sexta-feira, 8 de abril de 2016

Fuertes imágenes muestran víctimas del ataque químico en un barrio de Alepo, Siria



Perturbadoras fotos y videos de periodistas locales muestran el resultado del ataque químico del jueves en el barrio Sheikh Maqsood de Alepo, que está actualmente en manos de la milicia kurda YPG.

El barrio Sheikh Maqsood de la ciudad siria de Alepo, que es controlado por la milicia kurda YPG (Unidades de Protección Popular), ha sido atacado con agentes químicos desde el territorio controlado por los islamistas y facciones del Ejercito Libre Sirio, según ha declarado a RT un periodista local sobre el terreno.

Según el periodista Nawrouz Uthman 23 personas murieron y más de 100 resultaron heridas en el ataque del jueves en el barrio Sheikh Maqsood de Alepo debido a que han inhalado el gas tóxico que han liberado las explosiones.

Para el profesor de historia contemporánea José Luis Orella el ataque químico en el barrio sirio de Alepo demuestra la verdadera cara de este tipo de grupos. "Los que no pertenezcan al EI no significa que tengan que ser moderados", declaró el analista.

Actualidad RT

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Jihadista canibal vira vítima de ajuste de contas entre extremistas


Três anos depois de comer o coração de um soldado sírio na frente de uma câmera, o comandante jihadista Abu Sakkar é assassinado por um grupo extremista rival.

Em maio de 2013, na Internet surgiu um vídeo perturbante mostrando um indivíduo cortando o coração do corpo de um soldado sírio morto e comendo o órgão ensanguentado. O indivíduo foi identificado como Khaled al-Hamad, conhecido também como Abu Sakkar.

"Juro por Deus que vamos comer seus corações, vocês soldados de Bashar [Assad]. Vocês são cães. Deus é grande!" diz ele antes de cometer o ato de canibalismo. "Ó heróis de Baba Amr [um distrito da cidade síria de Homs]… vamos cortar os vossos corações para comer", acrescentou.

Agora, de acordo com as informações apresentadas pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o comandante Sakkar da Frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, foi atingido por um bala durante um tiroteio com um grupo extremista rival: "A OSDH informa que a morte de Sakkar ocorreu em resultado de um ajuste de contas entre a al-Nusra e um outro grupo de jihadistas takfiri que opera na região".

A guerra civil na Síria, iniciada em março de 2011, já resultou em mais de 4 de milhões de pessoas refugiadas e desalojadas, além de um número de mortos que, de acordo com a ONU, atinge 250 mil. No quadro deste conflito sangrento, o governo do país luta contra fações de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) e a Frente al-Nusra. Enquanto o cessar-fogo, que não se aplica ao Daesh nem à Frente al-Nusra, continua em vigor desde o dia 27 de fevereiro deste ano e é observado na generalidade, o Centro de Reconciliação Síria na base aérea de Hmeymim refere que a al-Nusra tem aumentado a sua influência.

"Recebemos telefonemas sobre a intensificação de atividade dos grupos da Frente al-Nusra em Aleppo," anuncia o Centro. De acordo com as informações obtidas, um grupo de mais de 90 pessoas da povoação de Bshantara chegou ao distrito de Ashraf, o que indica que os terroristas eventualmente podem estar se preparando para um forte ataque."

As negociações entre as partes envolvidas no conflito na Síria foram retomadas no dia 14 de março e ocorrem em Genebra. Até hoje não houve negociações diretas entre as delegações do governo e da oposição do país. Segundo a ONU, o início da próxima rodada está marcado para 11 de abril.

"As eleições [para o legislativo] ocorrerão na Síria no dia 13 de abril, e alguns membros da delegação síria participarão das eleições. Por isso, só conseguirão chegar a Genebra a 14 de abril, mas as negociações, de qualquer forma, vão começar a 11 de abril," confirma o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov.

Sputniknews

Bernie Sanders consegue 6ª vitória consecutiva contra Hillary Clinton


Primárias nos EUA: Bernie Sanders (democrata) e Ted Cruz (republicano) vencem em Wisconsin. Foi a sexta vitória consecutiva de Sanders contra Clinton, que usou a palavra “momentum” para definir sua campanha

O democrata Bernie Sanders derrotou Hillary Clinton nesta terça-feira (05/04) nas primárias democratas em Wisconsin, no centro-norte dos Estados Unidos. Do lado republicano, Ted Cruz superou Donald Trump e venceu no Estado.

Foi a sexta vitória consecutiva de Sanders, que usou a palavra “momentum” para definir sua campanha. “O ‘momentum’ é começar esta campanha entre 60 e 70 pontos atrás de Hillary e, nas últimas semanas, ver que as pesquisas indicam que estamos um ponto abaixo ou acima”, afirmou o senador de Vermont em um discurso para mais de 2.000 pessoas em um campus universitário em Wyoming.

Com a vitória em Wisconsin, Sanders conquistou ao menos 47 delegados do estado, segundo a agência Associated Press.

O senador venceu sete das oito últimas disputas na corrida democrata. Sua única derrota ocorreu em 22 de março, no Arizona, onde Hillary o superou com grande vantagem.

No entanto, superar a rival e conquistar a indicação do partido para a eleição presidencial de 8 novembro será uma tarefa difícil, já que a candidata tem mais delegados até o momento e, na maior parte dos próximos Estados em disputa, ela leva vantagem.

Ted Cruz

Pelo lado republicano em Wisconsin, Cruz venceu a disputa contra Trump. Segundo a Associated Press, ele obteve ao menos 33 delegados no estado.

Que vitória incrível nesta noite”, disse Cruz em discurso em Milwaukee. “Essa noite é o ponto da virada. É um grito de guerra”, afirmou.

Com a última vitória, Cruz mantém chances matemáticas de chegar à disputa pela Casa Branca, mas precisa de resultados extraordinários nas próximas prévias. É necessário obter o apoio de 1.237 delegados para garantir a indicação pelo Partido Republicano.

O próximo estado a votar dentro do processo de primárias para escolher os candidatos republicano e democrata será Nova York em 19 de abril. O local conta com um grande número de delegados, tanto conservadores como progressistas.

Opera Mundi

Impeachment de Dilma não tem fundamento, diz secretário-geral da OEA


Secretário-geral da OEA, Luis Almagro

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, afirmou que “não há nenhum fundamento” para o impeachment da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.

“Não há nenhum fundamento para avançar em um processo de impeachment [contra Dilma], definitivamente não”, disse Almagro a jornalistas em Washington, capital dos EUA, onde participou de um evento na faculdade de relações internacionais Elliott School.

“Se a presidente tivesse uma mínima acusação sobre sua honestidade, provavelmente nós [da OEA] seríamos os primeiros a dizer que se deveria dar um passo nesse sentido [do impeachment], mas isso não existe”, afirmou. De acordo com Almagro, “é muito desonesto” prosseguir com o processo de impeachment no Brasil do modo que está sendo conduzido.

Almagro disse que “se houvesse uma acusação bem fundamentada, como houve em outros casos no Brasil, então perfeito”, mas, segundo ele, não é o que acontece no processo que tramita no Congresso Nacional contra a presidente brasileira.

“Nós temos que nos apegar à norma e à Constituição”, disse o secretário-geral, acrescentando que Dilma cumpre “um mandato constitucional”, com respaldo das urnas.

No mês passado, Almagro havia declarado, ao tratar da situação política do Brasil, “que nenhum juiz está acima da lei que deve aplicar e da Constituição que garante seu trabalho”, sem citar nomes de magistrados. Na ocasião, ele afirmou que “qualquer deterioração da sua autoridade [de Dilma] deve ser evitada, de onde quer que venha”.

Portal Vermelho

150 hombres armados se entregan a las autoridades sirias en Homs


Un hombre armado sirio junto a su rifle automático Steyr AUG, exclusivamente producido en Austria y Malasia.

Más de 150 personas que ejercían en las filas de grupos armados en la provincia de Homs (centro de Siria) se han entregado este miércoles a las autoridades locales.

Al mismo tiempo, en la provincia de Al-Hasaka, en noreste de Siria, al menos 38 hombres armados se han rendido y han dejado sus armas, tras las consecutivas derrotas de sus formaciones como resultado de los recientes avances del Ejército sirio en la zona.

Por su parte algunos de los que se han entregado han pedido que se les dé la oportunidad de luchar en las filas del Ejército sirio.

Desde 2011, Siria sufre un conflicto que ya ha cumplido cinco años y dejado un saldo de 270.000 muertos y varios millones de desplazados internos, según el último balance del Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), con sede en el Reino Unido.

hgn/ncl/hnb/HispanTv

Video: Ejército azerbaiyano emplea dron israelí contra los armenios


El Ejército de Azerbaiyán utiliza avión no tripulado (dron) israelí para bombardear a los armenios en la disputada región de Nagorno-Karabaj, según un informe.

Según un video difundido el martes en las redes sociales un dron israelí impactó contra un autobús que transportaba “voluntarios armenios”, matando a siete de ellos en Nagorno-Karabaj, donde estallaron recientemente combates entre los dos Estados, informó el diarios estadounidense The Washington Post.

La fuente identifica el aparato como el Harop, un vehículo aéreo no tripulado de combate desarrollado por la Industria Aeroespacial del régimen de Israel (IAI). El dron puede ser guiado por control remoto o encontrar de forma autónoma el blanco en base a los radares o emisiones de ondas de radio.

No es claro cuántos países emplean el dron Harop, pero según el The Washington Post, ha sido vendido a La India y a Azerbaiyán.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=q6uz44YBDs0

mkh/ctl/msf/HispanTv

EEUU desarrolla soldados avatar 3D para operaciones de combate


Se dice que los soldados de Avatar 3D desarrollados por USARIEM, son una "herramienta ampliamente de despliegue para el Ejército."

El Ejército de EE.UU. está desarrollando soldados avatar 3D para probar, entre otras cosas, ángulos de vulnerabilidad en operaciones reales.

El Instituto de Medicina Ambiental del Ejército estadounidense (USARIEM, por sus siglas en inglés) ha estado trabajando en el proyecto desde 2010, con el objetivo de crear una nueva generación de robots-soldado.

Los investigadores del Ejército quieren crear avatares para todos y cada uno de los soldados independientemente de su género, forma o tamaño.

"Esta estrategia tiene la posibilidad de crear una gran biblioteca de avatares, de hecho, un avatar en línea disponible para su uso en investigación, e igual de importante, puede proporcionar avatares individualizados que representen de manera única a miembros de unidades especiales", dijo Gary Zientara, un modelador matemático, que diseñó el proyecto junto con Reed Hoyt, jefe de biofísica y de la división de modelado biomédico en USARIEM.

"La creación de modelos avatar con este software hace posible modelar fisiológicamente y de forma individual, de manera que un avatar-soldado puede ser vestido y moverse en diferentes posturas y posiciones con el fin de ser capaz de probar ángulos de vulnerabilidad y finalmente poner a prueba las respuestas fisiológicas en cualquier entorno climático".

Hasta el momento, 250 avatares masculinos han sido desarrollados con éxito.

"Consideramos nuestros productos avatar como "primera generación ", debido a las aproximaciones hechas, pero muy útil, no obstante", dijo Zientara.

El Ejército 3D podría servir como una alternativa en los conflictos reales, gracias a la mejora de las simulaciones de alto riesgo.

"Las figuras gráficas que se asimilan a los humanos y que se muestran en las películas de Hollywood o en juegos en línea son huecas, carentes de la anatomía interna," indicó Zientara, mientras aseguró, "estos avatares de película o juego no difieren mucho de la forma corporal utilizada en nuestro cálculo de los avatares de plena anatomía (...) la simplicidad de la representación de Hollywood hace que los avatares de los dibujos animados sean mucho más fáciles de animar que los avatares de USARIEM", concluyó.

aaf/ctl/msf/HispanTv

Derrota en Wisconsin daña favoritismo de Trump para candidatura republicana


El favorito Donald Trump sufrió un serio revés ante su rival Ted Cruz en Wisconsin, y crecen las probabilidades de que el Partido Republicano deba elegir su candidato en una convención nacional dividida.

El demócrata Bernie Sanders también se impuso por amplio margen el martes, lo que le dio nuevo impulso a su campaña, aunque la brecha crucial en cuanto al número de delegados sigue favoreciendo a Hillary Clinton.

Los dos partidos enfilan ahora hacia Nueva York, en que estará en juego una cantidad enorme de delegados el 19 de abril. Es una suerte de regreso a casa para Trump, Clinton y Sanders, que se jactan de sus raíces en el estado.

En el sistema republicano, los candidatos disputan los delegados en cada estado, que luego votan por cada precandidato en la convención a mediados de año. Si ningún candidato obtiene mayoría en la primera ronda, la mayoría de ellos están en libertad de cambiar su filiación, lo que obliga a los candidatos a competir por su apoyo.

Cruz aparece como el candidato en mejor posición para impedir que Trump obtenga la candidatura, aunque probablemente se necesitará una batalla en la convención para lograrlo.

Senador tejano que goza de escasa estima en la jerarquía republicana, Cruz declaró que su victoria en Wisconsin, en la que obtuvo la mayoría de los 42 delegados en juego, fue un "punto de inflexión" y exhortó a todo el partido a unirse detrás de su candidatura.

Aunque el partido llegue a una convención dividida en julio, no está claro si Cruz será el candidato o si se intentará postular a otra persona.

Entre los demócratas, Clinton aventaja a Sanders en cuanto a delegados juramentados y hasta el momento no ha podido convencer a los superdelegados —dirigentes que pueden apoyar al candidato que quieran— que abandonen a la ex secretaria de Estado y lo respalden a él.

Debido a que los demócratas otorgan los delegados en forma proporcional, Sanders obtuvo al menos 47 en Wisconsin contra 36 de Clinton, lo cual prácticamente no reduce la brecha.

Eso significa que Sanders debe lograr la improbable hazaña de ganar el 67% de los delegados restantes y superdelegados no comprometidos para obtener la candidatura demócrata.

Aporrea

¿Rockefeller y la CIA?: Sepa quién está tras los filtradores de los polémicos 'papeles de Panamá'


La pregunta de si las recientes y polémicas filtraciones tienen un trasfondo político continúa inquietando. Pero, ¿quién ha financiado al Consorcio Internacional de Periodistas de Investigación?

El Consorcio Internacional de Periodistas de Investigación (ICIJ) difundió el pasado domingo parcialmente los llamados 'papeles de Panamá', documentos que recogen la supuesta relación de empresarios, funcionarios públicos de alto nivel y celebridades con paraísos fiscales.

Según el sitio web de la organización, entre los donantes recientes se hallan compañías como la Open Society Foundations, cuyo presidente es el magnate y especulador financiero estadounidense George Soros, y la Fundación Ford, con sede en Nueva York. En este sentido, esta última "está conectada con la CIA y se ha especializado en propaganda cultural internacional desde finales de la Segunda Guerra Mundial", señala el columnista Kurt Nimmo en el portal Infowars.

La página oficial del consorcio periodístico señala que "fundado en 1997 por el periodista estadounidense Chuck Lewis, el ICIJ se inició como un proyecto del Centro para la Integridad Pública (...) centrándose en cuestiones como la delincuencia transfronteriza, la corrupción y la rendición de cuentas del poder".

Según la información del sitio web del Centro para la Integridad Pública, entre los principales financiadores institucionales se encuentran la Fundación de los Hermanos Rockefeller y la Fundación de la Familia Rockefeller, ambas pertenecientes a la más importante, poderosa y reconocida ascendencia estadounidense. Asimismo, aparecen compañías como la Fundación Goldman-Sonnenfeldt, la Fundación Kellogg y la corporación Carnegie de Nueva York. Los datos oficiales señalan que todos ellos han contribuido al organismo con 20.000 dólares o más en 2014. Sin embargo, no existen informaciones sobre lo poderosa que puede ser la influencia de estos fondos en las diversas actividades que realizan los miembros del ICIJ.

WikiLeaks denuncia que EE.UU. financió el ataque contra Rusia

Este martes WikiLeaks publicaba a través de su cuenta de Twitter que "el ataque de los 'papeles de Panamá' contra Putin fue organizado por la [organización Organized Crime and Corruption Reporting Project] OCCRP, tiene como objetivo Rusia y los países de la antigua Unión Soviética y financiado por la USAID y Soros".

Además, en otro mensaje especificaba que aunque las "afirmaciones de que los 'papeles de Panamá' en sí mismos son una 'trama' contra Rusia no tienen sentido". Sin embargo "la organización de D.C. [Washington] y el dinero de la [Agencia de los Estados Unidos para el Desarrollo Internacional] USAID inclinaron la cobertura".

Esta filtración masiva de documentos financieros sobre empresas en paraísos fiscales se convirtió rápidamente en el tema principal de la actualidad informativa de todo el mundo. Según los materiales descubiertos, 11 millones y medio de documentos procedentes del despacho de abogados panameño Mossack Fonseca, doce jefes y exjefes de Estado, así numerosas figuras del ámbito político, cultural y deportivo de diferentes países, pueden estar vinculados a empresas en paraísos fiscales. Entre los nombres mencionados en la investigación figuran el futbolista Lionel Messi, el presidente de Ucrania, Petro Poroshenko, y el padre de David Cameron, primer ministro de Reino Unido. Aunque en los documentos no se hace mención al presidente de Rusia, medios occidentales han centrado la investigación en su persona.

Actualidad RT

"Huyen como cucarachas": Así es cómo los helicópteros rusos 'cazan' a los terroristas


El viceprimer ministro ruso ha publicado videos grabados desde cabinas de helicópteros 'Cazadores Nocturnos' que bombardean columnas de terroristas, que huyen en desbandada.

El viceprimer ministro de Rusia, Dmitri Rogozin, ha publicado en sus cuentas de Facebook y de Twitter una serie de impactantes videos en los que se aprecia cómo helicópteros militares rusos Mi-28 Cazadores Nocturnos atacan las posiciones de los terroristas en Siria.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=zHP-DPrg4hs

En uno de los videos, hecho desde la cabina del helicóptero, se puede apreciar cómo los pilotos militares rusos destruyen una columna de vehículos de los terroristas que salen corriendo intentando salvar sus vidas. "Huyen como cucarachas", comentó el video Rogozin.

En los demás videos aparecen otros exitosos ataques contra los objetivos terroristas, incluidos vehículos e instalaciones.

En uno de los videos se puede escuchar a los pilotos rusos que siguen el objetivo afirmando "¡Lo tengo! ¡Lo tengo!" y la exclamación "¡Qué bien!", tras el éxito del ataque.

Actualidad RT

terça-feira, 5 de abril de 2016

'Rússia é obrigada a reagir' às ações da OTAN


O secretário-geral da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC na sigla em inglês) Nikolai Bordyuzha, concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik.

Sputnik: Será que a OTSC tomará medidas para evitar a escalação da situação em Nagorno-Karabakh?
Nikolai Bordyuzha: A OTSC teve e tem participação neste problema através o seu potencial político. Mesmo aquilo que na altura o presidente Putin fez por via de se encontrar com os dois líderes e elaborar certos passos conjuntos dirigidos a atingir um compromisso foi precisamente a ação de um dos chefes de Estado da OTSC.
Outra questão é que hoje não só a OTSC, mas todos devem aceitar as medidas necessárias para que o conflito não aumente, que termine, que as ações militares, os bombardeios sejam cessadas. Ninguém precisa disso. Isso ameaça criar um conflito muito grande no Cáucaso. Por isso, os líderes, primeiramente do Azerbaijão, devem compreender isso.

S.: Muitos especialistas escreveram que se trata de tentativas de envolver a Rússia. Quem pode ter interesse nisso?
N.B.: Eu não diria quem está interessado. Em todo o caso, aquilo que certos países fazem mostra realmente que estão sendo criados pontos de tensão, e não só no Cáucaso, para que a Rússia seja envolvida neles. Nós vemos como as autoridades turcas se comportam quando as suas ações não levam à cessação do derramamento de sangue na Síria e só agravam a situação. Por isso, eu não excluo que certas ações, pelo menos as declarações que foram feitas, especialmente pela chefia da Turquia em apoio da solução militar no Karabakh, mostrem que há forças que não seriam contra o desencadeamento de um conflito muito sério e de grande escala no Cáucaso.

S.: O que pode ser dito sobre as recentes negociações entre a Armênia e o Azerbaijão, agora que a Geórgia já partilhou da sua posição?
N.B.: Sabe, há mecanismos internacionais. Eles funcionam. Eles simplesmente atualmente devem intensificar a sua atividade e tentar pôr fim a esta fase ativa do conflito. Há o chamado grupo de Minsk. Eu acho que este grupo tem um mandato para exercer uma atividade intermediária.


S.: Recentemente [o representante permanente da Rússia na OTAN, Aleksandr] Grushko disse que a Rússia responderá à instalação por parte da OTAN dos seus tanques no leste da Europa. Como a Rússia poderia reagir? Será que estão sendo dados alguns passos?
N.B.: Sabe, a Rússia é obrigada a reagir porque a deslocação de armas pesadas nos países bálticos, o aumento do número de aviões que estão sendo usados para patrulhamento, a criação de novas estruturas militares, o restabelecimento da antiga infraestrutura militar, primeiramente nos países bálticos, é nada mais do que o aumento de atividade militar na proximidade das fronteiras russas. E a Rússia, como qualquer Estado saudável e normal, deve reagir, tomar medidas preventivas que garantam a sua prontidão para quaisquer ações imprevisíveis.
Mais do que isso, sabe, que a chefia dos países bálticos achou uma nova via de retirar dinheiro da Europa. Eles falam a todos que o exército russo começará em breve uma intervenção no território deles. É por isso, eu diria, que eles estão pedindo esmola, mas extorquem dinheiro dos seus irmãos mais velhos, provocando por este via o agravamento da situação na fronteira.

S.: O premiê e o presidente sérvios declaram que a Sérvia continuará mantendo neutralidade. Como a OTSC vê isso e será que no futuro a cooperação continuará, apesar disso?
N.B.: É o direito soberano da Sérvia – determinar o seu estatuto. Hoje a Sérvia é um país neutro, que, em geral, não planeja entrar em blocos militares. Mas na Sérvia, como em qualquer país, é preciso garantir a segurança, é preciso contradizer os desafios que ele enfrenta. E você sabe que recentemente grandes massas de refugiados tinham inundado a Sérvia. É bom que a chefia da Sérvia tenha tratado da situação de forma eficaz. Mas, mesmo assim, o problema das drogas, como se diz, continua. As questões de terrorismo, de recrutamento de pessoas para participação em ações militares no território da Síria e do Iraque, tudo isso são os problemas, que não só a Rússia e os países-membros da OTSC enfrentam, mas também a Sérvia. São estas as direções nos quais nós podemos ter a cooperação frutuosa.
Mesmo a troca de informações sobre a avaliação da situação político-militar, a troca de experiências de realização de operações antiterroristas, a atividade militar, também são precisas. Por isso, há pontos de contato para a nossa interação. E, claro, nós vamos desenvolver a cooperação nestes pontos.

S.: Como a Sérvia pode manter a neutralidade no pano de fundo de aumento da presença da OTAN no leste da Europa?
N.B.: Não é uma questão para mim, mas eu acho que não há necessidade de entrar num bloco político-militar. Mais do que isso, quando vemos como certos países vizinhos são arrastados. Eu falo sobre o Montenegro. Mas cooperar com outros países, inclusive com a Rússia, é completamente viável e para isso não é de maneira nenhuma preciso mudar o seu estatuto. O mais importante é que exista a vontade política e o desejo de cooperar na garantia de segurança do povo e do país.

Sputniknews

ONU: Ucrânia Oriental tem mais de 1,5 milhão de pessoas famintas


Cerca de 1,5 milhão de habitantes do Leste da Ucrânia estão passando fome, enquanto 300 mil desses sofrem desnutrição grave e requerem ajuda urgente, segundo informou o escritório ucraniano do Programa Mundial de Alimentação (PMA) da ONU.

"O conflito de dois anos na Ucrânia provocou a fome de 1,5 milhões de pessoas, incluindo quase 300 mil em estado de insegurança alimentar severa, que necessitam de ajuda humanitária", diz o comunicado do órgão.

De acordo com o texto, o PMA pretende enviar uma ajuda mensal a mais ou menos 270 mil pessoas, entre as mais vulneráveis, durante o primeiro semestre de 2016.

Nas palavras do chefe do escritório, Giancarlo Stopponi, "os dois anos de violência, bombardeios e medo deixaram uma marca indelével na vida de milhares de pessoas na região".

Segundo dados das Nações Unidas, os conflitos entre as forças separatistas de Donbass e o exército ucraniano provocaram quase 9.200 mortes e deixaram mais de 21 mil feridos.

Sputniknews

Revanchismo conservador na América Latina


Se falava de restauração conservadora para designar o projeto de contraofensiva da direita na América Latina. Uma expressão um tanto fria, intelectualizada, para mencionar os objetivos dessa forca política atualmente no continente. Porque não se trata de um processo cirúrgico, técnico, de substituição de um modelo por outro. Dentro dessa mudança estão transformações profundas nas relações de classe, acompanhadas de ódios e rancores.

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual

Os governos progressistas da América Latina cometeram o pecado que lesa interesses das elites dominantes. No Brasil, o editor-chefe de O Globo, Ali Kamel, chegou a escrever um livro para acusar aos que introduziram a política de cotas para negros nas universidades públicas, de ter “introduzido” (sic) o racismo no Brasil. Os negros estavam quietos, segundo ele, talvez resignados sobre sua condição, em um país conhecido por sua "democracia racial", por uma miscigenação consentida, quando a política de cotas despertou neles sentimentos ruins. O livro se chamava Não somos racistas.

Sentimentos similares permaneceram presentes em setores das elites tradicionais, quando se deram conta que seus privilégios deixavam essa condição para se tornar direitos de todos. Setores da classe média não querem direitos, preferem privilégios, que incluam somente a eles.

Os governos progressistas promoveram os direitos da grande massa da população que havia estado sempre marginalizada, discriminada, excluída. É uma experiência inesquecível para eles e traumática para os que queriam que ficassem sempre na situação de excluídos. Foram se acumulando rancores, conforme essa massa foi elegendo e reelegendo os governos que atendem às suas reivindicações.

Agora, quando a direita vê possibilidades de retorno ao governo – via eleições, como na Argentina ou de algum tipo de golpe branco, como no Brasil e na Venezuela –, seus desígnios vão se tornando claros. Não se trata somente de adequações econômicas, mas de viradas fundamentais para economias de mercado, abertas ao livre comércio, de retorno aos Estados mínimos e a duros cortes de empregos e dos direitos sociais da grande maioria.

Trata-se, na verdade, de uma revanche social, porque as correlações de força entre as classes mudaram muito, a favor das camadas populares. As elites e a direita não perdoam ter perdido espaço para os direitos da massa da população. Macri ataca diretamente as políticas sociais do governo da Cristina, sob o pretexto de equilibrar as finanças públicas e combater a inflação.

No Brasil, o programa esboçado pelos políticos mais corruptos do país – Michel Temer, Eduardo Cunha, vice-presidente da República e presidente da Câmara, representaria um duríssimo ajuste fiscal, com cortes substanciais das políticas sociais introduzidas por Lula e continuadas por Dilma. Além do ataque entreguista à Petrobras e ao pré-sal.

Falar simplesmente de restauração parece algo plácido em relação à violência do conteúdo social das medidas que buscam pôr em pratica, assim como da repressão que necessariamente as acompanha.

A luta pela defesa da democracia e dos governos progressistas não é somente uma luta política e eleitoral, é uma imensa batalha social, de defesa da grande maioria da população, cujos direitos estão em jogo sob a feroz revanche de classes que a direita leva a cabo ou pretende fazê-lo onde luta para recuperar o poder.

*Emir Sader é sociólogo e cientista político brasileiro.