segunda-feira, 25 de abril de 2016

Organismos da ONU rechaçam clima de conservadorismo no Brasil


O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal) divulgaram mensagens ao Brasil diante da crise política no país.

O ACNUDH repudiou discursos de ódio e contra os direitos humanos durante a sessão da Câmara dos Deputados que decidiu pela continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no último domingo (17). Já a Cepal manifestou apoio à Dilma e preocupação com a democracia brasileira.

O ACNUDH expressou repúdio à “retórica de desrespeito contra os direitos humanos” durante a votação de admissibilidade do processo de impeachment. O escritório condenou as manifestações do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos mais conhecidos torturadores do regime militar brasileiro.

O Representante do ACNUDH para América do Sul, Amerigo Incalcaterra, fez um apelo ao Congresso Nacional, às autoridades políticas, judiciárias e a toda a sociedade brasileira “a condenar qualquer forma de discurso de ódio e a defender em toda circunstância os valores da democracia e da dignidade humana”, diz o comunicado divulgado pelo escritório da ONU.

Já a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, enviou uma mensagem à presidenta Dilma Rousseff em que reconhece avanços sociais e políticos do Brasil na última década e manifesta preocupação com as ameaças à estabilidade democrática brasileira.

“Nos violenta que hoje, sem julgamento ou prova, servindo-se de vazamentos e uma ofensiva midiática que já decidiu pela condenação, tente-se demolir sua imagem e seu legado, ao mesmo tempo que se multiplicam as tentativas de minar a autoridade presidencial e interromper o mandato conferido pelos cidadãos nas urnas.”

Alicia diz ainda que os processos vividos no Brasil neste momento “ilustram para o conjunto da América Latina os riscos e dificuldades a que ainda está exposta a nossa democracia”.

Cerimônia da ONU

A presidenta Dilma Rousseff discursou na manhã desta sexta-feira (22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Representantes de cerca de 160 países assinaram o acordo de Paris, que visa a combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorreu no Dia Mundial da Terra.

Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, depende da ratificação por, pelo menos, 55 nações responsáveis por mais da metade das emissões globais de gases de efeito de estufa. A ratificação se dá conforme as regras de cada país: por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.

Agência Brasil

Baltazar Garzón, juiz espanhol, denuncia golpe no Brasil


O Juiz Baltasar Garzón, que prendeu o ditador chileno Augusto Pinochet e se tornou tão conhecido na Europa como Sergio Moro no Brasil, demonstra em artigo, publicado neste domingo (24), indignação com o que está acontecendo com a democracia brasileira.

Segundo Garzón, "a luta contra a corrupção é vital e deve ser prioritária em qualquer democracia, mas é preciso estar atento aos interesses daqueles que pretendem se beneficiar da 'cegueira' que supõe a luta em si mesma"; o jurista diz ainda ser "capaz de perceber o espetáculo oferecido pelo procedimento de juízo político que está em curso contra a Presidenta Dilma Rousseff e que guarda semelhanças com outros que foram vivenciados por países como Paraguai e Honduras"

Leia a íntegra do artigo:

Ética Política e Justiça no Brasil

Partindo da consciência crítica de quem pertence a um país que em algum momento histórico exerceu o férreo poder do colonialismo atualmente em debate entre mil contradições e contrariedades, mas também partindo da firmeza democrática e da convicção de defender valores universais como justiça, liberdade e democracia, quero compartilhar com vocês meus sentimentos e algumas reflexões que tenho feito diante da difícil situação que vive institucionalmente o Brasil.

Sinto profundo pesar em observar que pessoas que são referências da boa política, defensores dos direitos sociais, de trabalhadores e daqueles que são os elos mais fracos da cadeia humana estão na mira das corporações que, insensíveis aos sentimentos dos povos, estão dispostas a eliminar todos os obstáculos que se lhes apresentem para consolidar posição de privilégio e controle econômico sobre a cidadania com consequências graves para o futuro. Nessa dinâmica perversa, os grandes interesses não hesitam em eliminar política e civilmente aqueles que o contrariam na defesa dos mais frágeis que sempre foram privados de voz e de palavra para decidir seus próprios destinos.

Mesmo partindo da perspectiva de quem não vive o dia a dia da política brasileira, devo dizer que sou capaz de perceber o espetáculo oferecido pelo procedimento de juízo político que está em curso contra a Presidenta Dilma Rousseff e que guarda semelhanças com outros que foram vivenciados por países como Paraguai e Honduras, forjados institucionalmente por parte daqueles que somente estavam interessados em alcançar o poder a qualquer preço.

A interferência constante do Poder Judiciário com o fim de influenciar nesses processos deve cessar. Por experiência, sei os riscos que representam os jogos de interesses cruzados, não tanto em favor da justiça e sim com o objetivo de acabar como o oponente político instrumentalizando a um dos poderes básicos do Estado e fazendo-o perder o equilíbrio que deve preservar em momentos como este, tão delicados para a sociedade. O judiciário deve prosseguir suas atuações sem midiatização política de nenhum tipo, sem prestar-se a jogos perigosos em benefício de interesses obscuros, distantes da confrontação política transparente e limpa.

A perda das liberdades e a submissão da Justiça a interesses espúrios pode custar um preço excessivo ao povo brasileiro. O Poder Judiciário e seus componentes devem resistir e defender a cidadania frente às tentativas evidentes e grosseiras de instrumentalização interessada. O objetivo não parece ser, como dizem, acabar com o projeto político do Partido dos Trabalhadores e seus máximos expoentes, mas submeter à população de forma irreversível a um sistema vicarial controlado pelos mais poderosos economicamente.

A luta contra a corrupção é vital e deve ser prioritária em qualquer democracia, mas é preciso estar atento aos interesses daqueles que pretendem se beneficiar da "cegueira" que supõe a luta em si mesma. A justiça deve manter os olhos completamente abertos para perceber o ataque ao sistema democrático que é perceptível na realização de uma espécie de juízo político sem consistência nem base jurídica suficiente para alcançar legitimidade e que somente busca tomar o poder por vias tortuosas desenhadas por aqueles que deveriam defender os interesses do povo e não os próprios. Ou ainda daqueles que nunca disputaram eleições e que pretendem substituir a vontade das urnas, hipotecando o futuro do povo brasileiro.

A indignação democrática que sinto ao acompanhar os fatos do Brasil, país pelo qual tenho imenso apreço, me provoca profunda dor e ao mesmo tempo me compele a expressar esses sentimentos diante daqueles que não têm pudor em destruir as estruturas democráticas que tanto tempo levaram para serem erguidas, aqueles que não hesitam em interferir na ação da Justiça em benefício próprio.

Ninguém conquista um reino para sempre e o da democracia deve ser conquistado e defendido todos os dias frente aos múltiplos ataques e isso se faz desde os mais recônditos lugares do país, de uma mina, uma pequena fábrica, do interior da Floresta Amazônica já tão atacada e deteriorada por interesses criminosos, das redações dos periódicos ou plataformas televisivas que servem de tentação à submissão corporativa, das ruas das cidades e dos púlpitos das igrejas, das favelas e dos conselhos de administração das empresas, das universidades, das escolas, em cada casa da família brasileira é preciso lutar diuturnamente pela democracia. E é obrigação de todas e todos fazer isso não somente em seu país, mas também fora, em qualquer lugar, porque a democracia é um bem tão escasso cuja consolidação é missão do conjunto de toda a comunidade internacional.

Tanto o presidente Lula da Silva, a quem conheço e admiro, como a presidenta Dilma Rousseff, com quem nunca estive pessoalmente, representaram o melhor projeto em termos de política social e inclusiva e que, caso tenham incorrido em irregularidades, merecem um juízo justo e direito básico à ampla defesa e não um julgamento ilegítimo em praça pública realizado por quem não tem direito nem uma posição ética para fazê-lo. O povo brasileiro nunca perdoará o ataque frontal à democracia e ao Estado Democrático de Direito.

Brasil 247 (tradução Carol Proner)

Coerência surpreendente: Casa Branca confirma envio de 250 militares à Síria


O assessor adjunto para a segurança nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, admitiu que Barack Obama teria tomado a decisão de enviar 250 militares americanos adicionais para ajudar os aliados na luta contra o grupo terrorista Daesh.

A respectiva informação foi divulgada pela agência Reuters nesta segunda-feira (25).

Mais cedo o jornal Wall Street Journal divulgou que o presidente dos EUA pretende divulgar a informação sobre o envio de militares na segunda-feira, no âmbito da sua reunião com líderes de vários países europeus em Hanôver (Alemanha).

Assim, o número dos soldados que treinam as forças locais na luta contra o Daesh aumentará para 300.

De acordo com o jornal, entre aqueles que serão enviados há militares das forças especiais, médicos, agentes secretos e especialistas em abastecimento da retaguarda.

"Em algumas partes do norte e leste da Síria nós observamos um progresso, o Daesh está sendo expulso de vários esteios. Nós queremos acelerar o processo. Achamos que a prontidão de ampliar as forças dos EUA pode desempenhar um papel decisivo", disse Rhodes.

Além disso, o político americano sublinhou que o envio adicional de militares não significa que eles participem da operação terrestre.

Mas o fato mais interessante é que no domingo (24) Barack Obama descartou a possibilidade de implantar tropas terrestres da coalizão liderada pelos EUA para derrubar o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

Sputniknews

Siria repele ataques terroristas contra la ciudad de Alepo


Fuerzas progubernamentales sirias contemplan una columna de humo provocada como consecuencia de ataques aéreos contra la región de Tal Sharba, en las afueras de la ciudad de Alepo, 27 de diciembre de 2015.

El Ejército de Siria ha logrado este domingo repeler varios ataques terroristas contra los barrios Al-Rashidin y Dahiyat Al-Asad, situados en el oeste de la ciudad de Alepo, noroeste del territorio sirio.

“El Ejército sirio repelió un ataque de los grupos terroristas en Al-Rashidin, (…) Fueron detectadas y expulsadas las unidades de combatientes que intentaban apoderarse de la zona de Dahiyat Al-Asad”, ha comunicado una fuente militar bajo condición de anonimato.

Según ha detallado la fuente, los elementos terroristas atacaron el barrio residencial de Dahiyat Al-Asad con misiles y morteros y, en respuesta, recibieron los ataques con artillería y aviación del Ejército de Siria.

Estas intentonas de los grupos terroristas tienen lugar mientras el Ejército de Siria y la Fuerza Aeroespacial de Rusia han dado inicio a sus operaciones conjuntas para liberar la ciudad noroccidental de Alepo de la presencia terrorista.

tas/ktg/hnb/HispanTv

Comandante iraní: Humillante derrota de EEUU en Tabas fue una manifestación del poder de Dios


Los restos de aviones militares utilizados en la operación estadounidense contra Irán frustrada por una tormenta de arena en el desierto de Tabas (este del país) en 24 de abril de 1980.

Un alto comandante iraní ha comentado que el fracaso de EE.UU. en el desierto de Tabas, en el este del país, demostró que nada ni nadie puede resistir ante la voluntad de Dios.

En declaraciones pronunciadas este domingo en una ceremonia para conmemorar ese día en Tabas, el comandante de las Fuerzas de la Resistencia Popular de Irán (Basich), el general de brigada Mohamad Reza Naqdi, ha indicado que hoy se debe conmemorar la manifestación del poderío y la voluntad de Dios todopoderoso.

“El incidente de Tabas demostró que pese a todas las programaciones, dispositivos y facilidades materiales, se realiza la voluntad de Dios, que es defender la verdad”, ha destacado Naqdi.

El alto funcionario castrense iraní ha señalado que las “precisas experiencias” de la nación persa a lo largo de la historia contemporánea del país han puesto de relieve que el expediente de ser “optimista ante Estados Unidos” debe ser arrojado para siempre al basurero de la historia.

Al destacar las conspiraciones urdidas por Washington contra Irán, Naqdi ha enfatizado que la lucha de hoy es una lucha económica y el pueblo iraní debe marcar otra derrota a este país norteamericano, al seguir las directrices del Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, sobre llevar una economía de resistencia.


El 25 de abril de 1980, Estados Unidos lanzó una operación militar encubierta, conocida como "Garra de águila", con el objetivo de liberar al personal de su embajada en la capital iraní, Teherán.

Un total de 90 efectivos del Ejército norteamericano, en seis aviones C-130 Hercules y ocho helicópteros, estaban encargados de llevar a cabo esta misión que fracasó gracias a una tormenta de arena en Tabas.

Tras producirse una explosión de las aeronaves, en la que murieron ocho soldados, las fuerzas norteamericanas abandonaron los aparatos restantes y huyeron de Irán.

ask/ktg/hnb/HispanTv

Hay un golpe en marcha en Venezuela desde dentro y fuera


El ministro venezolano de Defensa, Vladimir Padrino López.

El ministro venezolano de Defensa, Vladimir Padrino López, advirtió de que se está gestando un golpe de Estado contra su país tanto desde el interior como desde el exterior, y EE.UU. es uno de sus mayores artífices.

“Eso es un golpe de Estado ya en marcha desde afuera y con sus conexiones internas (…) en desarrollo por las reacciones que han tenido el Club de Madrid, el Parlamento Europeo (PE), los voceros de EE.UU. e incluso el presidente (estadounidense) Barack Obama”, denunció el domingo López durante una entrevista en el programa José Vicente Hoy transmitido por el canal venezolano Televen.

Al mismo tiempo negó intentos golpistas en el seno de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB), como a veces se le atribuyen, y aseguró que ni el pueblo venezolano ni sus instituciones serán blanco de las represiones de la FANB.

Refiriéndose al golpe de Estado de 2002 contra el difunto presidente venezolano Hugo Chávez, perpetrado por la derecha nacional e internacional con la ayuda de los medios de comunicación, insistió en que actualmente los golpistas no pueden convencer a los militares de que participen en complots para destituir al presidente de Venezuela, Nicolás Maduro.

“Hay quienes todavía no terminan de digerir la Constitución Bolivariana, pero ahí está todo. Están establecidos los límites, las atribuciones de cada quien (...) Aquellos que quieran salirse de ello, se tienen que atener a las consecuencias”, advirtió.

Recalcó, asimismo, que tales insinuaciones forman parte del plan desestabilizador de la oposición de Venezuela, cuyo objetivo es desacreditar a la FANB, una de las entidades importantes del país.

Según López, la meta principal de la FANB es instaurar la paz, armonía, unidad y el diálogo nacional a fin de resolver las actuales dificultades y abortar intentos intervencionistas.

Desde que la oposición, aglutinada en la opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD), se hizo con la mayoría en la Asamblea Nacional (AN) de Venezuela se vale de cualquier treta para derrocar al Ejecutivo actual: desde la enmienda constitucional planteada por el presidente del Parlamento, Henry Ramos Allup, hasta exigir la renuncia del Gobierno, y ahora pretende aprobar una ley para el referendo revocatorio contra Maduro.

El jefe de Estado venezolano ha denunciado en reiteradas ocasiones que los planes de la MUD son un explícito golpe de Estado. Además, la oposición está aprovechando políticamente la crisis económica, por lo que se opone a cualquier medida del Ejecutivo para aliviarla.

ftn/nii/HispanTv

Repudian en El Salvador la presencia de José María Aznar


Prensa Latina- Cubadebate

Grupos de izquierda en El Salvador repudiaron la asistencia del exmandatario del gobierno español, José María Aznar (1996-2004), a un evento de la empresa privada en el país centroamericano, en el cual el político disertará sobre corrupción.

Aznar, considerado en España como “el mayor emblema de la corrupción”, participará como “disertador de honor” en el Encuentro Anual de la Empresa Privada: Enade 2016, el próximo martes, que tendrá como título “El Salvador libre de corrupción, Honestos contra Corruptos”.

El representante del Partido Popular (PP), que enfrenta el mayor proceso penal en la historia de corrupción en España, es el invitado de la Asociación Nacional de la Empresa Privada (ANEP) allegada al derechista partido Alianza Republicana Nacionalista.

Medios de prensa salvadoreños como Verdad Digital, Colatino, El Independiente o Última Hora, han dedicado amplios espacios a denunciar la incoherencia que hay entre el tema sobre el cual viene Aznar a hablar en este país y su comportamiento, pues de la administración que encabezó 22 de sus 34 ministros han estado implicados en actos de corrupción.

A esto se suma que hace pocos días Aznar fue multado por 70 mil 403 euros por “una infracción tributaria grave”, al decir del portavoz del Sindicato de Técnicos de Hacienda, José María Mollinedo.

“Solo durante la semana pasada, luego de la multa a Aznar, el ministro de Industrias, Manuel Soria, se vio obligado a renunciar a su cargo al descubrirse sus vínculos con empresas offshore en Panamá e Inglaterra”, señala el analista Geovani Galeas en un artículo en Última Hora.

Añade que, “unos meses antes también tuvo que dimitir la jefa del PP de Madrid y exalcaldesa de esa ciudad, Esperanza Aguirre, al igual que fue imputada la exalcaldesa y jefa del PP de Valencia, Rita Barberá Nolla”

En esa misma cuerda camina su esposa Ana Botella, exalcaldesa de Madrid (2011-2015), denunciada ante la Fiscalía General de Madrid por un presunto delito de fraude, prevaricación y tráfico de influencias por la venta de 18 promociones de la Empresa Municipal de Vivienda y Suelo al fondo de inversión Blackstone.

Galeas recalca que entre las tres primeras cosas que los salvadoreños deben saber sobre el próximo evento de la ANEP “es que su orador de honor, José María Aznar ha sido catalogado por diversas fuentes de investigación, como el mayor emblema de la corrupción española”.

Revela que el hermano del presidente de la ANEP, Jorge Daboub, Juan José, participa en calidad de alto ejecutivo en varios negocios internacionales de Aznar.

“Eso no autoriza al presidente de la ANEP a infligirle a sus agremiados, y todo El Salvador, la vergüenza y la burla de que el máximo emblema de la corrupción en España venga a darnos sermones precisamente sobre la corrupción”, advierte.

El Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN) ha denunciado una estrategia de sectores de la derecha nacional e internacional de querer imponer el tema de la corrupción para sacar del poder a gobiernos progresistas, legítimamente constituidos.

Para el caso de El Salvador, insisten en crear una Comisión Internacional contra la Corrupción y la Impunidad al estilo de Guatemala, algo que rechaza el partido de izquierda, en el gobierno.

Consideran que la institucionalidad funciona en el país y cualquier proceso de esa naturaleza se puede dirimir aquí, sin la necesidad de instancias supranacionales.

A este rechazo se han sumado políticos, analistas, organizaciones de solidaridad, sindicales, no gubernamentales, numerosos cibernautas en la redes sociales, entre otros, que además reprueban sus vínculos con los sectores más reaccionarios de la derecha en Latinoamérica, Europa y Estados Unidos.

Lavrov: "Para progresar en las negociaciones sirias no se puede dar un portazo"



Las negociaciones para la normalización de la situación en Siria siguen desarrollándose sin pausa, afirma el ministro de Exteriores Serguéi Lavrov en declaraciones recogidas por RIA Novosti.

El canciller ruso ha subrayado que "la situación podría ser mucho mejor si una de las delegaciones de la oposición siria no abandonara Ginebra según sus propias palabras 'temporalmente'". "Las negociaciones siguen, no hay ninguna demora", ha zanjado Lavrov.

"Para alcanzar un acuerdo en seis, cinco o hasta cuatro meses no vale dar un portazo como lo hicieron unos delegados del llamado 'grupo de Riad', aunque de hecho la influencia principal sobre este grupo la ejerce Turquía, lo que se sabe perfectamente", ha aseverado Lavrov durante una rueda de prensa.

La ONU ha insistido en que continúen las negociaciones sobre Siria a pesar de que Comité Supremo para las Negociaciones (CSN), uno de los representantes de la oposición siria más importantes, decidió interrumpir su participación en el proceso. El enviado especial de la ONU para Siria, Staffan de Mistura, ha anunciado la prolongación de las conversaciones hasta el día 27 de abril.

Rusia y EE.UU. mantienen un diálogo diario

Además Lavrov ha explicado que Rusia y EE.UU. ya han puesto en marcha un sistema de control para cualquier acción y operación militar que se realice en territorio sirio. Sin embargo, el ministro ha criticado la idea de Washington de dividir Siria en "zonas de influencia", que considera una posición simplificada.

Según Lavrov, Rusia y EE.UU. mantienen un diálogo diario "a nivel profesional" que es "bastante productivo", lo que "ayuda sin politizaciones a resolver los asuntos prácticos". "El sistema de control funciona a pesar de que el Pentágono y últimamente el Departamento de Estado nieguen públicamente la cooperación entre los militares estadounidenses y rusos y aseguren que los contactos se reducen a acuerdos para excluir posibles accidentes aéreos", ha aseverado el titular ruso de Exteriores.

"Lo más importante es la lucha contra el terrorismo", ha insistido Lavrov. El jefe de la diplomacia rusa ha recordado que EE.UU. no cumple los acuerdos previamente alcanzados con Moscú sobre la retirada de las tropas de la oposición. Estas se encuentran aún cerca de Alepo, lo que dificulta la lucha contra los yihadistas.

Actualidad RT

Obama anunciará el aumento de personal militar en Siria


El presidente estadounidense tiene previsto anunciar este lunes los planes de envío de 250 especialistas militares a Siria, informa 'The Wall Street Journal'.

El presidente de EE.UU., Barack Obama, tiene previsto anunciar este lunes el envío de 250 militares a Siria, aumentando de este manera el contingente estadounidense en este país hasta las 300 personas, informa 'The Wall Street Journal'. Según un alto cargo militar que habló con el diario, el mandatario estadounidense ya ha firmado un decreto al respecto.

De los 250 militares, varios son agentes de las fuerzas especiales, que irán acompañados por otros miembros del servicio, incluidos médicos y agentes de Inteligencia y logística.

Según el diario, el objetivo de los militares estadounidenses será ayudar a las "fuerzas locales" en su lucha en contra del Estado Islámico.

Hasta ahora, el aliado más fiable y eficaz de EE.UU. en Siria eran los kurdos, motivo de ira para otro socio estadounidense: Turquía. Al enviar sus militares a Siria, Washington trata de asegurar a Ankara que intentará persuadir a más árabes suníes para que se involucren en la lucha contra del EI, en lugar de los kurdos, afirman altos funcionarios bajo condición de anonimato, según el diario.

Esta medida significa que Obama no solo faltó a su promesa de poner fin a la presencia militar de EE.UU. en Irak y Afganistán, sino que además añadió una zona de tensión 'extra' al mapa del Pentágono, concluye el diario.

La paz en Siria

Desde el pasado mes de febrero rige en Siria un régimen de cese de hostilidades acordado por varias partes del conflicto, salvo el Frente Al Nusra, el Estado Islámico y aquellos grupos que decidieron no respetar la tregua. Mientras tanto, el Gobierno sirio y varios grupos opositores intentan llegar a un acuerdo en varias rondas de negociaciones sobre la paz que tienen lugar en Ginebra.

Las semana pasada, el Alto Comité Negociador, el grupo opositor sirio que reside en la capital de Arabia Saudita, decidió suspender su participación en las negociaciones en Ginebra hasta que terminen unos combates en Siria, que –afirma– corren a cargo del Ejercito de Siria. El enviado especial de la ONU para Siria, Staffan de Mistura, calificó esta postura de presuntuosa e invocó continuar la semana que viene las negociaciones con los grupos restantes.

Moscú ha pedido en varias ocasiones que se involucre en las negociaciones de Ginebra a representantes de los kurdos sirios, cuya participación es bloqueada por Turquía. Según EE.UU., las unidades militares kurdas han podido arrebatar al EI el control de un 16% del territorio ocupado.

Actualidad RT

domingo, 24 de abril de 2016

Daesh congela 45 desertores no Iraque


O Daesh matou 45 combatentes como um aviso para os potenciais desertores. Em uma tentativa de fazer as execuções ainda mais aterrorizantes, os terroristas trancaram os seus desertores em um congelador por um dia.

De acordo com a agência de notícias iraquiana Al Sumaria News, 45 militantes do Daesh tentaram fugir do campo de batalha durante os recentes combates no Iraque. Os desertores foram executados ficando presos em congeladores do necrotério de Mossul durante 24 horas, condenados a uma morte lenta e agonizante. Os seus corpos seriam, em seguida, estendidos ao longo dos lados da estrada nas entradas da cidade, servindo de aviso para qualquer outro lutador que pode ter segundos pensamentos.

Os comandantes do Daesh estão recorrendo a formas mais brutais de meter medo do que antes, quando as forças do governo iraquiano estão retomando grandes cidades e, lentamente, empurrando os terroristas em direção à fronteira com a Síria.

Enquanto o grupo terrorista perde o território aos seus adversários, bem como o dinheiro devido aos ataques aéreos à sua infraestrutura de petróleo, muitos dos combatentes desertam. O Daesh sujeita frequentemente os seus cativos a métodos de execução horríveis e elaborados – e os filma como parte da sua campanha de propaganda.

De acordo com relatos da mídia, os seus métodos selvagens incluem fazer homens afogar em uma piscina dentro de uma gaiola, pôr cintas explosivas nas cabeças dos homens ajoelhados e queimar os reféns vivos em gaiolas.

O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais.

Sputniknews

L'Humanité: A direita do Brasil não digere o ciclo progressista


Uma maioria de deputados votou, domingo passado, pela destituição da presidenta de esquerda, Dilma Rousseff. A bola está, agora, com o Senado, e os apoiadores da chefe de Estado prometem continuar o braço de ferro nas ruas.

Por Cathy Ceïbe, do L'Humanité

Até recentemente golpes de estado, na América Latina, levantavam com razão uma onda de indignação. E agora. Como será? Depois de Honduras, em 2009, e do Paraguai, em 2012, agora é o Brasil que está às voltas com um golpe de estado institucional, e os motivos oficiais são mais do que obscuros.

Pode-se apostar que a ex-guerrilheira, que conheceu a prisão durante a ditadura militar (1964-1985), não renunciará às suas funções, a despeito das adversidades. E as direções dos partidos políticos que apoiam o Parido dos Trabalhadores, no poder, deverão se reunir nesta semana, da mesma forma como os movimentos sociais mobilizados nos últimos meses, em favor da democracia.

Nada está escrito. A presidenta Dilma Rousseff "lutará ao lado de todos os que defendem a democracia no Brasil. Uma pessoa que acredita em causas como estas vai até o fim da luta para escrever uma história da qual não se afasta. Se é vítima de uma ação orquestrada (...) cabe a ela lutar com todas as forças para evitar uma brecha na democracia que foi duramente conquistada", alertou o ministro José Eduardo Cardozo, após o voto pela remoção da inquilina do Palácio do Planalto. Cabe agora ao Senado decidir sobre este processo. Uma maioria simples será suficiente para excluir Dilma Rousseff, durante 180 dias, enquanto durar seu “julgamento” parlamentar. E o vice-presidente Michel Temer, no caso do impeachment, seria o interino. Aconteça o que acontecer, os partidários da presidenta, e da esquerda, não desistirão de dizer que a acusação é vazia.

Um voto dedicado ao sinistro carrasco Ustra

Ao contrário do que repete a direita brasileira, Dilma Rousseff não é acusada pelos escândalos de corrupção que minam a sociedade brasileira. A direita e ex-aliados do Partido dos Trabalhadores (PT), como o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) se aproveitam do mecanismo de destituição para afastar a esquerda e chegar ao poder que as urnas não lhes dá desde 2003.

Para isso, a presidenta deve ser reconhecida como responsável por um crime, ou um delito, de responsabilidade. As acusações feitas pelos detratores de Dilma Rousseff se baseiam-no fato de que ela teria falhado na execução do orçamento nacional, teria tomado medidas administrativas e financeiras excepcionais, em razão da crise econômica que sacode a oitava economia mundial, para assegurar a manutenção dos programas sociais. Seus antecessores haviam recorrido às mesmas medidas, mas com outros fins políticos, e sem despertar a mesma reprovação.

Os três dias de debate parlamentar que precederam o voto dos deputados demonstraram a grosseira farsa, sob a presidência de Eduardo Cunha, do PMDB, que é acusado pelo Ministério Público de ter contas milionárias na Suíça, depois de desviar dinheiro da companhia nacional de petróleo, a Petrobras.

As justificações dos 367 deputados que se pronunciaram pela destituição da presidenta, contra os 137 favoráveis a ela, dizem muito sobre suas motivações. Esses parlamentares falaram em nome de “Deus”, de sua “tia”, de sua “filha”, ou também em “garantias ao Brasil”. O ex-militar Jair Bolsonaro ousou dedicar seu voto ao coronel Ustra, sinistro carrasco reconhecido como tal pela justiça, pelas torturas que praticou durante a ditadura brasileira (1964-1985). Outros também votaram pela destituição achando que assim colocariam fim à “Central Única dos Trabalhadores e seus marginais”, e para “parar de dar dinheiro aos desempregados”. Para não esquecer: a maioria desses deputados são alvo da justiça, acusados de crimes de corrupção.

A oposição neoliberal não digere a política de Lula

"Tenho vergonha de ser parte desta farsa, desta eleição indireta conduzida por um ladrão, chocada por um traidor e apoiada por torturadores, covardes e analfabetos políticos. Em nome dos direitos da população LGBT, pessoas negras exterminadas na periferia, os trabalhadores da cultura, sem teto, sem-terra, voto contra o golpe ", criticou o deputado Jean Wyllys, do Partido Socialismo e Liberdade, sob vaias homofóbicas da direita.

Uma semana antes, em uma manifestação de apoio a Dilma Rousseff, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva lembrou que a crise atual é parte da luta de classes no Brasil.

O jornal Zero Hora publicou uma pesquisa recente que revelou o perfil das pessoas que, nas últimas semanas, participaram de manifestações contra a presidenta. Mostrou que 91% são brancos, apenas 27% tem algum membro da família desempregado, 40 % tem renda acima de 10 salários mínimos. Enfim, 76 % votaram no candidato da direita Aécio Neves na última eleição presidencial, de 2014.

Aquela foi a quarta derrota consecutiva da direita depois da primeira eleição vencida pela esquerda desde 2002; ela está na origem do movimento golpista. A oposição neoliberal não digere mais o ciclo progressista iniciado por Lula após a vitória de 2002, a despeito de alguns aspectos controversos de sua gestão. "O que está em jogo não é o meu mandato. (...) O que está em jogo é o respeito da vontade soberana do povo brasileiro, o respeito pelas urnas. O que está em jogo são as conquistas sociais e direitos dos brasileiros ", disse Dilma Rousseff, em discurso à nação, algumas horas antes daquela votação.

Não tendo êxito em anular os resultados da eleição de 2014, depois de exigir uma recontagem dos votos, a direita recorre outra vez aos velhos demônios golpistas.

L’Humanité, tradução José Carlos Ruy - Portal Vermelho

Ciro: A presidenta Dilma está sendo ameaçada por uma quadrilha


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), não anda nada satisfeito com o clima de golpe imposto no país. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, Ciro participou de uma palestra nesta sexta-feira em Cambridge, nos Estados Unidos, que reúne políticos e empresários para analisar estratégias para o futuro do país.

Ciro criticou as práticas fisiológicas e perniciosas de membros do PMDB. “O Michel Temer é absoluta e indissociavelmente ligado ao Eduardo Cunha em tudo, inclusive nas suas piores práticas”. Nesta altura, o Temer está calculando como se livrar deste trambolho. E não tem a menor autonomia para se livrar, porque se o Cunha um dia for preso – e eu acho que ele vai – será a maior delação premiada da história da humanidade, leva o Michel Temer e mais 250 deputados", afirmou.

Além das duras palavras sobre o comportamento do PDMB, o ex-ministro criticou a hipocrisia de envolvidos em esquemas de corrupção poderem julgar uma pessoa que não tem seu nome envolvido em nenhum esquema ilícito. “A Dilma não praticou nenhum crime de responsabilidade. Você tem uma pessoa ameaçada de ruptura de seu mandato, sem ser acusada de nenhuma ilegalidade ou corrupção, sendo ameaçada de ser derrubada por uma quadrilha de ladrões, réus no STF.Impeachment não é remédio para governo ruim” denunciou.

Portal Vermelho

Datanálisis: 68,9% de los venezolanos quiere que el presidente Maduro termine su mandato


Desde el Aula Magna de la Universidad Rafael Urdaneta en Maracaibo, este jueves, el presidente de Datanálisis, Luis Vicente León, ofreció una conferencia en la que disertó sobre las dificultades que presenta la nación, además de una evaluación estadística.

A juicio del analista económico, “el 68,9 % de los venezolanos quiere que Maduro culmine su mandato”, al mismo tiempo indicó que un “65 % votaría a favor del revocatorio”.

León, destacó que “el principio de Venezuela es el petróleo”, no obstante atraviesa una “caída salvaje”, dijo.

Agregó que “Venezuela recibirá el 25 % de lo que recibía en 2014 y 50% con respecto al 2015”. Asimismo expresó que al contrario de nosotros “en el resto de los países petroleros, no hay colas, ni crisis en el sector farmacéutico”, porque estos países han sabido “surfear” su economía.

En consecuencia, aseguró que el aprieto es originado por un “modelo económico agotado de precios y ahora lo está viendo en su esplendor”.

Entre otros puntos, mencionó que la derecha venció “contundentemente”, luego de 17 años de chavismo por faltas de la fracción revolucionaria.

El también profesor, insistió que de manera general en las encuestas la población venezolana apoya una salida pacífica y constitucional.

Panorama - Agências - Aporrea