sábado, 9 de abril de 2016

EUA CONTRA OS BRICS: CORRUPÇÃO COMO ARMA DE PROPAGANDA


Robert Parry, Consortium News - Pátria Latina

“Ano passado, a USAID distribuiu um documento (fact sheet) no qual resume os próprios serviços de pagar jornalistas amigáveis em todo o mundo, inclusive para“formação e treinamento de jornalistas, desenvolvimento de negócios de mídia-empresa, construção de capacidade para instituições de apoio e reforço de ambientes legal-regulatórios para a livre empresa de comunicações em geral.”
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Infelizmente, alguns dos importantes deveres do jornalismo, como aplicar padrões equilibrados aos abusos de direitos humanos e de corrupção financeira, já foram tão pervertidos e corrompidos, pelas demandas da propaganda, de governos e de empresas – e pelo carreirismo de tantos, incontáveis jornalistas –, que já desconfio muito, sempre que a mídia-empresa comercial dominante põe-se a trombetear alguma história suposta ‘sensacional’, cujo protagonista sempre é algum “vilão da hora”, selecionado para a ocasião.”

Incontáveis vezes esse tipo de ‘jornalismo’ não passa de abre-alas para o ataque de “mudança de regime” que logo aparece, para cobrir de lama ou deslegitimar algum governante estrangeiro, antes do inevitável advento de uma “revolução colorida” sempre organizada por ONGs de ‘promoção da democracia’, praticamente sempre com dinheiro de organizações do governo dos EUA, como National Endowment for Democracy [Dotação Nacional para a Democracia] ou de algum financista neoliberal feito George Soros [ou todas as anteriores].
O que vemos agora tem todas as características de mais uma fase preparatória para a próxima rodada de “mudança de regime”, cujo abre-alas é uma enxurrada de acusações de corrupção, sem provas, contra o ex-presidente do Brasil, Luiz Ignacio Lula da Silva e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. As mais recentes acusações contra Putin – espalhafatosamente ‘repercutidas’ pelo Guardian do Reino Unido e outros veículos – viraram especialmente ‘midiáticas’ por causa dos chamadosPanama Papers, que supostamente implicariam o presidente russo em negócios financeiros com empresas offshore, mesmo que o nome de Putin não apareça em nenhum daquele mar de ‘documentos’.

Ou, como o Guardian escreve:

“Embora o nome do presidente não apareça em nenhum dos documentos, os dados mostram um padrão – amigos dele ganharam milhões em negócios que, aparentemente, não poderiam ter sido feitos sem o patrocínio de Putin. Os documentos sugerem que a família de Putin beneficiou-se desse dinheiro – a fortuna dos amigos é como se pertencesse ao presidente russo.”

Impossível não perceber que nada nessa ‘notícia’ é específico, e que tudo aí é castelo erguido sobre especulações: “um padrão”, “aparentemente”, “sugerem”, “é como se”. De fato, se Putin já não fosse a figura mais demonizada na/pela mídia-empresa ocidental, tal fraseado jamais passaria sem correção pela tela do computador de qualquer editor de jornal de bairro. A única informação que pode ser verificada e eventualmente confirmada em todo esse parágrafo é “o nome do presidente não aparece em nenhum dos documentos”.

Uma publicação britânica de supervisão crítica do que publica a grande mídia-empresa no Reino Unido, Off-Guardian, que critica praticamente tudo que oGuardian oferece ao público, publicou, como título/manchete do artigo sobre Putin: “Colapso:Guardian e a autoparódia nos Panama Papers“.

Mas, seja qual for a verdade sobre alguma “corrupção” de Putin ou de Lula, o aspecto relevante para o jornalismo sério é que qualquer noção de objetividade já foi há muito esquecida, para favorecer o que mais diretamente favoreça interesses ‘ocidentais’ e lhes pareça útil como propaganda de ativa desdemocratização.

Atualmente, alguns daqueles interesses ‘ocidentais’ dão sinais de extrema preocupação com o crescimento do sistema econômico conhecido como BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – como reais concorrentes do G-7 e do Fundo Monetário Internacional ‘ocidentais’. Afinal, controlar completamente o sistema financeiro global sempre foi o alicerce central do qual depende o poder dos EUA no mundo pós-2ª Guerra Mundial. Nenhum rival que ameace o monopólio chamado ‘ocidental’, mas monopólio que é, de fato, dos EUA, será jamais bem-vindo.

O viés contra esses e outros governos pouco “amistosos” significa, na prática, que se aplica um determinado padrão a Rússia ou Brasil; mas outro, completamente diferente, muito mais laxo e condescendente, se o acusado de corrupção for líder político nos EUA ou na Europa.


Considere-se, por exemplo, os milhões de dólares que a ex-secretária de Estado Hillary Clinton recebeu como pagamento por conferências que fez/faz, pagos por interesses especiais de alguns muito ricos que sempre souberam que ela teria boa probabilidade de vir a ser presidenta dos EUA. [VideConsortiumnews.com, “Clinton Stalls on Goldman-Sachs Speeches” (Clinton empacou nas palestras para Goldman-Sachs)].

Ou, do mesmo modo, os milhões e mais milhões de dólares investidos nos super-PACS para Clinton, Sen. Ted Cruz e outros candidatos ainda cheios de esperanças. Pode bem parecer corrupção, se se aplica aí um padrão objetivo de análise; mas é tratado como mero aspecto ‘desagradável’ do processo político nos EUA.

Mas imagine só por um instante que Putin recebesse milhões de dólares por algumas rápidas palavras dirigidas a corporações poderosas, bancos, grupos de interesse que estivessem fazendo negócios com o Kremlin. Qualquer coisa que aparecesse seria imediatamente ostentada na mídia-empresa, como alguma espécie de prova de facto de corrupção e ganância.[1]

Jornalismo -noção

Assim também, se se trata de demonizar governante de país não ‘amistoso’, vale qualquer “corrupção”, mínima ou inventada que seja.

Por exemplo, nos anos 1980s, o presidente Ronald Reagan ‘denunciou’ o presidente da Nicarágua Daniel Ortega, por causa dos óculos: “O ditador de óculos degriffe” – disse Reagan, no mesmo momento em que Nancy Reagan aceitava vestidos grátis de costureiros ‘da moda’ e mobiliário novo para a Casa Branca, tudo grátis, pagos por interesses do Big Petróleo & Gás.

De fato, a “corrupção”, quando se trata de demonizar governante ‘oposto’, como o presidente Viktor Yanukovych da Ucrânia, pode ser qualquer coisa, inclusive uma sauna na casa dele, ‘assunto’ que mereceu manchete de primeira página no New York Times e em outros veículos da grande mídia-empresa ocidental, todas empenhadas em justificar o golpe injustificável que derrubou Yanukovych, em fevereiro de 2014.

Vale anotar que ambos, Ortega e Yanukovych, foram eleitos. Mas não interessavam ao governo dos EUA e, portanto, viraram alvo de Washington e seus beleguins, que montaram contra eles violentas campanhas de desestabilização. Nos anos 1980s, a guerra chamada “dos Contra”, que a CIA organizou na Nicarágua, matou 30 mil pessoas; e a ‘mudança de regime’ que os EUA orquestraram na Ucrânia desencadeou uma guerra civil que fez 10 mil mortos. Evidentemente, nos dois casos a Washington Oficial culpou Moscou por todas essas desgraças.

Nesses dois casos também, os políticos e beleguins que se autoempoderaram por efeito dos conflitos eram, praticamente com total certeza, muito mais corruptos que os Sandinistas da Nicarágua ou o governo de Yanukovych. Os Contras nicaraguenses, cuja violência ajudou a pavimentar o caminho para a eleição, em 1990, da candidata patrocinada pelos EUA, Violeta Chamorro, estavam profundamente implicados no tráfico de cocaína. [VideConsortiumnews.com, “The Sordid Contra-Cocaine Saga.“]

Hoje, o governo ucraniano que os EUA acobertam está naufragado em corrupção tão profunda, que a corrupção já provocou OUTRA crise política. [VideConsortiumnews’com, “Reality Peeks Through in Ucrânia.“]

Por ironia, um dos políticos cujo nome realmenteaparece nos Panama Papers por ter conta clandestina num paraíso fiscal offshore é o presidente que os EUA instalaram no governo da Ucrânia, Petro Poroshenko, que imediatamente ‘terceirizou’ sua culpa para Putin (Poroshenko negou que haja qualquer coisa imprópria em suas finanças mantidas offshore.)

Duplifalar, duplos padrões

O jornalismo que as mídia-empresas dominantes no ocidente vendem aos cidadãos consumidores já nem tenta fingir, que fosse, que usa padrões claros e estáveis no que tenha a ver com noticiário sobre corrupção. Se você é governo ‘favorecido’, o que mais se ouve são lamúrias sobre a necessidade de mais “reformas” – o que sempre significa cortar aposentadorias e pensões para idosos e cortar programas sociais de apoio aos mais pobres. – Mas se você é governante a ser demonizado, nesse caso só se admite condenação, mesmo sem provas; e/ou ‘mudança de regime’.

Exemplo notável desses duplos padrões é a atitude não-há-crime-algum que hoje acoberta a corrupção da ministra de Finanças da Ucrânia, Natalie Jaresko, citada incansavelmente nos veículos da mídia-empresa ‘ocidental’ como exemplo de boa governança e reformadora sábia na Ucrânia. A verdade fartamente documentada, contudo, é que Jaresko enriqueceu graças ao controle que teve sobre um fundo de investimento mantido por contribuintes norte-americanos, que todos esperavam que ajudasse os cidadãos ucranianos, não a ministra de Finanças.

Conforme os termos do fundo de investimento de $150 milhões criado pela Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional [ing. USAID], a retirada de Jaresko não poderia ultrapassar os $150 mil dólares anuais, ‘salário’ que muitos norte-americanos invejariam. Mas não satisfez Jaresko: primeiro ela simplesmente estourou o limite dos próprios salários e ‘retirou’ centenas de milhares de dólares a mais; depois fez desaparecer os próprios ‘salários’ das prestações oficiais de contas, quando já inventara para ela mesma ‘salários’ de $2 milhões ou mais.

Há vasta documentação que comprova tudo isso. Eu mesmo publiquei várias matérias sobre as provas de que ela recolhia para si ‘salários’ ilegais e, também, sobre as estratégias ‘legais’ de que se servia para encobrir qualquer prova de malversação de dinheiro público [Vide Consortiumnews.com “How Uckraine’s Finance Minister Got Rich” e “Carpetbagging Crony Capitalism in Uckraine.”]


Pois apesar de todas as provas, nenhum único jornalista de qualquer único veículo de notícias da mídia-empresa ‘ocidental’ jamais seguiu as ‘pistas’ que recolhi e divulguei, sequer hoje, quando a mesma Jaresko já aparece incensada como candidata “das reformas”, ao posto de primeira-ministra da Ucrânia.

Esse desinteresse assemelha-se muitos aos imensos antolhos em que se metem The New York Times e outros grandes veículos da mídia-empresa dominante, quando têm de ‘noticiar’ ou ‘comentar’ se o presidente Yanukovych da Ucrânia foi deposto por golpe em fevereiro de 2014, ou se só saiu para um passeio e esqueceu-se de voltar ao governo.

Em grande matéria dita “investigativa”, o Timesresolveu que não houve golpe na Ucrânia (resolveu também que não houve o telefonema interceptado entre Victoria Nuland, vice-secretária de Estado dos EUA para Assuntos Europeus e Asiáticos, e o embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey Pyatt [que entrou para a história como “o telefonema do Foda-se-a-União-Europeia” (NTs)], no qual Nuland informa o embaixador de que “Yats é o cara” e – surpresa, surpresa – Arseniy Yatsenyuk logo apareceu já primeiro-ministro).

O Times também ignorou a observação de George Friedman, presidente da firma global de inteligência privada, Stratfor, que avaliou que o golpe na Ucrânia foi “o mais escancarado golpe da história”. [VideConsortiumnews.com “NYT Still Pretends No Coup in Ucrânia.“]

A propaganda como arma (de desdemocratização)

Outra vantagem da “corrupção” como arma de propaganda para desacreditar alguns líderes não amigáveis, é que em todos os governos há sempre muita corrupção, bem como em todos os setores privados, em todo o mundo. Acusar qualquer um de corrupção é fácil como fisgar peixe gordo apertado em barril pequeno. Claro, alguns barris são mais apertados que outros e, claro, há muita gente honesta. O xis da questão é o barril que cada um escolhe para pescar, de cada vez.

Essa precisamente é a razão pela qual o governo dos EUA gasta centenas de milhões de dólares em todo o planeta para financiar mídia-empresas de ‘jornalismos’ e ‘jornalistas’; para treinar ativistas políticos e apoiar com dinheiro e profissionais as tais “organizações não governamentais”, ONGs que promovem as políticas dos EUA dentro da sociedade dos países atacados. Por exemplo, antes do golpe de 22/2/2014 na Ucrânia, havia lá incontáveis organizações desse tipo financiadas e protegidas pela National Endowment for Democracy (NED), cujo orçamento é previsto no orçamento do Congresso dos EUA e ultrapassa $100 milhões anuais.

Mas essa NED, presidida desde a fundação, em 1983, pelo neoconservador Carl Gershman, é apenas parte do quadro. Há outras frentes de propaganda operantes sob o guarda-chuva do Departamento de Estado e da USAID.[2] Ano passado, a USAIDdistribuiu um documento, um fact sheet no qual resume os próprios serviços de pagar jornalistas amigáveis em todo o mundo, inclusive para “formação e treinamento de jornalistas, desenvolvimento de negócios de mídia-empresa, construção de capacidade para instituições de apoio e reforço de ambientes legal-regulatórios para a livre empresa de comunicações em geral.”

A USAID estimava o próprio orçamento para programas de “fortalecimento da mídia-empresa em mais de 30 países” em mais de $40 milhões anuais, incluindo ajuda financeira a “organizações de mídia-empresa independente e blogueiros, em mais de 12 países”.

Na Ucrânia antes do golpe, a USAID oferecia treinamento em “segurança para comunicação por telefones celulares e para websites” – expressões que soam muito semelhantes a “operação para burlar os serviços de inteligência dos governos locais”, posição muito suspeita, no caso dos EUA e sua obsessão nacional com vigilância e criminalização e acusações criminais contra vazadores de informação, baseadas, não raras vezes, em ‘provas’ de que teriam falado com jornalistas.

A USAID, trabalhando com a ONG Open Society [Sociedade Aberta] do bilionário George Soros, também financia e promove o Projeto de Jornalismo contra o Crime Organizado e a Corrupção [sigla ing.OCCRP], que reúne e paga “jornalistas investigativos” que vivem de caluniar e perseguir governos que não se ‘comportem’ como reza a cartilha dos EUA, e os quais, sempre, são ‘denunciados’, nos veículos da mídia-empresa comercial por prática de ‘corrupção’. OOCCRP que é mantido pela USAID também colaboracom Bellingcat, website de “jornalismo investigativo” fundado pelo blogueiro Eliot Higgins.

Higgins já várias vezes distribuiu informação falsa pela Internet, inclusive ‘notícias’ – hoje já desmentidas – que envolviam o governo sírio no ataque com gás sarin em 2013; foi também quem desencaminhou uma equipe da TV australiana para um local onde ‘filmaram’ uma bateria BUK antiaérea que supostamente estaria voltando para a Rússia, depois de ‘ter derrubado’ o avião da Malaysia Airlines, dia 17/7/2004.

Mas apesar desse duvidoso currículo de confiabilidade, Higgins rapidamente caiu nas graças da mídia-empresa dominante, em parte porque seus “furos” sempre combinam bem com o tema da propaganda que o governo dos EUA e seus aliados ocidentais estejam promovendo. Enquanto blogueiros genuinamente independentes são ignorados pela empresas que dominam o mercado da comunicação, Higgins já teve seus serviços elogiados pelo New York Times e pelo The Washington Post.

Em outras palavras, o governo dos EUA tem estratégia robusta para distribuir e fazer agir seus agentes diretos e indiretos para influenciar a opinião pública.

Verdade é que já durante a primeira Guerra Fria, aCIA e a velha Agência de Informação dos EUA cuidavam de refinar a arte da “guerra de informação”: são pioneiras de várias práticas que utilizam até hoje, como sustentar financeiramente entidades e ONGs, divulgadas como se tivessem “opinião independente”, e cuja missão é distribuir propaganda dos EUA para um público ao qual a mídia-empresa comercial ensinou a não acreditar no que digam os próprios governos, e a confiar cegamente em “jornalistas cidadãos” e “blogueiros” de aluguel.

Mas o maior perigo que advém dessa perversão do jornalismo, entregue a jornalistas pervertidos, é que ela prepara o cenário para “mudanças de regime” que desestabilizam países inteiros, pervertem a democracia (pela qual se manifesta o desejo do povo) e os mecanismos de democratização, e sempre põem os países atacados sob ameaça de guerra civil. Hoje, o sonho dos neoconservadores, de promover uma “mudança de regime” em Moscou [e no Brasil (NTs)] é especialmente perigoso para o futuro da Rússia, dos EUA e de todo o mundo.


Independente do que cada um pense sobre o presidente Putin, não há como negar que é líder político racional, cujo sangue frio já legendário blinda-o quase totalmente contra decisões emocionais. O tipo de liderança do presidente Putin agrada ao povo russo, que o apoia em amplas maiorias, como mostra pesquisas de opinião pública.

Por mais que os neoconservadores norte-americanos fantasiem que sejam capazes de gerar suficientes dor econômica e dissenção política dentro da Rússia, que levariam à derrubada de Putin, o sonho deles – de que Putin seria substituído por governante ‘dócil’ como o ex-presidente Boris Yeltsin, que deixou que operadores dos EUA voltassem à Rússia, onde puderam continuar a saquear riquezas russas – não passa de fantasia.

Muitíssimo mais provável – no caso de os EUA conseguirem armar, sabe-se-lá como, uma “mudança de regime” – é que Putin fosse substituído por um nacionalista linha-dura que pode, sim, considerar seriamente abrir as portas do arsenal nuclear russo, no caso de os EUA aparecerem por lá com ares de quem quer humilhar a Mãe Russa. Na minha avaliação, Putin não é motivo de preocupações; mas, sim, quem surja depois dele, no caso de golpe que o derrube.

Assim sendo, claro que devem prosseguir investigações legítimas que por acaso haja sobre a “corrupção” de Putin – e de qualquer outra figura pública. Mas não se deve admitir que sejam rebaixados os padrões de comprovação e devido processo que a lei impõe.

Nenhum crime se tornaria ‘justificável’ apenas porque o ‘ocidente’ ordenou que Putin [ou o ex-presidente Lula do Brasil] seja(m) tratado como ‘o perigo’ da hora. É indispensável manter padrões únicos e coerentes de investigação, não padrões arranjáveis, dúbios, duplos, conforme o freguês.

Os ares de ultraje extremo que a mídia-empresa comercial ocidental alardeia contra a “corrupção” dos outros, deve-se manifestar com igual eloquência também contra agentes políticos e empresariais dos EUA, de outros países do G-7, não exclusivamente contra os agentes políticos eleitos nos países BRICS.*****

[1] É exatamente o tipo de golpe ‘jornalístico’ que está sendo construído contra a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, já candidato a reeleição, no Brasil. O UOL News, um dos braços mais militantes do desjornalismo que opera no Brasil-2016, ‘noticia’, absolutamente sem prova alguma de coisa alguma:
“Segundo o procurador da República Carlos Fernando Lima, 60% (R$ 20 milhões) das doações ao Instituto Lula e 47% (R$ 10 milhões) dos valores pagos a LILS Palestras, Eventos e Publicações (empresa que tem o ex-presidente como sócio) vieram das maiores empreiteiras envolvidas na Lava Jato – Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e UTC. – É o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras”, afirmou o procurador”.
Tudo isso é, no mínimo, com certeza, suposição. Para começar, aquelas empreiteiras são tradicionais doadoras para as campanhas de TODOS os candidatos com chances de vencer. E, além disso, o patrimônio da Petrobrás absolutamente NÃO FOI ‘DILAPIDADO’. E não há nem fiapo de prova de coisa alguma disso que UOL ‘noticia’ que o Procurador “afirmou”. Houvesse cuidado de encontrar provas, antes de espalhar ‘notícias’, o mais provável é que “afirmações” e “detalhamentos” feitos pelo Procurador já estivessem saudavelmente desmentidos [NTs].

[2] A USAID [sigla em ing. de Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional] teve destacado e macabro papel no golpe de 1964-68 no Brasil, sobretudo no que tivesse a ver com a ‘reforma’ da educação brasileira feita do bojo dos“Acordos MEC-USAID”, de sinistra memória e consequências que perduram até hoje [NTs].

Manifestantes em Londres pedem renúncia de Cameron


Os manifestantes se reuniram hoje em frente a 10 Downing Street, residência do primeiro-ministro britânico David Cameron em Londres para pedir a sua renúncia.

A manifestação ocorre após o vazamento de Panama Papers, que envolve também a família de Cameron.

Na quinta-feira à noite, o primeiro-ministro admitiu que ele e a sua esposa venderam ações no valor de mais de £ 30.000 a um fundo criado no Panamá pelo seu pai, que faleceu em 2010.

O protesto só terminará depois de ele renunciar, segundo os organizadores.


No domingo, o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung publicou documentos, obtidos em um vazamento de dados da empresa panamenha Mossack Fonseca, de acordo com os quais o pai do primeiro-ministro, Ian Cameron, detinha um fundo de investimento (Blairmore Holdings), dirigido a partir das Bahamas.

A primeira reação de Cameron na terça-feira foi que ele não possuía quaisquer ações. No entanto, ele admitiu na quinta-feira ter vendido a sua quota no valor de 30.000 libras (por volta de 145 mil reais) pouco antes de assumir o cargo de primeiro-ministro.

Sputniknews

Dos muertos en tiroteo en base de la Fuerza Aérea de EEUU en Texas


Un tiroteo este viernes dejó dos muertos en una base de la Fuerza Aérea de Estados Unidos en Texas, informaron autoridades policiales.

"Lamentamos dos muertos en la base aérea de Lackland, la policía aún está en el lugar", dijo en Twitter el comisario del condado de Bexar.

El autor de los disparos podría haberse suicidado, según medios locales.

"Intervenimos después de divulgarse informaciones de que una persona estaba disparando en la base aérea de Lackland", propiedad de la Fuerza Aérea de Estados Unidos, había dicho un poco antes el comisario.

Autoridades de la base aérea, situada en San Antonio, precisaron por su lado en un comunicado que nada indicaba que se tratara de un atentado.

La base estaba acordonada y aislada por razones de seguridad, y especialmente las escuelas y guarderías de la zona, indicó la base en su cuenta de Facebook.

"Estamos cansados de estos tiroteos y del dolor consiguiente", reaccionó el Partido Demócrata de Texas.

En este estado del sur del país sigue vivo el recuerdo del tiroteo ocurrido en noviembre de 2009 en la base militar de Fot Hood. Un estadounidense de origen palestino, psiquiatra del Ejército, abrió allí fuego y mató a trece personas y dejó unos treinta heridos.

aporrea

Rafael Correa alerta sobre un nuevo Plan Cóndor en América Latina


El presidente de Ecuador, Rafael Correa, ha llamado a los pueblos de América Latina y el Caribe a mantenerse unidos para impedir "los ataques desestabilizadores y golpistas" por parte de "las fuerzas de ultraderecha hambrientas de poder", informó TeleSUR.

Desde el Palacio de Carondelet —la sede gubernamental ecuatoriana—, el mandatario advirtió sobre la posibilidad de un nuevo Plan Cóndor contra los gobiernos progresistas de la región, pero subrayó que "la unidad de los países libres y soberanos dejará la conspiración sin éxito".

Este jueves, miles de ecuatorianos salieron a las calles de Quito para respaldar al Gobierno de Rafael Correa y contrarrestar las protestas convocadas por la oposición, que se concentró en diferentes zonas de la capital contra el plan del mandatario para aplicar nuevos impuestos; entre ellos, a la salida de capitales del país.

El presidente de Ecuador aseguró que "seguiremos dando la batalla desde la calle" con los que observan a diario "el verdadero cambio histórico que vive el continente suramericano" y resaltó los avances en educación, salud y cultura que se han producido durante su mandato.

Respecto a las movilizaciones contra su política, Correa recordó que "en una democracia como la que reina en Ecuador deben existir opositores".

El llamado Plan Cóndor, que contó con la colaboración de los servicios de inteligencia de Estados Unidos, se desarrolló en varios lugares de América Latina. Este proyecto supuso la instauración de un sistema de represión mediante dictaduras en diferentes países de la región durante la década de los 70 y principios de los años 80. Esos regímenes coordinaban sus operaciones de seguimiento, vigilancia, detención, torturas y asesinato de individuos que consideraban subversivos.

No hay evidencias definitivas de que el plan se aplicara en Ecuador, aunque existen teorías de que la muerte de expresidente Jaime Roldós estuvo relacionada con esta operación y que el avión en el que viajaba cuando pereció pudo haber sido derribado por un misil.

actualidad RT

"Una operación única": El Ejército sirio libera Al Qaryatayn del EI sin sufrir bajas


La aviación rusa apoyó desde el cielo la ofensiva sobre la ciudad siria, que intenta volver a la normalidad tras ocho meses de ocupación terrorista.

La operación militar que el Ejército sirio y las milicias del país han llevado a cabo para liberar del yugo yihadista Al Qaryatayn, una localidad próxima a Homs, "ha sido única", puesto que no se ha producido ni una baja entre sus filas, ha valorado este viernes el general de brigada del Ministerio de Defensa ruso, Igor Konáshenkov, según recoge RIA Novosti.

"Entre el 1 y el 3 de abril, las Fuerzas del Gobierno de Damasco, con el apoyo de las Fuerza Aérea rusa, llevaron a cabo una operación única para liberar Al Qaryatayn de las manos de los combatientes del Estado Islámico", ha señalado el general, quien ha explicado que "en la primera fase de la operación, el Ejército sirio bloqueó todas las carreteras de entrada a la urbe" y, después, inició el asalto y controló toda la zona sin perder a ningún hombre.

Asimismo, el portavoz ruso ha destacado que, durante la intervención militar, "la aviación rusa efectuó 58 incursiones aéreas", con las que destruyó siete puestos de mando, 26 ubicaciones defensivas y otras posiciones de disparo, además de otros efectivos y varias unidades de infantería de los terroristas.

Para concluir, Konáshenkov ha confirmado que los ciudadanos de Al Qaryatayn están regresando a sus casas y que se trabaja para que el lugar recupere la normalidad, tras ocho meses de ocupación por parte del Estado Islámico.

Actualidad

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Lista dos crimes e ataques aleatórios perpetrados pelo “Estado Islâmico”, “Frente Al Nusra”, “Exército Livre”, “Exército do Islã”, “Exército Fath” e outros grupos terroristas na Síria


Lista dos crimes e ataques aleatórios perpetrados pelo “Estado Islâmico”, “Frente Al Nusra”, “Exército Livre”, “Exército do Islã”, “Exército Fath” e outros grupos terroristas, não mencionados no 25º. Relatório do Secretário Geral das Nações Unidas, sobre o cumprimento das resoluções 2139, 2165, 2191, 2258, conforme o documento oficial No. 272/2016.

- O número de mártires, vítimas dos crimes terroristas contra civis nas províncias sírias, exceto as províncias de Raqqa e Idleb, chegou a 367 mártires, dentre os quais 25 crianças. O número de feridos entre os civis chegou a 776, dentre os quais 92 crianças, no período de 21 de janeiro de 2016 a 21 de fevereiro de 2016.

- 21/02/2016: A organização terrorista ISIS explodiu um carro-bomba, de marca Toyota, que continha um grande volume de explosivos, num mercado popular bastante movimentado, na cidade de Sayeda Zeinab, na Província de Damasco, seguido de outras duas explosões, uma com um botijão de gás e outra com um homem-bomba, que portava uma grande quantidade de explosivos, que foram ativados no momento em que ele se misturou à multidão que se juntou para salvar os feridos do primeiro atentando. Estas explosões terroristas resultaram na morte de 85 cidadãos e no ferimento de centenas deles, em sua maioria crianças, mulheres e idosos. Houve grandes perdas materiais que atingiram o patrimônio e a infraestrutura.

- 21/02/2016: A organização terrorista ISIS explodiu dois carros-bomba, seguidamente, no bairro de Zahra, na cidade de Homs, resultando na morte de 47 pessoas e o ferimento de 110 pessoas, a maioria em estado grave, além de relevantes danos ao patrimônio e à infraestrutura do local.

- 08 e 09/02/2016: Grupos terroristas armados, ligados à Frente Al Nusra, lançaram mísseis na direção da cidade de Kerdaha e do vilarejo de Beshmala, na Província de Latakia, que resultaram na morte de 3 civis e no ferimento de outros 5, além de danos materiais.

-10/02/2016: Um terrorista explodiu um carro-bomba em frente à porta principal do Clube de Oficiais da Polícia, localizado num bairro residencial, na Província de Damasco, resultando na morte de um civil, o ferimento de uma criança e danos materiais.

- 10/02/2016: Grupos terroristas armados, ligados à Frente Al Nusra, lançaram mísseis contra a cidade de Deraa, resultando na morte e ferimento de civis, além de danos materiais. Em 14/02/2016, o mesmo grupo repetiu o lançamento de mísseis contra a cidade de Deraa, resultando na morte de uma criança, 12 feridos, dentre os quais mulheres e crianças e danos materiais.
- 10/02/2016: Grupos terroristas armados, ligados ao autodenominado “Exército do Islã” e à “Frente Al Nusra”, lançaram mísseis contra o bairro de Assad, em Harasta, localizada nos arredores de Damasco, resultando na morte e ferimento de cinco civis.

- 14/02/2016: Grupos terroristas armados, ligados ao autodenominado “Exército do Islã”, à “Frente Al Nusra” e “Failak Arrahman”, concentrados em Daria, lançaram mísseis contra a cidade de Sahnaya, localizada nos arredores de Damasco, resultando na morte e ferimento de 12 civis, dentre os quais mulheres e crianças, além de danos materiais.

- 14/02/2016: Na província de Aleppo, grupos terroristas armados no vilarejo de Subeiha, considerados por alguns como “oposição moderada armada”, lançaram mísseis contra a cidade de Safira, resultando na morte de uma criança e o ferimento de 3 civis, entre eles uma mulher e uma criança, além de danos materiais.

- 15,16,17,18 e 19/02/2016: Na cidade de Aleppo, grupos terroristas armados, ligados às autodenominadas “Frente Al Nusra”, facção “Nur Eddin Al Zambaki”, “Frente Islâmica”, “Brigada Attawhid”, “Brigada Mártires de Badr”, “Brigada dos Imigrantes” e “Escudo do Norte”, perpetraram várias operações de tiroteios, lançamento de botijões de gás e mísseis, nas proximidades dos bairros de Bustan, Basha, Amiria, Seif el Dawla, Aleppo Velha, Rashedeen, Bany Zaid, Sulaiman al Halabi, Saladino, Aathamia, Maidan, Azizia, Jamiyat al Zahra, Aleppo Nova e Ashrafiah, resultando na morte de 6 civis, o ferimento de outros 45 civis e danos materiais.

- 20,21,22,23,24 e 25/02/2016: Na cidade de Aleppo, grupos terroristas armados, ligados às autodenominadas “Frente Al Nusra”, facção “Nur Eddin Al Zambaki”, “Frente Islâmica”, “Brigada Attawhid”, “Brigada Mártires de Badr”, “Brigada dos Imigrantes” e “Escudo do Norte”, perpetraram operações de tiroteios, lançamento de botijões de gás e mísseis contra os bairros de Aleppo Nova, Shabha Velha, Seif el Dawla, Aathamia, Almeridian, Sulaiman al Halabi, Alfeid, Rua Teshreen, Rua Barão, Sheikh Maksoud, Sulaimaniyah, Jamiyat al Zahra e Jamiliyah, resultando na morte de 17 civis, o ferimento de mais de 100 civis, dentre os quais mulheres e crianças, e danos materiais.

- 23 e 24/02/2016: Em Deir El Zour, grupos terroristas armados, ligados à organização ISIS, lançaram mísseis contra os bairros de Thawra, Kosour e Harabesh, resultando na morte de uma criança e o ferimento de 14 civis, além de danos materiais.

- 26, 27, 28 e 29/02/2016: Outros ataques semelhantes, perpetrados pelo ISIS, ocorreram contra os bairros de Thawra, Harabesh, Kosour e Moadafeen na cidade de Deir El Zour, resultando na morte de 3 crianças e quatro civis, dentre os quais uma mulher, 14 feridos, entre eles crianças, além de danos materiais.

Exemplos de ajudas humanitárias, fornecidas durante o mês de fevereiro de 2016, que chegaram ao seu destino com a ajuda dada pelo Governo da República Árabe da Síria à ONU e às organizações Internacionais, em colaboração com a Organização Crescente Vermelha Árabe Síria, além das ajudas já feitas pela Crescente Vermelha.

- A Organização Crescente Vermelha facilitou a entrega das ajudas humanitárias (produtos alimentícios, não alimentícios e de saúde), fornecidas pelas Nações Unidas, dentro dos territórios sírios, incluindo a zona rural de Damasco, Idleb, Aleppo, Qunaitara, Hasaka, Homs, Hama e Deraa (com exceção das províncias de Raqqa e Deir El Zour). O número de cestas básicas fornecido pelo Programa Alimentar Mundial, através da Crescente Vermelha Síria, foi de aproximadamente 1.844.790 (beneficiando cerca de 368.958 famílias). O número de beneficiados com as cestas básicas das Nações Unidas, distribuídas através das organizações não governamentais nacionais, foi de 443.005 beneficiados (cerca de 88.601 famílias). Desta forma, o número total de beneficiados das ajudas humanitárias da ONU, dentro dos territórios sírios, foi de 2.287.795 beneficiado (cerca de 457.559 famílias). Estas ajudas foram distribuídas para as províncias sírias pela Crescente Vermelha Síria da seguinte forma: 64.746 cestas básicas para a zona rural de Damasco, 18.022 cestas básicas para Deraa e sua zona rural, 2.360 cestas básicas para Qunaitara e sua zona rural, 4.000 cestas básicas para Idleb, 52.000 cestas básicas para Aleppo e sua zona rural, 7.522 cestas básicas para Hasaka, 43.546 cestas básicas para Hama e sua zona rural e 63.155 cestas básicas para Homs e sua zona rural.

- A Organização Crescente Vermelha Árabe Síria levou as ajudas humanitárias fornecidas pela Cruz Vermelha Internacional à maioria das províncias sírias, incluindo a zona rural de Damasco, Idleb, Deir El Zour, Qunaitara, Aleppo, Hama e Homs. O total de ajudas em alimentos foi de 129.375 cestas básicas, além de 37.112 cestas de enlatados e produtos alimentícios para cozinhas comunitárias.

Foram distribuídas, ainda, cestas básicas fornecidas pela União Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha, que totalizaram 2.913 cestas, para as províncias de Homs, Damasco, zona rural de Damasco e Aleppo.

- A Organização Crescente Vermelha Árabe Síria levou as ajudas humanitárias (produtos não alimentícios, de saúde e purificadores de água) fornecidas pelas organizações ligadas às Nações Unidas e por 7 organizações não governamentais estrangeiras que atuam na Síria, a milhares de beneficiados nas províncias de Aleppo, zona rural de Damasco, Deraa, Qunaitara, Damasco, Homs, Hama, Suwaida, Tartous e Latakia.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

WikiLeaks: EUA patrocinam escândalo de Panama Papers, os alvos são Rússia e Putin


Os representantes do projeto WikiLeaks declararam que o escândalo ligado com a publicação do vazamento batizado de Panama Papers (Papeis de Panamá) da empresa Mossack Fonseca que revelaram a ligação entre vários líderes mundiais e esquemas de offshore foi patrocinada pelos EUA.

Ainda de acordo com o site de denúncias, a publicação destes documentos é um ataque informático, dirigido diretamente contra a Rússia e o seu presidente, Vladimir Putin.

A respectiva informação foi divulgada por via da página oficial do projeto na rede social Twitter.

A publicação divulgou:

“O ataque de #PanamaPapers contra Putin foi organizada pela OCCRP. Ela é dirigida à Rússia e os países pós-soviéticos e é patrocinada pela USAID&Soros”.

​Além disso, o portal insiste que o financiamento do escândalo mesmo não foi feito através de terceiras pessoas – foi diretamente realizado pelo governo dos EUA.

“A OCCRP americana pode trabalhar bom, mas o fato de que foi o governo dos EUA que financiou diretamente o ataque contra Putin através de #PanamaPapers mina seriamente a sua reputação”, diz-se em outra publicação no Twitter do Wikileaks.

O vazemento, divulgado em 3 de abril pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) juntamente com o Projeto de Reportagem sobre Crime Organizado e Corrupção (OCCRP), revelou a existência de esquemas de corrupção usados por numerosas pessoas mundialmente conhecidas, trazendo informações sobre os negócios secretos de amigos e entorno próximo de vários políticos de alto escalão.De acordo com o site oficial do OCCRP, a organização faz oficialmente parte da Rede de Desenvolvimento Jornalístico (Journalism Development Network em inglês), registrado no estado americano de Maryland.

Já USAID é a sigla em inglês para Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – um órgão do governo dos EUA que é considerado central de gestão na área de prestamento da ajuda no exterior. O administrador e vice-administrador do órgão são nomeados pela decisão do presidente americano após a aprovação do Senado. Além disso, o administrador da USAID deve coordenar as suas ações com as ordens do Secretário-Geral dos Estados Unidos

Sputiniknews

EUA: Sanders caminha para a presidência se vencer em Nova York


Bernie Sanders está com a bola cheia. Ele simplesmente superou sua adversária, Hillary Clinton, em 71 dos 72 condados do estado de Wisconsin, nas últimas primárias do partido Democrata. Sanders foi vencedor absoluto do pleito, angariando 99% dos municípios. E no único condado em que perdeu para Hillary, a margem de diferença foi de apenas 3,7%.

Por Carlos Eduardo, editor-assistente do blog Cafezinho

Sua vitória esmagadora e incontestável foi uma porrada e tanto nos críticos e analistas da grande imprensa, que desde o início da corrida eleitoral vinham afirmando dia sim, e outro também, que um autodeclarado ‘socialista democrático’, senador independente de longa data pelo estado de Vermont, pouco conhecido pelo público e sem apoio do próprio diretório nacional de seu partido, jamais teria chances de disputar pra valer a presidência dos Estados Unidos da América.

E ainda por cima contra a herdeira de um dos clãs políticos mais poderosos e influentes de sua geração: Hillary Clinton.

“A mídia corporativa e o establishment insistem em nos colocar fora do páreo, mas seguimos vencendo por larga maioria” – Bernie Sanders (tradução livre)

Desde o fim do mandato de seu ex-marido, Hillary Clinton é apresentada pela grande imprensa como uma pessoa destinada a ser presidente dos Estados Unidos.

Mas faltou combinar com os russos.

Uma das características mais interessantes desta campanha presidencial, diferente até da primeira eleição de Obama em 2008, é de que ela expôs pela primeira vez a indignação de uma imensa maioria do eleitorado norte-americano com o status quo e o establishment político.

Não é à toa que em ambos os partidos, Republicano e Democrata, vemos os chamados outsiders, ou, candidatos de ‘fora da política’, como Donald Trump e Bernie Sanders, conquistando um número expressivo de votos e levando multidões aos seus comícios.

Uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac, em Massachusetts, divulgada no dia da primária de Wisconsin, revelou que praticamente dois terços do eleitorado norte-americano — 64% dos entrevistados — desejam uma ‘mudança radical’ na maneira como funciona o sistema político. 57% ainda afirmam que a ‘América perdeu a sua identidade’ e que não veem mais o país como a terra das oportunidades iguais para todos.

Se por um lado Donald Trump e Bernie Sanders representam esse desejo por mudança, por outro Hillary Clinton é considerada pela opinião pública — segundo as mesmas pesquisas — como a candidata que mais representa o establishment e status quo.

Há pouco tempo, um meme apresentando Hillary Clinton como a ‘candidata dos bancos e das grandes corporações’ e Bernie Sanders como o ‘candidato do povo’, fez um burburinho danado nos Estados Unidos – a ponto da assessoria de Hillary Clinton vir à público responder que as informações contidas no meme eram errôneas.

Apesar das negativas por parte da campanha de Clinton, a agência de fact-checking, Politifact, constatou que os dados de arrecadação estavam corretos.

O erro apontado pela campanha de Clinton estava no fato de que os números não se referem à campanha de 2016, mas os dados do meme nada mais são do que a soma de todo o dinheiro já arrecadado por Hillary Clinton e Bernie Sanders ao longo de suas carreiras políticas e a fonte da informação é a ONG OpenSecrets.org – que possui um database do histórico de financiamento de campanha de centenas de políticos norte-americanos.
Se até memes são motivos de preocupação para o gabinete de Hillary Clinton, sinal de que as coisas não vão bem.

Mas tamanha aflição tem um motivo histórico.

Segundo o tabu das últimas campanhas eleitorais, a derrota de Clinton em Wisconsin pode realmente representar o fim de sua campanha.

Isto porque desde 1968, quando foi adotado o sistema moderno de campanha que conhecemos, com as primárias iniciando um ano antes do pleito e a eleição sendo realizada um ano depois, entre os vencedores dos dois partidos, Republicano e Democrata, Wisconsin só errou o candidato a presidente uma única vez, em 1984 – como mostra um repórter do Washington Post.

É claro que tabu não quer dizer lá grande coisa, mas como jornalista da área de política e admirador dos institutos de pesquisa norte-americanos – infinitamente melhores que os institutos brasileiros, aliás – considero este um dado importante.

Comendo pelas beiradas, Bernie Sanders foi aos poucos fechando o cerco pra cima de Hillary Clinton. Tanto que agora os números estão ao seu favor e nenhum analista político sério pode mais negar isso.


Wisconsin simplesmente elegeu Bernie Sanders como presidente’, afirma colunista do The Huffington Post

Após a vitória de Sanders em Wisconsin, um dos articulistas do HuffPost chegou a escrever artigo intitulado: ‘Wisconsin simplesmente elegeu Bernie Sanders como presidente’.

Honestamente, acho a análise exagerada e inclusive precipitada.

Mas uma coisa é certa.

Se vencer as primárias de New York no dia 19 de abril, Bernie Sanders já pode se considerar como o próximo presidente dos Estados Unidos da América.

E não sou eu quem está afirmando isso. É o New York Times.

The delegate count after last night's results https://t.co/3RTrCVec3S pic.twitter.com/dGJyU027Tp

— The New York Times (@nytimes) April 6, 2016

Segundo o NY Times, Sanders já possui 45% dos delegados restantes e se vencer em New York é dado como certo que será nomeado como candidato pelo partido Democrata.

O agregador de notícias, RealClearPolitics, reconhecido por fazer as melhores médias de pesquisas nos Estados Unidos, mostra que em todas as simulações entre Trump vs. Sanders, Bernie leva a presidência por uma margem superior a oito pontos de diferença.

O quadro abaixo mostra a evolução de votos entre os candidatos Donald Trump e Bernie Sanders. É possível ver que desde março há uma queda brusca de Trump nas pesquisas e uma alta expressiva de Sanders, ao ponto deste abrir uma diferença de 16 pontos frente ao rival — 53,4% vs. 37,4%

Portanto, não há nenhum exagero em afirmar: se Bernie Sanders vencer as primárias de New York, teremos um socialista como presidente dos Estados Unidos da América.

O Cafezinho

Umberto Martins: A conexão internacional do golpe no Brasil


A denúncia e o repúdio ao golpe em curso no Brasil ganharam um espaço destacado no 7º Encontro Sindical Nossa América (Esna), realizado nos dias 1 e 2 de abril em Montevidéu. O evento reuniu mais de 200 lideranças de 19 países americanos, além de convidados do Japão e Reino Unido, para debater a conjuntura e unificar a classe trabalhadora do continente na luta em defesa da integração, da soberania, da democracia e da valorização do trabalho.

Por Umberto Martins, especial para o Vermelho

Do exterior percebe-se com maior nitidez alguns aspectos fundamentais da acirrada luta política que perturba a nação brasileira. Os líderes trabalhistas reunidos no Esna sabem que o que se passa em nosso país não diz respeito apenas ao Brasil, mas ao conjunto da Nossa América e a todo o mundo.

Têm consciência de que para melhor compreender a realidade é preciso levar em conta o contexto histórico global em que se insere e se desenvolve a conjuntura nacional, bem como o entrelaçamento dos acontecimentos domésticos com aqueles que se verificam no exterior. O Brasil não está isolado no mundo, muito menos imune e alheio ao que nele se passa.

Onda conservadora

Observa-se na América Latina e Caribe a emergência de uma forte onda conservadora. Esta deu sinal nas eleições presidenciais argentinas, das quais saiu vencedor o neoliberal Maurício Macri em novembro do ano passado; na vitória da direita no pleito parlamentar da Venezuela realizado em dezembro e na derrota de Evo Morales no referendo que permitiria sua reeleição na Bolívia, em fevereiro deste ano.

A operação golpista patrocinada pela Fiesp, Temer, Cunha, Aécio, Moro, Gilmar Mendes e outros personagens da nossa raivosa direita, contra a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, faz parte do mesmo movimento reacionário. Não é tão difícil enxergar a conexão entre os fatos citados, aos quais cabe acrescentar os golpes promovidos contra Zelaya em Honduras (2009) e Lugo no Paraguai (2012), além da reativação da 4ª Frota americana em 2008.

Não por acaso, os países e governos que estão sendo alvos das forças conservadoras são os mesmos que lideraram a mudança do cenário geopolítico no continente ao longo do presente século e buscaram um caminho de desenvolvimento soberano e integrado, pautado pela crítica e combate às desigualdades sociais e alternativo ao neoliberalismo.

Derrotaram o projeto estadunidense de estabelecer uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca) em 2005, criaram a Alba, a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Esta última excluiu de seus quadros EUA e Canadá, resgatou Cuba do isolamento e se proclamou uma área de paz que rejeita intervenções externas em eventuais conflitos internos de seus integrantes.

As digitais do império

Essas iniciativas conferiram unidade e sentido histórico aos governos considerados progressistas no continente, apesar da diversidade ideológica e programática, que os inimigos da integração procuraram explorar e amplificar para dividir. Por outro lado, entraram em choque objetivamente com os desígnios do sistema imperialista internacional liderado pelos Estados Unidos, cujas impressões digitais não estão ausentes do processo de retrocesso neoliberal que entrou na ordem do dia da região.

De forma mais ou menos ostensiva – como força aberta, dissimulada ou oculta – Washington surfa na onda conservadora. Age em aliança com as burguesias locais com o propósito de derrotar e reverter o processo de integração dos países da América Latina e Caribe, destruindo ou neutralizando suas instituições, de forma a recompor sua liderança e o domínio imperialista sobre um espaço geopolítico que encara arrogantemente como um mero “quintal”. Quer impor o retrocesso neoliberal. A inação da Unasul diante do golpe branco que a direita pretende perpetrar contra Dilma é emblemático.

Não devemos ignorar a história. Os EUA estiveram por trás do golpe militar de 1964 no Brasil, de 1973 no Chile e Uruguai, 1976 na Argentina ou, mais recentemente, 2002 na Venezuela contra Chávez, e 2009 em Honduras. Os detalhes e as provas de sua ingerência por aqui provavelmente só serão evidenciados décadas mais tarde, pois a diplomacia é uma arte dissimulada que se exerce, em tais circunstâncias, nas sombras.

Afinal, conforme notou Eduardo Magalhães, “foi necessário esperar cinco décadas até que, na quebra de sigilo da CIA e dos arquivos dos EUA constassem documentos e relatórios que comprovariam aquilo que na década de 60 foi chamado de ´teoria da conspiração´: o golpe no Brasil teve a ´mão externa´”.

De todo modo, a presença das digitais do império pode ser vista nas entrelinhas de ações como a espionagem da presidenta Dilma e da Petrobras pela NSA, denunciada por Edward Snowden, bem como no financiamento das manifestações golpistas de “coxinhas” por empresas estadunidenses. Suspeita-se que a espionagem da Petrobras serviu de base para a operação Lava-Jato, cujo comandante, Sergio Moro, andou mantendo ligações perigosas, ainda não esclarecidas, com o Departamento de Estado americano.

Ofensiva contra o Brics

Não é só o processo de integração dos países latino-americanos e caribenhos que está na mira do império. Simultaneamente, de forma a cada dia mais explícita, verifica-se uma feroz ofensiva econômica, ideológica, política e militar do imperialismo, e em particular dos EUA, contra países do Brics. Neste sentido é preciso observar as conexões entre a crise política no Brasil com fatos como a demonização do presidente russo, Vladimir Putin, o golpe de extrema direita e os conflitos na Ucrânia, as sanções contra a Rússia e as recorrentes provocações contra Pequim no Mar da China.

O Brics - com seu seu novo banco de desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas (criados na cúpula do bloco de 2014 em Fortaleza) – lançou as bases para uma nova ordem mundial e é, atualmente, o mais sério desafio à hegemonia dos EUA e do combalido padrão dólar no mundo.

Através do Brics, do banco asiático de infraestrutura e da nova rota da seda, o mundo ingressou num processo de transição geopolítica que abre caminho a uma nova ordem internacional. É de se imaginar que Washington fará de tudo para sabotar e interromper este movimento, de forma a preservar e ampliar sua hegemonia. Os acontecimentos em curso no globo são em grande medida determinados por tal estratégia. Parece fora de dúvidas que um golpe contra Dilma no Brasil pode criar embaraços para o Brics.

Torna-se sensível também a convergência de interesses que promovem uma crescente unidade e interação entre o Brics e Celac. Para o conjunto dos países que compõem a Comunidade, a China já é uma economia maior e mais relevante do que os EUA tanto do ponto de vista comercial quanto financeiro. É a principal parceira do Brasil, Argentina e outras nações. Seus investimentos e projetos de investimentos na Celac somam centenas de bilhões de dólares. Brics e Celac são instituições cujos caminhos, entrelaçados, convergem para uma mesma direção na transição para uma nova ordem mundial.

Finalmente, por falar em golpe, não custa lembrar que os EUA acumularam extenso know-how em matéria de arruaça em terras estrangeiras, desestabilização de governos e golpes fascistas desde a infame intervenção contra o governo democrático de Mohammed Mossadegh em 1953 no Irã.

Mascarando seus gestos com a retórica da defesa da democracia e dos direitos humanos, o império também está por trás das “revoluções laranjas” no leste europeu, todas voltadas contra a Rússia, do assassinato de Kadafi na Líbia, do financiamento do terrorismo e da guerra civil na Síria. Só por ingenuidade ou criminosa cumplicidade (como é o caso da mídia burguesa no Brasil) é que se pode imaginar que esteja indiferente à operação golpista em curso por aqui.

Fuentes israelíes aseguran que Hezbolá ya dispone de avanzados sistemas antiaéreos


Sistemas antiaéreos SA-17 Grizzly, de producción rusa.

Fuentes de inteligencia israelíes revelaron el jueves que el Movimiento de la Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) ya tiene en su poder los avanzados sistemas antiaéreos SA-17.

Según las fuentes, los SA-17 Grizzly, de producción rusa, habían sido entregados hace un año al Gobierno de Damasco pero ahora están en manos de Hezbolá y se espera que sean emplazados en una zona de El Líbano, cerca de los territorios ocupados palestinos, para impedir la posible entrada de aeronaves israelíes.

Estos sistemas son capaces de detectar objetivos a 2500 kilómetros de distancia, además de ser altamente eficaces contra cualquier objeto en el aire, incluidos misiles de crucero o aeronaves no tripuladas.

Al mismo tiempo dejaron saber que sistemas antiaéreos SA-22 y SA-5 se han sumado al arsenal balístico de los combatientes de la Resistencia libanesa, que en los últimos días había incluido misiles modelo BrahMos (P-800 Oniks), SS-21 y Scud-D, la mayoría de los cuales tienen un alcance de entre 500 y 800 kilómetros.

Hasta el momento el Gobierno sirio ni Hezbolá han hecho declaraciones que confirmen o nieguen esta información.

En el noviembre de 2015 la agencia israelí Walla informó que Hezbolá había fijado como objetivo la adquisición de misiles tierra-aire de los tipos SA-17 y SA-22, además de los otros modelos que presuntamente ya tiene en su poder.

Este aumento de poderío misilistico de Hezbolá, si llega a ser confirmado, provocará gran preocupación en el régimen de Tel Aviv dado que parte de los oficiales de inteligencia israelíes sospechan que la Resistencia libanesa podría lanzar un ataque masivo sorpresa en respuesta a los crímenes cometidos por dicho régimen contra los pueblos de Palestina y El Líbano.

hgn/ncl/hnb/HispanTv

EIIL masacra a 175 de los trabajadores sirios secuestrados


Unos integrantes del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria.

El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) ha matado a 175 trabajadores sirios que había secuestrado el pasado lunes tras un ataque a una fábrica de cemento cerca de Damasco, capital de Siria.

Según ha publicado este viernes la agencia británica de noticias Reuters, citando a fuentes militares de Siria, las víctimas mortales forman parte de unos 300 trabajadores que fueron anunciados como desaparecidos el jueves.

ask/ncl/hnb/HispanTv

Israel atendió en 2015 a 543 hombres armados que luchan contra el Gobierno sirio


Médicos y fuerzas israelíes prestan atención médica a un terrorista sirio.

El régimen de Israel atendió en 2015 a al menos 543 de los llamados rebeldes sirios que habían resultado heridos durante enfrentamientos, según un portavoz israelí.

Según informó el portavoz militar del régimen de Tel Aviv, Avichay Adraee, los hombres armados que luchaban en Siria fueron transladados a los territorios ocupados palestinos para ahí recibir la atención médica necesaria.

Estos denominados rebeldes luego de completar su tratamiento retornaron al territorio sirio para que retomen su lucha contra el Gobierno del presidente Bashar Al-Asad.

El portavoz israelí no confirmó si en estos momentos también el régimen israelí está tratando a más hombres armados, pero al parecer y tomando en cuenta los reportes de fuentes locales, esta práctica continúa.

A su vez, dichas fuentes creen altamente probable que algunos elementos armados tratados en los hospitales israelíes proporcionan a los servicios de inteligencia israelíes información y actúan como espías del régimen de Israel.

Anteriormente también se han revelado imágenes y evidencias del apoyo del régimen de Tel Aviv a los terroristas y hombres armados que luchan entre sí y en contra de las fuerzas gubernamentales en Siria.

En febrero de 2014 incluso llegaron a divulgarse imágenes del primer ministro israelí, Benyamin Netanyahu, visitando a terroristas en un hospital militar en los ocupados Altos de Golán.

hgn/ncl/hnb/ HispanTv

Venezuela: Ministro de la Defensa, Padrino López reconoce penetración de actividades criminales desde la frontera


El ministro de la Defensa, Vladimir Padrino López, asegura que la penetración de las actividades criminales desde la frontera ha generado un repunte de la violencia, la cual es reflejada semanalmente en los diarios e informativos.

Tales afirmaciones se dieron al mediodía de este jueves en el marco, de la reinauguración del laboratorio central de la Guardia Nacional ubicado en Caricuao.

El ministro de la Defensa, Padrino López quien también es el jefe del Comando Estratégico Operacional de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (Ceofanb), dijo: “Lo hemos visto, hemos visto como han repuntado algunas actividades criminales que hace escaso tiempo no lo habíamos visto. Lo veíamos en frontera; pero cómo han migrado actividades ilícitas, criminales, organizaciones criminales armadas, paramilitares entronizándose ya en territorio nacional. Muy peligroso”.

Padrino López en unas recomendaciones poco usuales y que a muchos sorprendieron por su tono enérgico y en público, expresó que existen perturbaciones por lo cual insistió en que la FANB, a través del componente Guardia Nacional Bolivariana, debe estar presto para convertirse en una muralla, en una fortaleza “para la contención de todas las amenazas que desde el punto de vista del orden interno quieren afectar la paz y la convivencia nacional”.

Aclaró que la Fanb es una institución “esencialmente profesional; y eso dice mucho”. Refirió que el reinaugurado laboratorio sirve para aumentar el apresto operacional de la Guardia Nacional y la capacidad de respuesta ante los desafíos que le impone el mantenimiento del orden interno.

El comandante general de la Guardia Nacional, general Néstor Reverol, expresó durante el acto que el relanzamiento del laboratorio central de la Guardia Nacional se realiza después de 36 años. Con una capacidad para efectuar 15 mil experticias anuales.

Reverol recordó que actualmente existen ocho laboratorios de este tipo a nivel nacional dedicados a realizar experticias para esclarecer los hechos delictivos. Contando con un personal de 450 funcionarios entre ellos 194 científicos forenses.

Igualmente en el mismo acto se concretó la entrega de 50 maletines criminalísticos, los cuales permitirán continuar abordando –in situ- la escena del crimen con equipos adecuados para tales labores investigativas.

Aporrea