temporária do bloco; sucessor de Serra, Aloysio Nunes tem retórica ainda mais agressiva; tanto Serra como Aloysio estão envolvidos na Lava Jato e podem se complicar se for homologada a delação de Adir Assad, que disse ter pago R$ 100 milhões a Paulo Preto, operador do PSDB em São Paulo

Brasil 247 – A ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, chamou, com razão, o Brasil de "vergonha mundial", informa o jornal El Nacional.

"Hoje devemos dizer que infelizmente o Brasil é a vergonha mundial. Todos os dias seus políticos se envolvem em escândalos desde o momento em que eles realizaram um golpe contra Dilma Rousseff", declarou a chanceler venezuelana.

Ela destacou que todos os funcionários do atual governo são corruptos, que suas ações são apoiadas pelo governo norte-americano e que em breve se conhecerão mais casos desse tipo.

"Se não é o presidente, é qualquer um de seus ministros ou seus delegados. Isso é um concerto de corrupção, mas eles não se importam, porque o direito imperialista estende-lhes um tapete vermelho", acrescentou.

Primeiro chanceler do governo Temer, José Serra mudou as regras do Mercosul e impediu que a Venezuela assumisse a presidência temporária do bloco. Em dezembro passado, Delcy Rodríguez foi impedida de participar de uma reunião do Mercosul. A ação que expulsou a Venezuela foi chamada de "golpe de estado" pela ministra.

Sucessor de Serra, Aloysio Nunes tem retórica ainda mais agressiva. Tanto Serra como Aloysio estão envolvidos na Lava Jato e podem se complicar se for homologada a delação de Adir Assad, que disse ter pago R$ 100 milhões a Paulo Preto, operador do PSDB em São Paulo.