sábado, 20 de fevereiro de 2016

No hay UE sin el Reino Unido: El bloque dice 'Sí' al estatus especial



El primer ministro británico, David Cameron, ha anunciado que fue discutido el estatus especial del Reino Unido en la Unión Europea.

De acuerdo con la cuenta de Twitter del presidente del Consejo Europeo, Donald Tusk, los líderes de las 28 naciones que componen la Unión Europea han llegado a un acuerdo definitivo con el Reino Unido, que asegura que el país permanecerá en el bloque comunitario.

Las condiciones del acuerdo

El primer ministro británico, David Cameron, por su parte, ha anunciado que fue discutido el estatus especial del Reino Unido en la Unión Europea. "He negociado un acuerdo que da al Reino Unido un estatus especial en la Unión Europea. Se lo recomendaré a mi gabinete mañana", ha dicho.

El nuevo proyecto del acuerdo prevé "el freno de emergencia de los beneficios migratorios": el mecanismo de protección del sistema social británico para los migrantes será vigente durante 7 años sin derecho de renovación. El Reino Unido también podrá cortar las solicitudes de prestaciones infantiles para los migrantes de otros paises de la UE a partir del 2020. El mecanismo de protección social británico permitiría al Reino Unido limitar su acceso a los beneficios sociales. El tema de la cobertura del sistema social para los migrantes fue un punto de divergencia entre Cameron y varios representantes de los Estados de la UE.

El referéndum sobre la permanencia en la UE tendrá lugar

Además, el primer ministro británico ha afirmado que las condiciones acordadas son suficientes para recomendar a los británicos votar a favor de que el país se quede en la UE. "Creo que esto es suficiente para mí para recomendar que el Reino Unido se quede en la Unión Europea, teniendo lo mejor de ambos mundos", ha subrayado.

Aunque, se ha dejado claro que el Reino Unido nunca será parte de la eurozona. "Este acuerdo ha cumplido las promesas que hice al inicio de este proceso. El Reino Unido estará permanentemente fuera de la Unión cada vez más estrecha y nunca será parte de un súper Estado europeo, habrá nuevas y duras restricciones vinculadas a nuestro sistema de bienestar para los inmigrantes de la UE. El Reino Unido nunca se incorporará a la eurozona", ha afirmado Cameron, citado por 'Sky News'. La fecha del referéndum será anunciada este sábado, después de la reunión de Cameron con su gabinete. Posiblemente, sea convocado para junio.

Los líderes de los países de la Unión Europea se reunieron en Bruselas el pasado 18 de febrero con el primer ministro británico para discutir el futuro de Reino Unido en Europa. En el encuentro participaron los líderes de la Unión Europea. Además, David Cameron, llevó a cabo consultas para obtener el respaldo de algunas delegaciones europeas antes de las negociaciones en la capital belga. Así, el pasado lunes Cameron tuvo en París una conversación con el presidente francés, Françoise Hollande.

A finales de mayo de 2015 el Gobierno británico aprobó un proyecto de ley para celebrar un referéndum sobre la salida del Reino Unido de la Unión Europea.

Actualidad RT

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sanders venceria qualquer candidato republicano, diz pesquisa


Bernie Sanders, pré-candidato democrata à presidência dos EUA, venceria em qualquer confronto potencial com os republicanos, segundo revelou nesta quinta-feira (18) a mais nova pesquisa de opinião encaminhada pela Universidade Quinnipiac de Connecticut.

"Sanders tem o maior índice de aceitação de todos os candidatos e as maiores pontuações por honestidade e integridade, por preocupação com as necessidades e problemas dos eleitores, e por partilhar dos valores dos eleitores. Ele empata com [a candidata democrata Hillary] Clinton e [com o candidato republicano Donald] Trump em ter qualidades fortes de liderança e fica atrás de Hillary e do ex-governador da Flórida, Jeb Bush, [candidato republicano] em ter o tipo certo de experiência para ser presidente", diz o relatório.

Além disso, os entrevistados indicaram que, entre os dois candidatos presidenciais democratas – Sanders e Hillary –, eles favorecem Sanders por 19% no que diz respeito ao atendimento das necessidades e problemas do povo.

"Os eleitores norte-americanos apoiam o senador Bernie Sanders de Vermont de preferência aos candidatos republicanos por margens de 4 a 10 pontos percentuais em disputas presidenciais diretas", diz o relatório da universidade norte-americana.

Segundo a pesquisa, Sanders levaria a vitória sobre Trump por 6 pontos percentuais (48%-42%), assim como sobre Marco Rubio (47%-41%). Sobre Jeb Bush e Ted Cruz, a diferença seria de 10 pontos percentuais (49%-39%).

Sputnik

Plebiscito na Bolívia recebe respaldo da Unasul


A missão da Unasul começa com uma visita do secretário geral do organismo, Ernesto Samper, ao presidente Evo Morales

O secretario geral da Unasul (União das Nações Sul-americanas), Ernesto Samper, visitou nesta quinta-feira (18) o presidente da Bolívia, Evo Morales. O objetivo da reunião é acertar os detalhes para a missão do organismo durante o referendo, a ser realizado no próximo domingo (21), a fim de aprovar ou não uma emenda constitucional que vai permitir ao presidente se candidatar uma vez mais.

Ao chegar no país, Samper deu uma entrevista coletiva onde afirmou que está “satisfeito em estar na Bolívia”. No encontro o presidente da Unasul também vai ter acesso a mais informações sobre o plano do corredor ferroviário que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico. Este projeto vai beneficiar o comércio com a Argentina, Paraguai e Uruguai devido à conexão férrea com a hidrovia dos rios Paraná e Paraguai.

Entre os muitos eventos da agenda oficial de Samper, ele vai participar de uma atividade com estudantes da Universidade do Valle, um debate sobre direitos humanos, meio ambiente, emprego e educação. Este será o primeiro encontro oficial da Unasul, que integra 12 países da América do Sul, com jovens bolivianos, e o sexto no continente.

Na segunda-feira (21) Samper terá uma série de reuniões com os presidentes das Câmaras de Senadores e Deputados, José Alberto e Gabriela Montaño, respectivamente, assim como com o ministro de Relações Exteriores da Bolivia, David Choquehuanca.

A Missão de Acompanhamento Eleitoral da Unasul terá como chefes o ex-chanceler uruguaio Roberto Conde e o atual presidente do Tribunal Supremo de Justiça Eleitoral do Paraguai, Jaime José Bestard. O grupo, integrado por observadores de todos os países membro do bloco, vai acompanhar a votação do plebiscito a fim de contribuir para a transparência no processo de manutenção da democracia.

Do Portal Vermelho, com informações da Prensa Latina

Maduro aumenta em 20% o salário mínimo na Venezuela


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (17), que o salário mínimo vai aumentar em 20% e o sistema de cartão alimentação vai receber 2.5% de aumento.

Maduro explicou que o salário mínimo e as pensões aumentarão de 9,649 mil para 11,578 bolívares, enquanto que o abono de alimentação passará de 6,750 mil para 13,275 bolívares. Desta maneira, o salário integral passará de 16,399 mil para 24,853 mil bolívares.

O presidente venezuelano também anunciou um novo sistema de preços para a gasolina que permitirá cobrir os custos de produção e garantir o funcionamento da petrolífera estatal Pdvsa.

Os recursos gerados por este sistema serão destinados ao Sistema de Missões com estabelece a Lei Orgânica de Missões, Grandes Missões e Micro Missões. Cerca de 30% de todos os recursos serão destinados à Missão Transporte.

Telesur

Milícias sírias cortaram vias de abastecimento do Daesh


As milícias sírias cortaram as vias de abastecimento dos terroristas na região que liga a cidade iraquiana de Mosul e a província síria de al-Hasaka. A informação foi divulgada pelo canal televisivo árabe Al Mayadeen.

“As forças democráticas da Síria cortaram as vias de abastecimento do Daesh (Estado Islâmico) entre Mosul e a província de al-Hasaka”, informo a mídia árabe.
Foi destacado também que as milícias também apreenderam uma sina de gás no leste de Shaddadi e um campo de petróleo.

No início do mês, o Exército sírio e as Forças de Defesa Nacional (FDN) conseguiram cortar algumas principais rotas de abastecimento dos militantes da Frente al-Nusra na cidade de Mayer que fica entre a cidade de Aleppo e a fronteira turca, segundo a mídia.

Para além disso, as tropas sírias capturaram pelo menos três terroristas perto de cidade de Maarasta al-Khan, na província de Aleppo.

Sputniknews

Brasil aceptará cobros en euros para reactivar el comercio con Irán


El ministro de Comercio de Brasil, Armando Monteiro.

Irán pagará todas sus compras a Brasil en euros con el fin de eludir las sanciones comerciales de EE. UU. que todavía pesan sobre el país persa.

Según informó el martes el ministro de Comercio de Brasil, Armando Monteiro, la medida tiene como objetivo reactivar el comercio con Irán tras la entrada en vigor del acuerdo nuclear y el levantamiento de sanciones, el pasado 16 de enero.

De esta forma, Brasil aceptará que Irán le pague aviones, autos y maquinaria en euros y otras monedas.

"Todo el mundo está corriendo detrás de Irán ahora, el potencial comercial es muy grande. (…) Encontraremos formas de concretar los pagos, el tipo de pago y la moneda", subrayó Monteiro.

Indicó, asimismo, que Brasil apunta a triplicar el intercambio comercial con Irán a 5000 millones de dólares en 2019.

En otra parte de sus declaraciones, Monteiro dijo que la presidenta Dilma Rousseff podría visitar Irán este año, en un intento por incrementar las exportaciones del país suramericano.

Tras la entrada en vigor en enero de un acuerdo nuclear que permitió levantar las sanciones más severas en su contra, Irán ha buscado cancelar deudas y vender petróleo en euros para reducir su dependencia del dólar.

El 12 de febrero, Brasil levantó todas las sanciones impuestas a Irán en el marco de las resoluciones adoptadas por el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) contra el programa nuclear del país persa.

Con el levantamiento de las sanciones antiraníes, Brasil espera triplicar, en los próximos cinco años, el comercio con Irán, que llegó a caer hasta un 30 % en los últimos años por culpa de las sanciones.

En su momento, Brasil se opuso a la adopción de sanciones contra Irán, pero se plegó una vez que fueron aprobadas por el CSNU, por "respeto" a las decisiones de ese organismo internacional.

En 2015, según cifras oficiales, el comercio bilateral entre Brasil e Irán alcanzó los 1670 millones de dólares, un 30 % menos que en 2011, cuando se endurecieron las sanciones y el saldo de la corriente comercial favorecía las exportaciones brasileñas de productos agrícolas, sector que quedó al margen de las sanciones adoptadas por la ONU, en un 98,5 %.

mep/mla/msf - HispanTv

EE.UU. es incapaz de defenderse contra misiles balísticos de Irán o Corea del Norte


El Pentágono ha gastado miles de millones de dólares en una tecnología que no ha demostrado su eficacia.

Los sistemas antimisiles estadounidenses son incapazes de proteger el territorio del país en caso de ataques con misiles intercontinentales de Corea del Norte o Irán, según un informe de la Oficina de Rendición de Cuentas estadounidense (GAO, en inglés).

La agencia del Congreso señaló que la Agencia de Defensa Antimisil del Pentágono sigue gastando miles de millones de dólares en una tecnología que no ha demostrado su capacidad de hacer frente a ataques con misiles.

Según el informe, las intercepciones de prueba del sistema de defensa antimisiles con base en tierra (GMD, según sus siglas en inglés) solo han tenido éxito en la mitad de los casos.

La GAO señaló que el escudo antimisiles únicamente protegería a EE.UU. contra un ataque limitado de misiles balísticos de Corea del Norte o Irán.

"El despliegue de sistemas que no han completado las pruebas aumentaría el riesgo para los militares estadounidenses, que tendrían que operar sistemas cuyas capacidades y limitaciones estarían fuera de su comprensión", reza el informe.

La GAO concluye que EE.UU. debe rediseñar y poner a prueba adicional los componentes clave del GMD, y que es poco probable que se concrete el objetivo marcado por el presidente de desplegar 44 interceptores para finales de 2017.

El lanzamiento este 7 de febrero por Corea del Norte de un satélite espacial, visto por muchos como una prueba de misil balístico, ha generado una condena internacional y nuevas preocupaciones sobre el programa nuclear de Pionyang.

Actualidad RT

EE.UU. revela a Rusia dónde se encuentra su unidad de fuerzas especiales en Siria


El Pentágono asegura que ha hecho pública la ubicación de sus fuerzas especiales para preservar la seguridad de sus integrantes.

El Comando Central de EE.UU. ha informado que Rusia ha sido informada del emplazamiento de sus fuerzas especiales en Siria, según TASS.

La información ha sido compartida por el teniente general estadounidense Charles Brown, encargado de las operaciones de la fuerza aérea estadounidense. A su juicio, la información ha sido divulgada "para garantizar la seguridad de las tropas estadounidenses". Entretanto, la aviación rusa sigue bombardeando las posiciones del grupo terrorista el Estado Islámico (EI) en Siria.

A finales del pasado noviembre, 50 instructores militares de las fuerzas especiales de EE.UU. llegaron a suelo sirio con el fin de encargarse de la formación de las fuerzas de autodefensa kurdas.

El año pasado EE.UU. y Rusia firmaron un memorando de entendimiento con objeto de evitar incidentes que pudieran ocurrir como consecuencia de las operaciones aéreas que ambos países llevan a cabo en Siria.

El 30 de septiembre el Senado de Rusia aprobó la entrada en acción de sus Fuerzas Aéreas en Siria. Las autoridades del país tomaron esta decisión después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para luchar contra los terroristas. Este mismo día, tras coordinarse con las autoridades sirias, los aviones rusos lanzaron ataques aéreos contra las posiciones del grupo terrorista del Estado Islámico.

Actualidad RT

Argentina: Casa tomada


Não fosse algum pobre-diabo ter a idéia de roubar e entrar na casa, a essa hora e com a casa tomada. (Julio Cortázar)
Há dois meses e poucos dias da posse de Maurício Macri, nada foi surpreendente, suas decisões políticas, essencialmente no plano econômico, não surpreenderam a ninguém. Macri foi eleito pelo establishment e com ele está cumprindo todo o previsto.

Por Guadi Calvo*, para o Vermelho

Há pouco mais de 60 dias que está na Casa Rosada (sede do poder Executivo argentino), deu um giro de 180º sobre as políticas do governo da presidenta Cristina Kirchner e do presidente Néstor.
Absolutamente todas suas medidas foram para realizar uma monumental transferência de capital desde os setores populares para os mais ricos do país.

O aumento desproporcional dos alimentos e das tarifas dos serviços públicos (eletricidade, gás, água e transporte) que arrastam a outros setores da economia colocaram as classes baixas e média do país novamente em um cenário que acreditávamos estar superado. Enquanto isso, os setores empresariais agrícolas e agroexportadores se veem beneficiados com retirada de imposto.

O atual governo de agora em diante tem uma única explicação: tudo é culpa do governo anterior, “a pesada herança” se converteu em seu programa de governo.

O ajuste dos preços e do dólar lançarão uma sociedade dilacerada por décadas de altíssima inflação uma vez mais em um espiral inflacionário que segundo os gurus do governo chegará a 25% durante 2016 e segundo economistas não tão comprometidos com o macrismo, poderá disparar até 40%.

Macri e seu grupo de gerentes (80% dos funcionários que atendem por ministros, secretários de Estado e seus subsecretários, são provenientes da atividade privada: grandes empresas nacionais, estrangeiras e bancos de primeira linha, nenhum deles renunciou ao cargo na empresa, obviamente), têm governado em benefício dos grupos de poder concentrado, demolindo leis e disposições com golpes de decreto de necessidade e urgência (DNU), segundo um dos constitucionalistas mais respeitados e prestigiados do Fórum, Eduardo Barcesat: “Estes DNU são mais que suficientes para julgamento e remoção por juízo político” [de Macri].

Os operadores políticos de Macri têm aprendido, nestas poucas semanas, a manter-se no poder, para além da constante baixa de avaliação apresentadas nas pesquisas sobre o atual governo.


O quadro político que seus assessores tem tentado armar parece dar a ele algum ar como que para se manter no governo apesar dos embates que se aproximam. Com regalías obviamente desconhecidas públicamente, um grupo importante (entre 12 e 16) de deputados da Frente Para a Vitória, a estrutura política do kirchnerismo está se dividindo. Apesar desta perda o bloco kirchnerista continua sendo o majoritário com 81 deputados, desta forma o macrismo poderá ter outro tipo de alianças, para conseguir aprovar algumas de suas leis muito passíveis de discussões. Também muitos governadores peronistas, fundamentalmente na província de Salta, Juan Manuel Uturbey, que tem muitas aspirações presidenciais tem se distanciado da presidenta Cristina, tentando se posicionar frente à sociedade como um homem admirável, civilizado, distante do “bestial” kirchnerismo.

As perseguições políticas estão na ordem do dia, já foram despedidas cerca de 75 mil pessoas, tanto de postos públicos como privados, em sua maioria suspeitos de simpatizar com o antigo “regime”.
Enquanto os alimentos e serviços públicos sofrem aumentos siderais, os trabalhadores são pressionados para parar os protestos porque os eternos sindicalistas argentinos já aderiram ao novo governo e traíram seus representados. Obviamente que isso não surpreende a ninguém, personagens como Hugo Moyano, Luis Barrionueo, que na juventude foram suspeitos de participar junto à ditadura de sequestros, tortura e assassinato de militantes populares, hoje se associam a Macri como estiveram ao lado de Menem.

A tentação autoritária.

Macri e seus economistas, emergidos das mais pestilentas latrinas do neoliberalismo argentino, como Alfonso de Prat-Gay, atual ministro da Fazenda e Finanças Públicas; Federico Sturzenegger, presidente do Banco Central e Carlos Melconian, presidente do Banco Nación, que fugiram de operadores bancários por lavagem de dinheiro e fugas de capitais durante os governos kirchneristas se formaram junto a Domingo Cavallo, ministro de economia de Carlos Menem e presidente do Banco Central em plena ditadura militar, para estatizar a dívida privada aumentando em mais de 24 milhões de dólares a dívida externa. Entre as empresas que foram liberadas de suas dívidas figuram Acindar, do ex-ministro de Economia da ditadura, Alfredo Martínez de Hoz; Loma Negra, da família Fortabat; Companhia Naviera, da família Pérez Companc e a automotiva Sevel do Grupo “Macri”.

Não é necessário ser um analista genial para entender que o plano de ajuste, recessão e demissões que trazem nos portfólios essa laia antinacional só pode ser sustentado com um monumental plano de repressão, que foi colocado em marcha horas depois da posse de Macri.

Na cabeça do ministério de Segurança macrista está Patricia Bullrich, casada com Guillermo Yanco, um obscuro personagem da política “por baixo dos panos”, cujo trabalho legal é dirigir um museu da comunidade judia de Buenos Aires, além de ser presidente do Instituto de Estudos Argentinos (Idear) e membro da Rede de Partidos Políticos, uma organização impulsionada pelo Instituto Nacional Democrata para Assuntos Internacionais (National Democratic Institute), criado em 1983 pela ala de direita do Partido Democrata norte-americano que através de outras fundações tem presença em 50 países. Recebe financiamento, entre outras fontes, da Fundação Nacional para Democracia, criada por Ronald Reagan para investir na política interna de dezenas de nações do mundo.

Bullrich esteve gravemente envolvida no suicídio do fiscal Alberto Nisman, caso que tentaram a todo custo acusar a presidenta Cristina Kirchner. No telefone celular de Nisan estavam registradas mais de 70 chamadas que a então deputada Bullrich fez ao fiscal.

Desde dez de dezembro a Argentina deixou de ser um lugar seguro para dirigentes sociais, jornalistas e políticos que não aderiram ao regime de Macri. A censura e perseguição a jornalistas estão na ordem do dia, não só suspendem a pauta publicitária oficial, como extorquem donos de meios de comunicação para aderirem ao regime. São tiradas do ar as cadeias internacionais que possam ser críticas como é o caso da RT (Televisão Russa), ou a popular Telesur [da Venezuela]. A repressão com gases, balas de borracha e chumbo voltaram à moda na Argentina, cada dia se conhece novas repressões contra os trabalhadores que saem a protestar por terem perdido seus empregos, ou pelos altíssimos custos de vida, só a eletricidade aumento entre 300 e 400%. Espera-se uns 200% de aumento no transporte e números similares a outros serviços públicos.

O tripé protetor do regime: o Grupo Clarín, maior concentração midiática do mundo que foi o pior inimigo de Cristina Kirhcner e recebeu novas regalias com o novo governo, ignora as arbitrariedades e alenta ao público a atacar as novas disposições, culpando de tudo o governo anterior. O outro pé deste macabro projeto é o poder judicial, onde o presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzzeti, se converteu em um comissário político do regime, pactuando com a impunidade. E finalmente, o poder econômico que até agora só se beneficiou e nada fez para dar oxigênio a Macri, que já se sabe, a partir de março seu governo começará a ruir.

A repressão policial diária, detenções como a da dirigente indígena Milagro Sala, as demissões, tentativas de nas próximas semanas envolver Cristina e alguns de seus colaboradores mais próximos, como é o caso de Aníbal Fernandez, apontam um governo que controla pelo medo, porque se não for assim, Macri sabe que seus dias estão contados e terá que abandonar correndo a casa que tomou.

Plano Colômbia: 15 anos depois, continuam as drogas e o conflito


Adital

Neste mês de fevereiro, completam-se 15 anos do Plano Colômbia. Este pacote de apoio militar dos Estados Unidos para o Governo da Colômbia teve como objetivo formal apoiar a guerra contra as drogas e contribuir para a construção da paz. Depois desse tempo e de 10 bilhões de dólares, a Colômbia continua sendo o maior produtor de cocaína do mundo; o conflito social, político e armado se agrava, apesar dos diálogos e negociações. Apresentamos um apanhado dos fatos destacados desse período.

Tentativas de paz, os antecedentes

Quinze anos antes da negociação entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia –Farv – e o governo colombiano, em Havana, teve lugar o episódio de El Caguán, uma referência no que diz respeito aos diálogos de paz. Em 1997, Andrés Pastrana abraçou ‘Tirofijo’ e começou uma convulsionada negociação na ‘Zona de Despejo’. Desde o início, 07 de janeiro de 1998, até o seu final, em 21 de fevereiro de 2002, o ex-presidente Pastrana desenvolveu as conversações para a paz em medio a confrontos armados e minou assim a confiança do processo da “Agenda comum pela mudança rumo a uma nova Colômbia”.

As situações impidiram, ao que parece, diferenciar entre o diálogo e a negociação para a paz. No dia de instalação da mesa, o comandante das Farc, Manuel Marulanda, se negou a assistir à cerimônia porque assegurou que o esperavam francoatiradores para assassiná-lo.


Não obstante, no período de El Cagúan, segundo o pesquisador Alejo Vargas, as forças armadas cresceram 60%, chegando a ter 132.000 efetivos, dos quais cerca de 55.000 eram profissionais (em comparação com os 22.000 de quatro anos antes). A guerra foi inegociável.

Por sua parte, o Exército de Libertação Nacional – ELN – esteve novamente disposto a dialogar, no fim de 1999. Nicolás Rodríguez Bautista, chefe desta guerrilha, manifestou publicamente a necessidade de impulsionar uma “Convenção Nacional” que permitisse a participação direta da sociedade na construção da paz. Víctor G. Ricardo, ex-comissionado de paz, e o ex-embajador da Colômbia em Cuba Julio Londoño Paredes, participaram dos diálogos exploratórios e deram conta da importância de uma “zona de despejo”, no sul de Bolívar, como condição mínima para a negociação que, finalmente, o governo negou.

Durante os dois períodos presidenciais de Álvaro Uribe, entre o ano de 2002 e 2010, as aproximações e tentativas de paz com as guerrilhas não superaram uma fase exploratória. Uribe concentrou sua tese de ‘mão firme e coração grande’, para ignorar o profundo conflito social, político e armado interno no país. Sua solução foi reconhecer a ‘ameaça terrorista’ que significavam as guerrilhas. Assim como estes, nos 15 anos do Plano Colômbia houve mais de duas tentativas falidas de diálogos entre o governo, as Farc e o ELN.

Forças Armadas: novo brinquedo para os Estados Unidos

Desde o início do Plano Colômbia, os Estados Unidos exigiram elaborar a única estratégia política, econômica e militar para acabar com os males do país. A “Aliança para a Paz, a Democracia e o Desenvolvimento”, garantiu a briga antinarcóticos, enquanto se aprofundou a abertura econômica como retribuição do governo colombiano.

No marco desta Aliança, se desenvolveu um trabalho conjunto entre o Exército Nacional e os Estados Unidos para formarem, primeiro, um batalhão, depois, uma brigada contra o narcotráfico. Esta teria cobertura nacional e a missão específica de combater todos os elos da produção de drogas ilícitas, desde o cultivo de coca e papoula, até a venta e distribuição de cocaína e heroína.

No dia 08 de dezembro do ano 2000, foi ativada, mediante a resolução ministerial 005 daquele ano, a ‘Brigada de Forças Especiais de Luta contra o Narcotráfico’. Esta representa o componente militar do Plano Colômbia para adiantar missões antinarcóticos no território nacional. A tropa que a integrava se concentrou no forte militar de Tolemaida, Cundinamarca, e começou o treinamento com instrutores do sétimo grupo de Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos.

Também foi criada a Escola Conjunta de Helicópteros, que opera no Comando Aéreo de Combate número 4, em Melgar, Tolima, onde se formam pilotos de UH-60 Blackhawk e UH-1H, das três forças armadas: Exército, Marinha e Força Aérea.

Estes exemplos evidenciam a principal mudança doutrinária nas Forças Armadas, que consistiu em passar de uma atitude passiva, defensiva e estática para um conceito operacional pró-ativo, ofensivo e móvel; a missão individual das forças se caracterizou por três aspectos fundamentais: recrutar, treinar e equipar cidadãos para o combate. Ou seja, propiciar as condições necessárias para a guerra civil interna.

O governo buscou melhorar, ante o país e o mundo inteiro, a eficácia das Forças Armadas, reenfocar seu treinamento e operações para o conflito armado interno, mas diminuiu sua legitimidade através da violação dos direitos humanos e do Direito Internacional Humanitário. Situações de aliança entre as Forças Armadas e os grupos paramilitares, deram um forte golpe na legitimidade do Plano Colômbia desde o seu início.

Os Estados Unidos haviam deixado claro quais eram os seus interesses: combater os narcocultivos, recuperar os sequestrados estadunidenses e proteger seus interesses econômicos, especialmente os petrolíferos. Como alcançá-los era o problema e este fim justificou os meios, inclusive para direcionar, como um brinquedo criminoso as Forças Armadas. É necessário ressaltar que o investimento estrangeira estadunidense superou, entre 1997 e 1998, o de toda a Europa junta, sem contar o petróleo. Portanto, a mensagem do Plano Colômbia foi mais além da erradicação.

Durante o governo de Álvaro Uribe, o Plano de Desenvolvimento “para um Estado Comunitário” incluiu como prioridade “oferecer Segurança Democrática”, ou seja, garantir o cumprimento dos compromissos adquiridos com os Estados Unidos no Plano Colômbia. A violação dos direitos humanos na Colômbia durante esse governo foi de tal magnitude que assimilou o adjetivo de ‘paramilitar’.

Direitos Humanos?

O Plano Colômbia não evitou o deslocamento forçado das pessoas dos seus territórios. Segundo a Unidade de Vítimas, só no governo de Andrés Pastrana (1998-2002) houve 1.550.409 deslocados. Durante os dois governos de Álvaro Uribe (2002-2010), foram deslocadas 2.869.986 pessoas. A própria Unidade afirma que até o ano de 2014, no mandato de Juan Manuel Santos, foram deslocados 704.148 colombianos.

Em 2014, o Informe da Agência da Organização das Nações Unidas para os Refugiados – Acnur – situou a Colômbia no segundo lugar com maior número de pessoas em condição de deslocamento pela escandalosa cifra de 6 milhões de pessoas, depois de Síria. Outros organismos creem que esse número poderia ser maior.

O Plano Colômbia incentivou, nas Forças Armadas, a necessidade de oferecer resultados aos seus chefes superiores, ávidos por mostrarem avanços na luta contrainsurgente e cobrarem as vultosas bonificações.

Nesse sentido, os militares colombianos assassinaram milhares de pessoas, que logo foram apresentadas como combatentes da guerrilha e dados como baixa em combate. Esta prática, conhecida como “os falsos positivos”, mantém altas doses de impunidade. Segundo o portal Verdad Abierta [Verdade Aberta], existem mais de 5.700 denúncias, das quais a Promotoria investiga quase 3.500. Como outros delitos, calcula-se que o número de falsos positivos poderia ser maior do que oficialmente é conhecido se se somam vítimas da população civil e guerrilheiros ou paramilitares assassinados em estado de indefesa.

Em um informe escrito pela organização não governamental estadunidense Fellowship of Reconciliation Peace Presence juntamente com a Coordenação Colômbia-Europa-Estados Unidos – CCEEU –, se assinala uma conexão direta do treinamento militar dos Estados Unidos e os casos dos falsos positivos.

O informe intitulado ‘Falsos positivos na Colômbia e o papel de assistência militar dos Estados Unidos, 2000-2010’ estabelece que, através de uma base de dados de 5.763 execuções e uma extensa documentação de assistência estadunidense às Forças Armadas, foi encontrada uma correlação positiva entre as unidades e oficiais que receberam assistência e capacitação estadunidense, e as execuções extrajudiciais cometidas.

Glifosato

O Plano Colômbia implementou as fumigações com glifosato em milhares de hectares nos campos e selvas colombianas. O propósito, que era fumigar plantações de folhas de coca e papoula, afetou os cultivos de hortas dos camponeses, que viram destruídas suas plantas de mandioca, milho, inhame, sorgo, arroz, entre outros.

A destruição dos cultivos de alimentos de milhares de camponeses contribuiu para destruir mais as condições de vida nas zonas rurais, o que impulsionou vários a semearem novos cultivos de coca para sobreviverem. Em 2015, o Conselho Nacional de Estupefacientes suspendeu o uso de glifosato para realizar as fumigações contra os chamados cultivos ilícitos.

O governo assinalou que se tratava de dar cumprimento à decisão da Corte Constitucional, que, pelo princípio de precaução, ordenou suspender o uso do glifosato, substância que a Organização Mundial da Saúde da ONU condenou por causar graves danos à saúde.

A fumigação das plantas de coca e papoula começou no fim dos anos 1970. Desde 1986, se utiliza o herbicida conhecido como glifosato, produzido pela multinacional Monsanto. Mesmo que o Plano Colômbia tivesse como eixo central a fumigação desses cultivos, acredita-se que até hoje os mesmos tenham aumentado em 20%. Tudo indica que os Estados Unidos estão revisando as políticas antidrogas dos últimos anos em razão dos poucos resultados alcançados.

7 bases militares gringas

Em 2009, o governo colombiano anunciou que o exército dos Estados Unidos utilizaria sete bases militares: Malambo, Palanquero, Apiay, as navais de Cartagena e do Pacífico. Ademais, o centro de treinamento de Tolemaida e a base do Exército de Larandia, em Caquetá. O uso destas bases pelas forças estadunidenses, que faz parte do plano dos Estados Unidos, sem dúvida, buscava consolidar seu controle geopolítico na América Latina.

Antes de 2009, era comum a presença de soldados e contratados mercenários dos Estados Unidos como parte do esquema de formação do Plano Colômbia.

Em 2015, o informe da Comissão Histórica do Conflito e suas Vítimas, criada pelo governo colombiano e as Farc, informou que entre 2003 e 2007 soldados e contratados norte-americanos abusaram sexualmente de mais de 50 meninas colombianas. Essas violações foram gravadas e depois vendidas como material pornográfico. O informe também assinala que os militares gozaram de impunidade, no que a comissão denominou de “Imperialismo sexual”.

Colômbia disponibilizou orçamento

A exigência norte-americana foi juntar o Plano de Desenvolvimento da Colômbia com a política antinarcóticos e os demais planos oficiais do Plano Colômbia. As “recomendações” foram feitas como ameaças: O apoio dos Estados Unidos para a Colômbia terminaria se continuassem os acordos com a guerrilha; se estivessem no marco de um Diálogo de Paz.

O Plano Colômbia, com seus projetos específicos e estratégias básicas, (processo de paz, ajuste econômico, estratégia antinarcóticos, reforma do sistema judicial, democratização e desenvolvimento social), significou, inicialmente, um montante de 7,5 bilhões de dólares. Finalmente, teve um custo de 120 bilhões e a Colômbia, segundo o senador do Polo Democrático Alternativo Jorge Enrique Robledo, assumiu a maior parte. O Plano Colômbia foi financiado pela Colômbia e não pelos Estados Unidos.

Em matéria de projetos concretos, o Plano foi totalmente incerto, a única coisa clara é que a imensa maioria dos aportes governamentais significaram tomar os recursos programados do orçamento para o gasto público colombiano – educação, saúde, saneamento básico- para destiná-los ao Plano Colômbia.


Para completar, o Departamento Nacional de Planejamento reconheceu que muitos dos recursos provenientes do exterior não seriam doações, mas empréstimos, com o que o Plano Colômbia se define como um argumento para aumentar o montante da dívida externa. O dinheiro gasto no Plano Colômbia durante estes 15 anos equivale a investir cerca de 20 vezes o Produto Interno Bruto – PIB – colombiano do ano de 2015.

Uma segunda fase?

Este panorama deixa muitas inquietudes frente ao que será o Plano Colômbia II, orientado para fortalecer as “zonas de consolidação” através da cooperação e dos investimentos. Será possível uma paz estável e duradoura se são mantidas as violações dos direitos humanos ou da doutrina militar, que, atualmente, promovem as Forças Armadas? Haverá solução para o problema das drogas ilícitas? Avançará o país para a construção da paz nos territórios?

Juan Manuel Santos chegou a Washington D.C. com uma pasta debaixo do braço, que contém o novo projeto de cooperação, acompanhado de uma comitiva de 250 pessoas, entre as quais contam-se empresários, diretores de meios e repórteres. Dessa cooperação depende a estabilidade do seu projeto e, especialmente, o papel da Colômbia na geopolítica da região.

Assista a depoimentos de colombianos afetados pelas fumigações do Plano Colômbia:

https://www.youtube.com/watch?v=2jt05KJP5MQ

Sírios destroem fortificações do Daesh em Aleppo


As tropas sírias e a Força Aérea do país eliminaram fortificações do Daesh ao leste da cidade de Aleppo matando e ferindo dezenas de militantes, informou a agência iraniana de notícias FARS.

Segundo diversas fontes, o Exército sírio, apoiado pela aviação do país, lançou algumas ofensivas contra as posições do Daesh nas cidades de al-Bab, Qabasin e Beza na quarta-feira (17).

Mais fortificações dos terroristas foram destruídas por caças sírios em Handarat e Hraytan a norte de Aleppo. Os islamistas sofreram grandes perdas em resultado de ataques aéreos.

Mais antes nesta semana, aviões russos e sírios alvejaram posições do Daesh na cidade de Aleppo causando dano ao equipamento militar em diferentes áreas da cidade, informou a FARS.

Além disso, o Exército sírio retomou dois montes estratégicos no leste de Aleppo e repeliu um grande ataque do Daesh e outros grupos terroristas no norte da província.

Dezenas de militantes foram mortos ou feridos em resultado de tentativas de ocupar as linhas de defesa do Exército sírio em Tal al-Madhafah na parte meridional de Handarat.

A Síria está mergulhada na guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de fações de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.

Sputniknews

Seguridad israelí: Hezbolá puede derribar cazas israelíes con su tecnología rusa de radar


Sistema de radar ruso 55ZH6ME.

El Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) ya es capaz de derribar los cazas israelíes que llevan a cabo misiones de espionaje en suelo libanés, según fuentes de seguridad de Israel.

“(Hezbolá) está utilizando una avanzada tecnología radar (…) Esta tecnología le permite, primero, atrapar a los objetivos (caza israelíes) e igualmente disparar misiles contra ellos”, según altos responsables de la seguridad israelí, citados el lunes por el diario local Walla.

Como parte de una estrategia de fortalecimiento de su capacidad militar ante las amenazas del régimen de Israel, Hezbolá ha adoptado, durante los últimos años, medidas defensivas para hacer frente a cualquier ofensiva israelí que pueda amenazar el territorio libanés.

En varias ocasiones, funcionarios de la inteligencia israelí han advertido de que Hezbolá podría sorprender al régimen de Israel con un ataque masivo en represalia por los crímenes cometidos por dicho régimen contra los pueblos de Palestina y El Líbano.

Tal como apunta la fuente, los responsables israelíes señalan que Hezbolá ha adquirido esta nueva tecnología gracias a sus vínculos con Rusia, estrechados aun más en el marco de la lucha común contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y otros similares, que operan actualmente en Siria.

La conexión que guardan Hezbolá, Rusia, Irán y Siria “ha cambiado mucho las reglas del juego en la región (…) (Hezbolá) busca indicar a Israel que está listo y preparado para una próxima guerra”, ha manifestado al rotativo un responsable de seguridad.

Walla señala a continuación que los aviones de guerra del régimen de Tel Aviv tienen la capacidad de detectar el radar que les amenaza, por lo tanto, les resulta fácil poder desviar su rumbo cuando que sea necesario.

Sin embargo, agrega, los informes hablan de “un desarrollo preocupante” de esta tecnología que obstaculiza, en gran medida, el libre movimiento de los aviones israelíes en “el espacio aéreo a través de la frontera norte y su capacidad para monitorear eficazmente a Hezbolá”.

El pasado enero, la armada israelí aseguró que Hezbolá ya cuenta con misiles crucero y antibuque Yakhont, suministrados por Rusia, y que esto constituye una gran amenaza para el régimen israelí.

mpv/anz/rba - HispanTv

‘Israel ataca con misiles posiciones del Ejército sirio cerca de Damasco’


Artillería del régimen israelí desplegada cerca de las fronteras con Siria, 28 de enero de 2015.

El régimen israelí ha atacado este miércoles con misiles los puestos de avance del Ejército sirio cerca de Damasco, capital de Siria, según el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH).

En dichos ataques —como informa el diario israelí Haaretz— al menos tres misiles han sido dirigidos contra los puestos de avance del Ejército sirio en el sur de Damasco.

Hasta el momento las autoridades israelíes no han reaccionado al informe.

Mirar: https://youtu.be/ExGr3TrUy9I

alg/anz/rba - HispanTv