segunda-feira, 4 de abril de 2016
Irán despliega un comando en Siria
Un funcionario militar iraní ha anunciado que un comando de tropas especiales de su país está desplegado en Siria en misión de asesoramiento.
Amir-Ali Arasteh, coordinador adjunto de las Tropas Terrestres del Ejército de Irán, ha anunciado en declaraciones a la agencia de noticias persa Tasnim que comandos iraníes de la 65ª brigada habían asumido una misión de asesoramiento de las fuerzas sirias.
Irán mantiene asesores militares en Siria, donde el Gobierno del presidente sirio Bashar al Assad combate a varios grupos armados respaldados por algunos países, incluido al grupo terrorista el Estado Islámico, Frente Al Nusra y otras organizaciones extremistas.
La presencia de asesores militares de Irán fue acordada por los Ministerios de Defensa de ambos estados. Sin embargo, Irán no mantiene unidades regulares de sus tropas desplegadas en el país árabe, indica el portal iraní PressTV.
Rusia, aliada de Siria, viene llevando a cabo una campaña aérea contra grupos terroristas en Siria desde septiembre de 2015 a solicitud del Gobierno sirio.
¿Llegó el 'spetsnaz' iraní a rematar al EI?
Con la ayuda de sus aliados, el Gobierno sirio ha sido capaz de arrebatar a los grupos terroristas varias zonas del país, incluida la antigua ciudad de Palmira, que cayó en manos del Estado Islámico en mayo de 2015.
La derrota del Estado Islámico en Palmira "ha cambiado el equilibrio de fuerzas" en este país, opinó este lunes el viceministro ruso de Exteriores, Serguéi Riabkov.
"En Siria se da una situación ahora que permite la posibilidad de dar un golpe demoledor a las organizaciones terroristas, sobre todo al EI, pero también al Frente Al-Nusra y otros", explicó.
Actualidad RT
domingo, 3 de abril de 2016
Pentágono treina militantes islâmicos na Síria
O Pentágono admitiu que está treinando rebeldes sírios. O coronel do Exército americano Steve Warren disse a jornalistas na última sexta-feira que “dezenas de pessoas estão sendo treinadas”, sem revelar mais detalhes.
Entretanto, oficiais americanos disseram à Reuters, sob condição de anonimato, que o treinamento vem acontecendo na Turquia.
Os esforços mais recentes são uma recauchutada no programa multimilionário anterior do Pentágono, que tinha como objetivo treinar milhares de rebeldes sírios para combater os jihadistas do Daesh.
O plano inicial, contudo, terminou após um escândalo, quando foi revelado que apenas um punhado de rebeldes permaneceram após o treinamento. A Radio Sputnik debateu as revelações mais recentes com o analista de Oriente Médio e editor da revista Politics First, Marcus Papadopoulos.
“Desde o fim de 2011 e início de 2012, quando o ocidente realmente começou a intervir na Síria, o ocidente projetou o mundo essa ideia de que a América honrada está armando e treinando combatentes pela liberdade da Síria”, disse o analista.
“A realidade é que a América não é honrosa e as pessoas que os americanos vêm treinando nos últimos cinco anos na Síria não são combatentes pela liberdade, não são rebeldes. Eles são militantes. São militantes islâmicos. São terroristas. São as pessoas que vêm executando alguns dos crimes mais horríveis imagináveis não apenas contra sunitas na Síria, mas contra xiitas, judeus e cristãos.
Papadopoulos falou também sobre como os EUA têm um longo passado de parceria com islâmicos. Ele citou como exemplos o Afeganistão, a Bósnia e como os EUA mantinham contato com Osama bin Laden.
Sobre a Síria, o coronel Warren afirmou que os EUA não haviam aberto mão de seu objetivo de derrubar o governo de Bashar Assad. Os Estados Unidos também não pediram à Turquia que fechasse sua fronteira com a Síria, apesar de a Turquia ser uma grande aliada dos EUA.
“A estratégia americana na Síria é uma bagunça completa, é inteiramente caótica. Eles têm abertamente dito que seu objetivo é derrubar o Presidente Assad e o governo sírio. Isso, é claro, contradiz a carta da ONU e as leis internacionais, mas desde quando os americanos foram genuinamente comprometidos com a lei internacional e com a carta da ONU?”, indagou o analista.
Sputniknews
Terrorismo: os clientes
No dia 22 de março Bruxelas foi alvo de ataques terroristas reivindicados pelo "Estado Islâmico" em que morreram 35 pessoas e mais de 300 ficaram feridas. No dia 25, a cidade iraquiana de Alexandria foi vítima de um outro ataque terrorista reivindicado igualmente pelo "ISIS" em que morreram 32 pessoas e 80 foram feridas.
Por Ângelo Alves, no Jornal Avante
No dia 27, em Lahore, no Paquistão, um ataque reivindicado pelo autodenominado "Jamaat ul Ahrar" (uma cisão dos talibã) matou 72 pessoas e feriu 359.
Poderíamos continuar com dezenas de outros relatos de ataques terroristas ou de conflitos militares que só no ano de 2014 vitimaram diretamente cerca de 200 mil seres humanos. Conflitos alimentados pelos complexos industriais militares das grandes potências imperialistas, num negócio de bilhões, dominado pela Otan, em que seis dos seus membros (EUA, França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca) são responsáveis por 56% do total de "exportações" de armas em todo o mundo (com os EUA à cabeça com 33%), tendo como seus principais "clientes" países como a Turquia, Israel, o Egito, Marrocos, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar e… a Arábia Saudita, o segundo maior importador de armamento do Mundo, apenas suplantado pela Índia.
Olhando para esta lista de "clientes" da Otan faz-se luz sobre uma afirmação de sempre do Partido Comunista Português: é preciso combater o terrorismo nas suas causas, e uma das causas é a política do militarismo e da guerra, da ingerência, da agressão a estados soberanos e de terrorismo de Estado. Do mesmo modo que os taliban e a própria Al-Qaeda foram criados, financiados, "educados" e treinados pela CIA para combater o "inimigo soviético" e controlar o Afeganistão, também o "moderno" terrorismo "islâmico" é um resultado da ação das potências imperialistas mundiais que visam redividir o Oriente Médio, mantendo a sua supremacia econômica e militar na região ou dos seus "clientes" regionais.
Numa recente entrevista a um diário português, o presidente do Instituto Islâmico Britânico afirmava que "o ISIS não apareceu do nada, sempre existiu, o ISIS é a Arábia Saudita". Tem razão, quer abordemos a afirmação do ponto de vista ideológico (o Wahhabismo e o Salafismo são a base ideológica comum do regime ditatorial saudita, do ISIS e da Al Qaeda) quer do ponto de vista do papel da Arábia Saudita, e seus aliados no "Conselho de Cooperação do Golfo", na estratégia imperialista de redivisão sectária e confessional na região, e em particular na Síria.
Estão já hoje abundantemente documentadas as ligações dos principais "clientes" da Otan no Oriente Médio aos grupos de mercenários e criminosos que atuam na Síria. O fortalecimento do "ISIS" resulta da criação do "Exército Sírio Livre" que nas suas fileiras integra ou integrou organizações terroristas como a "Frente Al-Nusra" e o "ISIS" e cujos "combatentes" foram treinados em campos de treino na Turquia. "Exército" de "libertadores" que teve como um dos seus principais "dirigentes" Ibrahim al-Badri, o atualmente conhecido "califa" Abu Bakr al-Bagdadi, o "chefe" do "Estado Islâmico" no Iraque e Síria, com conhecidas ligações com o senador norte-americano John Mc-Cain.
Não há hipocrisia que apague a evidência: o terrorismo que assola o continente europeu nasceu do caos criado pelas sucessivas intervenções imperialistas no Oriente Médio, na Ásia Central e na África. Nasceu da guerra que desde a primeira invasão do Iraque no século passado foi feita a todos os estados da região do Oriente Médio que cometerem esse terrível crime de não se vergar à dominação imperialista. O terrorismo que vimos em Bruxelas alimenta-se ideologicamente do ódio emanado das teorias do "choque de civilizações" e também do racismo e xenofobia presentes nas políticas europeias ditas de migrações. Mas não só. As armas, os veículos, os enormes "custos operacionais" de organizações terroristas como estas não caem do céu. E o rasto do dinheiro leva-nos, mais uma vez, à Otan e aos seus "clientes".
O ódio machista da revista IstoÉ
Por Soninha Corrêa, em sua página no Facebook:
Acabei de ver a capa do panfleto semanário IstoÉ. Não li a matéria por dois simples motivos: 1) Não é possível que haja qualquer coisa que se aproxime de jornalismo, quando uma capa e sua respectiva chamada são de um nível que não consigo encontrar palavras para classificar. 2) Meu estômago não resistiria a tamanha putrefação.
A capa da IstoÉ ultrapassa todos os limites. Todos. Poderíamos falar do limite da dignidade humana. Ou, quem sabe, do desrespeito humano. Ou ainda à institucionalidade. Não. Nada disso responderia a atitude misógina do panfletário folhetim.
IstoÉ, para cumprir seu rito golpista, utiliza-se do pior proselitismo de reforço ao ódio, ao fascismo e ao machismo.
Quando uma médica se recusa a atender um bebê por este ser filho de alguém que pensa diferente de si, é por ter seu argumento embasado em situações dessa natureza.
Temos no país o que há de pior, em todo o mundo, no que diz respeito ao papel da mídia que, apoiada numa legislação retrógrada, faz o que quer, na certeza da impunidade.
A novidade do golpe é iniciar uma campanha que apresente a presidenta como uma louca. A desequilibrada que não tem condições de governar o Brasil.
Mas, tenho que dizer: nisso Lula e Dilma tem culpa, sim. Não fizeram as reformas estruturantes e democratizantes que o país tanto necessita.
Entre elas, destaco, a reforma da mídia. Subestimaram o papel que a imprensa golpista poderia exercer (e está exercendo) em favor da classe que representa e serve, utilizando-se das gordas verbas publicitárias. Subestimaram, em última instância, a luta de classes.
Pois, se Dilma está sendo tratada como demente, pelo menos que tenha um surto de lucidez e decrete uma nova Lei de Meios no Brasil, que puna minimamente crimes como essa capa de IstoÉ.
Política de Macri ameaça 200 mil empregos, diz CNI da argentina
O secretário da União Industrial Argentina (UIA), Juan Carlos Sacco, advertiu que esse setor poderia ver os postos de trabalho diminuírem se o governo não agir oportunamente. "Se não fEm entrevista à Rádio 10, o empresário apontou ao Ministério de Energia e disse que com os aumentos no preço da luz, o gás e os combustíveis, "querem se suicidar".
"Se não forem tomadas algumas medidas rápidas, as perdas de emprego no setor industrial vão acontecer. Podem se perder muito rapidamente entre 100 e 200 mil postos de trabalho", afirmou.
O secretário geral da UIA destacou o chamado tarifaço nos serviços públicos e no transporte, assim como a crise no Brasil, com a possibilidade de uma onda de novas demissões.
Segundo ele, muitas empresas entram em situação de crise pelo impacto desses aumentos e a queda na produção, que se estão acontecendo ao mesmo tempo.
Disse ainda em um encontro com o ministro de Energia, Juan José Aranguren, que quase sete mil PMEs (pequenas e médias empresas) poderiam sofrer perdas de postos de trabalho se o aumento anunciado nas tarifas não for revertido. "Não é que as pessoas não querem pagar, é que não conseguem", enfatizou.
Recentemente, o ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, apresentou os aumentos de até 100% nas tarifas de transporte.
Antes disso, o ministro de Produção, Francisco Cabrera, confirmou um aumento de preços de até 500% no serviço de água e de 300% no de gás.
Há poucas semanas, o governo de Mauricio Macri decretou um aumento de 300% no serviço de eletricidade.
Prensa Latina
Rusia despliega un nuevo sistema S-400 en Siria que alcanza Tel Aviv
Un rotativo digital israelí afirma este domingo que Rusia ya ha desplegado un nuevo sistema antiaéreo S-400 en Latakia, noroeste de Siria.
Según el sitio web The Jewish Press, el sistema S-400 en cuestión puede alcanzar hasta el Aeropuerto Ben Gurión, en el sureste de Tel Aviv, y su despliegue es una exhibición para mostrar las nuevas capacidades de dicho sistema.
El pasado mes de marzo, Moscú anunció que los S-400 permanecerían en Siria después de la parcial retirada de fuerzas rusas de Siria. Mientras tanto, los diarios israelíes hablan de la posibilidad de que estos aparatos caigan bajo el control de integrantes del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).
zss/mla/msf/ HispanTv
Armada iraní mantendrá poderosa presencia en las aguas de América Latina
Marines de la Armada iraní.
El comandante en jefe del Ejército de la República Islámica de Irán, el general de división Ataolá Salehi, ha dado a conocer planes para la presencia de la Armada iraní en América Latina.
El alto cargo militar, que hablaba el sábado con periodistas en la ciudad portuaria de Bandar Abbas (sur), dijo que la Fuerza Naval está preparando los equipos necesarios para mantener una poderosa presencia en las costas de los Estados latinoamericanos, donde enviará mensajes de amistad a los países de la zona.
El objetivo de la presencia de Irán en aguas lejanas es mostrar el poder naval del país al mundo y llevar a cabo operaciones conjuntas con los países amigos en otras regiones, agregó.
ftm/mla/msf/HispanTv
Maduro: Asesinatos de bolivarianos forman parte de la guerra no convencional
Teatro Teresa Carreño, Caracas. El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro, aseveró este viernes que los viles asesinatos que se han registrados de manos de sicarios en los últimos días forman parte de la guerra no convencional que enfrenta la Revolución Bolivariana.
Así lo pronunció al lamentar el asesinato «de un joven, uno de los mejores exponentes del cuatro venezolano (Oscar). Hoy lo están enterrando en Biscucuy. Unos sicarios lo asesinaron hace 48 horas. Era un muchacho bolivariano, chavista, comprometido».
«¡Honor y Gloria a todos los caídos!», exclamó el presidente Maduro, al tiempo que rindió un sentido homenaje a Marco Tulio Carrillo, alcalde de La Ceiba, estado Trujillo, «asesinado por unos sicarios. Forma parte de la guerra no convencional que estamos enfrentando; ya tenemos años enfrentándola. Cuando los enemigos de la Patria ven imposible conquistar sus objetivos siempre vienen con la violencia criminal».
Aporrea
Peor que nunca: combatientes del Estado Islámico se quedan sin salarios
Las fuerzas de seguridad iraquíes con una bandera del Estado IslámicoOsamah Waheeb / Reuters
El Estado Islámico se enfrenta a una crisis financiera sin precedentes en su propio territorio, informa el diario 'The Washington Post' citando a los funcionarios de la lucha antiterrorista de Estados Unidos. Se ha dado de conocer que los salarios de los terroristas en Irak y Siria se han reducido la mitad, incluso algunos milicianos ya no reciben dinero.
El periódico explica que los ataques contra instalaciones petroleras y los depósitos afectaron profundamente la capacidad del grupo de llevar a cabo algunas operaciones o pagar a sus combatientes. Los mismos ataques, a su vez, recortaron la producción del petróleo de los terroristas en un tercio, según informan varios funcionarios.
Además, la población civil y las empresas en territorio bajo control del Estado Islámico se quejan de estar sometidas a pagar impuestos y tasas cada vez más altas para compensar el déficit. La crisis financiera, a su vez, provocó varios conflictos entre los comandantes de la organización terrorista, que se acusan mutuamente de sobornos y robos.
Sin bebidas energéticas y chocolate
Desde el pasado otoño el estado financiero del EI se ha visto minado. Atrás quedó el momento en el que alardeó con introducir su propia moneda, ahora parece que los islamistas ya no son capaces de asumir gastos corrientes. Antes, el Estado Islámico proporcionaba a sus combatientes buenos salarios, pagos adicionales con motivo de una boda y el nacimiento de niños por la devoción a la organización terrorista, informa la agencia. Hasta el punto que los terroristas han dejado de proveer bebidas energéticas o barras de chocolate.
De acuerdo con un activista de Raqqa, "todos los salarios se han recortado, no solo los de los combatientes. Todo servidor público, desde los tribunales hasta las escuelas, tienen salarios recortados a la mitad". Así, durante las últimas dos semanas, los extremistas empezaron a aceptar solamente los dólares de los residentes de la ciudad siria para pagar "impuestos" y las cuentas de agua y electricidad.
¿De dónde obtiene el dinero el EI?
Una filtración de documentos internos del grupo terrorista, publicada en el blog Jihadology, arrojó luz sobre las fortalezas y debilidades de los terroristas del EI. Menos de un tercio de los ingresos del EI proviene del petróelo y, sin embargo, casi la mitad de confiscaciones a los habitantes del territorio ocupado. Son algunos de los datos sobre las fuentes de ingresos y gastos del grupo terrorista en la provincia siria oriental de Deir ez Zor que han sido publicados y analizados por el investigador Aymenn Jawad al-Tamimi.
Se trata de un territorio cuya mayor parte está controlada por el Estado Islámico desde julio de 2014 y donde ha logrado establecer algo que se asemeja a un gobierno. Las cifras filtradas abarcan el período del 22 de diciembre de 2014 al 22 de enero de 2015.
Actualidad RT
Fin del infierno: liberan a 1.500 personas de una cárcel subterránea del EI en Irak
Las fuerzas leales a Bagdad han arrebatado a los yihadistas parte de la tercera localidad más poblada de la gobernación de Al Anbar, Hit. Bajo tierra han descubierto una enorme estructura carcelaria.
Cerca de 1.500 personas han sido liberadas de una cárcel subterránea que mantenía el Estado Islámico en la localidad de Hit, situada a orillas del río Éufrates, al noroeste de la ciudad iraquí de Ramadi. Según dijo a la agencia AFP un coronel de la Policía, la liberación fue posible gracias a una ofensiva de las tropas de Irak, que expulsaron a los extremistas de una parte de la localidad.
Las autoridades de la gobernación de Al Anbar, a la que pertenece Hit, han confirmado la liberación y han agregado que la mayoría de los prisioneros eran civiles.
El Estado Islámico pierde terreno
Después de la toma de Ramadi por las tropas iraquíes, Hit y Faluya son las dos localidades más pobladas que permanecen en manos de los yihadistas en la gobernación de Al Anbar. Faluya está actualmente sitiada y su población sufre escasez de alimentos y medicamentos, mientras que Hit es escenario de combates encarnizados. Las tropas desarrollan una ofensiva contra la localidad desde mediados de marzo.
Los éxitos de las tropas iraquíes en Al Anbar han coincidido con una gran ofensiva lanzada por el Ejército de Siria en la gobernación siria de Homs. Su objetivo es arrebatar al Estado Islámico la ciudad de Al Qaryatain, que cayó en manos de los terroristas en agosto pasado. Intensos combates se llevan a cabo desde tres frentes de esa localidad, donde no quedan civiles.
El pasado fin de semana, las tropas sirias con apoyo de la aviación rusa lograron recuperar el control de otro importante punto de la provincia de Homs, la ciudad de Palmira, considerada patrimonio de la humanidad por la Unesco y que fue invadida por los yihadistas en mayo de 2015.
Actualidad RT
sábado, 2 de abril de 2016
NUESTRA AMERICA NO OLVIDA
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Brasil cancela contrato de US$ 2 bi para os Jogos Olímpicos de 2016 com empresa israelense
Escrito por Charlotte Silver, jornalista em São Francisco, EUA
Como resultado de uma campanha realizada por ativistas da solidariedade com a Palestina, o Governo brasileiro excluiu uma empresa de “segurança” israelita de trabalhar nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Trata-se de uma empresa com vínculos estreitos ao Exército israelense, bem como uma sórdida história na América Central e América do Sul.
Em outubro de 2014 a empresa israelense International Security and Defense Systems (ISDS) anunciou que tinha obtido a adjudicação de um contrato por parte do Governo brasileiro, avaliado em 2,2 bilhões de dólares, para coordenar a segurança do gigantesco ato desportivo. The Times of Israel descreveu o acordo como “um sucesso sem precedentes para Israel”, e altos cargos da empresa afirmaram que esta tinha já começado a trabalhar.
Mas em 8 de abril uma seção responsável por grandes eventos no Ministério da Justiça brasileiro negou que tivesse sido adjudicado qualquer contrato à ISDS.
Podia ler-se numa carta do ministério: “Qualquer contrato realizado por Rio 2016 não pressuporá qualquer compromisso por parte do Governo brasileiro”. A campanha contra a ISDS, que foi apoiada por alguns sindicados brasileiros, interpreta-o como um reconhecimento das suas reclamações.
Julio Turra, dirigente da Central Única de Trabalhadores (CUT), o maior sindicato do Brasil, afirma num comunicado de imprensa: “Estamos satisfeitos pelo Governo se distanciar da ISDS. Seria ilegal e vergonhoso contratar uma empresa que desenvolve a sua tecnologia em conivência com os crimes de Israel e que acumula denúncias pela sua participação nas ditaduras da América Central”.
O êxito deste boicote junta-se a um outro, recente e muito significativo, alcançado no Brasil pelos ativistas da campanha Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS) contra Israel. Em finais de 2014, em resposta a uma campanha independente, o estado brasileiro do Rio Grande do Sul cancelou um contrato para desenvolver um importante centro de investigação aeroespacial com a empresa de armas bélicas Elbit Systems.
Passado sangrento
A campanha contra o contrato com a ISDS centrou-se em pressionar o Governo para que cancelasse qualquer acordo com a empresa, com o argumento de que esta tinha vínculos estreitos com o exército israelense, bem como uma sórdida história na América Central e América do Sul.
Fundada em 1982 em Tel Aviv por um ex-coronel do exército israelense, a ISDS tem disponibilizado formação em segurança e “contraterrorismo” a muito estados da América Central, incluindo aos paramilitares em Honduras e Guatemala, na década de 80.
A ISDS ajudou a treinar e armar os Contra da Nicarágua, que tentaram derrubar o governo de esquerda sandinista. No livro The “Terrorism” Industry (1989), Edward Herman y Gerry O’Sullivan documentam como a ISDS treinou e ajudou a formar “esquadrões” antiterroristas dentro do exército da Guatemala dirigidos contra forças da oposição e organizações de base, ao mesmo tempo que fornecia ao exército vigilância electrônica, armamento, helicópteros e aviões. Além disso, a ISDS treinou os esquadrões da morte de Honduras, incluindo o tristemente célebre “Batalhão 3-16?, que perpetrou sequestros, assassínios e tortura contra dissidentes políticos. E ainda não terminou.
Enquanto celebram a decisão do Brasil, os ativistas da solidariedade com a Palestina começam a dirigir a sua atenção para o Comitê Olímpico, que nomeou a ISDS “fornecedor oficial” dos jogos.
Maristela Pinheiro, membro do Comitê de Solidariedade com o Povo Palestino do Rio de Janeiro, declarou: “É seguro que haverá uma forte campanha contra o acordo de prestação de serviços entre a ISDS e o comitê organizador de 2016 e continuaremos atentos à Coesrio [a agência governamental responsável pelos Jogos Olímpicos]. Os jogos não podem permitir a intensificação das práticas repressivas no nosso país nem dar cobertura a atos ilegais e imorais”.
Os grandes acontecimentos desportivos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo são uma atração para as empresas militares e de segurança, que são contratadas para pacificar, manter sob vigilância e afastar da celebração os pobres e outros segmentos “indesejáveis” da população. A ISDS é uma das várias empresas israelense e internacionais que beneficiaram desta rotina no passado.
Graças aos ativistas da solidariedade com a Palestina, a empresa não obterá os lucros que tinha esperado colher no próximo ano no Brasil.
ÉPOCA REVELA COMO GOVERNO OBAMA SUBSIDIA A LAVA JATO
Brasil 247
Reportagem deste fim de semana da revista Época, da Globo, deixou escapar, inadvertidamente, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um dos principais braços da administração Barack Obama, entregou à força-tarefa da Lava Jato dados da caixa de emails de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht; o email comprovaria que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro no México a pedido da empreiteira de Marcelo Odebrecht; ação de Obama revela disputa geopolítica por trás da Lava Jato, que já fez com que a Odebrecht demitisse 70 mil pessoas, paralisasse a construção do submarino nuclear e pode também produzir a abertura do pré-sal; governo russo, de Vladimir Putin, já denunciou a ação dos Estados Unidos para desestabilizar a economia brasileira; em recente viagem à Argentina, Obama deixou transparecer que apoia o golpe de 2016, assim como ocorreu em 1964; reportagem recente da Foreign Affairs também apontou como, na era Lula, o Brasil vinha se transformando em potência global
Uma reportagem da revista Época, do grupo Globo, revela, de forma inadvertida, as digitais da administração Barack Obama na produção de provas da Operação Lava Jato.
A revelação está na reportagem "PF acha prova de que Lula, presidente, atendeu a pedido de lobista da Odebrecht" e aponta que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos recuperou dados da caixa de emails de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht, que foram entregues à força-tarefa brasileira:
A caixa de e-mails de Alexandrino havia sido apagada, mas foi recuperada graças a uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, motivada pela Lava Jato. Os dados foram enviados à PF no início de março. “O e-mail supra aponta indícios de que Luiz Inácio Lula da Silva era incentivado a atender compromissos de interesse do Grupo Odebrecht ainda quando ocupava a cadeira de presidente”, diz o relatório da polícia enviado aojuiz Sergio Moro e obtido por ÉPOCA. O texto curto constitui um novo elemento na investigação sobre a suspeita de que Lula fez tráfico de influência para a Odebrecht – não só após deixar o cargo, mas desde que era presidente da República.
O que Época retrata como uma ação corriqueira pode ser algo muito maior, inserido numa ação geopolítica dos Estados Unidos, para enfraquecer a economia brasileira.
Desde o início da Operação Lava Jato, o setor de engenharia brasileiro praticamente quebrou. A Odebrecht, sozinha, demitiu 70 mil funcionários e pode reestruturar dívidas de R$ 100 bilhões.
Além disso, foram paralisados projetos estratégicos como a construção dos submarinos nucleares, a cargo da Odebrecht e do grupo francês DCNS, que visam patrulhar a fronteira marítima do Brasil, onde estão as reservas do pré-sal. Outra possível consequência da operação é abertura do pré-sal à exploração de grupos estrangeiros.
De 1964 a 2016
Na recente viagem que fez à Argentina, o presidente Barack Obama ensaiou um discurso pró-democracia. Ao lado do presidente argentino Mauricio Macri, disse que os Estados Unidos devem perdão aos argentinos por terem apoiado a ditadura sanguinária no país vizinho. Ao comentar a crise no Brasil, Obama se esquivou de condenar o golpe em curso e disse que o "Brasil possui instituições fortes" – a senha que traduz seu apoio à deposição da presidente Dilma Rousseff, que sua própria administração grampeou ilegalmente por meio da NSA. Depois disso, Macri, que vinha condenando o golpe no Brasil, decidiu se calar.
Dias atrás, o jornal russo Pravda apontou as digitais do governo americano na tentativa de derrubada do governo da presidente Dilma (leia mais aqui). Recentemente, uma reportagem da revista Foreign Affairs também destacou como o Brasil vinha se transformando em player global, graças à ação do ex-presidente Lula e das construtoras brasileiras – especialmente na África e na América Latina (leia aqui).
Assim como apoiaram o golpe militar de 1964, ao lado de grupos de comunicação como a Globo, os Estados Unidos também parecem estar envolvidos no golpe de 2016, para que o Brasil volte a ser quintal do império.
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