sábado, 2 de abril de 2016

Conflito ao sul da Rússia está piorando


Moscou está acompanhando a situação em Nagorno-Karabakh, disse neste sábado (2) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússia, Maria Zakharova.

"O Ministério das Relações Exteriores russo mantém contato permanente com a liderança dos ministérios do Exterior da Armênia e do Azerbaijão", disse Zakharova, citada pelo site oficial da chancelaria.

Ela frisou também que Moscou "está profundamente preocupada" com a intensificação do conflito nessa região e apelou as partes a cessarem as hostilidades.

Este sábado de manhã a Armênia e o Azerbaijão anunciaram tiroteios na zona do conflito em Nagorno-Karabakh, região disputada por estes dois países.

Ambos os ministérios da Defesa, o azeri e o armênio, alegam ações militares da outra parte. Há também informações sobre perdas de ambos os lados.

Oficialmente, as forças armadas de Nagorno-Karabakh são distintas do Exército armênio. Mas o Azerbaijão não acredita e considera que todos os destacamentos da região fazem parte das tropas da Armênia.

O conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, ao sul da Rússia, começou em fevereiro de 1988, quando a região de Nagorno-Karabakh anunciou a sua separação da República Soviética do Azerbaijão. A Arménia é um país de confissão religiosa maioritariamente cristã; o Azerbaijão é maioritariamente muçulmano.

Sputniknews

Mais de 160 mil refugiados chegam por mar à Europa em três meses


No primeiro trimestre de 2016 chegaram por mar a Europa 169 mil migrantes e refugiados, segundo indica esta sexta-feira (1º/4) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De acordo com o último relatório da OIM divulgado nesta sexta, a Grécia continuou como o destino principal destas pessoas, em sua maioria sírios procedentes de acampamentos na Turquia, pois um total de 150.703 cruzaram nesse período as perigosas águas do mar Egeu para desembarcar nas ilhas gregas mais próximas.

Até 31 de março, chegaram a 18.357 os migrantes que chegaram à Itália neste ano vindos principalmente da Líbia, Eritreia, Sudão, Somália e outras nações africanas, mas se espera que com as recentes medidas para frear a rota grega, a cifra de pessoas que viajaram por essa via alternativa aumente nos próximos meses.

Um acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia permite deportar para esse último país todos os refugiados e migrantes recebidos na costa grega a partir de 20 de março, o que, segundo relatórios oficiais, reduziu as cifras em 70% durante sua primeira semana em vigor, com um total de 1.578 entradas.

No entanto, por esses dia chegaram a território italiano por mar 3.421 pessoas, o que indica que esse país começa já a deslocar a Grécia como primeiro destino, agrega a fonte.

De acordo com o relatório, um total de 620 pessoas perderam a vida na travessia para a Europa, 366 delas em águas do mar Egeu enquanto tratavam de chegar a Grécia vindas da Turquia e outras 249 na rota para a costa italiana.

A OIM divulgou também a cifra de migrantes e refugiados que se encontram presos em vários países, impedidos por medidas de controle fronteiriço de avançar para seus destinos finais em outras nações europeias mais desenvolvidas. Destes, 56 mil permanecem na Grécia.

Também estão, segundo esses dados, cerca de 1.200 na Macedônia, uma quantia similar na Hungria, mais de mil na Sérvia e centenas na Eslovênia, Croácia e Bulgária.

A UE anunciou recentemente que a partir de 4 de abril aumentará a devolução de migrantes irregulares da Grécia para a Turquia.

Nesse contexto, crescem as críticas daqueles que propõem que o disposto nesse pacto vai contra o previsto na Convenção Europeia de Direitos Humanos e outros regulamentos dada a possibilidade, entre outras violações, de deportações coletivas forçadas de refugiados a um destino inseguro.

Prensa Latina

Lavrov desmente acordo com EUA sobre destino de Al Assad


De "tergiversação e tentativa de fazer passar o que eles querem como verdade", qualificou nesta sexta-feira o chanceler Serguei Lavrov a informação de que a Rússia e os Estados Unidos supostamente fizeram um acordo sobre o destino do presidente constitucional da Síria, Bashar Al Assad.

O chefe da diplomacia do Kremlin lembrou que Washington assinou as decisões conjuntas tanto no Grupo de Apoio a Damasco como no Conselho de Segurança da ONU, que indicam que só o povo sírio decidirá seu futuro em todos os aspectos. Durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu par sérvio, Ivica Dacic, Lavrov reiterou que a sorte do mandatário sírio e quem decidirá sobre ela ficaram bem esclarecidas e assinadas no ano passado.

"Nossos sócios não podem ignorar nem colocar em dúvida publicamente essa fórmula da qual são co-autores", enfatizou o ministro.

Lavrov agregou que essas tergiversações confirmam a incapacidade de Washington de obrigar alguns de seus aliados na região e até na Europa a que cumpram as decisões do Conselho de Segurança da ONU e respeitem o direito soberano, intrínseco do povo sírio de decidir seu destino.

O chefe da diplomacia do Kremlin explicou que o direito do povo sírio inclui a eleição de seu futuro presidente.

Reconheceu que existem muitas especulações e raciocinou que esses boatos revelam que a contraparte norte-americana "a todos os níveis" é conhecida não só por sua capacidade de revelar o conteúdo das negociações diplomáticas, "mas além disso por tergiversar de maneira tosca o que foi discutido com o objetivo claro de desinformar".

Ontem, o jornal árabe publicado em Londres Al Hayat reportou que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, informou a diversos países árabes de um acordo com Moscou para que Al Assad abandone a Síria e se exile em outro país como parte do processo pacificador.

Segundo o jornal, um funcionário público do Conselho de Segurança da ONU disse que ainda não se fixou a data da partida e que o entendimento entre a Rússia e os Estados Unidos foi determinado através de canais diplomáticos envolvidos com os contatos pelas operações contra o terrorista Estado Islâmico na Síria.

Prensa Latina

Luciana Santos: "Direita sentiu o baque das grandes manifestações no Brasil"


Ontem os deputados Antonio Imbassahy (PSDB) e José Carlos Aleluia (DEM), entraram com representações junto à Procuradoria Geral da República contra o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). O líder da minoria, Miguel Haddad (PSDB) avisou que os oposicionistas também entrarão com ações contra a CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), o MST (Movimento dos Sem Teto) e a Presidenta Dilma Roussef.

As acusações dos deputados da oposição contra os líderes do movimento social são de "incitação ao crime" e "formação de milícia privada". Eles teriam, segundo os deputados oposicionistas, incorrido nesses crimes por terem afirmado que haverá resistência ao processo de impeachment em curso.

O deputado José Carlos Aleluia defende abertamente a prisão dos líderes do movimento social: “O senhor Boulos já anuncia atos desta natureza criminosa em várias cidades do país. Ele não pode ficar impune. O delito de incitação ao crime, de acordo com o Código Penal, prevê pena de três a seis meses de detenção ou multa”.

No caso da Presidenta da República, a acusação dos oposicionistas é a de que ela tem denunciado que há um golpe está em curso no país. Segundo o deputado Antonio Imbassahy, a presidenta não pode se posicionar de forma contrária a um instrumento que está na Constituição e cujo rito foi estabelecido pelo STF.

Diante desses fatos a Presidenta do PCdoB, Luciana Santos afirmou que "os golpistas sentiram o baque das enormes manifestações de ontem (31). Eles também estão percebendo que o governo está recuperando rapidamente terreno no Congresso Nacional. Trata-se de uma reação truculenta e desesperada de quem está vendo o jogo virar. Não vamos aceitar a criminalização dos movimentos sociais".

Segundo a deputada pernambucana, a ação junto à Procuradoria Geral da República movida pelos deputados da oposição é intolerante e antidemocrática: "esse ato é a prova definitiva do descompromisso desses setores com a democracia. Não aceitam o resultado das urnas e nem admitem o direito constitucional de manifestação. Querem dar um golpe e ainda por cima calar o país, os trabalhadores e a própria Presidenta da República".


Do Portal Vermelho

Libia; cinco años de agresión, destrucción y justificación


Libia; Cinco años de agresión, destrucción y justificación

Por Pablo Jofré Leal - HispanTv

Un lustro ha transcurrido, desde el inicio del despertar islámico, proceso político de levantamiento de algunas sociedades árabes que Occidente denomina, con su terminología de impacto mediático, como Primavera Árabe.

El Occidente trataba de asimilarla así a las revoluciones de colores o de Flores impulsadas en países del espacio postsoviético, principalmente.

Revoluciones – de las Rosas en Georgia, Tulipanes en Kirguistán, Naranja en Ucrania o Blanca en Bielorrusia – basadas en módulos de intervención inicial no violento, con un marcado discurso pro-occidental, para transformarse posteriormente en mecanismos de injerencia extranjera indirecta – con armas sicológicas, sociales, económicas y políticas - a través de la cual determinadas potencias – Washington y sus aliados europeos– buscan cambiar determinados líderes políticos, considerados poco amistosos, por otros más sumisos a sus dictados. Ello, basado ideológicamente en los postulados del politólogo Gene Sharp, bajo el marco del denominado Golpe Suave, cuya experimentación la viven hoy en día los gobiernos de Brasil y Venezuela en Latinoamérica.

En otras zonas del mundo este Golpe Suave no se materializó en los pasos reseñados por Sharp, sino que de los alzamientos iniciales de la población se transitó a la agresión exterior y la intervención directa y brutal. Cinco años de levantamientos populares en el Magreb y Oriente Medio, que ha tenido actores relevantes: Washington y sus aliados europeos, junto a la triada conformada por Ankara-Riad y Tel Aviv; que han intervenido abiertamente en esos procesos políticos, direccionándolos en función de sus intereses geoestratégicos regionales y que ha tenido como efecto la pretensión de hegemonización occidental, que ha dejado un reguero de muerte y destrucción. Libia es uno de los ejemplos que más ilustranla hipocresía respecto a las motivaciones pata intervenir y luego destruir un Estado que era considerado, por los propios organismos internacionales como el país con los mejores indicadores de desarrollo humano de África.

Las consecuencias catastróficas, para millones de habitantes de esas sociedades, han sido reconocidas por los mismos políticos y líderes de los gobiernos que propiciaron intervenciones en ciertos países, derribo de presidentes en otros, insurrecciones y el comienzo de guerras donde los intereses económicos y políticos tienen sumido a Libia, Siria y Yemen, por mencionar tres de los más recientes ejemplos, en guerras que buscan desintegrar esos Estados, generando focos de inestabilidad y el desarrollo de bandas terroristas. Grupos armados, esencialmente de raíz takfirí, cuyos orígenes los encontramos en las decisiones de los organismos de inteligencia como la CIA estadounidense, el Mossad israelí, el MI6 inglés, la al Mukhabarat al A´amah de Arabia Saudita, la Milli Istihbarat Teskilati de Turquía, que han utilizado a estos movimientos armados para el logro de su objetivos estratégicos.


PRETEXTOS INEXCUSABLES

Barack Obama, Hillary Clinton, David Cameron, François Hollande, Ban Ki-moon, reconocen hoy que los planes originales respecto a Libia han sufrido tales mutaciones, que se teme por un aumento del accionar del terrorismo y la Balcanización total de la nación norafricana. Opinión claramente hipócrita, pues desde el inicio, en los planes del Pentágono, de Bruselas y la poco Santa Alianza entre la Monarquía Saudí y la democracia representativa turca, con la complicidad de la organización d elas Naciones Unidas – ONU - se ha planeado fragmentar, dividir y destruir principalmente a las sociedades árabes que conforman el Magreb y Oriente Medio, de tal forma que sirvan de antesala a botines mayores como es la destrucción de la República Islámica de Irán e impedir la expansión de la Federación Rusa a zonas consideradas estratégicas en su frontera occidental.

Túnez, Libia, Egipto, Yemen, Bahréin, Palestina, Siria e Irak han sido el escenario donde la sangre, las víctimas mortales y la ruina son la constante en estos cinco años – haciendo especial mención a los acontecimientos de noviembre del año 2010 en Gdeim Izik, en las inmediaciones de El Aaium en el Sahara Occidental ocupado ilegalmente por Marruecos y que se considera, por algunos analistas como Noam Chomsky, como el verdadero inicio del despertar islámico. Un pueblo como el Saharaui traicionado por su antigua metrópolis, España, olvidado en el desierto argelino donde radican su campamentos de refugiados y sometidos a una brutal represión en su tierra, tras el muro construido por Marruecos en los territorios ocupados. Cuando el caso refiere a Irak nos encontramos allí con la representación de un continuum de agresiones, que se remontan al año 2003 al ser invadido por una Coalición de países liderados por Estados Unidos, bajo el falso argumento de tener armas de destrucción masiva.


Sea en tierras saharauis, en el Magreb, en el Levante Mediterráneo o en Irak las cifras son tan elocuentes como vergonzosa para nuestras sociedades que hace oídos sordos al clamor de terminar con las guerras de agresión contra esas sociedades. Desde inicios del año 2011 hasta hoy, los organismos internacionales constatan, por lo bajo, 500 mil muertes, dos millones de heridos, 12 millones de desplazados internos y 10 millones de refugiados, gran parte de ellos concentrados en países como Turquía, El Líbano, Egipto y Jordania. Con parte de esos de esos expatriados, tratando de ingresar a Europa ya sea desde las costas libias o cruzando a Grecia desde suelo turco bajo la amenaza de ser devueltos, tras la firma del convenio migratorio entre la Unión Europea y Turquía.

Con ese acuerdo la Unión Europea ha comprado la posibilidad de detener la irrupción de miles de hombres y mujeres que tratan de llegar a la fortaleza Europea, dejando en manos del gobierno turco el trabajo sucio de contención. Seis mil millones de Euros es el primer pago de Bruselas al gobierno de Erdogan, que gustoso está cumpliendo el papel de gendarme de los seres humanos que desean escapar de la guerra en la región. Un acuerdo que representa un desprecio al derecho internacional respecto a los derechos de los refugiados, cuyo objetivo no es proteger a la población siria que huye de la guerra, sino que contener flujos migratorios hacia Europa, violando con ello el estatuto internacional sobre refugiados. Para la Organización Amnistía Internacional - AI - “lo firmado por Europa con Turquía es un golpe histórico contra los derechos humanos… Las promesas de respeto al Derecho Europeo y al Derecho Internacional han quedado en un edulcorante para la pastilla de cianuro que la protección a los refugiados en Europa se ha tenido que tragar" señaló el Director de AI para Europa y Asia Central, John Dalhuisen.

EL NUEVO REPARTO DE ÁFRICA

Libia en la zona magrebí y Siria en Oriente Medio, son el ejemplo patente de esa conducta intervencionista. Esta directriz política se concreta bajo los más disímiles argumentos, entre esos llevar la democracia representativa a esos países, terminar con períodos de gobiernos definidos por occidente como dictatoriales. En el caso libio se expresaba esta idea, repetida tozudamente por los medios de comunicación, a pesar que el ex Líder Libio Muamar Gadafi fue considerado los últimos años de su vida un aliado cercano de los gobiernos de Italia, Inglaterra y Francia, presididos en ese entonces por Silvio Berlusconi, David Cameron y Nicolás Sarkozy respectivamente. Sin olvidar la estrecha amistad con Tony Blair o el español José María Aznar quien consideraba al ex Coronel libio como “un amigo extravagante”. Políticos europeos que veían con buenos ojos comerciar con la Libia que proporcionaba petróleo y protección frente a los afanes de miles de inmigrantes que deseaban cruzar el Mar Mediterráneo.


Se suma a lo señalado, como excusas para la intervención en Libia, el supuesto y publicitado apoyo a demandas políticas, sociales y económicas, como también a aquellos grupos alzados en armas con el respectivo suministro de armamento y financiamiento, sobre todo por parte de la Casa al Saud, las Monarquías feudales ribereñas del Golfo Pérsico, Turquía y la entidad sionista, que han jugado sus cartas en función de sus propios intereses regionales. Esto, con el norte definido de derrocar el gobierno de Damasco, y l meta mencionada de arremeter contra la revolución Iraní y en apoyo de la estrategia global de Estados Unidos y la OTAN de impedir la expansión de la Federación Rusa en su ámbito geoestratégico occidental.

A medida que transcurren los años, queda claro que ninguno de los objetivos planteados para el país norafricano se cumplió y con mayor certeza, nunca se trabajó en aras de lograr concretar la idea vendida al mundo, que la intervención en Libia era por razones humanitarias. Destinada a librar de gobiernos totalitarios a poblaciones que aspiraban a un cambio de régimen. Repetido en manifestaciones corales por los gobiernos de Estados Unidos, la Unión Europea y avalados por la ONU y la Liga árabe. Esta última ha cumplido lo largo de la historia labores de más de coordinación económica que de influencia política pero, en este tipo de situaciones suele servir de tapadera para planes de intervención. Libia es un mentís a la idea que el colonialismo en la mente de políticos occidentales ha pasado.

En el análisis del politólogo italiano Manlio Dinucci ese pensamiento colonialista ha abierto el apetito de la casta política italiana, casi sin excepción que aprovechando la destrucción del Estado Libio atacado desde afuera por la OTAN y desde dentro con grupos terroristas y fuerzas especiales “ha abierto la puerta a la reconquista y la partición de Libia, donde ahora vuelve a desembarcar una Italia que pisoteando su propia constitución reactiva su pasado colonial”. En el nuevo reparto de África el Pentágono le ha asignado a la Italia de Mateo Renzi – su Primer Ministro – el papel de guía mientras se consolida el denominado Gobierno de Unión Nacional dirigido por Sayez Farraj, que permita intervenir “con todas las de la ley en suelo libio sin que parezca una invasión. Simple teatralización pero que la Unión Europea ha exigido para actuar como agentes colonizadores”.

Patrick Haimzadeh, analista de OrientXXI, ante la proximidad de una nueva intervención en Libia, sugiere que esta fortalecería a Daesh “Sugerida desde hace dos años por los dirigentes franceses, británicos e italianos, por sus Estados Mayores y por los discípulos de la ideología neoconservadora estadounidense de la época de George W. Bush, la perspectiva de una segunda intervención militar en Libia vuelve al orden del día. El objetivo declarado sería la erradicación de Daesh en Libia, cuya capacidad de implantación sin embargo es limitada, creando más problemas que una solución e incapaces de resolverlos. Esta vez el objetivo declarado ya no sería «la protección de la población civil», sino la erradicación de Daesh de Libia en el marco de la «guerra contra el terrorismo» relanzada tras los atentados de París del 13 de noviembre de 2015” Haiunzadeh señala que el escenario ideal de la intervención en el que trabajan los Estados Mayores británico, francés, italiano y estadounidense sería el de una petición de ayuda del Gobierno de concertación nacional, prevista en el acuerdo firmado el 17 de diciembre en Skhirat bajo presión de las potencias occidentales y las Naciones Unidas.


Para Haiumzadeh, si esa posibilidad no pudiera llevarse a cabo en el primer semestre del año 2016 occidente aplicaría el ya clásico Plan B: intervenir sin apoyo de gobierno local legítimo. A estas alturas ciertas confesiones respecto a los “errores cometidos en Libia” o que la “situación no es óptima” parecen una perogrullada, pero no por ello se les debe dejar pasar como si esas palabras no reflejaran la profunda doble moral de políticos que hablan de paz, democracia y derechos humanos y en verdad son activos belicistas, irredentos totalitarios y violadores de esos derechos humanos. Así ha sido con George W. Bush, así se constata con Barack Hussein Obama y se descubre que la aspirante presidencial demócrata Hillary Clinton camina bajo la misma cornisa.

En declaraciones efectuadas a la cadena estadounidense CBS la Sra. Clinton defendió la agresión y bombardeo de Libia sosteniendo que “Sin nuestra participación en los bombardeos que condujeron a la caída de Gadafi o la ausencia de acción por parte de la OTAN o de miembros de la Liga árabe, probablemente habría convertido a Libia en algo como Siria lo que habría sido una situación aún más peligrosa”. Particular visión de la realidad de la aspirante presidencial demócrata, pues coincidentemente, tanto en Libia como en Siria el plan es destruir estos Estados. Es la hipocresía de gobiernos que se creen llamados a establecer su visión de mundo al costo de la muerte de millones de seres humanos, la destrucción de sus sociedades y la desintegración de sus Estados.

Hillary Clinton, los correos dados a conocer por medios de comunicación estadounidenses donde se muestra su papel político e influencia sobre las decisiones en política exterior de Washington.

Esto, en los inicios del despertar islámico – cuando su labor como Secretaria de Estado se encontraba en su cenit - y sobre todo un artículo publicado en dos partes en el New York Times los días 27 y 28 de febrero del 2016, permiten formarse una idea muy clara del peligro que representa para el mundo la posibilidad de tener a esta mujer dirigiendo los destinos de Estados Unidos. Si Donald Trump representa la imagen viva del payaso político republicano con posibilidades de ocupar la Casa Blanca y la posibilidad latente de seguir con una política exterior agresiva, Hillary Clinton representa la amenaza evidente, palpable, cuantificable y crónica del establishment político-militar estadounidense

CÓMPLICE DE CRÍMENES DE LESA HUMANIDAD

El artículo del New Yor Times titulado Hillary Clinton, “Smart Power´and a Dictadors´s Fall en su primera parte y A New Libya, With ‘Very Little Time Left’ en su Parte II escrito por los periodistas Jo Becker y Scott Shane a fines del mes de febrero del 2016 , dimensionan en toda su magnitud el papel de primera línea que desempeñó la ex Secretaria de Estado en fomentar el derrocamiento de Gadafi, la destrucción de Libia y la apropiación de sus riquezas naturales. Afirma el artículo que Hillary Clinton se empeñó en convencer a Obama de la necesidad de atacar Libia “Her conviction would be critical in persuading Mr. Obama to join allies in bombing Colonel Qaddafi’s forces. In fact, Mr. Obama’s defense secretary, Robert M. Gates, would later say that in a “51-49” decision, it was Mrs. Clinton’s support that put the ambivalent president over the line”. Hillary Clinton muestra al mundo una cara de diplomacia activa, llamados al entendimiento pero, por otra parte alienta el bombardeo de Libia. Ese doble rasero tan característico de los políticos estadounidenses, sin distinción.

El análisis de esta aspirante a ocupar la primera magistratura revela, no sólo esa doble moral al que hago referencia, sino también un profundo enajenamiento en materia de sostener falsedades como si ello fuese la realidad sobre un país agredido. En Libia se financió la actividad separatista en aras de fragmentar al país en función de lo que la propia Clinton, en miles de correos dados a conocer por el Departamento de Estado que reveló el rostro real, sin maquillajes políticos y el real desempeño de Clinton en la agresión a Libia, que visualizan el fondo de la intervención, el derrocamiento de Gadafi y su posterior ejecución.


Entre los documentos desclasificados resalta uno enviado en el mes de febrero del año 2011 – cuando comenzó la campaña de desestabilización contra Gadafi – enviado por el Oficial de la Secretaria de Estado John Godfrey donde se detalla la forma en que debe intervenir Estados Unidos en el proceso de cambio y apoyar a las fuerzas aliadas tras la caída del gobernante libio. Armas, fortalecer el accionar de grupos separatistas y comenzar un proceso de fragmentación del país en áreas de interés entre Washington y sus aliados. Y esbozando lo que se conoce en la actualidad como el Plan B: intervenir directamente si un eventual Gobierno de Unión Nacional hace un llamado a fuerzas internacionales para estabilizar el país.

Los correos de la Sra. Clinton daban a conocer también, según lo señala la Revista Foreign Policy Journal y numerosos medios internacionales que se han hecho eco de estos correos, los intereses cruzados entre Washington y sus aliados europeos, entre ellos la Francia de Sarkozy. En esos correos y en especial uno que bajo el asunto titulado “El cliente de Francia y el oro de Gadafi” salen a la luz los objetivos del gobierno galo para intervenir en Libia y derrocar al que hasta entonces parecía ser “un buen amigo de Francia”: Obtener presencia para la explotación hidrocarburífera libia, reafirmar el debilitado poder militar francés en la zona evitando de esa forma que Gadafi ejerciera algún tipo de predominio en las antiguas colonias francesas del Magreb y el Sahel.

Igualmente se daba a conocer “la preocupación por las 150 toneladas de oro y plata que se supone Gadafi estaba dispuesto a utilizar para respaldar así una nueva moneda africana, que permitiría tener caminos de independencia económica, sobre todo en el Magreb”. Difícil aceptar un argumento de ese calibre cuando el continente africano, en general representa tan sólo el 1% del comercio internacional y donde países como Marruecos, Libia, Túnez y Egipto, principalmente, en el norte africano tenían y poseen altísimos grados de dependencia con capitales trasnacionales.

La Sra. Clinton jugó un papel relevante en la agresión a Libia y es responsable de la actual situación, por más que Obama sostenga que los gobiernos de Francia e Inglaterra no hicieron bien su labor. Una guerra de agresión contra Libia, que ha significado la muerte hasta hoy de 140 mil personas. Una cifra enorme para una población total de 7 millones de habitantes representando el 2 % de muertos sobre esa cifra. Proporcionalmente, si el Estado agredido fuese el país de la Sra. Clinton ese 2% representaría 6 millones de víctimas estadounidenses. Sin embargo, la Sra. candidata ha evitado, cada vez que se le encara respecto a su papel contra Libia cuando ocupaba la cartera de Secretaria de Estado en el 2011, responsabilizarse de sus actos y asumir su papel como impulsora de esta masacre.

No existe juez en Estados Unidos o alguna Corte internacional, que llame a declarar a esta candidata por la responsabilidad que le cabe en crímenes de lesa humanidad o sobre las mentiras vertidas para intervenir como fue el pretexto que las fuerza leales a Gadafi estaban a punto de cometer una masacre en Bengazi y era necesario establecer una Zona de Protección Aérea, como preludio del fin. La participación de HRC – Hillary Rodman Clinton – expresa la soberbia, la arrogancia, la mentalidad imperial y el carácter bélico de los políticos estadounidenses, con una política exterior inseparable de la práctica militarista. Hablar de Clinton es hacer presente la existencia del Complejo Militar-Industrial estadounidense y su tremenda influencia. Sumemos a ello el descaro y la desvergüenza de presentar “los logros en Libia” como parte de su acervo político internacional en materia de su aspiración a ser mandataria estadounidense”


Clinton señala que “aún es demasiado pronto para saber cómo evolucionará la situación en Libia”. Eso mientras las bombas siguen cayendo sobre Trípoli, Bengazi, Tobruk, sobre las regiones de la Cirenaica, Tripolitana o Fezzam. Eso, mientras el país se desangra internamente y vive bajo la amenaza de una intervención directa internacional, bajo el pretexto de combatir uno de los efectos de la guerra: la consolidación en suelo libio de grupos terroristas de raíz takfirí. Muchos de ellos con armas suministradas por el gobierno estadounidense y gobiernos europeos a las milicias que se alzaron contra Gadafi y que son la base de las bandas ligadas a Al Qaeda y Deash. Cuestión conocida por los políticos occidentales enceguecidos por apoderarse del país norafricano. Clinton presionó a Obama para intervenir militarmente y en forma directa, bajo razones de adelantarse a la posibilidad que los gobiernos de Francia e Inglaterra siguieran adelante con su campaña y dejaran atrás a Washington en la carrera por esquilmar a Libia y controlar su riqueza hidrocarburífera y el propio territorio enclavado en medio del Magreb.

Barack Obama, en una entrevista concedida a la revista The Atlantic trata de desligarse de su responsabilidad en los hechos de Libia, calificando a David Cameron y Nicolás Sarkozy como políticos poco comprometidos con llevar a buen puerto la campaña militar en el país norafricano y haber actuado con desidia “Cameron dejó de prestar atención, poco después de la operación militar pues se distrajo en otras cosas mientras que Sarkozy sólo estaba interesado en darse importancia y quería tocar la trompeta de los vuelos que enviaba a la campaña aérea a pesar que nosotros habíamos acabado con las defensas aéreas y esencialmente establecimos toda la infraestructura”

DAESH COMO PRETEXTO

Tras cinco años de intervención en suelo Libio el resultado de ese actuar de Estados Unidos, Francia e Inglaterra, fundamentalmente, de esa desidia, de esa visión imperial es desastroso: dos gobiernos, cada uno apoyado por fuerzas diametralmente opuestas: Uno en la región de la Cirenaica con sede en Tobruk –con la denominada Cámara de Representantes de Libia. Reconocido por la ONU y respaldado política y económicamente por Arabia Saudita, Emiratos Árabes Unidos y Egipto- Y el gobierno de la región de la Tripolitana con sede en Trípoli y denominado Congreso General Nacional, sostenido fundamentalmente por los gobiernos de Turquía y Qatar. A ellos se une un gobierno fantasma – Gobierno de Unión Nacional – presidido por Fayez Sarraj - criatura surgida en las oficinas de Washington y Bruselas, que aspira a agrupar en un solo ejecutivo el desgobierno libio.

Para organizaciones como Amnistía internacional, tras este lustro de intervención de Estados Unidos y la OTAN en Libia “hay que pedirles cuenta a los miembros de esta Coalición por los horrores que se desarrollaron en Libia. La restauración del imperio de la ley debe ir acompañada de la justicia por los crímenes y la ayuda humanitaria” señaló Said Boumedouha alto ejecutivo de esta organización que constata los efectos crónicos que suelen acompañar el juego de intereses políticos y económicos de las grandes potencias cuando al amparo de frases altisonantes como: democracia, fin de las dictaduras, defensa de los derechos humanos, suelen convertir a los países que están en su mira en un remedo de Estados, destruidos, aniquilados, fragmentados y a años luz de lo que alguna vez fueron. Tal es el caso libio, otrora considerado uno de los países con los mejores indicadores de desarrollo humano de África.


En este primer trimestre del año 2016, las líneas de trabajo de los gobiernos de las potencias occidentales parecen estar encaminadas a llevar adelante la propuesta del gobierno francés ante sus homólogos de la Unión Europea: establecer sanciones a dirigentes libios que están obstaculizando el proceso de formar el impotente gobierno de unidad nacional presidido por Sarraj. Se une a ello las especulaciones sobre la pronta puesta en marcha de una operación militar destinada a combatir a las fuerzas de EIIL – Daesh en árabe - en Libia, que es ya una realidad evidente y amenazante, en un número de combatientes que crece día a día y que ha aprovechado el vacío de poder para ampliar su base de operaciones más allá de Sirte.

Es la nueva excusa que se está ofreciendo al mundo a través de los medios de comunicación afines, que suelen repetir como borregos estas ideas-fuerza elaboradas en los laboratorios de comunicaciones de Washington y Bruselas, bajo la premisa que la sociedad internacional puede digerir cualquier cosa que se le presente pues difícilmente podrá oponerse. Y en ese plano, Martín Kobler, Representante Especial de la ONU en la nación norafricana sostuvo ante el Consejo de Seguridad de la ONU que “Libia no tiene instituciones efectivas y este vacío político y militar está permitiendo que grupos terroristas y redes criminales – dedicadas al tráfico de inmigrantes – establezcan raíces profundas. Daesh se ha aprovechado de esto y está extendiendo su campo de acción hacia el occidente, el oriente y el sur del país constituyéndose en una amenaza urgente y creciente para el país”

El secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, dijo que la intervención militar en Libia será inútil y pidió a todos los países encontrar soluciones políticas para resolver la crisis de ese país. “La solución militar es inútil y poco concluyente en muchas de las crisis internacionales, y la comunidad mundial debe encontrar una solución para la crisis libia lo más pronto posible”, manifestó el titular de la ONU quien manifestó, igualmente, su profunda preocupación por la situación que vive Libia, advirtiendo que actualmente los países africanos se enfrentan al peligro del terrorismo organizado.

Por su parte el canciller Ruso Serguei Lavrov en visita efectuada a Argelia a principios del mes de marzo sostuvo que la causa fundamental de la actual crisis de refugiados en Europa ha sido la intervención de la Organización del Tratado del Atlántico norte – OTAN – “las consecuencias de la intervención en libia y los efectos en materia de inmigración es precisamente la disolución del Estado Libio. La intervención de la OTAN a partir del año 2011 es una acción ilegal que desestabilizó a Libia y a la región, particularmente a los países vecinos donde grupos extremistas están operando activamente.” Tanto Lavrov como el Presidente argelino Abdelaziz Buteflika declararon que es fundamental solucionar la actual crisis en Libia donde bandas takfirí están ganando terreno, mismo que han ido perdiendo en Siria y eso requiere que los países tomen en cuenta y actúen conforme a las leyes internacionales y la Carta de las Naciones Unidas.

El peligro actual en Libia lo representa la posibilidad que Estados Unidos aplique sus crónicos Planes B e intervenga en Libia aun si las partes en conflicto llegar a un acuerdo y formar Gobierno. Así fue anunciado por el jefe de Operaciones Especiales del Ejército norteamericano, el General Donald Bolduc que en Dakar, la capital de Senegal aseguró a los medios de comunicación que los responsables políticos y militares del Departamento de Defensa de Estados Unidos están apostando por una intervención directa en Libia y han enviado los planes respectivos a la casa Blanca para su análisis. Las próximas elecciones presidenciales pueden ser el marco adecuado para dar mayores índices de popularidad a quien se enfrasque en esta agresión.

Buldoc no dio detalles del mencionado Plan pero se explayó sobre la necesidad de desplegar en una primera etapa de la intervención a Fuerzas Especiales, que preparen el terreno – operación que según denuncias efectuadas ya estarían realizando comandos de los Ejércitos de Francia y Gran Bretaña en clara violación del Derecho Internacional, tal como sucedió en Siria – para un despliegue posterior de fuerzas aliadas que combatan, en terreno a los grupos terroristas. Decisión surrealista pues, sintomáticamente, esos mismos países ayudaron a crear y desarrollar esos grupos terroristas a partir de la decisión de armas amílicas radicales en aras de derrocar Gadafi.

En febrero pasado, Comandos franceses desembarcaron e Libia para apoyar la ofensiva del general Jalifa Haftar – que cuenta con la nacionalidad estadounidense - dando inició a los planes finales de intervención en Libia y que tendrán, como primera misión tratar de detener la ola de inmigrantes con destino a Europa, a partir de las advertencias de la jefa de la Diplomacia de la Unión Europea – UE – que alertó sobre la existencia de 450 mil potenciales inmigrantes, desplazadas en Libia por la guerra y que podrían encauzar sus pasos hacia la fortaleza europea "El conflicto en marcha en Libia y la falta de ley permite a los traficantes operar con inmunidad. Estabilizar Libia constituye un paso crucial para impedir la pérdida de vida frente a las costas libias y en la ruta del Mediterráneo Central". La excusa de Daesh ha sido lanzada, el pretexto migratorio ha comenzado a ser citado. Las elecciones presidenciales en Estados Unidos están a la vuelta de la esquina, en noviembre próximo y todo ello en modo alguno es un buen augurio para el cada día más disgregado, mutilado y destruido Estado Libio y una sociedad que malvive.

Daesh ejecuta a 30 de sus miembros por huir de batallas en Irak


Una ejecución protagonizada por un miembro del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en la ciudad de Mosul, sita en el norte de Irak.

El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) ejecutó a 30 de sus miembros en la ciudad de Mosul por actos de desobediencia y huir del campo de lucha contra las fuerzas iraquíes.

Una fuente local en la provincia iraquí de Nínive (norte) indicó en condición de anonimato a la agencia local de noticias Al-Sumeria News que los hechos se registraron el viernes en el sur de Mosul. Agregó que Daesh busca intimidar a sus integrantes para que permanezcan en Mosul e impidan los avances del Ejército iraquí.


El Ejército iraquí, con el apoyo de fuerzas tanto populares como kurdas iraquíes (Peshmerga), sigue luchando para liberar totalmente Mosul, la segunda ciudad más importante de Irak y la capital de Nínive, que está en manos de la banda extremista takfirí Daesh desde junio de 2014.

ask/ncl/msf/HispanTv

Informe: Más de mil terroristas europeos regresan a sus países de origen desde Siria e Irak


Miembros de una banda radical que opera en Siria.

El 30 por ciento de los ciudadanos europeos que viajó a Siria e Irak para unirse a los grupos terroristas, ha regresado a sus países de origen, según un nuevo estudio.

De la Unión Europea (UE) habrían partido entre 3922 y 4294 personas hacia Siria e Irak para luchar en las filas de las bandas extremistas, indica un informe de este viernes del Centro Internacional de Lucha contra el Terrorismo (ICCT, en inglés).

En su estudio, el ICCT, con sede en Bélgica, apunta a ese mismo país, Francia, Alemania y el Reino Unido, como los países de los que han salido más número de sujetos para tomar parte en actividades terroristas.


Previamente, el Ministerio belga del Interior informó de que unos 386 ciudadanos del país se habían infiltrado como terroristas en Siria, de los cuales 269 se encuentran todavía en el territorio sirio y 117 están regresando a Bélgica.

De estos cuatro Estados miembro del bloque comunitario, precisa el estudio, han viajado a los mencionados países árabes, en total 2838 terroristas, mientras que en el caso de España serían entre 120 y 139 —153 según los últimos datos del Gobierno español—.

“El 30 por ciento de quienes viajaron desde Europa a Siria o Irak ya ha regresado a sus países de origen”, un 25 por ciento en el caso español, lo que ha llevado a algunos Gobiernos a “endurecer sus legislaciones para hacer frente a un fenómeno que se ha disparado en los últimos cinco años”.


Interpol identifica a más de 4 mil terroristas extranjeros en Oriente Medio

El pasado 22 de marzo, Bruselas (capital belga) fue sacudida por una serie de explosiones reivindicadas por el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) que opera particularmente en Siria e Irak: atentados que acabaron con la vida de 35 personas.

A principios del mes de febrero, la Inteligencia Nacional de EE.UU aseguró que desde 2012 y apenas un año después del inicio de la crisis en Siria, al menos 38.000 terroristas extranjeros penetraron ilegalmente en ese país para luchar contra el Gobierno del presidente Bashar al-Asad.

mpv/ctl/rba/HispanTv

'Ciencia bélica': El EI desarrolla nuevas bombas químicas en la universidad de Mosul


La organización terrorista hace uso de los laboratorios de la universidad para trabajar en el desarrollo de armamento químico.

El Estado Islámico ha estado usando laboratorios bien abastecidos en la universidad de la ciudad iraquí de Mosul para desarrollar "una nueva generación de artefactos explosivos", incluidas armas químicas, informó el periódico 'The Wall Street Journal' citando como fuentes a los militares del país y conocedores de esta entidad.

"La Universidad de Mosul es el mejor centro de investigación del Estado Islámico en el mundo", ha afirmado al rotativo el general Hatem Magsisi, experto en explosivos de Irak, y ha agregado que en esta ciudad se lleva a cabo la preparación de saboteadores y atacantes suicidas. "Los aprendices van primero a [la ciudad siria de] Raqa y posteriormente a la Universidad de Mosul para usar las instalaciones existentes", ha precisado.

De acuerdo con Magsisi, en la universidad se producen municiones químicas a base de peróxido, explosivos de salitre y artefactos explosivos caseros que han mejorado la capacidad de los yihadistas para lanzar ataques en Irak. El general ha mencionado que el grupo terrorista puede exportar sus conocimientos sobre la fabricación de bombas cuando sus combatientes dejan el llamado califato y regresan a sus países de origen.

La coalición bombardea la universidad, pero todavía no logra destruirla

Siendo una instalación con tanta importancia estratégica para el grupo terrorista, llama la atención que la coalición aún no haya logrado destruir estas instalaciones y que oculte información sobre los resultados de sus bombardeos.

La publicación recuerda que el Pentágono señaló el 19 de marzo que estaba bombardeando un almacén de armas del Estado Islámico y su sede, pero no dio detalles sobre los resultados de estos bombardeos.

Según el portavoz del Pentágono, Steven Warren, los laboratorios de fabricación de bombas de Mosul son de los mayores del Estado Islámico. Warren añadió que la universidad tiene un campus muy extenso y seguirá siendo blanco de la coalición.

Los extremistas recurren a bombas químicos

El 12 de febrero el director de la CIA, John Brennan, aseguró que el Estado Islámico había usado armas químicas y es capaz de fabricarlas. "Se ha registrado una serie de casos en los que el Estado Islámico ha utilizado armas químicas en el campo de batalla", dijo. Según sus palabras, los terroristas pueden fabricar "pequeñas cantidades de cloro y gas mostaza".

En otra ocasión el director de Inteligencia Nacional de EE.UU., James Clapper, declaró que el Estado Islámico había utilizado armas químicas en ataques en Siria y en Irak.

Entre los casos más recientes del uso de sustancias químicas por parte de los extremistas está el ocurrido el 12 de marzo, cuando lanzaron dos ataques con sustancias venenosas al sur de la localidad de Taza, en el norte de Irak. El ataque se saldó con la vida de una niña de tres años y dejó más de 600 heridos.

Actualidad RT

EE.UU. sopesa multiplicar sus tropas en Siria y vuelve a entrenar a los rebeldes


Aumentar considerablemente el personal militar de EE.UU. en Siria es una de las opciones que Washington estudia con el fin de dar un nuevo impulso a su campaña militar contra el Estado Islámico.

Estados Unidos está sopesando la opción de enviar muchas más tropas especiales a Siria para aumentar la presencia que ya se encuentra en el noreste del país. Fuentes de la agencia Reuters, que ha difundido esta información, no han podido especificar de qué cifra se trata.

Un miembro del Ejecutivo de EE.UU. dijo bajo condición de anonimato que en caso de que las propuestas se implementen, el contingente de las tropas especiales de EE.UU. en Siria se multiplicará respecto a la cantidad de efectivos ya desplegados. Según se había informado previamente, Washington ha enviado a las zonas controladas por las milicias kurdas aproximadamente 50 elementos de unidades especiales, que se desempeñan supuestamente como consejeros militares y se mantienen a distancia de la línea del frente. La idea inicial era preparar a las fuerzas en el terreno que hacen frente a la agrupación terrorista del Estado Islámico.

La propuesta de ampliar el número del grupo especial de operaciones americano en Siria es una de las posibles opciones para reactivar la campaña militar de EE.UU. y sus aliados contra el Estado Islámico. El plan necesita la aprobación del presidente Barack Obama, señalaron las fuentes de la agencia.

Vuelven a entrenar a "docenas" de insurgentes sirios

El programa de formación y entrenamiento de los rebeldes sirios que la prensa internacional ya daba por finalizado desde las escandalosas declaraciones del Pentágono sobre su ineficacia ha sido reanudado recientemente. Una teleconferencia transmitida por el sitio web oficial del Departamento de Defensa este 1 de abril ha mostrado que los militares dicen haber aprendido las lecciones del año pasado y vuelven a hacer lo mismo: equipar e instruir a gente no leal a Damasco.

"Docenas de personas se están entrenando ahora", declaró el coronel Steve Warren, cuyas palabras reproduce el sitio. "Todavía es relativamente pequeño [el grupo], mientras observamos si esto funciona". El responsable no especificó el número exacto de 'alumnos' y se distanció del "condenado" programa de 2015.

En un principio, el Pentágono tenía programado entrenar en territorio turco a unos 3.000 combatientes para las fuerzas de la 'oposición democrática' en 2015 y posteriormente hasta 5.000 anuales. El personal instruido debía luchar contra el Estado Islámico, pero en la práctica se rendía y entregaba las armas al movimiento extremista o al Frente Al Nusra días o semanas después de atravesar la frontera turco-siria.

Actualidad RT

Parando la mano


FA, PIT-CNT y diversas organizaciones realizaron acto “por la democracia en Brasil”; piden pronunciamiento de Unasur y Mercosur.

“Não vai ter golpe, vai ter luta”, cantaron ayer cientos de personas que se concentraron frente a la Embajada de Brasil, ubicada en Bulevar Artigas y Rivera, para defender la democracia en Brasil. Ayer dio comienzo en Montevideo el 7º Encuentro Sindical Nuestra América (ESNA), participaron en el acto delegados sindicales de diversos países, pero especialmente del país norteño. “Reafirmamos el compromiso ineludible de nuestro pueblo en la defensa de la democracia y brindamos nuestro respaldo al pronunciamiento del pueblo brasileño que invistió en la presidencia de Brasil a Dilma Rousseff”, dice la carta entregada ante la sede diplomática y que firmaron el Frente Amplio (FA), el PIT-CNT, la Federación de Estudiantes Universitarios del Uruguay, la Federación Uruguaya de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua, el rector de la Universidad de la República, Roberto Markarian, entre otras organizaciones sociales.

En la carta se expresa que “los reiterados intentos de desestabilización” de la democracia en Brasil “no son aislados, sino que se corresponden con una estrategia sistemática, de desestabilizar” toda América, y se denuncian “los operativos que llevan adelante la oligarquía, sectores de la derecha política, actores del Poder Judicial y las grandes corporaciones mediáticas que trabajan día a día por llevar adelante un golpe de Estado técnico o parlamentario, desconociendo los millones y millones de brasileños que libremente manifestaron su voluntad a través del voto en las últimas elecciones”. La carta culmina pidiendo un “pronunciamiento contundente” sobre la situación, de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y del Mercosur. El senador del FA Ernesto Agazzi (Movimiento de Participación Popular) dijo a la diaria que existe “preocupación” en el FA porque “cuando el pueblo se moviliza en elecciones limpias, elige las autoridades; no puede ser que un sistema integrado por grandes medios de comunicación e integrantes de la Justicia con desempeño bastante discutible interfieran, acusen a la presidenta, le pinchen los teléfonos, le hagan un juicio sin ninguna acusación”.

La Diaria - Uruguay

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Rússia responderá ao aumento da presença da Otan na Europa


Bandeira da Otan é queimada durante protestos na Rússia

A Rússia responderá de maneira simétrica e eficaz o aumento da presença militar da Otan na Europa. A declaração é do embaixador russo na Aliança, Alexander Gruchko.

“A resposta será totalmente simétrica, será calibrada de forma tal que corresponda a nossas ideias sobre o nível da ameça militar, para que seja eficaz ao máximo”, disse Gruchko em entrevista à emissora de televisão russa Rossiya 24.

“Não somos observadores passivos, realizamos de maneira consecutiva todas as medidas militares que qualificamos como necessárias para compensar esta presença crescente”, destacou o diplomata.

Gruchko observou também que os “EUA seguem reforçando sua presença militar na Europa, com ênfase no flanco oriental".

Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores russo havia declarado que a Otan continua criando ameaças à segurança nacional da Rússia.

Segundo Moscou, o Pacto Militar do Atlântico Norte se esforça para conter a Rússia aumentando sua presença militar nos países da Europa Oriental e intensificando as manobras perto das fronteiras da Rússia.

Sputniknews

Kadyrov à Sputnik: maioria de terroristas chechenos na Síria foi eliminada


Os militantes sírios usaram pessoas oriundas da República da Chechênia (uma unidade federativa no sul da Rússia) como “carne para canhão”, disse à Sputnik o líder interino da República, Ramzan Kadyrov. Segundo ele, o número de tentativas por parte de cidadãos russos de ir lutar para a Síria diminuiu muito desde o início da operação russa.

A maior parte dos naturais da Chechênia que lutavam ao lado dos terroristas na Síria foi eliminada, só restam 200 pessoas, disse Kadyrov, que liderou a República por muitos anos e foi nomeado em 25 de março presidente interino da República.

“Agora temos informação que a maior parte de chechenos morreu lá. Porque os árabes que lutam lá e outras nacionalidades usaram os chechenos como carne para canhão: vocês têm prática, têm experiência, força, checheno, vá combater… Cerca de 200 chechenos ficaram na Síria. Eles chegaram da Europa. Há grupos de bandidos de 20 pessoas, de 30 pessoas”, disse.

Segundo Kadyrov, serviços secretos ocidentais usam os oriundos da Chechênia que vivem na Europa: “Eles os mantêm intencionalmente. Eles [os chechenos] têm ligação com os serviços secretos. Eles [os serviços] lhes permitem tudo: dão armas e preparam para algo. Temos dezenas e até centenas de milhares de pessoas que vivem na Europa, na Turquia, na Ucrânia, por todo o lado”, disse.

No que toca diretamente à Chechênia, de acordo com Kadyrov é raro alguém deixar a República para participar de uma guerra no estrangeiro.

“Controlamos todos. É muito raro alguém sair para combater”, assegurou o líder da República.

Além disso, o número dos que tentam ir à Síria para participar de hostilidades diminui desde o início da operação da Força Aeroespacial russa naquele país – não só da Chechênia, mas da Rússia em geral também.

Segundo vários dados, de dois a três milhares de cidadãos russos participaram de atividades de organização internacionais terroristas no oriente Médio. O diretor da Organização Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) Aleksandr Bortnikov disse em dezembro de 2015 que cerca de 200 pessoas foram destruídas e quase o mesmo número voltou à Rússia e foi tomado sob controle.

Sputniknews

Sindicatos da América do Sul se solidarizam com Dilma e Lula


A coordenadoria das Centrais Sindicatos do Cone Sul divulgaram uma nota de solidariedade ao ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff. No texto, os sindicalistas se mostraram indignados com a campanha difamatória realizada pela direita, com apoio da mídia.

Nossa Solidariedade e nosso apoio a Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

As organizações de trabalhadores (as) e a coordenadoria das Centrais Sindicatos do Cone Sul, mais uma vez, reafirmam o compromisso com a defesa da democracia em nossa região. Estamos indignados com este novo capítulo de perseguição política vergonhosa a que são submetidos nosso companheiro Luiz Inácio Lula da Silva ex-presidente do Brasil e Dilma Rousseff, atual presidente do país.

A mais de 50 anos as forças conservadoras usam estratégias próprias e estrangeiras para desestabilizar governos populares e gerar um clima de inquietação entre os cidadãos.

As tentativas de restauração neoliberal em nossos países deixaram de ser registradas com ações militaristas e disfarçam-se agora de golpes suaves através de estratégias conspiratórias graduais capazes de promover a derrubada de governos legitimamente eleitos.

O Poder Judiciário do Brasil tem seus membros em aliança com as grandes corporações de mídia, tornaram-se o instrumento de grupos de poder econômico e à direita neoliberal usado para processar o ex-presidente Lula e sua família com uma campanha sórdida de mentiras e acusações sem provas. Simultaneamente, um grupo descontrolado de parlamentares promovem o impeachment de Dilma Rousseff, gerando um clima insuportável de desestabilização, que atrapalham quaisquer ações de gestão do governo.

Este processo, apoiado por uma campanha de mídia enorme, com base na difamação permanente, mentiras e desinformação, visa manipular a opinião pública, os cidadãos, inflamar os ânimos, gerando confrontos lamentáveis e violência, nunca antes experimentados pelo povo brasileiro.

Não se movem em busca da justiça, nem pela luta contra a corrupção. Eles querem desestabilizar o governo democraticamente eleito e difamar e manchar o ex-presidente, "coincidentemente", logo após Lula anunciar que ele iria tentar voltar à presidência nas próximas eleições e tomar a corajosa decisão de assumir as funções de Chefe da Casa Civil de Dilma como um forte gesto de união e fortalecimento da atual governança.

Claramente, não apoiam a consolidação do processo de inclusão e justiça social mais importante na história do Brasil. Estes fatos constituem uma ratificação do autoritarismo da direita em toda a região. Uma direita que carece de valores democráticos e republicanos e procura perpetuar as desigualdades sociais e democracias de baixa intensidade com governos fantoches. Muitos episódios de perseguição e estigmatização que estamos vivendo hoje foram reproduzidos na maioria dos países da região.

Nós reivindicamos a capacidade soberana de nos unir contra todas as tentativas de governança econômica global e de "disciplinar" as nações que rejeitam as políticas neoliberais, o ajuste e a austeridade, que só ampliam as desigualdades e condenam as pessoas à pobreza e à perda de toda a autonomia. Defendemos a necessidade de aprofundar as transformações econômicas e políticas que garantam a justiça social, a igualdade e o desenvolvimento sustentável na América do Sul.

Instamos todos os sindicatos e organizações sociais a redobrarem os seus esforços para a unidade latino-americana. Nos solidarizamos com o companheiro Lula Da Silva e parceiro de Dilma Rousseff, estaremos em alerta e mobilização para enfrentar esses ataques que ameaçam os trabalhadores e todos os nossos povos.


Do Portal Vermelho