quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Maduro sobre la operación rusa contra el Estado Islámico: "Es el camino para salvar a Siria"


El mandatario venezolano, Nicolás Maduro, opina que los bombardeos de la aviación rusa contra el grupo terrorista Estado Islámico (EI) llevados a cabo en territorio sirio a petición del presidente Bashar al Assad son el "camino para salvar a Siria".

"Nosotros desde Venezuela apoyamos y aplaudimos esta decisión de la Federación de Rusia, este es el camino para salvar a Siria", señaló Maduro durante la presentación de un informe sobre su participación en la Asamblea General de Naciones Unidas, informa AFP.

Maduro resaltó que el propio presidente sirio, Bashar al Assad, pidió a las autoridades de Rusia que llevaran a cabo bombardeos contra los yihadistas. El gobernante socialista remarcó que los ataques aéreos son la estrategia correcta para "derrotar y extirpar el terrorismo de ese nuevo fascismo que se ha levantado" en Siria. Lo explicó diciendo que en otros escenarios, en el caso de que Assad fuera derrocado por los grupos terroristas o asesinado por mercenarios como el exlíder libio Muammar Gaddafi, "la tragedia humanitaria tocaría a toda la humanidad".

Maduro asimismo advirtió que si el Estado Islámico se apoderara del país árabe "vendrían con su terrorismo y su nuevo fascismo a acabar con los pueblos de Medio Oriente, de Europa y de más allá".

Actualidad RT

Era de esperar: la Red, inundada de 'pruebas' de bajas civiles en Siria tras los ataques rusos


Las redes sociales no han tardado demasiado en verse inundadas de 'pruebas' de que los ataque aéreos rusos contra el Estado Islámico han causado numerosos muertos entre la población civil. La televisión y la prensa occidentales reproducen alegremente las denuncias sin someterlas a pruebas.

Tan pronto como concluyeron los primeros vuelos contra las posiciones de los extremistas en Siria se difundió en la Red la afirmación de que los aviones enviados por Rusia estaban bombardeando barrios residenciales. Al mismo tiempo, el Ministerio de Defensa ruso insistía en un comunicado en que todos los blancos se encontraban lejos de las ciudades.

Los medios de comunicación internacionales pidieron al secretario de Defensa de EE.UU. Ashton Carter que confirmara la información, pero el general prefirió "tener cuidado". Carter no disponía de datos de que en las zonas sometidas a los ataques aéreos del primer día de la presencia rusa en Siria hubiera una importante concentración de fuerzas del Estado Islámico, pero se negó a apoyar las acusaciones sobre agresiones a zonas civiles.

"Quiero ser cauto a la hora de confirmar la información, pero realmente parece que estuvieron en áreas donde probablemente no había fuerzas del EI", aseguró a los reporteros admitiendo que no había confirmado la veracidad de sus acusaciones.


No han tardado en conocerse casos de que una misma imagen empleada en publicaciones correspondientes al 30 de septiembre para ilustrar las consecuencias de los bombardeos rusos ya había sido publicada para denunciar las actuaciones de las tropas sirias.

Por ejemplo, sobre estas líneas aparece la imagen publicada en Twitter de un supuesto rescatista sirio que lleva a una niña herida o muerta en sus brazos. Según el pie de foto, la mató un ataque aéreo ruso contra la ciudad de Homs y es una de las 33 víctimas civiles registradas. Pero esta misma fotografía había aparecido en otro tuit varios días antes de que tuviera lugar el primer vuelo de combate ruso en cielo sirio.

La portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores ruso, María Zajárova, ha destacado que algunos medios han llegado a decir hasta que Rusia "apunta contra las fuerzas prodemocráticas y la población civil". "Esto es un ataque mediático, una guerra de información sobre la cual hemos oído ya mucho", ha recordado. "Por lo visto, alguien estaba bien preparado para ello", ha lamentado.

Actualidad RT

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

XEQUE-MATE


Pepe Escobar, SputnikNews

A mensagem do presidente russo Vladimir Putin à Assembleia Geral da ONU foi clara; ou estados soberanos unem-se numa coalizão ampla contra todas as formas de terror, e respeita-se a soberania dos estados como determina a Carta da ONU – ou será o caos.

Essa Assembleia Geral da ONU revelou que a perpétua novilíngua do governo Obama já virou faca sem fio. Assistir lado a lado os discursos de Putin e de Obama é experiência quase fisicamente dolorosa. Putin falou e agiu como estadista global sério que se dá ao respeito. Obama, como amador com medo de ser reprovado em teste para o cinema.

Os pontos-chaves para discussão do discurso de Putin foram todos perfeitamente acessíveis ao público do Sul Global – sua audiência principal, muito mais que o público do ocidente industrializado.

1) Exportar revoluções 'coloridas' – ou monocromáticas –, nunca mais.

2) A alternativa ao primado do Estado é o caos. Implica que o sistema Assad na Síria pode até ser imensamente problemático, mas é o único jogo que há na cidade. A alternativa é o barbarismo dos ISIS/ISIL/Daesh. Não há "oposição moderada" – nem tampouco há ou algum dia houve alguma "Líbia-libertada-pela-OTAN".

3) Só a ONU – com falhas e máculas que tenha – é instituição garantidora de alguma paz e segurança em nosso ambiente realpolitik geopolítico imperfeito.

É hora de pôr abaixo aqueles mitos

Washington acreditou no próprio mito de uma Primavera Árabe em 2011, e apostou que, depois de Túnis e Cairo, Damasco cairia num piparote.

O pessoal da Av. Beltway acreditou no próprio mito de "rebeldes moderados" que tomariam o poder.

O Departamento de Estado não deu nenhuma atenção às minorias sírias que alertavam contra o perigo de jihadistas sunitas/salafistas tomarem o poder.

Assim se construiu a atual tragédia síria; resultado final de um formidável complexo jogo de poder político, religioso, sírio, regional e global.

ISIS/ISIL/Daesh – pelo próprio barbarismo – pode até vencer algumas batalhas, mas não controlará todo o "Siriaque".

Para derrotar esse câncer, só há uma possibilidade: campanha militar real conduzida por coalizão real que incluirá Rússia, EUA, Irã, Turquia, Arábia Saudita.

Mas Washington nunca entrou em coalizão que não possa controlar como queira.

Assim sendo, um possível mapa do caminho do que vem por aí – como Obama e Putin, discutiram cara a cara, durante 1h30 em New York: coalizão de duas cabeças: uma russa, a outra norte-americana, mas que "coordenarão" a ação em campo.

Isso não implica contudo que Moscou deixará de procurar construir uma modalidade de coalizão ampla que possa ser legalmente aprovada pela ONU.

A tarefa é imensa: o "Siriaque" terá de ser reconstituído.

Implica um Iraque aceitável por todos os iraquianos – o que é impossível de conseguir sem o Irã. E uma Síria aceitável por todos os sírios – o que é impossível, sem Irã e Rússia.

Para começar a conversa, Washington nunca conseguiu sequer se aproximar de qualquer desses dois objetivos. O Império do Caos é especializado em destruir, não em construir nações.

Temos de degolar o dragão da maldade

Gorbachev queria integrar a URSS na família europeia – visando a uma Europa que fosse do Atlântico ao Pacífico.

Mas a Rússia pós-soviéticos não foi sequer convidada a pisar na casa grande. O que aconteceu foi que a OTAN dedicou-se a colonizar o espaço soviético.

Gorbachev sonhou com que o ocidente partilhasse dividendos com a Rússia. O que a Rússia obteve foi um choque neoliberal – e uma sociedade humilhada tratada como derrotada na Guerra Fria. O excepcionalismo prevaleceu.

Com Putin, a Rússia outra vez tentou uma parceria estratégica com a União Europeia. Alguém se lembra de Sergey Lavrov, ainda em 2011, jurando que a modernização da Rússia estava pronta a prosseguir como projeto paneuropeu, como no tempo de Pedro O Grande?

Mas em 2007 Putin já mudara o jogo e estava pronto a contestar publicamente a "ordem" unipolar – e lenta, mas firmemente, encaminhar a Rússia de volta para a ribalta geopolítica.

Pós-Ucrânia, ainda sob sanções, mas armada com uma parceria estratégica com a China, o momento para um xeque-mate é agora.

Em New York, Putin até propôs as linhas gerais de uma Nova Ordem Mundial. Artigo genuíno, não aquela "coisa" alinhavada por Papai-Bush depois do colapso da URSS.

Seria ordem mundial equitativa, justa – onde a soberania do estado é respeitada, sanções não têm sentido, a OTAN não incha ad infinitum e não há lugar para nenhum excepcionalismo.

O diabo estará nos (muitos) detalhes, claro. Por exemplo, se uma coalizão para lutar contra ISIS/ISIL/Daesh for forjada e abençoada pela ONU, terá de haver coabitação – virtualmente impossível – de sunitas e xiitas.

E no futuro próximo, Bruxelas terá de controlar o antagonismo interno, visceral, contra a União Europeia interagir com a União Econômica Eurasiana liderada pela Rússia – a qual, até lá, já estará totalmente integrada com a(s) Nova(s) Rota(s) da Seda lideradas pela China.

O que está acima de qualquer dúvida – para a vasta maioria do Sul Global – é que o Império do Caos promoveu a desgraça em todos os quadrantes, do Norte da África e Sudeste Asiático, até as fronteiras ocidentais da Rússia.

Putin cavalga agora no olho do furacão dessa confusão toda, para degolar esse dragão da maldade – e as maquinações do Império do Caos. Sua espada? A ONU. Não surpreende que tenha paralisado neoconservadores, neoliberais conservadores e imperialistas "humanitários", colhidos nesse xeque-mate. Os caras mal conseguem disfarçar a apoplexia.

Arábia: Príncipe dissidente convoca sauditas a derrubar o rei


Um príncipe saudita lançou um apelo sem precedentes pela derrubada do atual monarca, rei Salman, dizendo que sua má gestão do Estado, juntamente com a queda dos preços do petróleo, a guerra no Iêmen e a recente tragédia ocorrida durante o Hajj, (peregrinação a Meca) estão conduzindo o país à ruína.

O príncipe, não identificado por motivos de segurança, foi citado pelo jornal The Guardian como sendo um dos netos do fundador da Arábia Saudita, Abdulaziz Ibn Saud. O herdeiro teria dito à publicação britânica que os níveis de descontentamento com o soberano estavam bastante elevados dentro da família real saudita, bem como entre o público em geral.

Em duas cartas escritas no início deste mês, o príncipe defendeu a queda de Salman, que acedeu ao trono em janeiro, dizendo que o rei de 80 anos está inapto para governar.

"O rei não está em uma condição estável e, na realidade, o filho do rei [Mohammed bin Salman] está governando o reino", disse o príncipe, citado pelo jornal. "Então, quatro ou possivelmente cinco dos meus tios vão se reunir em breve para discutir as cartas. Eles estão fazendo um plano com um monte de sobrinhos e isso vai abrir a porta. Uma boa parte da segunda geração está muito ansiosa", acrescentou.

Além disso, o príncipe também fez alusão a uma insatisfação mais ampla com o rei Salman, que se estenderia para muito além da família real.

"O público também está pressionando muito por isso, todos os tipos de pessoas, líderes tribais. Eles dizem que você tem que fazer isso ou o país vai para o desastre", afirmou.

As duas recentes tragédias que mataram mais de 800 pessoas em Meca – o local mais sagrado do Islã – têm suscitado muitas críticas à atual gestão. Por não ser mencionada no Corão e por não haver monarquias propriamente ditas no Islã, a legitimidade política e religiosa da Arábia Saudita depende da alegação de que o reino é capaz de administrar os locais sagrados e torná-los acessíveis para todos os muçulmanos.


Porém, quinze dias depois de mais de 100 pessoas terem morrido na sequência do colapso de um guindaste de construção na Grande Mesquita de Meca, outras 717 perderam a vida pisoteadas após um tumulto ocorrido durante a peregrinação islâmica do Hajj. Centenas de pessoas ficaram feridas.

As tragédias levantaram críticas da população local e até do vizinho Irã, com o presidente Hassan Rohani questionando a legitimidade da liderança saudita para gerenciar locais e eventos sagrados desse porte e acusando o país de incompetência.

Além dos recentes acontecimentos, a queda global nos preços do petróleo também colocou uma pressão extra sobre a liderança do Rei Salman. Na segunda-feira (28), o Financial Times relatou que o país retirou US$ 70 bilhões de fundos de investimento no exterior para reforçar os cofres do reino diante da situação, e o Fundo Monetário Internacional já prevê que a Arábia Saudita exceda seu orçamento em mais de US$ 107 bilhões este ano.

Nesse contexto, o filho do rei, Mohammed bin Salman, também se encontra sob pressão crescente, ainda mais por ser responsável pela empresa estatal de petróleo Aramco. Além disso, Mohammed também acumula o cargo de ministro da Defesa, onde enfrenta problemas de outra ordem.

De fato, outra questão causando grande revolta entre os sauditas é a campanha de bombardeios aéreos perpetrada contra os rebeldes houthis no Iêmen, a qual vem causando muitas baixas na população civil.

Nesta terça-feira (29), um ataque saudita deixou pelo menos 135 pessoas mortas em um casamento no país vizinho, apesar de o governo negar a responsabilidade. Riad e alguns aliados ocidentais têm apoiado os ataques na esperança de fazer o ex-presidente exilado Abd Rabbuh Mansur Hadi voltar ao poder no país vizinho, mas 90% do povo saudita é contra a ofensiva, segundo afirmou um ex-oficial da Força Aérea saudita citado pelo The Guardian.

Como resultado dos problemas recentes em torno do reino, o príncipe não identificado conclamou os 13 filhos sobreviventes do fundador Ibn Saud a unirem-se para derrubar a liderança em um golpe de Estado, no que seria um dos acontecimentos mais dramáticos da história do país.

Sputniknews

Rússia inicia ataques aéreos contra Estado Islâmico na Síria


Aviões das Forças Aeroespaciais russas iniciaram nesta quarta-feira, 30, a operação de ataques pontuais contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, informou o porta-voz do ministério da Defesa da Rússia, general-major Igor Konashenkov.

“Em conformidade com a decisão do Comandante Supremo das Forças Armadas da Federação da Rússia, Vladimir Putin, aviões das Forças Aeroespaciais russas começaram a conduzir hoje uma operação aérea com ataques pontuais contra alvos terrestres dos terroristas do grupo EI no território da República Árabe da Síria" — declarou ele Konashenkov à imprensa.

Ele revelou ainda que o ministro da Defesa da Rússia, general do Exército Sergei Shoigu, informou seus colegas da Organização do Tratado de Segurança Coletiva de que no âmbito da operação aérea na Síria aviões russos estão realizando ataques contra equipamentos militares, centros de comunicação, veículos, depósitos de armas, munições, reservatórios de combustíveis e materiais inflamáveis pertencentes aos terroristas do EI.

Mais cedo, nesta quarta-feira, o presidente russo Vladimir Putin havia solicitado e conseguido junto ao Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento do país, o consentimento para o uso das Forças Armadas da Rússia no exterior.

O chefe da administração do Kremlin, Sergei Ivanov, informou a imprensa de que o presidente da Síria, Bashar Assad, reportou-se com um pedido de ajuda militar à Rússia.
Ivanov destacou, no entanto, que a ação das Forças Armadas da Rússia no exterior trata exclusivamente de operações aéreas, sendo excluído o uso de tropas russas em operação terrestres.

A Rússia vem apoiando o presidente sírio Bashar Assad desde o início da guerra civil que tomou conta do país em 2011 e que já levou, segundo estimativas da ONU, mais de 250 mil vidas. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico.

Sputniknews

Gobierno sirio confirma petición de ayuda militar a Rusia


Damasco ha confirmado que el presidente sirio, Bashar al-Asad, ha pedido ayuda militar a Rusia para combatir al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

“Las fuerzas aéreas rusas han sido enviadas a Siria a raíz de una petición hecha por el Estado sirio mediante una carta de Al-Asad a su homólogo ruso, Vladimir Putin, en la que invita (a Moscú) a enviar fuerzas aéreas en el marco de una iniciativa del presidente de Rusia para combatir el terrorismo”, reza el comunicado emitido este miércoles por la Presidencia siria.

El Gobierno sirio ha realizado esta petición en conformidad con el Derecho internacional y con los convenios firmados entre los dos Estados, establecidos con el fin de satisfacer los intereses de ambos pueblos, así como de garantizar la seguridad y la integridad territorial, añade el texto.

En la misma jornada del miércoles, el Consejo de la Federación (Senado) de Rusia ha aprobado por unanimidad el uso de las Fuerzas Armadas del país en el extranjero, después de que lo solicitara el presidente Putin, informa el Kremlin.

Previamente, Serguei Ivanov, jefe del gabinete presidencial ruso, anunció que el presidente sirio había solicitado oficialmente ayuda militar para el combate contra EIIL.

Por su parte, la presidenta del Senado ruso, Valentina Matvienko, ha llamado este miércoles a la comunidad internacional a apoyar la decisión de Rusia de intervenir militarmente en Siria en respuesta a una petición del mandatario sirio.

“Esperamos que la mayoría de la comunidad internacional apoye las acciones de Rusia como oportunas y muy necesarias. Están en juego la supervivencia de Siria y la prevención de una creciente catástrofe humanitaria”, ha declarado Matvienko a la prensa local.

El martes, tras un encuentro con su par estadounidense, Barack Obama, al margen de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), el presidente ruso consideró posible que su país realice ataques aéreos contra blancos de Daesh en Siria.

Tal postura ha hecho que el Pentágono ordene abrir líneas de comunicación con Rusia para garantizar la continuidad de las operaciones de la llamada coalición anti-EIIL, liderada por EE.UU. en territorio sirio.

Por otra parte, la dirigencia militar estadounidense se ha mostrado sorprendida y preocupada ante la creación de un centro de coordinación entre Rusia, Siria, Irak e Irán en Bagdad contra EIIL, y ha advertido de que Washington no compartirá información de sus servicios de Inteligencia con dicho organismo.

Es de recordar que Rusia considera los ataques de la coalición liderada por EE.UUU. en Siria como una violación del derecho internacional.

De acuerdo con el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), la crisis de Siria ha dejado más de 240.000 muertos y ha provocado el desplazamiento de más de 11 millones de personas.

mkh/mla/hnb - HispanTv

Arabia Saudí amenaza con atacar Siria si no dimite Al-Asad


El ministro saudí de Asuntos Exteriores, Adel al-Yubeir.

El presidente sirio, Bashar al-Asad, tiene que abandonar el poder o encarará “alternativa militar”, amenaza el ministro saudí de Asuntos Exteriores, Adel al-Yubeir.

“Hay dos opciones para una solución en Siria. Una es política, en el curso de la cual se crearía un consejo de transición. La otra es una opción militar, que también concluirá con la destrucción de Al-Asad”, advirtió el martes el jefe de la Diplomacia saudí.

Al-Yubeir hizo estas declaraciones a los periodistas al margen de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), celebrada en Nueva York, noreste de EE.UU, en un momento en que incluso los países occidentales, entre ellos, EE.UU. y el Reino Unido, han cambiado su postura en relación con el papel del presidente sirio en el futuro del país árabe y el fin de los conflictos.

Según el ministro saudí, la opción militar se trata de un proceso más largo y más destructivo, “pero la opción es enteramente de Bashar al-Asad”, para quien “no hay futuro en Siria”.

El titular de la Cancillería de Arabia Saudí, un país que junto a Turquía siempre fueron de los firmes opositores a Al-Asad, no ofreció detalles de la estrategia castrense, pero hizo mención de que Riad ha estado apoyando a los “rebeldes moderados” radicados en Siria, a los que Damasco llama terroristas.

“Esperamos poder aumentar e intensificar este apoyo” a los grupos armados que luchan para derrocar al Ejecutivo de Al-Asad, expresó.

De igual modo rechazó las iniciativas diplomáticas de Rusia para formar una coalición internacional para hacer frente al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), con la participación de Damasco.

Los conflictos en Siria marcaron la agenda de la 70ª AGNU, donde los mandatarios de Irán y Rusia, Hasan Rohani y Vladimir Putin, respectivamente, urgieron a apoyar al Gobierno legítimamente establecido de Damasco en su lucha contra la sanguinaria banda takfirí de Daesh.

Desde el principio de la crisis siria en 2011 que hasta ahora se ha cobrado la vida de más de 240.000 personas, Irán y Rusia han defendido la soberanía del país árabe a diferencia de EE.UU. y sus aliados que buscan un cambio de Gobierno en Siria.

mjs/ktg/mrk - HispanTv

Argentina condena ‘doble estándar’ de EEUU por caso AMIA


La Cancillería de Argentina condenó el “doble estándar en las relaciones diplomáticas" de Estados Unidos por el caso de la Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA).

El Gobierno argentino reprochó el martes, a través de un comunicado difundido por la Cancillería, la política de doble rasero de EE.UU., en alusión a recibir "con desagrado la noticia de un supuesto vocero del Gobierno estadounidense que en forma anónima contesta las varias solicitudes de asistencia para ubicar el paradero del exagente de Inteligencia Jaime Stiuso".

Se trata del informe de un presunto portavoz del Departamento de Estado, quien en condición de anonimato reclamó que "no hará comentarios" sobre el paradero del exjefe de Operaciones de la Secretaría de Inteligencia, Antonio Horacio "Jaime" Stiuso, quien es buscado en el marco de la causa que sigue la investigación por el atentado en la AMIA.

En ese mismo sentido, la presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, denunció, el lunes durante su discurso en la 70ª sesión de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), al Ejecutivo del presidente norteamericano, Barack Obama, por "proteger" al exespía Stiuso, que abandonó Argentina el mes de febrero, tras ser acusado por este país sudamericano de estar involucrado en la muerte del fiscal Alberto Nisman.

“Los pedidos argentinos no fueron anónimos, todos y cada uno de ellos fueron realizados en forma pública, con la firma del responsable y sin ocultar o mentir sobre los motivos de dichos pedidos. Esperamos un trato similar por parte de las autoridades estadounidenses”, se lee en el comunicado del Ministerio de Asuntos Exteriores a cargo del canciller Héctor Timerman.

En el texto, que se le entregará este miércoles al embajador de Estados Unidos en Argentina, Noah Mamet, se expresan las críticas hacia el mismo Mamet, que se había comprometido a ofrecer a Buenos Aires una respuesta sobre ese asunto, sin embargo todavía no ha cumplido con “el compromiso asumido".

"Se le explicó en forma clara (al embajador norteamericano) que por tratarse de un exagente de Inteligencia estaba obligado por ley a presentarse cada vez que fuese citado por las autoridades. El Sr. Stiuso ha violado dicha obligación", prosigue el texto.

El atentado perpetrado en el año 1994 contra la AMIA acabó con la vida de unas 85 personas y dejó más de 300 heridos.

El fiscal Nisman, quien fue encontrado muerto el pasado 18 de enero en el baño de su vivienda, fue encargado del caso de AMIA y durante sus investigaciones sobre este expediente acusó a la mandataria y al canciller Timerman de encubrir evidencias sobre el suceso.

Sin embargo, el pasado mes de febrero esta denuncia de Nisman contra el Gobierno de Buenos Aires fue desmentida por el juez de primera instancia Daniel Rafecas, debido a la “inexistencia de delito y de pruebas”.

bhr/ktg/mrk - HispanTv

Kerry: EUA não exigem mais renúncia imediata de Assad


EUA exigem uma “transição gradual” na Síria e não exigem mais uma renúncia imediata do presidente Bashar Assad, disse nesta terça-feira o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, em entrevista à CNN.

“Mudamos isso… assim não vai funcionar. É preciso uma transição gradual, uma transição controlada, para que não haja risco de revanches, vidas perdidas e vinganças”, respondeu Kerry ao jornalistas que perguntaram se os EUA exigiam uma renúncia imediata de Assad. Ele completou que uma saída abrupta de Assad pode provocar uma “implosão”, o que privaria o país de uma vida pública.
Segundo a interpretação da CNN, desse modo Kerry oficializou a mudança de posição dos EUA sobre a crise na Síria.

Além disso, Kerry afirmou durante a entrevista que a entrada da Rússia no conflito sírio pode ser uma oportunidade para os EUA solucionarem a crise.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao discursar nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU, convocou a comunidade internacional à criar uma ampla e global coalizão antiterrorista com a participação de países muçulmanos. Rússia, Irã, Iraque e Síria criaram recentemente um centro de informação em Bagdá, com fins de coordenar o combate ao Estado Islâmico.

Síria vive um conflito armado desde 2011. Segundo dados da ONU, mais de 220 mil pessoas morreram nesta guerra. As forças do governo do país combatem militantes de diversos grupos armados. Os mais ativos são os terroristas membros do Estado Islâmico e da Frente al-Nusra. Não há uma frente unida de combate ao Estado Islâmico.

Sputniknews

Las Fuerzas aéreas rusas en Siria: las respuestas a las preguntas que todos tienen en mente


El Senado de Rusia ha autorizado este miércoles el uso de sus Fuerzas Aéreas en Siria. A continuación, les ofrecemos una breve explicación de por qué se ha tomado esta decisión, qué acciones contempla y por qué es legítima desde la perspectiva del derecho internacional entre otras cuestiones importantes.

La Cámara alta del Parlamento de Rusia ha aprobado este miércoles la participación de la Fuerzas Aéreas en Siria.

¿Por qué se ha tomado esta decisión?

La decisión se ha tomado después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para la lucha contra los terroristas.

¿Qué acciones contempla?

El jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov, ha precisado que se trata exclusivamente de la participación de las Fuerzas Aéreas en Siria. Según Ivanov, Rusia no contempla la posibilidad de llevar a cabo operaciones terrestres en ese país.

"Como ha dicho nuestro presidente Putin, el uso de las Fuerzas Armadas en operaciones terrestres es imposible. El objetivo militar de nuestra operación es exclusivamente el apoyo aéreo de las fuerzas del Gobierno sirio en su lucha contra el Estado Islámico", ha aseverado Ivanov.

¿Cuándo y por cuánto tiempo?

De momento, no hay información sobre la duración y plazos de la operación en Siria dado que "es información estratégica", según ha explicado el portavoz de Kremlin, Dmitri Peskov.

¿Con qué países va a cooperar Rusia?

Además del Ejército sirio, Irán e Irak también ayudarán en la operación a través de un centro de intercambio de información en Bagdad.

En cuanto a la coalición liderada por EE.UU., aún es un tema abierto. Sin embargo, anteriormente, tras la reunión de los presidentes de Rusia y EE.UU. en el marco de la Asamblea General de la ONU, el secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, ordenaba establecer canales de comunicación sobre Siria entre los Ejércitos de EE.UU. y Rusia, según ha explicado el portavoz del Pentágono, Peter Cook.

Por otro lado, el presidente ruso, Vladímir Putin, aprovechó su intervención ante la Asamblea General de la ONU para insistir en la necesidad de crear una "amplia coalición internacional" en contra del Estado Islámico y otros terroristas. Según el jefe del Kremlin, Siria y otros países musulmanes deberían ser participantes clave de este esfuerzo.

¿Es legal desde el punto de vista del derecho internacional?

Las operaciones en territorio de otro país son posibles únicamente si están basadas en una resolución del Consejo de Seguridad de la ONU o en una solicitud de las autoridades legítimas del país involucrado. Moscú cuenta con una solicitud realizada por Damasco en la que el presidente Bashar al Assad pide que Rusia amplíe su asistencia militar en la lucha antiterrorista.

De hecho, según ha declarado Dmitri Peskov, Rusia será el único país que participará en la operación contra el Estado Islámico desde la legalidad y a instancias de las autoridades legítimas de Siria.

¿Y lo que hacen EE.UU. y sus aliados?

"Todos ustedes saben muy bien que los territorios de Siria e Irak (y otros países de Oriente Medio se sumarán a esta lista posiblemente en el futuro próximo) están siendo bombardeados por misiles y bombas de EE.UU. Francia recientemente emprendió acciones similares y Australia y otros países anuncian lo mismo. Pero me gustaría mencionar un punto importante: todos estos actos se cometen eludiendo el derecho internacional", ha recordado el jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov.

Actualidad RT

El Senado de Rusia autoriza el uso de las Fuerzas Aéreas en Siria


La Cámara alta del Parlamento de Rusia ha aprobado este miércoles el uso de la Fuerzas Aéreas en Siria, según declaró el Jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov.

El jefe de la administración presidencial precisó que se trata exclusivamente del uso de las Fuerzas Aéreas en Siria. Según Ivanov, Rusia no contempla la posibilidad de llevar a cabo las operaciones terrestres en ese país.

Según el funcionario, la decisión de estudiar el uso de las Fuerzas Armadas rusas en Siria fue tomada después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para la lucha contra los terroristas. Damasco ha confirmado esta información.

"Como ha dicho nuestro presidente Putin, el uso de las fuerzas armadas en operaciones terrestres es imposible. El objetivo militar de nuestra operación es exclusivamente el apoyo aéreo de las fuerzas del Gobierno sirio en su lucha contra el Estado Islámico", aseveró Ivanov.

"Lo primero y quizás lo más importante es que estamos hablando de Siria en particular, y no de alcanzar un objetivo a nivel de política internacional, o de satisfacer alguna ambición, aunque nuestros socios occidentales nos acusan regularmente de esto. Estamos hablando exclusivamente de los intereses nacionales de la Federación de Rusia", apuntó.

"Todos ustedes saben muy bien que los territorios de Siria e Irak (y otros países de Oriente Medio se sumaran a esta lista posiblemente en el futuro próximo) están siendo bombardeados por misiles y bombas de EE.UU. Francia recientemente emprendió acciones similares y Australia y otros países anuncian lo mismo. Pero me gustaría mencionar un punto importante: todos estos actos se cometen eludiendo el derecho internacional", subrayó.

El presidente ruso, Vladímir Putin, ha pedido al Senado autorizar el uso de las Fuerzas Armadas en territorios de países extranjeros, ha informado este miércoles una fuente gubernamental citada por RIA Novosti.

"El jefe de Estado firmó un decreto sobre el nombramiento del jefe de la administración presidencial, Serguéi Ivanov, el viceministro de Relaciones Exteriores de Rusia, Mijaíl Bogdánov y el secretario de Estado, Nikolái Pankov, como sus representadores oficiales en el proceso de examinación de la solicitud sobre el uso de las Fuerzas Armadas rusas de acuerdo con los principios y normas del derecho internacional", reza un comunicado del servicio de prensa de Kremlin.

Anteriormente, tras la reunión de los presidentes de Rusia y Estados Unidos en el marco de la Asamblea General de la ONU, el secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, ha ordenado establecer canales de comunicación sobre Siria entre los Ejércitos de EE.UU. y Rusia, dijo el portavoz del Pentágono, Peter Cook.

Actualidad RT

Maduro ante la ONU: "El mundo necesita otras Naciones Unidas"


Durante su discurso en la Asamblea General de la ONU, el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, ha afirmado que "el mundo necesita otras Naciones Unidas". Además, el mandatario ha abordado "la tragedia humanitaria en Siria" e instado a la comunidad internacional a "despertar frente al drama" del país árabe.

El líder de Venezuela ha indicado que la humanidad tiene que estar con Siria para la estabilidad de esa región y ha denunciado "los métodos intervencionistas para sembrar la guerra y el terror en otros pueblos".

"Los que montaron la guerra de Irak han hecho fracasar la política internacional a través de la guerra", ha dicho Maduro.

"¿Quién va a pagar los crímenes en Libia, en Irak y Afganistán? Parece una película de terror. El terror de la guerra", ha enfatizado el presidente del país latinoamericano.

"Tiene que haber un reconocimiento de los errores trágicos al invadir y bombardear pueblos hermanos", ha declarado el jefe de Estado y también ha instado a desarrollar en el mundo una geopolítica de respeto agregando que "la humanidad necesita un nuevo mundo".

"El mundo necesita otras Naciones Unidas, una nueva geopolítica. El mundo necesita que se imponga la verdad", ha señalado el líder venezolano.

"Hay que salvar a la humanidad de la desigualdad y el saqueo, ya que son las causas de las guerras (...) Ha llegado el tiempo en este siglo XXI de construir un mundo multipolar y sin hegemonismos", ha afirmado Maduro.

En la celebración de la Asamblea General están presentes 154 jefes de Estado y de Gobierno, además de 30 ministros. Los debates políticos han arrancado este lunes. Varios mandatarios mundiales han intervenido este lunes en el marco del primer día del debate general de la 70.ª Asamblea General de la ONU. Entre ellos figuran el líder cubano, Raúl Castro, el mandatario estadounidense, Barack Obama, el líder ruso, Vladímir Putin, y el presidente chino, Xi Jinping. El debate general de la Asamblea, durante el cual intervendrán 196 países, durará desde el 28 de septiembre hasta el 3 de octubre.

Actualidad RT

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Em 10 frases, o discurso de Putin na ONU


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um esperado discurso na 70ª Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira, quando esclareceu as posições tomadas por seu país. Leia um resumo do que ele disse.

Putin não surpreendeu em seu discurso, apesar do que vem sendo relatado recentemente como uma escalada na tensão após seu envio de ajuda à Síria e o compartilhamento de informações relacionadas à luta contra o Estado Islâmico. O pronunciamento do líder russo, contudo, contrastou fortemente com o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, que tenta impor sua ideologia e pede o fim do governo de alguns líderes de estados soberanos.

1. A ONU: onde o mundo trabalha pelo comprometimento

Putin classificou a visão da Rússia sobre ONU como um órgão que os países têm como referência para comprometimento, e não como um órgão que serve para autenticar certa decisão "necessária". Enquanto isso, outros estados (Putin faz referência aos EUA) veem essa estrutura como um obstáculo.

"Durante a fundação da ONU, não se presumia que o consenso reinaria aqui. O objetivo da organização, em essência, consiste em encontrar e trabalhar por compromissos, e sua força está em considerar diferentes pontos de vista."

2. O pós-Guerra Fria

Putin alertou que enquanto a ONU precisa mudar, alterar sua legitimidade seria extremamente perigoso.

"Seria um mundo onde em vez de trabalho de equipe, o egoísmo ditará regras. Será um mundo em que há mais ordens e menos igualdade, menos democracia e liberdade, um mundo onde em vez de estados verdadeiramente independentes, os protetorados e territórios controlados de longe se multiplicarão."

3. Somos todos diferentes, e isso deve ser respeitado

"Ninguém precisa se ajustar a um modelo de desenvolvimento reconhecido por alguém como único e eterno."

Putin trouxe à tona o exemplo da União Soviética, que também usou motivações ideológicas para exportar experiências sociais, comentando que "parece que ninguém aprende com os erros dos outros, mas só repete esses erros."

4. "Vocês percebem o que fizeram?"

Foi uma das frases de Putin mais marcantes durante todo o discurso, no qual os EUA nunca são citados por nome. O líder russo refere-se ao país como "único centro de domínio" do pós-Guerra Fria e alerta os EUA sobre as consequências de suas decisões.

"Temo que a questão ficará no ar porque a política que tem em sua base a convicção em seu próprio excepcionalismo e a impunidade ainda não foi abandonada."

5. Um vácuo de poder para o extremismo

"Já está evidente que o vácuo de poder que houve em um número de países do Oriente Médio e no norte da África levou à criação de zonas de anarquia, que foram imediatamente preenchidas por extremistas."

Putin também reforçou que o Estado Islâmico não apareceu do nada e afirmou que o grupo foi inicialmente incentivado como arma contra regimes seculares indesejados.

6. Uma coalizão

Putin pediu uma ampla coalizão contra o terrorismo, algo que ele tenta implementar desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, nos Estados Unidos. Na época, o líder russo sugeriu a ideia ao então presidente americano, George W. Bush.

"Estamos sugerindo não sermos guiados por ambição, mas por valores e interesses mútuos. Unir nossos esforços baseados na lei internacional e solucionar as questões que estamos enfrentando, e criar uma coalizão verdadeiramente ampla e internacional contra o terrorismo."

Putin também disse que países muçulmanos devem se tornar participantes-chave da coalizão e convocou líderes religiosos muçulmanos a usarem sua autoridade para evitar o recrutamento de novos combatentes por parte de extremistas.

7. Restaurar Estados

Putin disse também que restaurar o status de Estado a países como Líbia e Síria, que o perderam em consequência de seus conflitos, é uma das chaves para solucionar a questão do grande número de refugiados deixando essas regiões.

"Os refugiados precisa de apoio e compaixão, mas esta questão só pode ser resolvida radicalmente onde for restaurado o status de Estado."

8. Solução para a questão da Ucrânia

Putin declarou que a Ucrânia, como outros países pós-soviéticos, foi forçada a escolher entre o Ocidente e o Oriente, o que levou o país à guerra civil após o golpe de 2014. O presidente russo classificou a implementação dos Acordos de Minsk como a única maneira de resolver a questão.

"É impossível garantir a integridade da Ucrânia por meio de ameaças ou força, mas isso precisa ser feito. É necessária uma consideração verdadeira dos interesses e direitos do povo em Donbass. É preciso respeitar sua escolha e coordenar com eles elementos-chave do sistema político do estado, conforme estipulado pelos Acordos de Minsk."

9. TPP e TTIP

Putin criticou a criação de blocos exclusivos de comércio e afirmou que eles vão de encontro à ideia da Organização Mundial do Comércio (OMC) e aos princípios de livre comércio, assim como o uso de sanções econômicas politizadas para que sejam alcançados os próprios objetivos de alguns países.

"Talvez queiram nos colocar diante do fato de que as regras do jogo foram reescritas, e reescritas a favor de um pequeno círculo de escolhidos, sem a participação da OMC. Isto pode levar a um completo desequilíbrio do sistema de comércio, à fragmentação do espaço econômico global."

10. A mudança climática

Putin também pediu novas abordagens para resolver a questão climática, tais como a introdução de novas tecnologias que não só não prejudiquem o meio-ambiente, mas que existam em harmonia com ele.

Putin também ressaltou o esforço da Rússia nessa área.

"Dentro dos moldes de nossa contribuição nacional, até 2030 estamos planejando cortar nossa emissão de gases em 70-75% em comparação com os níveis de 1990."

Sputniknews